Apresentamos a Campanha da Fraternidade 2017

  1. Alexandre Pires - ASA CF 2017
Apresentação

Recebemos o dom da fé! Seguir Jesus Cristo, viver das palavras, da vida, morte e ressureição, é graça. Cultivar a fé, exercitar-se é guardar. Guardados, cuidados pelo dom do Seguimento de Jesus que transforma e matura: plenitude da vida. Cultivar a fé e ser guardado pela fé abre para o cuidado dos irmãos e de toda a obra criada.

A Quaresma nos provoca e convoca à conversão, mudança de vida: cultivar o caminho do seguimento de Jesus Cristo. Os exercícios do cultivo que a Igreja nos propõe, no tempo da Quaresma, são aqueles que abrem nossa pessoa à graça do encontro: jejum, oração e esmola.
Jejum: esvaziamento, expropriação, libertação e não privação. O jejum abre nossa pessoa para a receptividade da vida em Cristo. Oração: súplica de exposição na tentativa de ser atingido pela misericórdia.
Esmola é partilha, o amor partilhado. Deixar-se tocar pela presença do mendigo que cuida do doador.

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Todos os anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta a Campanha da Fraternidade como caminho de conversão quaresmal, como itinerário do cultivo e do cuidado comunitário e social. “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” é o tema da Campanha para a Quaresma em 2017. O lema é inspirado no texto do Livro do Génesis 2,15: “Cultivar e guardar a criação”.
A Campanha tem como objetivo geral: “Cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho”.

Bioma quer dizer a vida que se manifesta em um conjunto semelhante de vegetação, água, superfície e animais. Uma “paisagem” que mostra uma unidade entre os diversos elementos da natureza. “Um bioma é formado por todos os seres vivos de uma determinada região, cuja vegetação é similar e contínua, cujo clima é mais ou menos uniforme, e cuja formação tem uma história comum.”
Como é extraordinária a beleza e diversidade da natureza do Brasil. Ao abordarmos os biomas brasileiros e lembrarmos dos povos originários que neles habitam, trazemos à meditação a obra benfazeja de Deus. Admirar a diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles vivem!

Cultivar e guardar nasce da admiração! A beleza que toma o coração faz com que nos inclinemos com reverência diante da criação.
A campanha deseja, antes de tudo, levar à admiração, para que todo o cristão seja um cultivador e guardador da obra criada. Tocados pela magnanimidade e bondade dos biomas, seremos conduzidos à conversão, isto é, a cultivar e a guardar.

A depredação dos biomas é a manifestação da crise ecológica que pede uma profunda conversão interior. “Entretanto, temos de reconhecer também que alguns cristãos, até comprometidos e piedosos, com o pretexto do realismo pragmático, frequentemente se omitem das preocupações pelo meio ambiente. Outros são passivos, não se decidem a mudar os seus hábitos e tornam-se incoerentes. Falta-lhes, pois, uma conversão ecológica, que comporta deixar emergir, nas relações com o mundo que os rodeia, todas as consequências do encontro com Jesus.
Viver a vocação de guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem um aspecto secundário da experiência cristã, mas parte essencial de uma existência virtuosa” (LS, n. 217).

Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas que neles vivem sejamos conduzidos à vida nova. Todos nós cristãos recebemos o dom da fé e, na fé, somos despertados para o cultivo e cuidado. São Gregório Magno, em uma das suas homilias, perguntava-se:
“Que gênero de pessoas são aquelas que se apresentam sem hábito nupcial? Em que consiste este hábito e como se pode adquiri-lo?”.
E a sua resposta é: “Aqueles que foram chamados e se apresentam, de alguma maneira, têm fé. É a fé que lhes abre a porta; mas falta-lhes o hábito nupcial do amor. Cultivar e guardar tem a dinâmica do amor.
Somos convidados ao hábito do cuidado e do cultivo”.

O Ano Nacional Mariano celebra os 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Aparecida com os pescadores do rio Paraíba. Encontro que desperta o cuidado e fortalece o cultivo. Cuidado com o Mistério revelado e cultivo da familiaridade. Hoje, é o rio que pede cuidado e cultivo.

Maria, Mãe de Jesus, nos acompanhe no caminho de conversão!
Jesus Cristo crucificado-ressuscitado que transformou todas as coisas nos desperte para participação do cuidado com a obra criada!

A todos os irmãos e irmãs, todas as famílias e comunidades, uma Abençoada cada Páscoa!

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB

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Repertório para Missa do 2° domingo do Advento

Listamos algumas sugestões de canções para serem cantadas na Santa Missa do 2° domingo do Advento

Preparamos para o 2° domingo do Advento, 4 de dezembro, uma sugestão de repertório para os ministérios de música das comunidades e paróquias.

 

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Repertório para Missa do 2° domingo do Advento

Entrada: Vem, Senhor! (Juliana de Paula)/Partitura

Ato Penitencial: Kyrie (Amor e Adoração)/Partitura

Aclamação: Luz para o meu caminho (Amor e Adoração)/Partitura

Ofertório: Minha vida tem sentido (Padre Zezinho)/Partitura

Santo: Santo (Emanuel Stênio)/Partitura

Comunhão: Deus de Israel (Mons. Jonas Abib)/Partitura

Final: Maranatha (Eliana Ribeiro)/Partitura

 

+ Mais músicas

 

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São Fasani

29/11 – São Fasani

O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.

“Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Jesus Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações”, afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Fasani.

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São Fasani

São Fasani apresenta-se nos de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, São Francisco Fasani dedicou-se, em Lucera, e também nos territórios ao redor, às mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.

Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o “Pai Mestre”.

Como Religioso, foi um verdadeiro “ministro” no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.

São Francisco Antônio Fasani, rogai por nós!

 

Prof. Felipe Aquino

Tiago de Marca

28/11 – Tiago de Marca

Sobre este santo, cujo nome está unido ao de São Bernardino de Sena e de São João de Capistrano, que foi seu companheiro nas peregrinações apostólicas por toda a Europa, possuímos muitas notícias, referidas em parte por ele mesmo e em parte pelo humilde irmão leigo, Venâncio de Fabriano, que desde 1463 esteve constantemente ao seu lado. Tiago de Marca, cujo nome no mundo era Domingos Cangali nasceu em Monteprandone (Ascoli Piceno) em 1394. Era ainda muito jovem quando perdeu o pai. Já aos sete anos era pastor, apascentava ovelhas.

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Tiago de Marca

Apavorado pela obstinada presença de um estranho lobo, que mais tarde ele chamará de “Anjo de Deus e não lobo como parecia”, abandonando o rebanho fugiu para Offida e foi morar com um padre, parente seu.

Como na escola aprendia com facilidade, os irmãos deixaram-no estudar. Prosseguiu os estudos de direito civil em Perúgia. Tornou-se tabelião. Estabeleceu-se depois em Florença.

Voltando a Marca, para resolver negócios familiares, parou em Assis, e aí após uma conversa com o prior de Santa Maria dos Anjos, decidiu entrar na família franciscana.

Sabemos também a data da sua profissão religiosa: 1º de agosto de 1416. Seis anos depois, com o sacerdócio, tornou-se pregador: “Em 1422, na festa de santo Antônio de Pádua começou a pregar em São Miniato de Florença”. Esta será a ocupação principal de sua vida, até a morte acontecida em 28 de novembro de 1476 em Nápoles.

Por mais de meio século percorreu a Europa oriental e centro-setentrional não só para pregar o nome de Jesus Cristo (tema constante de suas homílias, sob o exemplo do seu mestre, São Bernardino), mas também para cumprir delicadas missões por encargo dos Papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III.

Este grande comunicador parecia ficar num lugar somente o tempo suficiente para erigir um mosteiro novo ou para restabelecer a observância genuína da regra franciscana nos conventos já existentes. Os últimos dezoito anos da vida passou-os quase inteiramente pregando nas regiões italianas. Encontrava-se em Áquila na morte de São Bernardino de Sena, em 1444, e seis anos depois pôde presenciar em Roma a canonização solene do mesmo. Seguia-o devotamente frei Venâncio, pelo qual sabemos que durante uma missão pregada na Lombardia, foi feita a frei Tiago de Marca a proposta de eleição para bispo de Milão que o humilde frade recusou.

Frei Venâncio, após a morte do mestre, escreveu uma vida na qual conta muitos milagres operados por ele durante a vida e depois da morte.

Outros Santos do mesmo dia: Santo Estevão o Moço, São Simeão Metafrastes, Santa Fausta Romana, São Gregório III, Santa Teodora de Rossano e Beato Tiago Thompson.

Prof. Felipe Aquino

II Festival de Música Católica é confirmado para o SEARA 2017

Seara 2017Celebrando o Jubileu de Ouro da RCC em um ano Mariano, nos dias 25 a 28 de fevereiro de 2017, vai acontecer o tradicional SEARA e o tema que será trabalhado neste ano será “Meu espírito exulta de alegria (Lc 1,47)”.

A coordenação do evento afirma que acontecerá o segundo ano do festival de música católica. No ano de 2016, houve o primeiro, onde deu-se início ao processo de revelar novos talentos por meio da música católica, promovendo, assim, a evangelização através da música.

Para participar, é muito simples. Basta gravar um áudio ou vídeo com a música que deseja apresentar. Pode ser uma pessoa cantando e tocando, duas pessoas ou uma na voz e outra em um violão, teclado, ou outro instrumento. E é claro pode ser também uma banda ou ministério. Nesta edição, há também uma novidade em termos de premiação, a de melhor intérprete, ou seja, para aquela pessoa que se destacou ao cantar uma das músicas que foi selecionada. Então, não há motivos para não participar! Inscreva-se. Todos são convidados!
A música que será inscrita deve ser inédita, isto é nunca ter sido gravada em estúdio.
A premiação será entregue na terça-feira, no encerramento do Seara 2017 e se dará da seguinte forma:

R$ 1.000,00 + troféu para o primeiro colocado.
R$ 500,00 + troféu para o segundo colocado.
R$ 200,00 + troféu para o terceiro colocado.
R$ 150,00 + troféu para melhor intérprete

Além disso, quem ganhar em primeiro lugar poderá fazer um show no palco do Seara no último dia, lembrando que isso não será obrigatório. Dependerá do vencedor ou vencedores e da organização do festival.
O II Festival de Música Católica promete encantar corações, além de ser um momento ímpar para a divulgação da música católica para músicos de todo o Brasil.

Para fazer a inscrição e enviar o áudio ou vídeo, basta acessar o site fmc.rccvicosa.com
Lá está o regulamento e a ficha de inscrição, além de outras informações e um canal direto para falar com os organizadores do evento.