REPAM a todo vapor, com mapeamento e comunicação

A assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia, Irmã Irene Lopes, cmst, está em Aparecida, levando a Rede Eclesial Pan-Amazônica, REPAM, à Assembleia Geral do Episcopado Brasileiro. A RV a entrevistou. Irmã Irene revela as articulações que a REPAM está realizando para se fazer mais presente entre as comunidades e a partir delas, para fora.:

“Nós nos reunimos com todos os 6 regionais da Amazônia Legal, e apresentamos os avanços da REPAM no Brasil. Uma questão apresentada foi a do mapeamento da Amazônia brasileira e da Pan- Amazônia. A Imã Ivanilda, que está acompanhando o processo, o ilustrou. Apresentamos também o projeto de comunicação.

A Irmã Osnilda é a responsável por esta longa caminhada. Temos uma vontade muito grande que a REPAM apareça e esteja junto do povo e por isso, o projeto da comunicação vai nos ajudar muito a chegar nas bases. Fizemos um projeto pensando um pouco em como chegar nas dioceses, nas comunidades.

Para isso, estamos criando uma plataforma para ajudar as dioceses a criarem seus sites e enviar suas notícias. Queremos mostrar ao Brasil e ao mundo o que já está acontecendo na Amazônia e que muitas vezes não aparece hoje”.

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Base Aérea de Monte Real prepara-se para receber Francisco

Os militares da Base Aérea de Monte Real estão ultimando os preparativos para receber o Papa Francisco no dia 12 de maio. É a primeira vez que Bergoglio estará em terras portuguesas.

Em entrevista à Agência Ecclesia, o Coronel João Caldas, Comandante da Base Aérea nº 5 – como é designada – diz que será “um dia muito especial para todos” os que ali trabalham, para os que “integram as fileiras da Força Aérea”, respetivas famílias e também “para os católicos portugueses” de um modo geral.

No campo pessoal, o Comandante considera a ida do Papa também um marco para a sua carreira, para a missão que assume na Base Aérea de Monte Real desde 2015 e para a sua fé.

“Rezamos muito para que isto fosse uma realidade”, enfatiza o militar.

De acordo com o programa divulgado pela Santa Sé, a chegada do Papa a Monte Real está prevista para as 16h20 do dia 12 de maio.

Francisco vai a Portugal como peregrino, no âmbito da comemoração do Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima (1917 – 2017) e irá também presidir à canonização dos Beatos Francisco e Jacinta Marto, no dia 13 de maio.

Esta é a terceira vez que um Papa escolhe aterrisar na Base Aérea de Monte Real, depois de Paulo VI em 1967 e de São João Paulo II, em 1991.

A unidade militar conserva vários sinais da passagem dos referidos pontífices, nomeadamente um relógio de sol com duas placas alusivas ao momento, um cálice e uma patena oferecidos por Paulo VI e uma cruz de madeira dada por João Paulo II.

Localizada a cerca de 40 quilômetros de Fátima, a Base Aérea nº 5 é a ‘casa’ dos caças F16 responsáveis pela proteção do espaço aéreo português.

No dia 12 de maio, há a possibilidade da aeronave que transporta Francisco ser escoltada por uma coluna de F16.

“Sendo Sua Santidade um Chefe de Estado, irá ter as mesmas honras que outros Chefes de Estado, com as particularidades da sua vinda. Poderá acontecer o acompanhamento, tanto à chegada como à saída, por uma parada de F16”, admite o coronel João Caldas.

A ideia será “dar as boas-vindas” ao Papa “logo na fronteira” de Portugal e depois trazer a aeronave até aos nossos domínios”.

Em preparação está um presente especial a ser oferecido a Francisco, mas seu conteúdo mantido em segredo.

Algo que já está definido é a formação de “um cordão humano” tanto no dia 12 como no dia 13, no acolhimento e na despedida de Francisco, envolvendo “militares e funcionários civis, com respetivas famílias”.

A exemplo dos Papas Paulo VI e João Paulo II, o Papa argentino vai marcar a chegada em Monte Real, e já depois das cerimônias protocolares e de uma breve audiência com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, com uma ida à capela da Base Militar.

Francisco irá rezar diante da imagem de Nossa Senhora do Ar, Padroeira da Força Aérea, durante cerca de “15, 20 minutos”, adianta o capelão da unidade, o Padre Manuel Silva.

“É curioso o Papa Francisco pedir recolher-se também nesta capela em silêncio, para um momento de oração, e nós vamos rezar com ele”, aponta o sacerdote.

Para marcar a presença do Papa na Base Aérea de Monte Real, vai ser distribuída por todos os militares e civis uma dezena com o nome de Francisco, com a data e a designação da unidade; também uma pulseira com uma cruz e uma medalha alusiva ao Centenário de Fátima, cunhada pelas Monjas de Belém.

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Representante da Santa Sede avalia locais para sediar eventos da JMJ no Panamá

Como parte das atividades que marcam o início dos atos da Jornada Mundial da Juventude de 2019, a ser realizada na República do Panamá, o Presidente Juan Carlos Varela recebeu na quinta-feira (4/5) o Comandante da Gendarmeria do Vaticano, Dr. Domenico Giani.

O representante vaticano está no país, para avaliar possíveis locais que poderão sediar os eventos deste megaencontro internacional.

O mandatário assegurou ao Comandate da Gendarmeria que o Estado panamenho dará todo apoio necessário para garantir o bom êxito da JMJ 2019, especialmente nas áreas de logística, segurança, proteção civil e saúde.

O Comandate Giani, por sua vez, manifestou ao Presidente o interesse da Santa Sé em coordenar junto aos organizadores e autoridades locais, todos os pormenores do encontro, que reunirá jovens de todo o mundo.

Como parte de sua visita de três dias no Panamá, o Dr. Giani reuniu-se ainda com os responsáveis pelos serviços de segurança do país, para coordenar tudo o que diz respeito ao encontro que se realizará entre os dias 22 e 27 de janeiro de 2019.

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Igreja na França convida eleitores à reflexão e discernimento

Os eleitores franceses voltarão às urnas este domingo (07/05) para o segundo turno das eleições presidenciais nas quais escolherão entre Emmanuel Macron – expoente de centro-esquerda – e Marine Le Pen – representante da extrema-direita do “Front National” – quem será o próximo inquilino do Palácio do Eliseu.

Respondendo a algumas perguntas sobre as presidenciais, o arcebispo de Marselha e presidente da Conferência Episcopal Francesa, Dom Georges Pontier, reitera o convite à reflexão e ao discernimento.

A Igreja não toma posição político-partidária

As eleições são uma etapa importante em nossa vida democrática e fazem parte de um processo que deveria garantir a paz social e a unidade da nação, ressalta o prelado. O papel da Igreja é, mais do que nunca, o de não posicionar-se ao lado de um ou de outro candidato, mas de “recordar a todo eleitor aquilo que nossa fé nos chama a levar em consideração”.

Levar em consideração critérios fundamentais

Na entrevista publicada no site da Conferência Episcopal Francesa, Dom Pontier ressalta que é importante levar em consideração critérios fundamentais. Entre estes, o prelado indica o respeito pela dignidade da pessoa humana, o acolhimento ao outro, a importância da família, a necessidade de assegurar a liberdade de consciência, a equânime distribuição dos recursos e o acesso ao trabalho. Nenhum programa, porém, satisfaz todos estes critérios.

A responsabilidade dos pastores

Recordando que “não existe um voto católico”, o presidente dos bispos franceses observa que a riqueza da Igreja encontra-se também nas diferenças de pensamento e de opinião. Mas os bispos devem assegurar a unidade recordando que somente Cristo “é o nosso salvador e a nossa luz”, acrescenta. Todo bispo realiza a sua missão e avalia, em consciência, o que dizer aos católicos da própria diocese. Assume esta responsabilidade, explica o arcebispo de Marselha.

Por fim, o arcebispo francês reitera a importância do voto embora “a tentação da abstenção possa ser entendida como expressão de uma grande insatisfação”. É importante continuar exercendo a própria “responsabilidade cívica”. A responsabilidade do cidadão é grande. Não pode eximir-se. “Temos a sorte de viver numa democracia e a nossa voz conta”, arremata o presidente dos bispos franceses. (RL)

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Dom Pizzaballa: Jerusalém é o problema dos problemas

“Jerusalém é o problema dos problemas que não se resolverá facilmente, pois não é somente uma questão territorial ou de confim, mas também ideal em que o elemento religioso é importante. Sobre esse tema nós cristãos não podemos nos calar.”

Foi o que disse numa entrevista à Agência Sir, o Administrador Apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém, Dom Pierbattista Pizzaballa, sobre a recente resolução da Unesco em relação a Jerusalém e a aprovação de Hamas sobre a criação de um Estado Palestino entre os confins de 1967.

“Jerusalém não será somente o resultado de uma negociação entre palestinos e israelenses, judeus e muçulmanos, mas também com os cristãos. Sobre Jerusalém nós cristãos não podemos ficar calados. Jerusalém é também cristã”, disse ele.

Para o administrador apostólico, a escolha de Hamas de aceitar a criação de um Estado palestino entre os confins de 1967 “é uma novidade importante”. “Passar da ideia de destruir Israel a de aceitar os confins do Estado Palestino é importante, mas o caminho ainda é longo. Devemos percorrê-lo e nessa direção todos os passos são úteis. A paz deve ser construída no território, pois é aqui que a situação deve melhorar, caso contrário as pessoas se tornam céticas e distantes”, frisou Dom Pizzaballa.

Não impressiona ao frei capuchinho a declaração do Presidente estadunidense, Donald Trump, depois do encontro com o Presidente Palestino, Abu Mazen, de querer “criar a paz entre israelenses e palestinos. Chegaremos lá”, disse Trump.

“Todos os presidentes dos Estados Unidos, no início de seus mandatos, dizem sempre a mesma coisa”, comentou Dom Pizzaballa. “A experiência amadurecida em mais de vinte anos aqui no Oriente Médio me diz que devemos ser prudentes ao fazer afirmações entusiasmadas. É preciso ver o território e aqui a situação é muito grave. A greve de fome dos presos palestinos, os assentamentos que aumentam são situações que não mudarão com simples declarações”, concluiu o frei capuchinho.

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