Crônica de um papa chamado Francisco

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O CARDEAL BERGOGLIO não se ofereceu às câmeras nem aos microfones. Estava quieto evangelizando sua querida Buenos Aires (bons ares), quando os cardeais do mundo inteiro o chamaram para levar bons ares para o mundo e o puseram em Roma!

Não pediu para ser famoso nem procurou isso. Adotou o nome de Papa Francisco, porque o Diácono Frei Francisco e hoje São Francisco de Assis, há mais de 800 anos, dizia que seus frades deveriam levar simplicidade e alegria por onde passassem. Deveriam ser instrumentos da paz de Jesus.

É o que o Francisco de Buenos Aires e de Roma está fazendo. O Francisco de Assis era João e ganhou o apelido de Francisco. O Jorge Bergoglio de Buenos Aires adotou o nome de Francisco porque admirava o santo pobre. E o admirador do “santo pobre” tornou-se um”santo padre”. É o que ele quer ser.

Assim, a Igreja Católica e o mundo ganharam um papa Jesuíta-Franciscano que organiza e milita como um Inácio e age e se aproxima do mundo como um Francisco!

Crônica de um papa chamado Francisco
Pe Zezinho, scj

Como obter a paz interior

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“Eu sei, efetivamente, que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem. Querer o bem está, sim, ao meu alcance, mas realizá-lo, não. Deste não faço o bem que quero, mas pratico o mal que não quero” (Rm 7,18-20)

Muitos cristãos, até piedosos, buscam a paz interior e não a encontram. Para se alcançar a verdadeira liberdade oferecida por Cristo há condições basilares. Nem sempre existe um autêntico conceito do que é ser livre. Não há liberdade para se praticar o mal. Quem assim pensasse se julgaria superior ao próprio Deus. Com efeito, o Ser Supremo, fonte de toda a liberdade não pode nunca fazer o mal. Ele somente faz o bem. O ser racional, portanto, só é livre quando não perpetra qualquer mal. Não se deve viver ao léu dos próprios desejos, ser escravo de hábitos malignos. Daí surgem os vícios e até a libertinagem.

É verdade que, por força do pecado original, possuindo o ser humano uma imperfeição radical, muitas vezes ele não emprega retamente a liberdade. Donde ser necessário não apenas abominar qualquer atitude errada, como também sempre pedir as luzes divinas para agir corretamente em tudo. Isto devido à inclinação para o mal inerente ao homem após a expulsão do paraíso de Adão e Eva. São Paulo deste modo se expressou: “Eu sei, efetivamente, que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem. Querer o bem está, sim, ao meu alcance, mas realizá-lo, não. Deste não faço o bem que quero, mas pratico o mal que não quero” (Rm 7,18-20). Mostra, porém, em seguida este Apóstolo que a libertação vem através de Cristo. Não é fácil vencer o espírito de rebeldia, o orgulho nascente dos desregramentos mais lamentáveis.

É preciso frear o amor próprio e escutar a voz das inspirações do Divino Espírito Santo. Nem ininterruptamente, contudo, isto acontece mesmo com pessoas devotas que não se dispõem a vencer o amor de si mesmo, a vaidade, a soberba, a presunção. Tudo isto impede frontalmente usufruir a paz interior. Com a ajuda da graça divina os esforços alcançam admirável êxito e os resultados são faustosos. Passa-se a gozar uma paz profunda, longe das agitações ocasionadas pelas paixões. Atinge-se a imperturbabilidade, afastados o mar das iniquidades e os ventos furiosos das tentações. Tudo isto porque são cortados logo no início os primeiros movimentos desregrados.

O Espírito de Deus, que é seguido generosamente, comunica, no meio dos combates interiores, a quietude, a serenidade. Então o cristão mesmo por entre as tribulações inevitáveis a este exílio terreno ou por entre as contradições as mais variadas possíveis fica sossegado, firme na harmonia que contempla dentro de si. Confia inteiramente no poder do Deus cuja liberdade imita e este Deus é seu sustentáculo e a fonte desta serenidade interior. O domínio de si mesmo permite então superar todas as dificuldades e tal cristão não se abala nunca e se torna um grande vencedor.

Sua vontade se torna estável como um rochedo. Em consequência, sim, podem vir as ondas mais furiosas dos sofrimentos, ou as tempestades violentas das insinuações do maligno, pois fica o fiel inabalável, firme no seu Senhor. É a superação de si mesmo diante do maligno e suas invectivas. Todas as ações são então feitas segundo os parâmetros espirituais e não de acordo com o espírito mundano. O eu humano se abre à união com Deus em Cristo, esvaziando-se de si mesmo, mas repleto das luzes celestiais. É o efeito do morrer para si mesmo, para que a paz divina se aposse de todo o seu ser. Aquilo que era na verdade uma diminuição, por ser escravidão dos maus hábitos, desaparece. Impera a força universal da graça a penetrar definitivamente dentro do coração.

O cristão já é não mais manipulado pelo espírito das trevas, mas se assimila a Jesus no qual depara seu único refúgio. Vive num vale de lágrimas, mas degusta dentro de si um pouco da beatitude eterna que terá na outra vida. A própria morte já não envolve em vãos temores, pois está encarregada de realizar em plenitude a quietude que se terá além-túmulo. É necessária, entretanto, uma disponibilidade radical à fidelidade a Deus nas menores ações. Uma maleabilidade para que o Espírito Santo possa construir no íntimo de cada um aquela bem-aventurança que não é privilégio apenas dos grandes santos.

Como obter a paz interior
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

Cônego José Geraldo: A Situação Nacional

A Situação Nacional

O 7 de setembro que se aproxima precisa mexer com os brios dos autênticos patriotas.

Não é fácil resumir numa palavra o atual panorama político brasileiro. O termo, talvez, mais apropriado seja diagnosticá-lo como complexo. É, de fato, sob vários aspectos, complicado. O Governo está perplexo e sem rumo. A Oposição não sabe o que fazer para não parecer conspiração. Nota-se uma cautela até exagerada dos oposicionistas ao remexerem o caldeirão político do atual contexto histórico. Cumpre, é verdade, evitar contradição, mera reação, simples idiossincrasia. Enquanto isto o povo fica desorientado. O Governo não governa. Tomas pequenas medidas esparsas. Aqui e ali encanta, sobretudo, o padecido povo nordestino. Inaugura pequenas obras diante de grupos seletos preparados para os aplausos. Ficam afastados os que refletiriam o verdadeiro sentimento popular. Escorchado por insuportáveis impostos, o povo se viu estes dias ameaçado pela volta da famigerada CPMF.

Não fora a oportuna intervenção do enigmático Vice-presidente e mais este fulminante ataque às finanças do cidadão estaria perpetrado. Aliás, seja dito, que, na Câmara e no Senado, Parlamentares sensatos da base aliada e da oposição divergiram sobre a proposta da Presidente. Faltou consenso até dentro do partido da mandatária suprema da nação. Inclusive, se o novo imposto fosse sancionado a já abalada popularidade da Presidente cairia ainda mais. Está na hora, então, os Políticos, sejam de qual partido forem, tomarem uma atitude. Nesta emergência não se pode ser getuliano, “deixando como está para ver como é que fica”. Cumpre oferecer perspectivas concretas mais confortáveis para a população.

O 7 de setembro que se aproxima precisa mexer com os brios dos autênticos patriotas. Do contrário, o Brasil estará nas próximas eleições presidenciais entregue mais uma vez a uma demagogia perversa. É preciso evitar a má política, a política antipolítica, a política dos oportunistas, desobstruindo o caminho para os capazes. Isto significa amar a pátria, que é “a mãe comum de todos nós”, como bem sentenciou o escritor latino Marco Túlio Cícero. Este amor é um sentimento sagrado que deve borbulhar em todos os corações. Quando a situação é esta que se contempla no Brasil de hoje há deveres para todos no sentido de contribuir na medida do possível para que surjam dias melhores.

O verdadeiro patriotismo não é de nenhum partido, pois todos os partidos podem e devem oferecer políticos abalizados, probos, competentes que, realmente, trabalhem para o bem comum. O Brasil, que pode se blasonar de notáveis Presidentes da República que se mostraram extraordinários estadistas, promovendo a grandeza desta nação, não pode ficar ao léo de improvisações e gastos astronômicos. Depois passam a conta para um povo sofrido. A carga tributária já é horrípila, aumentá-la será mais uma prova da incompetência dos atuais governantes.

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos / Portal Kairós

Cônego José Geraldo: Pureza Interior

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“Ensinai-me, Senhor, vossos caminhos, para que eu ande na vossa verdade; unificai o meu coração para que eu teme sempre o vosso nome”.

Cristo, pedagogicamente, mostrou que é do interior do ser humano que saem todas as ações torpes que o contaminam (Mc 7k21-23). O Mestre divino apresentou detalhadamente um elenco das mesmas. Todas elas são infrações de um dos dez mandamentos promulgados por Deus, fora dos quais surgem os pecados. Cumpre então uma reflexão sobre o exterior e o interior da pessoa. O exterior é o que aparece diante dos outros e suscitam seus julgamentos, tudo que exigem as conveniências humanas. Muitas vezes é perante isto que se cria uma imagem ideal de si próprio desejando cada um aparentar o que na verdade não é. Uma representação artificial fruto da preocupação com o que os outros podem pensar e julgar. Entretanto o interior de cada um é a região daquilo que é verdadeiro e autêntico. É o que cada um vem a ser, de fato, diante de Deus. Aquilo que o Onisciente Senhor contempla como realidade essencial. O interior é o lugar da fidelidade cotidiana ao Ser Supremo.

É neste interior que podem borbulhar os maus pensamentos com todo seu cortejo de misérias morais, todos os procedimentos perversos. Tudo isto deve ser banido para que do coração se afastem a banalidade e o verniz da hipocrisia, a fim de que os planos pessoais possam coincidir com o projeto de Deus. Desta maneira, o que aparece exteriormente, coincide perfeitamente com o que se passa dentro de si mesmo perante o Todo-Poderoso Senhor. Em muitos há um divórcio íntimo entre o que o cristão é e o que exteriormente apresenta. Entretanto, a fragilidade humana conduz tantas vezes a atitudes que mancham a pessoa possuída por más intenções. Daí surgem as traições das promessas matrimoniais, desde que fiquem ocultas; hábitos egoístas; prejuízos causados ao próximo pelo dever mal cumprido ou por outros desvios éticos condenáveis.

São as ações dos jovens que se tornam mundanos para comprazer amigos dissolutos ou agradar colegas que não praticam a religião ou para conseguir um namorado ou namorada a qualquer custo, mesmo que seja colocando em risco sua castidade. É a situação daqueles que não sabem partilhar com os outros suas convicções, suas experiências religiosas. Enfim, todas as ambiguidades que pesam na consciência, quando há falta de coerência entre o que se crê e o que se pratica. Muitos cristãos se fazem, desta maneira, uma mentira ambulante. Jesus foi taxativo ao condenar quem o honra com os lábios, mas cujo coração está longe dele. Este é aquele que se aparta das grandes urgências do Reino de Deus. Este Deus que perscruta o íntimo de cada um quer a consagração integral, absoluta de todo o coração. Não se deve dar a Ele restos, mas toda e qualquer atividade.

Não se pode, de fato, servir a Ele e ao diabo. Fazer preces ardentes e em seguida negá-lO apoiando os desvarios mundanos. Rezar e depois se expor às ocasiões de pecado. Ele quer todo o amor, toda a escolha, toda a decisão sem dubiedades e insinceridades. Espera a verdade total que traz a tranquilidade íntima e que significa o rompimento corajoso com tudo que vai contra Sua santíssima vontade. Não há existência cristã livre a não ser que o batizado se entregue inteiramente a este Deus para que Ele possa tudo conduzir. Para isto se torna imprescindível a coerência na vida. É lamentável ser cristão quando se reza e desregrado perante as aliciações satânicas. Eis por que se deve rezar com Davi no salmo 85: “Ensinai-me, Senhor, vossos caminhos, para que eu ande na vossa verdade; unificai o meu coração para que eu teme sempre o vosso nome”.

Esta unidade de pensamentos, desejos e ações é a fonte da pureza do coração. Nada pior do que a dicotomia que é manancial de agitação e muito remorso para quem tem fé. Se o Todo-Poderoso agrega o interior e o exterior de cada um, raia a liberdade porque o cristão não se deixa escravizar por tudo aquilo que pode conspurcar sua consciência. A graça de Deus concilia o ser e o parecer diante dele e perante os outros, no silêncio da oração e nas atividades cotidianas, fazendo cair por terra a máscara da hipocrisia. Dissipa inteiramente as ilusões terrenas e conduz à verdadeira felicidade. O batizado se mostra então em tudo como uma criatura nova, capaz de curtir tudo de bom que se acha em seu derredor. Nunca se deve esquecer que Deus sonda o íntimo de cada ser humano e antes que uma palavra, um desejo aflorem, Ele já sabe de tudo. A Deus não se engana nunca. Andar corretamente na sua presença é a maior ventura que pode gozar o verdadeiro seguidor de Cristo.

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos / Portal Kairós

O Santo de Deus

Comunhão

“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”

Jesus havia declarado: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6, 54). Então muitos dos seus discípulos ao ouvirem estas palavras disseram: “É dura tal linguagem, quem pode escutá-la?” (Jo 6, 60). Isto significa que estes não haviam compreendido imediatamente a grande revelação do Mestre divino. Em Israel durante séculos todo sacrifício ao Ser Supremo passava por uma destruição. Com efeito, o trigo e outros produtos do solo eram queimados e sangue derramado de um ser vivo era também oferecido à divindade. Jesus iria estabelecer um novo ritual para o culto divino. Seu corpo e sangue, que seriam imolados no Calvário em reparação dos pecados da humanidade, ficariam presentes entre os homens sob os acidentes do pão e do vinho. Deste modo, os fiéis através dos tempos se uniriam a seu sacrifício através da Eucaristia. Esta seria seu legado supremo de amor, isto é, sacrifício, imolação incruenta do Gólgota e sacramento no qual Ele entraria em comunhão com os que nele cressem. Presença permanente que seria verdadeira, imediata, intensamente pessoal.

Num gesto de incomensurável dileção na última ceia ele tornou o pão e o vinho e os transubstanciou em seu corpo, sangue alma e divindade. Eis por que Ele podia dizer: “Se vós não comerdes a carne do Filho do homem, vós não tereis a vida em vós”! Quem não tivesse fé só contemplaria sempre pão e vinho, pois não penetrariam nunca no mistério das palavras de Jesus. Por esta razão a Eucaristia seria atraente para quem acreditasse, opaca para os sem fé. Ela uniria os autênticos seguidores de Cristo e manteria muitos que se dizem cristãos longe da presença real do Redentor. Para os católicos as sentenças de Jesus no Cenáculo seriam espírito e vida porque eles atravessariam pela fé os sinais do pão e do vinho e perceberiam só os acidentes destes elementos para adorar o próprio Filho de Deus. A Igreja católica seria portadora através dos tempos do grande legado de Cristo: “Isto é meu corpo, isto é meu sangue”, Iluminados pelo Espírito da verdade os católicos jamais duvidariam da presença real de Jesus na Eucaristia. Repetem o que falou São Pedro quando Cristo indagou aos apóstolos se também queriam abandoná-lo por ter ele dito que todos deveriam comer sua carne e beber o seu sangue: “A quem iríamos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna e nós cremos e sabemos que tu és o santo de Deus”. (Jo 6, 68-69). Foi, sem dúvida, inspirado pelo Espírito Santo que São Pedro lançou esta sublime resposta. Jesus é, de fato, o Santo de Deus por possuir a santidade na plenitude da mesma, no mais alto grau. Assim Ele não somente é o ponto culminante da perfeição, mas sua verdadeira fonte. Ele comunica a cada um de seus seguidores a força para vencer o pecado em todas as suas funestas manifestações, pecado incentivado em nossos dias por uma mídia corrupta, imoral que afronta continuamente a Lei do Senhor. Da parte de cada cristão deve haver, contudo, a colaboração com a graça que Jesus oferece para refletir em todas as ações sua santidade.

Quanto mais cada batizado procura sua identidade com Cristo, o Santo de Deus, tanto mais cresce a dimensão eclesial com todos os que são de Cristo.

A vocação de todo batizado é ser santo, porque o Mestre divino é santo. Mais do que nunca na sociedade secularizada de hoje os cristãos têm necessidade urgente de ser santos vivendo intensamente tudo que Jesus ensinou, tornando visíveis e presentes por toda parte seu amor e a beleza de sua doutrina. A santidade cristã consiste então na união com Cristo de forma consciente e livre. Em consequência desta adesão ao Redentor se passa da fé ao plano moral. Aparece então a pratica das virtudes em sua verdadeira riqueza. Elas são cultivadas como realidades vividas deliberadamente e que penetram a existência da pessoa humana. Isto justamente por força da riqueza da doação pessoal a Cristo com a espontaneidade de uma vontade livre que une ao Filho de Deus ao qual o cristão se entrega com fervor e amor. Quanto mais cada batizado procura sua identidade com Cristo, o Santo de Deus, tanto mais cresce a dimensão eclesial com todos os que são de Cristo. São milhões que pelo mundo afora testemunham o que disse São Pedro: “A quem iríamos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna e nós cremos e sabemos que tu és o santo de Deus”. Disto tudo resulta a importância da Eucaristia na vida do seguidor de Cristo, pois no momento sublime da Comunhão se realiza o desejo de Jesus: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”. Portanto, uma presença reduplicada de efeitos maravilhosos na existência de quem recebeu a Eucaristia. A santidade de Jesus, o Santo de Deus, passa a envolver o seu discípulo irradiando-se em todo seu ser, envolvendo, assim, todos os pensamentos, todos os desejos, todas as ações. Deste modo, quem comunga pode repetir com São Paulo: “Já não sou eu quem vive, é Cristo quem vive em mim” (Gl 2,20).

O Santo de Deus
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

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