Cardeal Sandri: a fé nos impele a trabalhar pela pátria com entusiasmo

Cidade do Vaticano (RV) – “Nos momentos obscuros da nossa vida e da nossa pátria, nos momentos de dificuldade e de tristeza, de desorientação pessoal e social, de perda dos valores cristãos, nossa atitude jamais deve ser como a dos discípulos que pensaram que Jesus os tinha abandonado. Pelo contrário, nossa fé cristã nos impele a trabalhar por nossa pátria com entusiasmo e participação, com respeito e em diálogo com todos, com espírito construtivo e com uma grande sensibilidade pelos mais necessitados.”

Foram palavras do prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, na missa por ocasião da Festa nacional argentina – celebrada esta quinta-feira (25/05) – na igreja argentina de Roma.

Rezar pela pátria e por seus componentes sociais e políticos

“A recordação da nossa pátria é hoje, mais do que nunca, viva e afetuosa: como sempre rezamos por ela, por suas autoridades, por todos seus componentes sociais e políticos.”

O purpurado argentino exortou também a confiar em Deus a fim de que se consiga “construir dia após dia a pátria que nossos pais fundadores da pátria sonharam”. “Queremos ver essa realidade para o bem do nosso povo”, evidenciou. (RL/Sir)

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Papa nomea Dom Angelo De Donatis Vigário de Roma

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco aceitou a renúncia apresentada pelo Cardeal Agostino Vallini e nomeou, nesta sexta-feira (26/05), como novo Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Dom Angelo De Donatis, até agora auxiliar de Roma, elevando-o à dignidade de arcebispo, portanto, Arcipreste da Basílica Papal de São João de Latrão.

Dom De Donatis nasceu em 4 de janeiro de 1954, em Casarano, província de Lecce e Diocese de Nardò Gallipoli. Estudou no Seminário de Taranto e depois no Pontifício Seminário Romano Maior. Cursou Filosofia na Pontifícia Universidade Lateranense e Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, onde obteve o mestrado em Teologia Moral.

Foi ordenado sacerdote em 12 de abril de 1980 para a Diocese de Nardò Gallipoli e desde 28 de novembro de 1983 é incardinado na Diocese de Roma.

Desempenhou os seguintes cargos em seu ministério: de 1980 a 1983, colaborador na Paróquia de São Saturnino e professor de Ensino Religioso; de 1983 a 1988, Vigário paroquial nessa paróquia; de 1988 a 1990, membro da Secretaria Geral do Vicariato e vigário paroquial da Paróquia Santíssima Annunziata em Grottaperfetta.

De 1989 a 1991, Arquivista da Secretaria do Colégio Cardinalício; de 1990 a 1996, diretor do Departamento do Clero do Vicariato de Roma; de 1990 a 2003, Diretor Espiritual no Pontifício Seminário Romano Maior; e desde 2003 é Pároco em São Marcos Evangelista ao Capitólio e Assistente para a Diocese de Roma da Associação Nacional Familiares do Clero.

Foi membro do Conselho Presbiteral Diocesano e do Colégio dos Consultores. Em 1989, foi admitido na Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém com o grau de Cavaleiro.

Na Quaresma de 2014, pregou os Exercícios Espirituais para o Papa e a Cúria Romana.

Foi nomeado Bispo auxiliar de Roma, em 14 de setembro de 2015.

(MJ)

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Papa: “Cristãos olhem para o Céu e anunciem Jesus ao mundo”

Cidade do Vaticano (RV) – Nesta sexta-feira (26/05), o Papa Francisco presidiu a missa matutina na capela da Casa Santa Marta e na homilia, afirmou que “as Escrituras nos indicam três pontos de referência no caminho cristão”.

O primeiro é a memória. Jesus ressuscitado diz aos discípulos que o precedam na Galileia: este foi o primeiro encontro com o Senhor. E “cada um de nós tem a sua própria Galileia”, aquele lugar aonde Jesus se manifestou pela primeira vez, o conhecemos e “tivemos a alegria e o entusiasmo de segui-lo”. Para ser um bom cristão, precisamos sempre nos lembrar do primeiro encontro com Jesus ou dos seguintes”. Esta é “a graça da memória”, que “no momento da provação, me dá a certeza”.

O segundo ponto de referência é a oração. Quando Jesus sobe ao Céu, ele não se separa de nós: “fisicamente sim, mas fica sempre ligado, para interceder por nós. Mostra ao Pai as chagas, o preço que pagou por nós e pela nossa salvação”. Assim, “devemos pedir a graça de contemplar o Céu, a graça da oração, a relação com Jesus na oração que neste momento nos ouve, está conosco”:

“Enfim, o terceiro: o mundo. Antes de ir, Jesus diz aos discípulos: ‘Ide mundo afora e façam discípulos’. Ide. O lugar dos cristãos é o mundo no qual anunciar a Palavra de Jesus, para dizer que fomos salvos, que Ele veio para nos dar a graça, para nos levar com Ele diante do Pai”.

Esta é – observou Francisco – a “topografia do espírito cristão”, os três lugares de referência de nossa vida: a memória, a oração e a missão; e as três palavras de nosso caminho: Galileia, Céu e Mundo:

“Um cristão deve agir nestas três dimensões e pedir a graça da memória: “Que não me esqueça do momento que me elegeu, que não esqueça do momento em que nos encontramos”, dizendo ao Senhor. Depois, rezar e olhar ao Céu, porque Ele está ali para interceder. Ele intercede por nós. E depois, sair em missão… não quer dizer que todos devem ir ao exterior; ir em missão é viver e dar testemunho do Evangelho; é fazer saber aos outros como é Jesus. Mas fazer isso com o testemunho e com a Palavra, porque se eu falar como Jesus e como a vida cristã, mas viver como um pagão, não adianta. A missão não funciona”.

Se, ao contrário, vivermos na memória, na oração e em missão – concluiu Francisco – a vida cristã será bela e também alegre:

“E esta é a última frase que Jesus nos diz no Evangelho de hoje: “Naquele dia, no dia em que viverem a vida cristã assim, vocês saberão tudo e ninguém poderá lhes tirar a alegria”. Ninguém, porque terei a memória do encontro com Jesus e a certeza que Jesus está no Céu e intercede por mim, está comigo, eu rezo e tenho a coragem de dizer, de sair de mim, dizer aos outros e dar testemunho com a minha vida que o Senhor ressuscitou, está vivo. Memória, oração e missão. Que o Senhor nos dê a graça de entender esta topografia da vida cristã e seguir adiante com alegria, aquela alegria que ninguém pode nos tirar”.

(CM)

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Assistidos por Obra Don Orione de Gênova participarão de Missa com o Papa

Gênova (RV) – Quarenta pessoas necessitadas de cuidados especiais assistidas pelos centros da Obra Don Orione de Gênova participarão no próximo sábado (27/05) da missa que o Papa celebrará na parte da tarde durante sua visita pastoral à cidade da região italiana da Ligúria.

Junto com elas participarão religiosos e religiosas orionitas e voluntários representantes locais da Congregação fundada por Don Orione.

1300 pessoas acolhidas nos centros Don Orione de Gênova

A Obra Don Orione está presente em Gênova com nove centros onde vivem cerca de 1300 pessoas (anciãos, crianças, jovens e adultos necessitados de cuidados especiais, pessoas com patologias psiquiátricas), acolhidas e assistidas por cerca de 800 funcionários e numerosos voluntários e amigos.

No sábado pela manhã os religiosos orionitas estarão presentes na catedral para o encontro do Santo Padre com os sacerdotes e consagrados da diocese genovesa.

“Estamos realmente emocionados e felizes por poder acolher o Santo Padre em nossa cidade”, afirma o diretor da Obra Don Orione de Gênova, Pe. Alessandro D’Acunto, que viu o próprio São Luis Orione trabalhando ao lado dos mais frágeis e dos últimos.

Congregação ao lado dos necessitados

Hoje a nossa Congregação, propriamente no sulco de caridade do fundador, trabalha ao lado dos anciãos, dos necessitados de cuidados especiais, das famílias e da infância em dificuldade. No sábado, em todas as repartições dos nossos centros haverá uma conexão via TV entre o Papa e nossos hóspedes que rezarão por ele desde o amanhecer”. (RL / Sir)

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Papa para as crianças enfermas: levarei a vocês a carícia de Jesus

Cidade do Vaticano (RV) – No próximo sábado (27/05) o Papa Francisco irá à cidade italiana de Gênova – noroeste da Península – em visita pastoral. Um dos compromissos mais aguardados é, certamente, o encontro com as crianças enfermas e seus familiares no Hospital pediátrico “Giannina Gaslini”. Na tarde desta quarta-feira o Santo Padre fez uma bela surpresa aos pequenos pacientes daquela estrutura hospitalar.

Francisco fez uma saudação às crianças, por telefone, mediante a emissora paroquial ‘Rádio entre notas’ fundada pelo sacerdote genovês, Pe. Roberto Fiscer, que todas as quartas-feiras dedica sua transmissão ao Hospital pediátrico. Eis o que disse o Pontífice:

“Queridas crianças, pacientes do Gaslini de Gênova, saúdo vocês todas na expectativa de encontrar-nos no sábado. Quero dizer-lhes que espero com alegria o momento de me encontrar com vocês e com seus familiares. Irei para estar um pouco com vocês, ouvi-las e levar-lhes a carícia de Jesus. Ele está sempre conosco especialmente quando nos encontramos em dificuldade e quando precisamos. Ele sempre nos dá confiança e esperança. Desde já, rezo por vocês e, por favor, rezem por mim. Obrigado e nos veremos no sábado.”

Após a saudação, o Santo Padre recitou junto com as crianças uma Ave-Maria e concedeu a bênção aos pequenos pacientes e aos familiares. Mas qual o significado da visita do Pontífice ao Gaslini? Foi o que a Rádio Vaticano perguntou ao capelão do hospital, o padre capuchinho Frei Aldo Campone. Eis o que disse o religioso franciscano:

Frei Aldo Campone:- “Certamente, significa a atenção que a Igreja, o Santo Padre, dá à condição do sofrimento. Aqui no hospital pediátrico há uma grande movimentação em vista da vinda do Papa. A visita de Francisco é vista como um ato de amor: é um sinal da presença de Deus em nosso meio. Não nos esqueçamos disso. É o vigário de Cristo, que é também esperança de um melhoramento da saúde, bálsamo de consolação. Até os que não creem entendem que é a passagem de um grande bem, por conseguinte, de fraternidade, de atenção ao homem. O Papa é para todos.”

RV: Como capelão do hospital, ao recebê-lo este sábado o que dirá ao Santo Padre?

Frei Aldo Campone:- “Obrigado, obrigado pelo testemunho de amor pela humanidade sofredora, de amor pelos pequeninos, de amor pela vida.”

RV: O que o Papa encontrará?

Frei Aldo Campone:- “O Papa encontrará muitos que lhe mostrarão as chagas: as chagas das mãos, dos pés, as chagas do coração. Os pais que não têm nenhuma ferida, nenhum corte, mas têm as chagas porque sentem dentro deles a dor pelo sofrimento dos filhos. O sofrimento deles assemelha-se ao de Nossa Senhora aos pés da Cruz. Maria, sem morrer, é a rainha dos mártires. E desse modo os pais sofrem ao lado de seus filhos. Sempre disse no hospital: não temos um paciente, mas três. Temos a criança que é atingida fisicamente e temos os pais dos quais cuidar também. O Papa encontrará essa humanidade que passa pela provação.” (RL/MM)

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