Bastão de Guilherme I de Orange entregue ao Rei da Holanda

Por ocasião da visita ao Vaticano esta quinta-feira, o Rei da Holanda Willem-Alexander recebeu o Bastão pertencente à Guilherme I de Orange-Nassau (Willem van d’Orange, em holandês).

O gesto representa um testemunho de reconciliação e da atual união existente entre os dois Estados e as religiões. É também um símbolo do longo caminho que a Igreja Católica romana, mas também o Reino dos Países Baixos, percorreram do passado de rivalidade, guerra e repressão a um presente de respeito recíproco e de promoção de paz e dos direitos humanos.

Isto é particularmente relevante em um momento de crescentes desafios para a paz, o clima, a pobreza e a migração. Agora a colaboração diplomática está se tornando sempre mais importante.

Católicos espanhóis

O bastão ficou esquecido nos arquivos catalães dos jesuítas, até que a Embaixada do Reino dos Países Baixos e o Museu Militar Holandês, após exaustiva pesquisa, chegassem ao seu paradeiro.

O objeto representa um valor único na história do Estado holandês e da nação. Os católicos espanhóis se apropriaram do bastão após a sua vitória contra os revoltosos holandeses protestantes na Batalha de Mookerheide, em 1574.

O bastão, que traz impresso o brasão de Guilherme I, foi oferecido em comodato de uso pelo Convento catalão dos jesuítas de Sant Cugat e entregue ao Superior Geral dos Jesuítas, Padre Arturo Sosa Abascal.

Ele estará exposto no Museu Nacional Militar Holandês, em Soesterberg, de abril a outubro de 2017, no âmbito de uma mostra sobre Guilherme.

 

br.radiovaticana.va

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