Papa diz que entristece ao ver fiéis e bispos tirando fotos durante a Missa

Papa: Entristece-me ver fiéis e bispos que tiram fotos na Missa. Não é um espetáculo!

Que a Missa não pareça um espetáculo e nada de tirar fotos durante a celebração. Foi o que o Papa Francisco afirmou durante a catequese que ofereceu a milhares de peregrinos que se reuniram na Praça de São Pedro como acontece todas as quartas-feiras, na Audiência Geral.

O Pontífice iniciou um novo ciclo de catequeses sobre a “Santa Missa”, depois de mais de um ano falando sobre a “misericórdia”. Foi durante a primeira catequese, na qual explicou precisamente por que escolheu este tema para as próximas audiências, que improvisou e, deixando de lado os papéis, queixou-se da atitude de algumas pessoas durante as celebrações.

“Por que estamos lá? E as leituras da Missa, por estão ali? Por que se lê?”, perguntou na catequese. “Ou, por que em certo momento o sacerdote que preside a celebração diz: ‘Corações ao alto?’. Não diz: ‘Nossos celulares ao alto para tirar uma fotografia’!”.

“Não, isso é algo muito feio! E digo que me dá muita tristeza quando celebro aqui na Praça ou na Basílica e vejo tantos celulares levantados, não só dos fiéis, também de alguns sacerdotes e também bispos”.

“Por favor – continuou -, a Missa não é um espetáculo! É ir ao encontro da paixão e da ressurreição do Senhor. Por isso, o sacerdote diz: ‘Corações ao alto’. O que isso quer dizer? Recordem-se: nada de celulares”.

Na catequese, explicou que a Eucaristia “é fundamental para nós cristãos compreender bem o valor e o significado da Santa Missa, para viver sempre mais plenamente o nosso relacionamento com Deus”.

“A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso, no qual Jesus Cristo, nossa vida, se faz presente” e “os sacramentos, e a celebração eucarística de modo particular, são os sinais do amor de Deus, as vias privilegiadas para nos encontrarmos com Ele”, acrescentou

 

acidigital.com

A Regional Sul 1 da CNBB lança série de vídeos com principais ações missionárias

O lançamento aconteceu durante a 36ª. Assembleia das Igrejas Particulares, em Itaici, Indaiatuba, SP, com a participação dos organizadores do material

O Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo) através da Comissão para ação missionária e cooperação interclesial lançou os vídeos das Ações missionária na Amazônia e na diocese de Pemba, (Moçambique, África).

Trata-se de uma iniciativa inédita que objetiva sensibilizar, despertar a consciência missionária na Igreja do estado de São Paulo e mobilizar as diversas dioceses de todo o Estado e membros das Pastorais, Movimentos e Organismos presentes no Regional.

Para isso foi criada uma Comissão de Trabalho com a intenção de auxiliar o Regional Sul 1 na divulgação da Missão da Igreja na Amazônia e da diocese de Pemba.

A equipe é composta pelo bispo de Mogi das Cruzes Dom Pedro Luiz Stringhini (vice-presidente do Regional Sul 1), do bispo de Registro, Dom José Luiz Bertanha, presidente da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação interclesial, dos padres Everton Aparecido (Conselho Missionário Regional – Comire), Padre João Carlos Deschamps de Almeida (Regional Sul 1 da CNBB), e do diácono Domingues ligado à área administrativa do Regional Sul 1 da CNBB, entre outros.

 

Além destes vídeos, a Comissão produziu folders destas ações. Estes folders podem ser adquiridos para baixar pelas Dioceses e pastorais para serem impressos para distribuição.

Dessa forma, desde sua criação, a Comissão desenvolverá diversas ações a favor da Missão da Igreja da Amazônia e diocese de Pemba. Uma primeira Ação, foi uma coleta em prol da Ação missionária àquela Igreja na África. O dinheiro arrecadado será revertido para o Fundo Missionário do Regional Sul 1. No próximo mês, a comissão irá desenvolver outras ações, como o encontro de novos missionários.

O Lançamento do material aconteceu durante a 36ª. Assembleia das Igrejas Particulares, ocorrida em outubro, em Itaici, Indaiatuba – SP.

Além disso, os materiais estão disponíveis aqui.

Folders dos Projeto Amazônia  e Projeto Pemba:

 

CNBB / Portal Kairós

Mensagem oficial da CNBB sobre a polêmica que tomou conta do Brasil

Mensagem oficial da CNBB

Por meio de nota, divulgada em coletiva de imprensa na sede provisória da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), a presidência da CNBB manifestou mais uma vez sua apreensão e indignação com a grave realidade político-social vivida pelo país, que afeta tanto a população quanto as instituições brasileiras. No texto, a entidade repudia a falta de ética que se instalou nas instituições públicas, empresas, grupos sociais e na atuação de inúmeros políticos que “traindo a missão para a qual foram eleitos, jogam a atividade política no descrédito”.

A Conferência criticou também a apatia e o desinteresse pela política, que cresce cada dia mais no meio da população brasileira, inclusive nos movimentos sociais. Apesar de tudo, a entidade diz que é preciso vencer a tentação do desânimo, pois só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania é capaz de purificar a política e a esperança dos cidadãos que “parecem não mais acreditar na força transformadora e renovadora do voto”.

“A arte é como uma porta aberta para o infinito, para uma beleza e para uma verdade que vão mais além da vida quotidiana” (Bento XVI – 2011)

Vencer a intolerância e o fundamentalismo

Confira, abaixo, a nota na íntegra:

“E Deus viu tudo quanto havia feito, e era muito bom” (Gn 1,31)

Os bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunidos em Brasília de 24 a 26 de outubro de 2017, dirigem esta mensagem ao povo brasileiro, diante de recentes fatos que, em nome da arte e da cultura, desrespeitaram a sexualidade humana e vilipendiaram símbolos e sinais religiosos, dentre eles o crucifixo e a Eucaristia, tão caros à fé dos católicos.

Em toda sua história, a Igreja sempre valorizou a cultura e a arte, por revelarem a grandeza da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, fazendo emergir a beleza que conduz ao divino. “A arte é como uma porta aberta para o infinito, para uma beleza e para uma verdade que vão mais além da vida quotidiana” (Bento XVI – 2011). O mundo no qual vivemos, ensina Paulo VI, precisa de beleza para não cair no desespero (Cf. Mensagem aos Artistas – 1965).

Reconhecemos que “para transmitir a mensagem que Cristo lhe confiou, a Igreja tem necessidade da arte” (São João Paulo II – Carta aos artistas 1999). Somos, por isso, agradecidos aos artistas pela infinidade de obras que enriquecem a cultura, animam o espírito e inspiram a fé. Merecem destaque a pintura, a música, a arquitetura, a escultura e tantas outras expressões artísticas que ressaltam a beleza da criação, do ser humano, da sexualidade, e o espírito religioso do povo brasileiro. Arte e fé, portanto, devem caminhar unidas, numa harmonia que respeita os valores e a sensibilidade de cada uma e de toda pessoa humana na sua cultura e nos seus valores.

Lamentavelmente, crescem em nosso meio o desrespeito e a intolerância que destroem esta harmonia, que deve marcar a relação da arte com a fé, da cultura com as religiões. Se, por um lado, a arte deve ser livre e criativa, por outro, os artistas e responsáveis pela promoção artística não podem desconsiderar os sentimentos de um povo ou de grupos que vivem valores, muitas vezes, revestidos de uma sacralidade inviolável. O desrespeito e a intolerância, por parte de artistas para com esses valores, fecham as portas ao diálogo, constroem muros e impedem a cultura do encontro. Preocupam, portanto, o nível e a abrangência destas intolerâncias que, demasiadamente alimentadas em redes sociais, têm levado pessoas e grupos a radicalismos que põem em risco o justo apreço pela arte, a autêntica liberdade, a sexualidade, os direitos humanos, a democracia do País.

Vivemos numa sociedade pluralista, por isto, precisamos saber conviver com os diferentes. Isso, contudo, não subtrai à Igreja o direito de anunciar o Evangelho e as verdades nele contidas, a respeito de Deus, do ser humano e da criação. Em desacordo com ideologias como a de gênero, é nosso dever ressaltar, sempre mais, a beleza do homem e da mulher, tais como Deus os criou, bem como os valores da fé, expressos também nos símbolos religiosos que, com sua arte e beleza, nos remetem a Deus. Desrespeitar estes símbolos é vilipendiar o coração de quem os considera instrumentos sagrados na sua relação com Deus, além de constituir crime previsto no Código Penal.

Animamos a sociedade brasileira a promover o diálogo e o encontro, por meio dos quais as pessoas, em suas diferenças, respeitam e exigem respeito, e permitem sentir a riqueza que cada um traz dentro de si.

Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira dos brasileiros, nos ensine o caminho da beleza e do amor, da fraternidade e da paz.

Brasília, 26 de outubro de 2017

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Formação CF-2018: Crescer sem Violência, parte 02

Que Exploração é Essa?

Que exploração é essa? – Episódio 01: A denúncia ajuda o próximo
Que exploração é essa? – Episódio 02: Redes hoteleiras
Que exploração é essa? – Episódio 03: Turismo
Que exploração é essa? – Episódio 04: Perigo virtual
Que exploração é essa? – Episódio 05: Quebrando rótulos

Que Exploração é Essa? O Projeto Crescer sem Violência apresenta a série “Que exploração é essa?”, resultado da parceria da Childhood Brasil com o Canal Futura e apoio Unicef Brasil.

Que exploração é essa? – Episódio 01: A denúncia ajuda o próximo
No primeiro episódio, um caminhoneiro viaja com seu filho e eles conhecem uma menina vítima da rede de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Que exploração é essa? – Episódio 02: Redes hoteleiras
No segundo episódio da série “Que exploração é essa?”, o caminhoneiro Milton e o seu filho Diego decidem parar para descansar. Quando chegam ao hotel, se deparam com mais uma situação de exploração sexual de crianças e adolescentes, vitimas de uma rede de aliciadores.

Leia mais

Formação CF-2018: Crescer sem Violência, parte 01

Crescer sem Violência

Em parceria com a Childhood Brasil, que entra com o apoio técnico ao conteúdo, Fundação Vale e Unicef Brasil. O Canal Futura criou as séries “Que exploração é essa?” e “Que abuso é esse?” para abordar o tema: violência sexual praticada contra crianças e adolescentes.

As narrativas fazem uso da linguagem lúdica para tratar de uma das mais graves violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069, de 1990, e aprofundar os debates sobre o tema.

Que Abuso é Esse?

Que abuso é esse? – Episódio 01: Desmascarando o abuso
Que abuso é esse? – Episódio 02: É só carinho?
Que abuso é esse? – Episódio 03: Perigo no lar
Que abuso é esse? – Episódio 04: Onde há fumaça
Que abuso é esse? – Episódio 05: É preciso ouvir
Que abuso é esse? – Episódio 06: A união faz a proteção
Que abuso é esse? – Episódio 07: Lobos em pele de cordeiro
Que abuso é esse? – Episódio 08: O caminho da denúncia

Que abuso é esse? – Episódio 01: Desmascarando o abuso
Dando continuidade ao Projeto Crescer Sem Violência, apresentamos a série “Que abuso é esse?”, parceria entre Childhood Brasil, Canal Futura, Fundação Vale e Unicef Brasil. O primeiro vídeo da série tem como tema “Desmascarando o abuso” e informa como diferenciar exploração, pedofilia, assédio e estupro. Tudo com uma linguagem lúdica e de fácil entendimento.

Que abuso é esse? – Episódio 02: É só carinho?
O segundo vídeo da série “Que Abuso é Esse?” mostra que, muitas vezes, o abuso sexual de crianças e adolescentes pode ter o “disfarce” de carinho. Nesse sentido, a escola tem papel fundamental em preparar a criança para que ela identifique os diferentes tipos de toque e peça ajuda ao se sentir ameaçada.

Leia mais