Atividades para as crianças sobre a Campanha da Fraternidade 2017
Teatro: A natureza na CF 2017
PERSONAGENS: Mata Atlântica e Amazônia (representadas por árvores verdes), alguém vestido com roupa marrom e chapéu de nordestino ou uma árvore seca (caatinga), cerrado, pantanal (jacaré), pampas (fica a sua escolha) os personagens dos biomas estão abatidos e cabisbaixos e entra uma menina dirigindo-se a eles:
Menina: Quem são vocês? Por que estão assim tão tristes?
Personagens juntos: Somos os biomas brasileiros. Estamos tristes porque os homens estão, cada vez mais, nos destruindo para ter mais dinheiro.
Menina: Como assim? Me expliquem como isso acontece… Mata Atlântica…
Mata Atlântica: Eu era imensa e cobria grande parte do Brasil. Em mim haviam lindos rios, muitos animais, árvores e flores….. mas, o homem derrubou a maioria das minhas árvores para plantar café, cana-de-açúcar, cacau, soja, trigo e outros produtos e grandes indústrias e construir cidades, sem cuidar do meu solo. Há muitos anos, o homem usa meu solo e não me protege e, por isso, me causa grandes erosões e poluição dos meus rios e do ar.
Menina: Nossa! Que judiação! Eu vejo tudo tão bonito e nunca pensei que nós te prejudicamos tanto!!! E você, Amazônia, o que te entristece?
Amazônia: Pois é… eu também sofro por causa da ambição do homem que derruba minhas árvores e queima meu solo para aumentar seus projetos de pecuária, extrai minhas madeiras para exportar, explora garimpos e extrai minerais que poluem os meus rios, constroem cidades, estradas sem ter o mínimo cuidado de mim…
Menina: Meu Deus! Eu não acredito… ouço sempre falar que a Amazônia é o pulmão do mundo, que tem muita mata, mas vejo que esse pulmão não anda nada bem… e você,Caatinga? O que me diz? Qual é a razão da sua tristeza?
Caatinga: No início, eu era uma terra fértil…mas, também em mim, o homem vem causando sérios danos, ao longo do tempo, e corro o risco de me tornar um deserto porque há muitos anos ele me explora com plantações de cana de açúcar, cacau, pecuária e vem causando a minha devastação porque ele usa meu solo sem ter o cuidado de me proteger e polui meus rios com uso exagerado de agrotóxicos. Os grandes empresários, além de me desmatar, se apossam do uso dos açudes e os pequenos agricultores sofrem com a terra árida e com a falta de água.
Menina: Gente! O que estamos fazendo com a natureza? Cerrado,e você,o que tem a me dizer?
Cerrado: Pois é… parece que sou repeteco dos meus amigos aí…mas, eu era formado por grandes campos de vegetação baixa e fui invadido com a construção de Brasília e das cidades que se construíram à sua volta…em mim também o homem viu um ótimo lugar para instalar grandes fazendas de pecuária. O meu desmatamento vem causando o assoreamento dos meus rios e os agrotóxicos usados na terra também os poluem. Com isso, os animais e a vegetação que haviam em mim estão diminuindo.
Menina: Que pena! Agora, quem está ficando triste sou eu… Pampa, me diz uma coisa… por acaso você também está sofrendo com a ação do homem?
Pampa: Adivinhou… eu, como as matas, sofro com o uso indiscriminado do meu solo por grandes fazendas de pecuária. As culturas de soja e trigo também me causam desgaste e erosão. O homem só me usa. Tira meus nutrientes e não os repõe e, por isso, estou ficando árido e fica difícil aparecer novas vegetações em mim porque as queimadas diminuem as minhas matérias orgânicas. Estou ficando fraco…
Menina: Jesus, me abana! Vou ter um treco… Mas, espera aí… e você quem é?
Pantanal: Eu?… como você vê, eu sou um bioma também e me chamo Pantanal. Eu era coberto por matas e grandes áreas banhadas. Em mim habitavam muitos animais e meus rios tinham abundância de peixes. Mas… o homem descobriu um jeito de ganhar dinheiro com um tal de turismo ecológico muito desorganizado que estraga meu ambiente, porque o lixo produzido pelos turistas é jogado nos meus rios e prejudica a fauna e a flora que habitem em mim e estragam os meus rios e banhados. As grandes fazendas, hotéis e pousadas alteram a minha natureza com o desmatamento. Os garimpos e a pesca predatória também me causam destruição. Agora você entende por que estamos sofrendo tanto?
Menina: Meus amigos, eu não imaginava que o estrago era tão grande. Eu peço desculpas a vocês por todos os prejuízos que causamos…Além de prejudicar vocês é a nós mesmos que estamos prejudicando porque, cada dia, há mais poluição, mais desorganização no clima, alimentos com mais agrotóxicos, novas doenças aparecendo e muitas outras coisas que nos prejudicam.
Mas o que podemos fazer para que vocês possam ter vida melhor e assim melhorar a nossa vida também?
Biomas juntos: Quando Deus criou o homem ele disse para ele cuidar da terra, dos animais, das águas e de tudo o que nela existe. Então…
Menina: Isso mesmo! O homem está devendo muito à natureza: Ele não vem cuidando dela como Deus ordenou.
E vocês amiguinhos, o que acham que podemos fazer para cuidar da natureza como Deus pediu?
(Voltando-se para as crianças – deixá-los falar)
É… nós que moramos aqui em (nome da cidade) estamos longe desses biomas porque moramos na cidade e podemos pensar que não temos a ver com nada disso, mas nós podemos ajudar de várias maneiras: aqui na nossa cidade temos um pedaço da Mata Atlântica nos nossos parques Parque do Ingá, Bosque 2, Horto Florestal que podemos preservar não jogando lixo na mata e nem nos lagos da cidade. Se jogarmos o lixo no lugar certo, separando os recicláveis também podemos ajudar a natureza. E, por último, podemos rezar a Deus pedindo que ilumine os governantes e as pessoas que tomam decisões em nosso país para que cuidem, em primeiro lugar, do bem estar da natureza e de todos que nela habitam.
Vamos lá, mãos à obra!
Margarida – Paróquia Santa Maria Goretti
Maringá-Pr
Terço Bizantino da Campanha da Fraternidade 2017
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas 3 primeiras contas:
“Deus os abençoou e lhes disse: “Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.” (Gn 1, 28)
1ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar a Amazônia.
2ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar a Mata Atlântica.
3ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar o Cerrado.
4ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar o Pantanal.
5ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar a Caatinga.
6ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar o Pampa.
Atividades para as crianças sobre a CF 2017
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2017, Crianças CF 2017, Notícias CatólicasAtividades para as crianças sobre a Campanha da Fraternidade 2017
Teatro: A natureza na CF 2017
PERSONAGENS: Mata Atlântica e Amazônia (representadas por árvores verdes), alguém vestido com roupa marrom e chapéu de nordestino ou uma árvore seca (caatinga), cerrado, pantanal (jacaré), pampas (fica a sua escolha) os personagens dos biomas estão abatidos e cabisbaixos e entra uma menina dirigindo-se a eles:
Menina: Quem são vocês? Por que estão assim tão tristes?
Personagens juntos: Somos os biomas brasileiros. Estamos tristes porque os homens estão, cada vez mais, nos destruindo para ter mais dinheiro.
Menina: Como assim? Me expliquem como isso acontece… Mata Atlântica…
Mata Atlântica: Eu era imensa e cobria grande parte do Brasil. Em mim haviam lindos rios, muitos animais, árvores e flores….. mas, o homem derrubou a maioria das minhas árvores para plantar café, cana-de-açúcar, cacau, soja, trigo e outros produtos e grandes indústrias e construir cidades, sem cuidar do meu solo. Há muitos anos, o homem usa meu solo e não me protege e, por isso, me causa grandes erosões e poluição dos meus rios e do ar.
Menina: Nossa! Que judiação! Eu vejo tudo tão bonito e nunca pensei que nós te prejudicamos tanto!!! E você, Amazônia, o que te entristece?
Amazônia: Pois é… eu também sofro por causa da ambição do homem que derruba minhas árvores e queima meu solo para aumentar seus projetos de pecuária, extrai minhas madeiras para exportar, explora garimpos e extrai minerais que poluem os meus rios, constroem cidades, estradas sem ter o mínimo cuidado de mim…
Menina: Meu Deus! Eu não acredito… ouço sempre falar que a Amazônia é o pulmão do mundo, que tem muita mata, mas vejo que esse pulmão não anda nada bem… e você,Caatinga? O que me diz? Qual é a razão da sua tristeza?
Caatinga: No início, eu era uma terra fértil…mas, também em mim, o homem vem causando sérios danos, ao longo do tempo, e corro o risco de me tornar um deserto porque há muitos anos ele me explora com plantações de cana de açúcar, cacau, pecuária e vem causando a minha devastação porque ele usa meu solo sem ter o cuidado de me proteger e polui meus rios com uso exagerado de agrotóxicos. Os grandes empresários, além de me desmatar, se apossam do uso dos açudes e os pequenos agricultores sofrem com a terra árida e com a falta de água.
Menina: Gente! O que estamos fazendo com a natureza? Cerrado,e você,o que tem a me dizer?
Cerrado: Pois é… parece que sou repeteco dos meus amigos aí…mas, eu era formado por grandes campos de vegetação baixa e fui invadido com a construção de Brasília e das cidades que se construíram à sua volta…em mim também o homem viu um ótimo lugar para instalar grandes fazendas de pecuária. O meu desmatamento vem causando o assoreamento dos meus rios e os agrotóxicos usados na terra também os poluem. Com isso, os animais e a vegetação que haviam em mim estão diminuindo.
Menina: Que pena! Agora, quem está ficando triste sou eu… Pampa, me diz uma coisa… por acaso você também está sofrendo com a ação do homem?
Pampa: Adivinhou… eu, como as matas, sofro com o uso indiscriminado do meu solo por grandes fazendas de pecuária. As culturas de soja e trigo também me causam desgaste e erosão. O homem só me usa. Tira meus nutrientes e não os repõe e, por isso, estou ficando árido e fica difícil aparecer novas vegetações em mim porque as queimadas diminuem as minhas matérias orgânicas. Estou ficando fraco…
Menina: Jesus, me abana! Vou ter um treco… Mas, espera aí… e você quem é?
Pantanal: Eu?… como você vê, eu sou um bioma também e me chamo Pantanal. Eu era coberto por matas e grandes áreas banhadas. Em mim habitavam muitos animais e meus rios tinham abundância de peixes. Mas… o homem descobriu um jeito de ganhar dinheiro com um tal de turismo ecológico muito desorganizado que estraga meu ambiente, porque o lixo produzido pelos turistas é jogado nos meus rios e prejudica a fauna e a flora que habitem em mim e estragam os meus rios e banhados. As grandes fazendas, hotéis e pousadas alteram a minha natureza com o desmatamento. Os garimpos e a pesca predatória também me causam destruição. Agora você entende por que estamos sofrendo tanto?
Menina: Meus amigos, eu não imaginava que o estrago era tão grande. Eu peço desculpas a vocês por todos os prejuízos que causamos…Além de prejudicar vocês é a nós mesmos que estamos prejudicando porque, cada dia, há mais poluição, mais desorganização no clima, alimentos com mais agrotóxicos, novas doenças aparecendo e muitas outras coisas que nos prejudicam.
Mas o que podemos fazer para que vocês possam ter vida melhor e assim melhorar a nossa vida também?
Biomas juntos: Quando Deus criou o homem ele disse para ele cuidar da terra, dos animais, das águas e de tudo o que nela existe. Então…
Menina: Isso mesmo! O homem está devendo muito à natureza: Ele não vem cuidando dela como Deus ordenou.
E vocês amiguinhos, o que acham que podemos fazer para cuidar da natureza como Deus pediu?
(Voltando-se para as crianças – deixá-los falar)
É… nós que moramos aqui em (nome da cidade) estamos longe desses biomas porque moramos na cidade e podemos pensar que não temos a ver com nada disso, mas nós podemos ajudar de várias maneiras: aqui na nossa cidade temos um pedaço da Mata Atlântica nos nossos parques Parque do Ingá, Bosque 2, Horto Florestal que podemos preservar não jogando lixo na mata e nem nos lagos da cidade. Se jogarmos o lixo no lugar certo, separando os recicláveis também podemos ajudar a natureza. E, por último, podemos rezar a Deus pedindo que ilumine os governantes e as pessoas que tomam decisões em nosso país para que cuidem, em primeiro lugar, do bem estar da natureza e de todos que nela habitam.
Vamos lá, mãos à obra!
Margarida – Paróquia Santa Maria Goretti
Maringá-Pr
Terço Bizantino da Campanha da Fraternidade 2017
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas 3 primeiras contas:
“Deus os abençoou e lhes disse: “Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.” (Gn 1, 28)
1ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar a Amazônia.
2ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar a Mata Atlântica.
3ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar o Cerrado.
4ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar o Pantanal.
5ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar a Caatinga.
6ª DEZENA:
Na conta grande:
“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. (Gn 1, 31)
Eu quero ser guardião da obra de Deus!
Nas contas pequenas:
Vou cultivar e guardar o Pampa.
Vídeos para WhatsApp da CF 2017
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2017, WhatsApp CF 2017Baixe vídeos para WhatsApp da CF 2017 em mp4 e envie pra o celular dos seus amigos e parentes
Hino da CF 2017: (Qualidade reduzida pra baixar e enviar rápido)
Formação da CF 2017: (Qualidade reduzida pra baixar e enviar rápido)
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Tenha tudo da Campanha da Fraternidade 2017
Hoje, o aplicativo se tornou o jeito mais fácil de comunicar-se com os amigos, já são milhões de usuários ativos e está disponível para iPhone, BlackBerry, Android, Windows Phone e Nokia. Em poucas palavras o WhatsApp é isso, um aplicativo próprio para o relacionamento entre os amigos, fazer novas amizades de forma prática e rápida usando um aparelho celular e seu número telefônico.
“Os jovens, em especial, perceberam o enorme potencial das novas mídias para facilitar as conexões, a comunicação e a compreensão entre indivíduos e comunidades e as usam para se comunicar com os próprios amigos, para encontrar outros novos, para criar comunidades e redes, para buscar informações e notícias, para compartilhar as próprias ideias e opiniões.” Bento XVI, Mensagem para a 43° Jornada Mundial das Comunicações Sociais.
Bem, o que fazer então com o WhatsApp na perspectiva da evangelização? O Papa Emérito Bento XVI, quando Sumo Pontífice, fez um pedido para que a Igreja evangelize através da rede mundial de computadores e de todos os meios digitais, disponibilizando textos catequéticos, informativos e esclarecedores, animado pelo ensejo do “Ano da Fé”, proclamado pelo próprio Santo Padre. Somos chamados como Igreja, corpo místico de Cristo a transmitir, compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo encarnado no nosso testemunho nas novas mídias sociais; buscando sempre uma fecunda “Cultura do Encontro”, como nos pede agora em seu Pontificado, o Papa Francisco.
A Igreja tem uma missão: anunciar o Evangelho de Jesus em todas as partes do mundo, como nos ordena o mesmo no Evangelho de São Mateus: “Ide e fazei discípulos meus entre todas as nações” (Mt 28,19). Esta é a nossa missão, a missão da Igreja; fazer novos discípulos para o serviço do Reino de Deus, fazer com que Cristo resplandeça nos corações das pessoas através do anúncio da sua palavra.
O aplicativo WhtasApp, é uma ferramenta favorável para essa missão evangelizadora da Igreja, pode se transformar em um ambiente de evangelização virtual; onde podemos transmitir os nossos conhecimentos, partilharmos as nossas experiências de fé e nos edificarmos juntos como Igreja. As Redes Sociais fazem parte da nossa vida diariamente, “transportarmos” a nossa vida real para um ambiente virtual, mas não podemos ser alienados por ela é preciso se ter equilíbrio. “A Rede é um ambiente que, não obstante todos os riscos de alienação, permite experimentar novas formas de contato, de relações e de expressão pessoal.”
Pe. Antonio Spadaro, livro: WEB 2.0, internet como “rede social”, pag. 10.
A Ecologia: os desafios de novos ares da evangelização
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2017, Notícias CF 2017Ecologia: o desafio de um “novo areópago” [cf. DAp, 491] da evangelização
Areópago (em grego antigo: Ἄρειος Πάγος areios pagos, “Colina de Ares”) era a parte nordeste da Acrópole em Atenas. E assim significando: “ares da evangelização”.
“Criado à imagem e semelhança de Deus, o ser humano se comunica não por uma exigência, mas por
um dom natural; não por uma ordem, mas por vocação [DCIB,36]”… diz, ainda o Diretório de
Comunicação: “o Verbo Encarnado, em sua comunicação, manifesta a grandeza, a profundidade e a
beleza do amor de Deus à humanidade. Cristo revela-se como autocomunicação do amor de Deus pelos
seres humanos… orientando-a em direção a um futuro de plena comunhão” [n. 41].
Essa comunicação participa da Criação, aliás, é na Criação que “Deus se revela como autor e comunicador da vida… comunica seu projeto de amor para o primeiro homem e a primeira mulher, conferindo-lhes a missão de serem colaboradores e continuadores do projeto da criação” [n. 34].
Protagonistas desse primeiro homem e primeira mulher, somos nós, os continuadores em “cultivar e guardar o jardim [cf. Gn 2,15]”, esta grande Casa Comum com suas biodiversidades, biomas, povos e culturas.
É este o apelo da Campanha da Fraternidade deste ano: defender a vida com toda a sua biodiversidade dentro de seus biomas. A riqueza brasileira, tem sua Criação formada por biomas que compreendem “a vida que se manifesta em um conjunto semelhante de vegetação, água, superfície e animais. Uma paisagem que mostra uma unidade entre diversos elementos da natureza” [TB, n. 4]. Temos o bioma Amazônia, o maior do Brasil, “com uma grande diversidade de formas de vida, neste bioma encontramos povos originários responsáveis por este pulmão da mãe terra” [TB, n. 27,32]; o bioma Caatinga, o único brasileiro, “tem um clima semiárido mais chuvoso do planeta. Trata-se de um clima rico em vida inteligente, adaptada ao clima semiárido”, “é o bioma em que mais se tem desinformação, preconceitos e estigmas. As ideias do fatalismo e de uma região inviável tomaram conta do olhar e da imaginação do Brasil e do mundo” [TB, n. 60,67].
O capítulo IV do Diretório afirma que “uma ética comunicacional cristã está fundada na transcendência da pessoa e dos valores humanos, na revelação de Deus ao homem e no Evangelho. É um encontro com a verdade da existência, a busca do sentido da vida e do Absoluto, que inspira, guia e liberta a pessoa” [n. 103].
A falta de informação e conhecimento dos biomas e suas realidades dão-se por uma comunicação que valoriza não a ética, mas o consumismo, o interesse político opressor e capitalista que desintegra, mata e polui nossa natureza, nosso planeta.
Temos que construir uma comunicação que crie vínculos fraternos, de amor com a Criação e sua beleza. Uma comunicação pautada na ética do bem comum que respeite a pessoa e a natureza, que “indique uma profunda relação com o Criador” [n. 110].
No bioma Cerrado encontramos a ‘caixa d’água do Brasil. É o bioma mais antigo e, por longo período considerado inadequado para a agricultura, dando espaço à criação de gados” [TB, 89,92]; a Mata Atlântica é o bioma que muito já se foi destruído. “Era originalmente densa, extensa e rica de variedade animal e vegetal, além de campos de altitude, mangues e restingas. Entretanto, desde o descobrimento do Brasil que ela vem sendo destruída…” [TB,119]; o bioma Pantanal “é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta com grande beleza e rica biodiversidade. O ecossistema mantém boa parte da sua cobertura vegetal nativa, responsável pela permanência de espécies que, em outros biomas, já se encontram em extinção” [TB,156]; e o bioma Pampa “caracterizado por paisagens planas, arbustos, matas ciliares, campos nativos, gramíneas, afloramentos rochosos, etc. Com fauna expressiva,
inclusive descrita pela ciência, uma forte característica deste bioma é também o vento, fator vital que configura a paisagem” [TB, 187,191,194,197].
Esta é a riqueza natural de nosso imenso Brasil. Precisamos criar esta cultura ecológica que o papa Francisco faz questão de nos pôr como tarefa cristã e, que aliás, já vem sendo tratado pela Igreja há muito tempo. A CF de 1979 já trouxe esta temática para a nossa liturgia quando gritou “preserve o que é de todos”, seu objetivo principal era de uma “ecologia que conclama todos a uma nova mentalidade. Trata-se de superar o egoísmo, a ganância de possuir mais a qualquer preço. Trata-se de ser escrupulosamente preocupado em preservar e conservar o ar, a água, a flora e a fauna que são elementos necessários ao próximo”.
“Queremos felicitar e incentivar a tantos discípulos missionários de Jesus Cristo que, com sua presença ética coerente, continuam semeando os valores evangélicos nos ambientes onde tradicionalmente se faz cultura e nos novos areópagos: a ecologia e a proteção da natureza.
Evangelizar a cultura, longe de abandonar a opção preferencial pelos pobres e pelo compromisso com a realidade…” [DAp,491]. Comunicar: criar vínculos fraternos com Deus, com o irmão e com toda a Criação, “que entre nós cresça em nós uma nova ecologia [LS, 137]. “Louvado sejas, ó Senhor, pela mãe terra, que nos acolhe, nos alegra e dá o pão [LS, 01]. Queremos ser os teus parceiros na tarefa de cultivar e bem guardar a Criação”.
Conheça a vegetação nativa no mundo neste gráfico
Frt. Dione Afonso, SDN
Adaptação, ilustração e revisão
Portal Kairós
Prefeito de Cuiabá recebe comissão para tratar do Vinde e Vede 2017
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2017, Eventos CF 2017Na tarde do dia (18), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, recebeu em seu gabinete do Palácio, a comissão da Arquidiocese de Cuiabá, para tratar de assuntos relacionados ao 31° Vinde e Vede. O evento acontecerá nos dias 25 à 28 de fevereiro, no Memorial João Paulo II (Sesi Papa) e busca reunir milhares de fiéis este ano.
“Viemos pedir ao Prefeito Emanuel Pinheiro a manutenção da parceria com que sempre pudemos contar com a Prefeitura de Cuiabá, todos esses anos. Com a limpeza, o transporte e a organização do transito durante o Vinde e Vede”, disse Maria Inês Pereira Vaz, organizadora do evento.
Emanuel assegurou que a prefeitura de Cuiabá continuará dando todo o apoio necessário para realização do evento. O tema do encontro deste ano será “Aparecida é Aqui”, celebrando os 300 anos de Nossa Senhora Aparecida no Brasil, e os 100 anos de Nossa Senhora de Fátima.
O Vinde Vede este ano pretende bater a meta, e reunir cerca de 35 mil jovens, para as noites de vigília. “Enquanto conseguirmos retirar da marginalidade ao menos um jovem, teremos certeza que valeu a pena continuar realizando este grandioso projeto,” considera Padre Paulo Sergio, da Diocese da Igreja do Seminário.
Junto à reunião, participaram os vereadores Felipe Wellaton e Marcos Velloso.
O 31º VINDE & VEDE 2017, será a celebração da Abertura Campanha da Fraternidade – 2017: “Fraternidade: Biomas brasileiros e defesa da vida”; e, o Lema: “Cultivar e guardar a criação”.
Confira a programação do evento:
25/02/2017 – SÁBADO – Das 18hs às 6hs do Dia 26/02 – Micarecristo (Carnaval da Juventude Cristã) Presenças Da Banda Dominus e Doidin De Deus – Bandas Regionais
26/02/2017 – DOMINGO – A RCC Estará comemorando 50 Anos (Jubileu De Ouro) – Um Novo Pentecostes para A Igreja – Presença do Pregador Padre Paulo Ricardo de Azevedo
27/02/2017 – SEGUNDA-FEIRA – O Grande Cenáculo Mariano – Com a Presença das Capelinhas de Nossa Senhora De Fátima
28/02/2017 – TERÇA-FEIRA – Celebração Dos 300 Anos De Aparecida – Com a Presença do Pregador Prado Flores – (Do México) Fundador da Escola Católica Santo André.
Organizadores
Adaptação, ilustração e revisão
Portal Kairós
O desafio de despertar a consciência coletiva durante a CF 2017
/em Artigos CF 2017, Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2017, DestaquesCom o tema ‘Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida’ e o lema ‘Cultivar e guardar a criação’ a Campanha de 2017, sublinha a urgência do despertar de cada pessoa, para uma consciência coletiva ambiental e uma conversão pessoal e comunitária.
Ampliando e motivando uma tomada de conscientização sobre as ações direcionadas ao meio ambiente, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) traz a reflexão sobre os biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal) na Campanha da Fraternidade desse ano.
“O grande desafio da Campanha da Fraternidade 2017, como em todos os anos, é a formação da consciência de modo que as pessoas contemplem o meio ambiente de uma forma mais cristã”, enfatiza o assessor da Campanha da Fraternidade da sub-região pastoral de Aparecida (SP), padre Leandro Alves de Souza.
O sacerdote cita o livro de Génesis que fala da criação do mundo, dando o exemplo do limite colocado por Deus ao proibir o homem de comer o fruto da árvore, explicando que “o ser humano não é capaz de perceber se as suas ações são boas ou ruins, precisando de fato da luz de Deus”.
Como base nisso, a Igreja vê a necessidade de refletir cada vez mais a importância do pensamento coletivo, de uma responsabilidade assumida verdadeiramente com respeito ao próximo e à natureza, como princípios de um bom cristão.
“Um outro grande desafio é esse individualismos acentuado que a gente vive. Vimos há alguns anos essa a crise hídrica enfrentada no estado de São Paulo. E ficou claro que muitas pessoas só tomavam consciência do problema se abrissem a torneira e não caísse um pingo d’água. A gente continuou vendo o desperdício, atitudes totalmente irresponsáveis. Então na verdade o grande desafio nosso é despertar essa consciência coletiva”, expressou padre Leandro.
Para contribuir na formação das pessoas e incentivar ações que favoreçam o meio ambiente e as gerações futuras, a CNBB preparou uma série de atividades como via-sacra, círculo bíblico, temas para reflexões em família e celebração penitencial. Padre Leandro aponta que essas reflexões são urgentes e necessárias e deixa uma pergunta, que em sua opinião, deveria nortear as atitudes de cada pessoa:
“Qual o mundo ou qual o meio ambiente entregaremos para os filhos, para os netos, para as gerações futuras?”
“Até quando o ser humano vai tratar a natureza simplesmente com objeto de lucro…?
Padre Leandro levanta um questionamento preocupante: “Até quando o ser humano vai tratar a natureza simplesmente com objeto de lucro, manipulando-a cada vez mais, sem pensar nas consequências futuras?”.
Ele destaca alguns gestos concretos que podem motivar a política pública a criar ações que promovam um meio ambiente sustentável como incentivar projetos de lei que proíbam, por exemplo, o uso de agrotóxicos, cobrar dos políticos atenção aos malefícios que as queimadas e a poluição urbana provocam e incentivar a participação dos leigos e leigas nos conselhos paritários, como o Conselho Municipal do Meio Ambiente.
O assessor da Campanha da Fraternidade sugere que durante a Quaresma, que se que inicia na Quarta-feira de Cinzas (1 de março), os cristãos busquem viver a experiência de uma espiritualidade franciscana, de modo que se torne uma atitude comum e concreta para a vida.
“São Francisco, o grande defensor do meio ambiente, nos ensina com a sua vida e com seus escritos que a natureza não pode ser manipulada muito menos tratada como objeto de lucro, pelo contrário, a natureza é a nossa irmã, o bioma faz parte do nosso relacionamento fraterno”, concluiu padre Leandro.
a12.com
Adaptação, ilustração e revisão
Portal Kairós