Liturgia
Advento 2024
“O tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as Solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança,voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa” (NALC, n. 39).
Reflexão e sugestão para a Missa do 2º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 19/01/2025
Missa do 2º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C
Is 62,1-5; Sl 95; 1Cor 12,4-11; Jo 2,1-11
Deus não se cansa de nos manifestar seu amor e de estar entre nós. Junto com Maria, foi convidado para uma festa de casamento e não recusou tal convite.
O Senhor é também um “mistério”, por isso vai nos revelando – tirando o véu -, pouco a pouco, pois nos conhece e sabe que é assim que deve ser feito. Cristo é um verdadeiro pedagogo, e não há nenhum outro semelhante a Ele.
Em Caná da Galileia, iniciou sua revelação, seus “sinais”. Todas as manifestações de Cristo foram sinais para João, o evangelista. Ele não usou a palavra “milagre” para apontar as revelações de Cristo, porque, de fato, tudo o que fora realizado era sinal da divindade de Cristo.
Na Galileia, Jesus chamou os primeiros discípulos e ali também se realizou seu primeiro sinal. Nessa festa de casamento, Maria precedeu a Jesus e viu a realidade, os apuros dos noivos. Seria apuro dos noivos ou dos que estavam “noivando” com Cristo? Ele, o esposo, o Senhor, veio desposar seu povo, isto é, trazer-lhe a vida, a salvação. Tal como aos pés da cruz, Maria estava ali junto dos noivos, do povo:”Eles não têm mais vinho”, isto é, eles não têm mais esperança. Jesus disse a Maria: “Mulher, minha hora ainda não chegou” e no alto da cruz: “Mulher, eis aí teu filho”.
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Reflexão e sugestão para a Festa do Batismo do Senhor 2025 do Ano C
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 12/01/2025
Batismo do Senhor 2025 – Ano C
Is 42,1-4.6-7; Sl 28; At 10, 34-38; Lc 3,15-16.21-22
Estamos profundamente carregados de motivos para celebrar o “Batismo do Senhor 2025”, pois somos o povo da nova e eterna Aliança, povo pós-pascal. Antes esperavam a chegada do Messias tão anunciado pelos profetas e por João Batista, o último dos profetas, no qual Jesus reconhece sua fidelidade missionária, exaltando-o.
É João quem vai apontar Jesus e dizer: “Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo”. Imaginemos se nós estivéssemos diante de João nessa hora e ouvíssemos essas palavras, carregadas de certeza, de convicção. Como reagiríamos ou nos sentiríamos? Podemos apenas imaginar, se nos deixarmos guiar por esse momento. Naquela hora, aquele povo sentiu-se, certamente, muito feliz, pois aguardava a chegada do Messias, e João o aponta presente. Sentir que Deus realiza suas promessas é algo sublime, é graça divina.
Foi isso que aconteceu em parte, às margens do Rio Jordão, onde João batizava. Seu batismo era o de penitência e de conversão. O Batismo sacramento, como o recebemos agora, foi instituído por Jesus. É a confirmação de que somos filhos de Deus, que o Senhor veio a nosso encontro, com seu amor tornado pessoa, que é Jesus. O sacramento do Batismo é uma dádiva e o melhor presente que os pais e padrinhos podem oferecer para seus filhos e afilhados.
Embora Jesus não tivesse necessidade alguma de receber o Batismo de João, que até se esforçou para não o batizar, Ele pediu, a fim de que o Pai realizasse nele todas as suas promessas. Tanto a atitude de Jesus como a de João Batista foram profundamente humildes.
Jesus estava ao lado do povo, foi solidário com ele e, investido pelo Espírito Santo, inaugura, inicia com intensidade sua missão. O Pai a confirma e mostra-nos que o Filho sai de suas entranhas para vir morar entre nós e nos ensinar a viver: “Tu és meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.
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Reflexão e sugestão para a Solenidade da Epifania do Senhor 2025 do Ano C
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 05/01/2025
Epifania do Senhor 2025 – Ano C
Is 60,1-6; Sl 71; Ef 3,2-3a.5-6; Mt 2,1-12
O povo viu a grande luz, a glória do Senhor, e Israel se alegrou com a aurora maravilhosa, pois a luz do Senhor veio iluminar a cidade inteira e chegou ao mundo inteiro. O povo agradecido acorreu a Jerusalém, lembra-nos o profeta Isaías, levando presentes, ouro, incenso e mirra, e proclamando a glória do Senhor.
A Primeira Leitura está nos apontando a grande esperança que brota da confiança no Senhor. Mesmo passando por dificuldades e por realidades que escravizam, há a certeza da vida e da libertação, simbolizadas na luz que resplandece, que é vida e libertação. Aquele que é a Luz inunda o mundo inteiro, e todos os povos da terra podem ver seu esplendor.
Somos consolados todos os dias pelo Senhor, por seu amor e sua misericórdia. Talvez não percebamos isso, por estarmos voltados unicamente para nós mesmos e o Senhor ser algo distante para nós. Deus nos oferece, em cada dia, sua graça, seu amor. Isso deve nos encher de alegria, como o povo que se alegrou em Jerusalém ao ver a glória do Senhor.
O Evangelho nos deixa muito claro que o Senhor de Israel e do mundo inteiro não é reconhecido exatamente por aqueles que têm nas mãos a Palavra de Deus e afirmam ser dela conhecedores. Não reconhecem Jesus! Sabem do nascimento em Belém, mas não o reconhecem nessa maneira tão humilde e precária, em uma gruta, em uma manjedoura, nome bonito para o lugar onde se trata dos animais! Não havia outro lugar para colocar o recém-nascido.
As autoridades religiosas não reconhecem o rei de Israel que acaba de nascer; tampouco as autoridades políticas, como o mentiroso Herodes: “quando o encontrardes, avise–me, para que eu também vá adorá-lo”. Mentira! Não queria perder o poder!
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Reflexão e sugestão para a Festa da Sagrada Família 2024: Jesus, Maria e José do Ano C
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 29/12/2024
Festa da Sagrada Família 2024 do Ano C
Eclo 3,2-6.12-14; Sl 127; Cl 3,12-21; Lc 2,41-52
Sagrada Família, igreja paroquial de São Nicolau em Bad Ischl, Áustria.
Jesus, Maria e José não podem ser considerados somente como uma família “Ião Sagrada”, a qual podemos somente contemplá-la a distância, tampouco com uma família “comum”, que teve uma vida humilde, passou por dificuldades, sofrimentos e em nada se diferencia da experiência que fazemos. O equilíbrio da fé nos ajuda a colocar o exemplo da Sagrada Família como luz para nossa vida cristã em comunidade.
Tão sagrada!
A família de Nazaré, conforme narram os evangelhos, é fruto do chamado divino. José, para ser o guardião; Maria, para ser a mãe cheia de ternura; Jesus, o vocacionado por excelência, para ser o Salvador feito Homem para nos mostrar o caminho de volta à Casa do Pai.
Como se costuma popularmente dizer: não foi fácil para ninguém! José precisou renunciar muito de si para abraçar o chamado divino. Maria tem seus planos todos mudados e assume a missão com os inúmeros desafios e as espadas de dor que perpassariam seu coração. Jesus levou até o fim sua missão de ser amor, manifestar amor e convocar ao amor, até mesmo no alto da Cruz. Em meio às dificuldades, o amor divino era a verdadeira alegria da Sagrada Família.
No evangelho de hoje, vemos uma família de fé, que peregrina ao Templo para bendizer a Deus. Aqui está um traço forte da sacralidade familiar que hoje celebramos. Não é apenas por ter em seu lar o Filho de Deus que ela se torna Sagrada, mas também por viver essa presença divina e buscar sempre mais compreender essa presença tão divina e tão humana. A vocação de Jesus de estar na Casa de seu Pai é um sinal claro de que a família não é um círculo fechado, mas aberto à graça de Deus e à prática dos valores do Reino dos Céus.
Uma família comum, sim!
Jesus, em sua kénosis redentora, não quis para si uma família “especial”, de destaque, renome e muito menos protegida miraculosamente de todos os desafios da vida. Foi uma opção sua vir a uma família simples, humilde, de uma vila esquecida e discriminada. Foi opção sua sentir de perto como a fidelidade a Deus e a confiança em sua providência podem guiar a vida humana pelas realidades desafiadoras da vida.
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Reflexão e sugestão para a Missa do 4° Domingo do Advento 2024 do Ano C
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 22/12/2024
Missa do 4° Domingo do Advento 2024 do Ano C
Mq 5,1-4a; Sl 79; Hb 10,5-10; Lc 1,39-45
Visitação da Virgem Maria, retábulo na Basílica de São Frediano, Lucca, Toscana, Itália.
Ele mesmo será a paz!
A conclusão dos domingos do Advento 2024 destaca a espera ansios pela ação salvadora de Deus. O profeta Miqueias mostra que a vinda do Salvador está em plena sintonia com a história sofrida do povo em busca de libertação. Deus, em sua misericórdia, está sempre atento ao clamor do povo e vem para libertá-lo (cf. Ex 3). Libertação e paz são duas dimensões inseparáveis. Por isso Miqueias diz que o libertador do povo será ele mesmo, a Paz.
Deus vem para nos salvar
O Evangelho nos apresenta Maria, a mulher forte que ouve o chamado divino e assume a missão de cooperar com Deus na libertação de seu povo. Como todos os vocacionados da Bíblia, Maria entende que não deve se vangloriar e colocar-se acima dos demais ou colocar os de
mais a seu serviço. Ao contrário, ciente de sua missão, ela vai ao encontro de Isabel, que está grávida de João Batista. Ocorre o primeiro anúncio de que a plenitude dos tempos está muito próxima. Esse primeiro encontro é marcado pela presença do Espírito Santo, que já havia fecundado o ventre de Maria. Agora, o mesmo Espírito enche o coração de Isabel da verdadeira alegria por sentir no mais profundo de si que Deus não se esqueceu de seu povo.
O precursor e o Messias se encontram ainda no ventre de suas mães. O cumprimento das promessas divinas chega à plenitude no mistério Pascal de Cristo, que tem o início na Encarnação. A partir da segunda leitura, compreendemos que toda a vida de Jesus será dedicada a fazer a vontade do Pai. Também Maria, ao dizer sim ao Anjo Gabriel, coloca-se disponível à vontade divina. E Isabel, tomada de verdadeiro júbilo e cheia do Espírito Santo, representa todo o povo que vê a vontade divina se concretizando na história.
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