Estamos caminhando para a festa da Páscoa e, ao mesmo tempo, iniciando a chamada “Semana Santa”, ou seja, a semana mais densa e importante os cristãos, uma vez que esta faz memória da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus. Nas comunidades católicas a abertura da Semana se dá com o Domingo de Ramos com aclamações e gritos de Hosanas ao filho de Davi, o santo e o rei, tudo para evocar a figura do Filho do homem que ingressa na sua Jerusalém.
Todavia, na fatídica Sexta-feira Santa a multidão que gritava “Hosanas”, açulada pelas lideranças corruptas, grita “Crucifica-o”. Como compreender esta terrível contradição? Sobre esta questão o conhecido teólogo escreveu o sugestivo artigo “A doença chamada Homem” (2011). Lembra, no texto, que o pensamento é de F. Nietzsche e quer dizer que o ser humano é um ser paradoxal, são e doente: nele habita o santo e o assassino. Somos seres ambíguos.
O pai da psicanálise, S. Freud, pontua que no homem coexistem dois instintos básicos: um de vida que ama, promove e enriquece a vida, e outro de morte que busca a destruição e é capaz de arquitetar a morte dos outros. Por isso, a depender das circunstancias, predomina a vontade de viver e então tudo à volta irradia e cresce, ora ganha a partida a vontade de matar e então irrompem crimes, violência e a barbárie. Podemos dizer que a figura central, razão (pelo menos deveria ser) da festividade da Páscoa, Cristo, foi cruelmente assassinado por causa do predomínio do “instinto de morte” que cega a razão. “O sono da razão produz monstros” dizia Goya.
Que a celebração da Páscoa de 2017 seja para todos a festa da vitória da Luz sobre a trevas.
Caro leitor, a Semana Santa não deve provocar em nós somente sentimento de piedade e de comoção que se manifesta no desejo de beijar a imagem do Cristo morto no madeiro, se encantar com as solenes cerimônias e rituais tradicionais desse tempo, mas termos a coragem de fazermos profundo exame de consciência sobre o “como estamos vivendo a fé na condição de discípulos de Jesus”. Efetivamente, a Paixão de Cristo continua e se multiplica na história. Explicita-se nas brutais injustiças sociais, na falsidade com meu companheiro de trabalho, nos inúmeros pecados que cometemos, na indiferença, nas mentiras, na enganação, no endeusamento do ego, etc. Cristo continua sendo torturado e trucidado todos os dias.
“Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, que Cristo te iluminará” (cf. Ef 5,14). Na Semana Santa não espaço para falazes neutralidades. Ou aclamemos Jesus como Rei tratando os nossos irmãos com amor, ou seremos a multidão sem rosto atiçada pelos iníquos tribunais deste mundo que exige a aniquilação d’Aquele que peregrinou nesta terra como o rei da justiça, dos pecadores e dos pobres, e pagou com a própria vida na Cruz por ocupar-se apenas em fazer a vontade do Pai.
Que a celebração da Páscoa de 2017 seja para todos a festa da vitória da Luz sobre a trevas. Que sejamos capazes de expelir as nossas trevas e reconhecer que nossa doença não é incurável. A salvação (cura) acontece à medida que nos abramos de coração aberto e sincero à conversão.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/04/entre-os-hosanas-e-o-crucifica-o.jpg468700Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-04-10 00:36:592023-04-04 20:21:38Entre os Hosanas e o crucifica-o
Demonstrações de fé e devoção a São Benedito marcarão a 108ª edição da festa em Aparecida (SP). As festividades terão início no dia 16 de abril com o novenário, com o tema ‘São Benedito e Nossa Senhora nos caminhos de nossa história!’.
A Festa de São Benedito é considerada a maior manifestação religiosa, cultural e folclórica do Estado de São Paulo e a expectativa para este ano é que a cidade receba 250 mil pessoas até o dia 24 de abril, dia do encerramento das festividades. O evento acolhe devotos, turistas e religiosos, de todo o Brasil, que vêm para prestigiar as homenagens e renovar a fé no Glorioso Santo.
A abertura da novena acontece no Domingo de Páscoa, às 19h. Durante toda a semana a novena tem início às 17h na Igreja e às 19h na Praça Dr. Benedito Meireles no centro de Aparecida. Para cada dia é sugerido aos participantes um gesto concreto com a doação de um quilo de alimento. No último dia do novenário, acontece a missa conga, a procissão do mastro e o desfile da cavalaria.
Todas as festividades envolvem toda comunidade e a organização é constituída por 40 comissões, somando mais de 1000 voluntários para a organização e realização da programação litúrgica e recreativa.
Foram encomendadas 10 toneladas de doces (mamão, abóbora e batata) para a tradicional distribuição no dia 24 de abril. Vinte e oito congadas e moçambiques dos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Goiás foram convidadas para cortejarem e prestigiarem a celebrações.
Confira a programação completa da 108ª festa de São Benedito no site: www.festadesaobenedito.net
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/04/festa-de-sao-benedito-reunira-milhares-de-devotos-em-aparecida-sp.jpg466700Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-04-10 00:28:282023-03-09 00:19:27Festa de São Benedito reunirá milhares de devotos em Aparecida (SP)
Neste domingo (09), todas as comunidades celebram o Domingo de Ramos, fazendo memória à entrada de Jesus em Jerusalém. Nesta data, a Igreja no Brasil assume como gesto concreto da Campanha da Fraternidade a Coleta Nacional da Solidariedade.
Todas as doações são divididas entre o Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS) e o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS). Para o FDS ficam 60% dos recursos, que são destinados ao apoio de projetos sociais da própria comunidade diocesana. Os 40% restantes compõem o FNS, revertidos no fortalecimento da solidariedade entre as diferentes regiões do país.
O resultado integral da coleta da Campanha da Fraternidade de todas as celebrações do Domingo de Ramos será encaminhado à respectiva diocese. É um gesto concreto de fraternidade, partilha e solidariedade, feito em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses. A coleta da solidariedade é parte integrante da Campanha da Fraternidade.
Bispos, padres, religiosos (as), lideranças leigas, agentes de pastoral, colégios católicos e movimentos eclesiais são chamados a motivar e animar a Campanha. A Igreja espera que com esta motivação todos participem, oferecendo sua solidariedade em favor das pessoas, grupos e comunidades, pois “Ao longo de uma história de solidariedade e compromisso com as incontáveis vítimas das inúmeras formas de destruição da vida, a Igreja se reconhece servidora do Deus da vida” (DGAE, nº66).
O gesto fraterno também tem um caráter de conversão quaresmal, condição para que venha um novo tempo marcado pelo amor e pela valorização da vida. Os recursos arrecadados serão destinados preferencialmente a projetos que atendem aos objetivos propostos pela CF 2017. Entre 2012 e 2015 O Fundo Nacional de Solidariedade apoiou 1067 projetos em todo o país.
Neste ano, com o tema: ‘Fraternidade: Biomas Brasileiros e defesa da vida’ e com o lema inspirado no texto do livro do Gênesis2,15: ‘Cultivar e guardar a criação’, a campanha tem como objetivo geral ‘Cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho’, conforme descreve o texto-base deste ano.
Participe da Coleta Nacional da Solidariedade e contribua para a promoção e o apoio a projetos sociais de todo país.
O site ACI Digital publicou hoje (05/04/2017) a seguinte notícia:
“Quando sofremos pelo bem, estamos em comunhão com o Senhor”, assegurou o Papa Francisco na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, na Praça de São Pedro no Vaticano.
Poucos dias antes do começo da Semana Santa, o Pontífice quis explicar o sentido do sofrimento no contexto da esperança cristã. O ensinamento do Santo Padre esteve centrado na meditação sobre a esperança cristã “Dar razão da nossa esperança”, da primeira carta de São Pedro.
“São Pedro afirma que ‘é melhor sofrer praticando o bem do que fazendo o mal’. Isto não quer dizer que é bom sofrer, mas que, quando sofremos pelo bem, estamos em comunhão com o Senhor, que padeceu e sofreu na cruz pela nossa salvação”, explicou o Bispo de Roma.
Francisco explicou o sentido de aceitar o sofrimento como uma forma de entregar-se aos demais. “Quando nós, em situações menores ou maiores em nossa vida, aceitamos sofrer pelo bem, é como se lançássemos ao nosso redor sementes de ressurreição e de vida e fizéssemos resplandecer na escuridão a luz da Páscoa”.
“É por isso que o Apóstolo nos exorta a responder sempre fazendo votos de todo o bem. A bênção não é uma formalidade, não é somente um sinal de cortesia, mas é um grande presente que nós recebemos em primeiro lugar e que temos a possibilidade de compartilhar com os irmãos. É o anúncio do amor de Deus, um amor sem medidas que não se esgota, que nunca falta e que constitui o verdadeiro fundamento de nossa esperança”.
Esta carta de São Pedro “consegue infundir grande consolação e paz, fazendo perceber como o Senhor está sempre ao nosso lado e nunca nos abandona, sobretudo, nos momentos mais delicados e difíceis da nossa vida”.
“O segredo está no fato de que este texto afunda as suas raízes diretamente na Páscoa, no coração do mistério que estamos para celebrar, fazendo-nos, assim, perceber toda a luz e alegria que brotam da morte e ressurreição de Cristo”.
O Papa explicou que “Cristo verdadeiramente ressuscitou, está vivo e habita em cada um de nós. É por isso que São Pedro nos convida com força a adorá-lo nos nossos corações. Neles o Senhor estabeleceu sua morada no momento do nosso Batismo e, desde esse momento, continua renovando nossa vida, preenchendo-nos com seu amor e plenitude do seu Espírito”.
Além disso, afirmou que “a nossa esperança não é um conceito, nem um sentimento, mas é uma Pessoa, o Senhor Jesus, vivo e presente em nós e nos nossos irmãos. Compreendemos, agora, que dessa esperança não se deve tanto dar razão a nível teórico, em palavras, mas, sobretudo, com o testemunho da vida, dentro e fora da comunidade cristã”.
“Se Cristo está vivo e habita em nós, no nosso coração, então devemos deixar que ele se torne visível e que aja em nós”.
“Isto significa – continuou – que o Senhor Jesus deve ser sempre o nosso modelo de vida e que, por conseguinte, devemos aprender a nos comportarmos como Ele se comportou”.
Portanto, “a esperança que habita em nós não pode permanecer escondida em dentro de nós, em nosso coração. Mas, a nossa esperança deve, necessariamente, transmitir-se para fora, tomando a forma inconfundível da doçura, do respeito, da benevolência para com o próximo, chegando até mesmo a perdoar quem nos faz mal. Sim, porque assim fez Jesus e assim continua fazendo por meio daqueles que abrem espaço no seu coração e em sua vida, na consciência de que o mal não se vence com o mal, mas com a humildade, com a misericórdia e com a doçura”.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/04/papa-francisco-convida-a-aceitar-sofrimentos.jpg378680Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-04-06 22:08:322018-11-08 00:57:26Papa Francisco convida a aceitar sofrimentos
Senhor Jesus, que tivestes tanto amor às crianças a ponto de dizerdes:
‘Quem receber uma criança em meu nome a mim recebe’,
atendei os nossos pedidos por essas crianças, este menino/este menina,
e guardai sempre sob vossa proteção, os que receberam a graça do batismo,
a fim de que, quando crescerem, vos reconheçam com fé livremente aceita,
na caridade e perseverem corajosamente na esperança do reino.
Vós que viveis e reinais para sempre.
Amém!
Oração pelos nossos filhos II
Meu Deus, eu vos ofereço meus filhos.
Vós me destes, eles vos pertencerão para sempre; eu os educo para vós e vos peço que os conserveis para a vossa glória.
Senhor, que o egoísmo, a ambição e a maldade não os desviem do bom caminho.
Que eles tenham força para agir contra o mal e que a motivação de todos os seus atos sejam sempre e unicamente o bem.
Há tanta maldade nesse mundo, Senhor, e Vós sabeis como somos fracos e como o mal muitas vezes nos fascina; mas vós estais conosco e eu coloco meus filhos sob a vossa proteção.
Sejais luz, força e alegria nesta terra, Senhor, para que eles vivam por vós na terra e no céu, e que todos juntos, possamos gozar de vossa companhia para sempre. Amém!
Oração pelos nossos filhos III
Olha para os meus filhos. Fortifica-os para que cresçam felizes e tenham olhos que lembrem a tranqüilidade de um lago, a firmeza de um rochedo e a luz da esperança.
Dá-lhes uma saúde integral, uma inteligência completa e um sentimento vivo.
Põe nos seus corações a reverência aos Teus ensinamentos, o respeito aos outros, o amor ao trabalho, a dedicação ao estudo, a candura e a obediência.
Para tornar-me digna deles e não lhes transmitir nervosismo, desajuste, tristeza, medo ou maldade, envolve-me em tranquilidade, equilíbrio, alegria, coragem e bondade.
E ensina-me a descobrir as virtudes que eles têm, a elogiá-los sem exageros e a corrigi-los com sabedoria.
Em primeiro lugar, pois, modela-me a alma grande e generosa, para amá-los na semelhança do Teu amor.
Obrigado! Meu Deus! Obrigado! Amém.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/03/oracao-pelos-filhos.jpg467700Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-04-01 04:00:122018-11-08 00:57:27Oração pelos nossos filhos
Entre os Hosanas e o crucifica-o
/em Notícias CatólicasEstamos caminhando para a festa da Páscoa e, ao mesmo tempo, iniciando a chamada “Semana Santa”, ou seja, a semana mais densa e importante os cristãos, uma vez que esta faz memória da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus. Nas comunidades católicas a abertura da Semana se dá com o Domingo de Ramos com aclamações e gritos de Hosanas ao filho de Davi, o santo e o rei, tudo para evocar a figura do Filho do homem que ingressa na sua Jerusalém.
Todavia, na fatídica Sexta-feira Santa a multidão que gritava “Hosanas”, açulada pelas lideranças corruptas, grita “Crucifica-o”. Como compreender esta terrível contradição? Sobre esta questão o conhecido teólogo escreveu o sugestivo artigo “A doença chamada Homem” (2011). Lembra, no texto, que o pensamento é de F. Nietzsche e quer dizer que o ser humano é um ser paradoxal, são e doente: nele habita o santo e o assassino. Somos seres ambíguos.
O pai da psicanálise, S. Freud, pontua que no homem coexistem dois instintos básicos: um de vida que ama, promove e enriquece a vida, e outro de morte que busca a destruição e é capaz de arquitetar a morte dos outros. Por isso, a depender das circunstancias, predomina a vontade de viver e então tudo à volta irradia e cresce, ora ganha a partida a vontade de matar e então irrompem crimes, violência e a barbárie. Podemos dizer que a figura central, razão (pelo menos deveria ser) da festividade da Páscoa, Cristo, foi cruelmente assassinado por causa do predomínio do “instinto de morte” que cega a razão. “O sono da razão produz monstros” dizia Goya.
Que a celebração da Páscoa de 2017 seja para todos a festa da vitória da Luz sobre a trevas.
Caro leitor, a Semana Santa não deve provocar em nós somente sentimento de piedade e de comoção que se manifesta no desejo de beijar a imagem do Cristo morto no madeiro, se encantar com as solenes cerimônias e rituais tradicionais desse tempo, mas termos a coragem de fazermos profundo exame de consciência sobre o “como estamos vivendo a fé na condição de discípulos de Jesus”. Efetivamente, a Paixão de Cristo continua e se multiplica na história. Explicita-se nas brutais injustiças sociais, na falsidade com meu companheiro de trabalho, nos inúmeros pecados que cometemos, na indiferença, nas mentiras, na enganação, no endeusamento do ego, etc. Cristo continua sendo torturado e trucidado todos os dias.
“Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, que Cristo te iluminará” (cf. Ef 5,14). Na Semana Santa não espaço para falazes neutralidades. Ou aclamemos Jesus como Rei tratando os nossos irmãos com amor, ou seremos a multidão sem rosto atiçada pelos iníquos tribunais deste mundo que exige a aniquilação d’Aquele que peregrinou nesta terra como o rei da justiça, dos pecadores e dos pobres, e pagou com a própria vida na Cruz por ocupar-se apenas em fazer a vontade do Pai.
Que a celebração da Páscoa de 2017 seja para todos a festa da vitória da Luz sobre a trevas. Que sejamos capazes de expelir as nossas trevas e reconhecer que nossa doença não é incurável. A salvação (cura) acontece à medida que nos abramos de coração aberto e sincero à conversão.
Feliz e Santa Páscoa a todos!
a12.com
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Festa de São Benedito reunirá milhares de devotos em Aparecida (SP)
/em Notícias CatólicasDemonstrações de fé e devoção a São Benedito marcarão a 108ª edição da festa em Aparecida (SP). As festividades terão início no dia 16 de abril com o novenário, com o tema ‘São Benedito e Nossa Senhora nos caminhos de nossa história!’.
A Festa de São Benedito é considerada a maior manifestação religiosa, cultural e folclórica do Estado de São Paulo e a expectativa para este ano é que a cidade receba 250 mil pessoas até o dia 24 de abril, dia do encerramento das festividades. O evento acolhe devotos, turistas e religiosos, de todo o Brasil, que vêm para prestigiar as homenagens e renovar a fé no Glorioso Santo.
A abertura da novena acontece no Domingo de Páscoa, às 19h. Durante toda a semana a novena tem início às 17h na Igreja e às 19h na Praça Dr. Benedito Meireles no centro de Aparecida. Para cada dia é sugerido aos participantes um gesto concreto com a doação de um quilo de alimento. No último dia do novenário, acontece a missa conga, a procissão do mastro e o desfile da cavalaria.
Todas as festividades envolvem toda comunidade e a organização é constituída por 40 comissões, somando mais de 1000 voluntários para a organização e realização da programação litúrgica e recreativa.
Foram encomendadas 10 toneladas de doces (mamão, abóbora e batata) para a tradicional distribuição no dia 24 de abril. Vinte e oito congadas e moçambiques dos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Goiás foram convidadas para cortejarem e prestigiarem a celebrações.
Confira a programação completa da 108ª festa de São Benedito no site: www.festadesaobenedito.net
A12
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Domingo de Ramos
/em Notícias CatólicasNeste domingo (09), todas as comunidades celebram o Domingo de Ramos, fazendo memória à entrada de Jesus em Jerusalém. Nesta data, a Igreja no Brasil assume como gesto concreto da Campanha da Fraternidade a Coleta Nacional da Solidariedade.
Todas as doações são divididas entre o Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS) e o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS). Para o FDS ficam 60% dos recursos, que são destinados ao apoio de projetos sociais da própria comunidade diocesana. Os 40% restantes compõem o FNS, revertidos no fortalecimento da solidariedade entre as diferentes regiões do país.
O resultado integral da coleta da Campanha da Fraternidade de todas as celebrações do Domingo de Ramos será encaminhado à respectiva diocese. É um gesto concreto de fraternidade, partilha e solidariedade, feito em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses. A coleta da solidariedade é parte integrante da Campanha da Fraternidade.
Bispos, padres, religiosos (as), lideranças leigas, agentes de pastoral, colégios católicos e movimentos eclesiais são chamados a motivar e animar a Campanha. A Igreja espera que com esta motivação todos participem, oferecendo sua solidariedade em favor das pessoas, grupos e comunidades, pois “Ao longo de uma história de solidariedade e compromisso com as incontáveis vítimas das inúmeras formas de destruição da vida, a Igreja se reconhece servidora do Deus da vida” (DGAE, nº66).
O gesto fraterno também tem um caráter de conversão quaresmal, condição para que venha um novo tempo marcado pelo amor e pela valorização da vida. Os recursos arrecadados serão destinados preferencialmente a projetos que atendem aos objetivos propostos pela CF 2017. Entre 2012 e 2015 O Fundo Nacional de Solidariedade apoiou 1067 projetos em todo o país.
Neste ano, com o tema: ‘Fraternidade: Biomas Brasileiros e defesa da vida’ e com o lema inspirado no texto do livro do Gênesis2,15: ‘Cultivar e guardar a criação’, a campanha tem como objetivo geral ‘Cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho’, conforme descreve o texto-base deste ano.
Participe da Coleta Nacional da Solidariedade e contribua para a promoção e o apoio a projetos sociais de todo país.
A12.com
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Papa Francisco convida a aceitar sofrimentos
/em Notícias CatólicasO site ACI Digital publicou hoje (05/04/2017) a seguinte notícia:
“Quando sofremos pelo bem, estamos em comunhão com o Senhor”, assegurou o Papa Francisco na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, na Praça de São Pedro no Vaticano.
Poucos dias antes do começo da Semana Santa, o Pontífice quis explicar o sentido do sofrimento no contexto da esperança cristã. O ensinamento do Santo Padre esteve centrado na meditação sobre a esperança cristã “Dar razão da nossa esperança”, da primeira carta de São Pedro.
“São Pedro afirma que ‘é melhor sofrer praticando o bem do que fazendo o mal’. Isto não quer dizer que é bom sofrer, mas que, quando sofremos pelo bem, estamos em comunhão com o Senhor, que padeceu e sofreu na cruz pela nossa salvação”, explicou o Bispo de Roma.
Francisco explicou o sentido de aceitar o sofrimento como uma forma de entregar-se aos demais. “Quando nós, em situações menores ou maiores em nossa vida, aceitamos sofrer pelo bem, é como se lançássemos ao nosso redor sementes de ressurreição e de vida e fizéssemos resplandecer na escuridão a luz da Páscoa”.
“É por isso que o Apóstolo nos exorta a responder sempre fazendo votos de todo o bem. A bênção não é uma formalidade, não é somente um sinal de cortesia, mas é um grande presente que nós recebemos em primeiro lugar e que temos a possibilidade de compartilhar com os irmãos. É o anúncio do amor de Deus, um amor sem medidas que não se esgota, que nunca falta e que constitui o verdadeiro fundamento de nossa esperança”.
Esta carta de São Pedro “consegue infundir grande consolação e paz, fazendo perceber como o Senhor está sempre ao nosso lado e nunca nos abandona, sobretudo, nos momentos mais delicados e difíceis da nossa vida”.
“O segredo está no fato de que este texto afunda as suas raízes diretamente na Páscoa, no coração do mistério que estamos para celebrar, fazendo-nos, assim, perceber toda a luz e alegria que brotam da morte e ressurreição de Cristo”.
O Papa explicou que “Cristo verdadeiramente ressuscitou, está vivo e habita em cada um de nós. É por isso que São Pedro nos convida com força a adorá-lo nos nossos corações. Neles o Senhor estabeleceu sua morada no momento do nosso Batismo e, desde esse momento, continua renovando nossa vida, preenchendo-nos com seu amor e plenitude do seu Espírito”.
Além disso, afirmou que “a nossa esperança não é um conceito, nem um sentimento, mas é uma Pessoa, o Senhor Jesus, vivo e presente em nós e nos nossos irmãos. Compreendemos, agora, que dessa esperança não se deve tanto dar razão a nível teórico, em palavras, mas, sobretudo, com o testemunho da vida, dentro e fora da comunidade cristã”.
“Se Cristo está vivo e habita em nós, no nosso coração, então devemos deixar que ele se torne visível e que aja em nós”.
“Isto significa – continuou – que o Senhor Jesus deve ser sempre o nosso modelo de vida e que, por conseguinte, devemos aprender a nos comportarmos como Ele se comportou”.
Portanto, “a esperança que habita em nós não pode permanecer escondida em dentro de nós, em nosso coração. Mas, a nossa esperança deve, necessariamente, transmitir-se para fora, tomando a forma inconfundível da doçura, do respeito, da benevolência para com o próximo, chegando até mesmo a perdoar quem nos faz mal. Sim, porque assim fez Jesus e assim continua fazendo por meio daqueles que abrem espaço no seu coração e em sua vida, na consciência de que o mal não se vence com o mal, mas com a humildade, com a misericórdia e com a doçura”.
Sobre Prof. Felipe Aquino
Fonte: cleofas.com.br
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Oração pelos nossos filhos
/em Oração católicaOração pelos nossos filhos I
Senhor Jesus, que tivestes tanto amor às crianças a ponto de dizerdes:
‘Quem receber uma criança em meu nome a mim recebe’,
atendei os nossos pedidos por essas crianças, este menino/este menina,
e guardai sempre sob vossa proteção, os que receberam a graça do batismo,
a fim de que, quando crescerem, vos reconheçam com fé livremente aceita,
na caridade e perseverem corajosamente na esperança do reino.
Vós que viveis e reinais para sempre.
Amém!
Oração pelos nossos filhos II
Meu Deus, eu vos ofereço meus filhos.
Vós me destes, eles vos pertencerão para sempre; eu os educo para vós e vos peço que os conserveis para a vossa glória.
Senhor, que o egoísmo, a ambição e a maldade não os desviem do bom caminho.
Que eles tenham força para agir contra o mal e que a motivação de todos os seus atos sejam sempre e unicamente o bem.
Há tanta maldade nesse mundo, Senhor, e Vós sabeis como somos fracos e como o mal muitas vezes nos fascina; mas vós estais conosco e eu coloco meus filhos sob a vossa proteção.
Sejais luz, força e alegria nesta terra, Senhor, para que eles vivam por vós na terra e no céu, e que todos juntos, possamos gozar de vossa companhia para sempre. Amém!
Oração pelos nossos filhos III
Olha para os meus filhos. Fortifica-os para que cresçam felizes e tenham olhos que lembrem a tranqüilidade de um lago, a firmeza de um rochedo e a luz da esperança.
Dá-lhes uma saúde integral, uma inteligência completa e um sentimento vivo.
Põe nos seus corações a reverência aos Teus ensinamentos, o respeito aos outros, o amor ao trabalho, a dedicação ao estudo, a candura e a obediência.
Para tornar-me digna deles e não lhes transmitir nervosismo, desajuste, tristeza, medo ou maldade, envolve-me em tranquilidade, equilíbrio, alegria, coragem e bondade.
E ensina-me a descobrir as virtudes que eles têm, a elogiá-los sem exageros e a corrigi-los com sabedoria.
Em primeiro lugar, pois, modela-me a alma grande e generosa, para amá-los na semelhança do Teu amor.
Obrigado! Meu Deus! Obrigado! Amém.