Taizé dedica semana especial aos jovens

A Comunidade Ecumênica de Taizé reservou uma “semana especial” para jovens entre 20 a 27 de agosto. São convidados estudantes, trabalhadores, desempregados e voluntários dos 18 aos 35 anos.

“O objetivo desta semana será proporcionar aos jovens que vivem situações semelhantes um espaço para partilhar o futuro à luz da fé”, explica a comunidade.

Programação

A programação pode ser consultada no site da comunidade. A introdução bíblica terá lugar no final da oração da manhã. No início da tarde haverá uma “Festa dos Povos”.

No programa, haverá também, para além de ateliês temáticos, pequenos grupos de partilha e fóruns, nos quais diferentes convidados especiais vão dar o seu testemunho: jovens de outros continentes, pessoas com experiências interessantes no plano da solidariedade, representantes de organizações internacionais ou de comunidades cristãs.

“Teremos cuidado para que o programa, a manutenção e a contribuição nos custos da estada não sejam um obstáculo à vinda de pessoas em situação de fragilidade”, acrescenta a comunidade, pedindo aos adultos e famílias que escolham outra semana para irem a Taizé.

 

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Equador: bispos denunciam as consequências da extração de minério

“Os agricultores de Palo Quemado sofrem na própria pele as consequências do impacto ambiental causado pelas atividades de extração de minério na área, sobretudo a água e campos contaminados”, denunciou o Bispo equatoriano da Diocese de Lacatunga, Dom Geovanni Mauricio Paz Hurtado.

Recentemente, o prelado participou de um encontro, em Sigchos, situada a 90 km ao sul de Quito, que abordou essa questão.

Segundo ele, uma espécie vegetal que servia como alimento para o gado, não existe mais. “São consequências da extração de minério. A terra foi destruída e as pessoas estão com medo e preocupadas”, disse Dom Paz Hurtado.

O cantão de Sigchos, zona verde do Equador, está situado numa área famosa pela produção de melado que corre o risco de parar ou destruir essa produção nacional.

A propósito, o Bispo de Lacatunga disse: “Acredito que a nossa preocupação com o povo e o cuidado da Casa comum seja responsabilidade de todos”.

“A atividade minerária fornece uma solução temporária aos problemas econômicos das famílias, mas não nos damos conta do impacto no futuro”, concluiu.

 

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Aprovado Tratado antinuclear. Santa Sé: passo importante para a paz

As Nações Unidas adotaram formalmente um Tratado que proíbe o uso das armas nucleares, até então as únicas armas de destruição em massa sem um documento próprio que as proíba.

O Tratado foi aprovado por 122 países, mas as potências nucleares como os EUA e os países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, ndr) não participaram da votação e definiram os objetivos ingênuos e inalcançáveis, sobretudo num momento em que a Coreia do Norte quer lançar mísseis nucleares contra outros territórios.

A propósito, em entrevista, o secretário delegado do Dicastério para o serviço do desenvolvimento humano integral, Dom Silvano Maria Tomasi. Eis o que disse:

Dom Tomasi: – “Esta votação muito importante é um passo por parte de alguns Estados, incluindo a Santa Sé, para se chegar a banir não somente o uso, mas também a posse das armas nucleares. Este caminho partiu de modo particular do encontro de Viena em novembro de 2014, quando com uma mensagem do Papa Francisco se insistiu que não é mais aceitável do ponto de vista racional fazer com que a segurança dependa da posse de armas nucleares; é verdadeiramente inaceitável adquirir e possuir armas nucleares ou dispositivos explosivos nucleares! E com esse Tratado não se pode mais fazê-lo.”

O fato é que nove países e seus aliados da Otan – incluindo a Itália – não participaram, porém, da votação dessa comissão, e definiram esse Tratado como sendo “ingênuo”, inclusive à luz das ameaças nucleares que chegam neste momento da Coreia do Norte. Qual seu comentário a respeito?

Dom Tomasi: – “É claro que a decisão de votar um Tratado dessa natureza acaba sendo considerada pelos países que possuem bombas atômicas um gesto idealista. Mas se considerarmos que as armas químicas e as armas biológicas, as minas antipessoais, as bombas de fragmentação são todas armamentos que são expressamente proibidas pela Convenção internacional e não havia nada, quase um vulnus jurídico (ferida jurídica, ndr) no que tange às armas nucleares que são ainda mais destrutivas das que são proibidas por estas outras convenções internacionais, vemos que está sendo feito um caminho para se criar uma mentalidade que eventualmente leve à consciência de que a segurança de um país e de todos os países não está no ter a bomba atômica, mas que nenhum país a tenha.”

Por que a Santa Sé e também os bispos europeus, os bispos estadunidenses são contrários ao princípio de dissuasão que até então sempre justificou a posse das armas nucleares? Por que esse princípio não é mais válido hoje?

Dom Tomasi: – “Durante a guerra fria, a dissuasão fora aceita como uma solução para estabelecer um equilíbrio que prevenisse o uso prático das armas atômicas. As circunstâncias mudaram: apesar do ‘Tratado de não-proliferação’ tivemos alguns países que acrescentaram a bomba atômica a seus arsenais, como o Paquistão, a Índia, Israel e agora a Coreia do Norte. Porém, devemos considerar que essa ameaça recíproca de morte não é o caminho que a família humana deve tomar; o caminho a ser tomado é o da colaboração e de buscar um diálogo permanente através de estruturas internacionais eficazes. A segurança é garantida pelo diálogo e não pela força.”

 

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Igreja na Tailândia: promover e desenvolver a dignidade da mulher

“A Igreja na Tailândia compromete-se a trabalhar pela emancipação e o desenvolvimento das mulheres no país, combatendo toda forma de violência, exploração e discriminação”: foi o que declarou à agência missionária Fides a secretária executiva da Comissão para as mulheres – no âmbito da Conferência episcopal católica tailandesa –, Irmã Siphim Xavier:

Pobreza, prostituição, violências domésticas: os desafios das mulheres tailandesas

“As mulheres na Tailândia enfrentam várias dificuldades e desafios como a pobreza, a falta de uma instrução adequada e de qualidade, o envolvimento na prostituição e no ‘turismo sexual’. Ademais, existem questões sociais delicadas como as mães-adolescentes, a difusa violência doméstica, a discriminação de gênero, a exclusão social, a exploração no trabalho, sem esquecer a prática da maternidade de substituição”, explica a religiosa da Congregação das Ursulinas.

Promover e desenvolver a dignidade feminina

Irmã Siphim, que desde 2008 está à frente da Comissão episcopal das Mulheres, observa que “para enfrentar essas preocupações a Igreja na Tailândia (350 mil batizados numa população de 65 milhões de habitantes), graças à colaboração com várias Congregações religiosas, iniciou desde 2015 programas pastorais em que se compromete a atuar especificadamente em favor da promoção, o desenvolvimento e a dignidade das mulheres, como parte do espírito da nova evangelização”.

Ajudas da Igreja

Uma das urgências é fazer crescer nas mulheres na Tailândia a consciência sobre seus direitos humanos e sobre a dignidade da pessoa, ressalta a religiosa acrescentando que isso significa uma instrução adequada e um crescimento profissional para abrir caminhos de desenvolvimento socioeconômico.

“A Igreja católica na Tailândia esta colocado à disposição todos os recursos humanos e materiais possíveis para permitir às mulheres do país adquirir confiança, de modo que possam sair do círculo vicioso de pobreza, submissão e exploração. Buscamos valorizar suas vidas, bem como a de suas famílias e de seus filhos”, ressalta ainda Irmã Siphim.

Doutrina social da Igreja e o magistério do Papa Francisco

Por fim, recorda-se que várias Congregações religiosas femininas no país do sudeste asiático organizam simpósios e seminários de formação sobre questões sociais que versam de modo particular sobre a condição da mulher, em colaboração com as comissões diocesanas e outras entidades da sociedade civil. Tais programas de formação contemplam o ensinamento sobre os princípios da doutrina social da Igreja e o magistério do Papa Francisco.

 

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Missa diária é segredo de longevidade de italiana de 114 anos

Maria Giuseppa Robucci, italiana de 114 anos. A “nonna Peppa”, como é conhecida, sofreu uma cirurgia no final do mês de junho no hospital religioso de alta especialização da cidade de San Giovanni Rotondo, criado e inaugurado por Padre Pio em 1956 – a Casa Alívio do Sofrimento.

Segundo o diretor da equipe que coordenou a cirurgia, Roberto Murgo, “o ótimo estado de saúde e as condições clínicas consentiram de efetuar uma cirurgia ‘paliativa’ com o objetivo de prevenir o provável aparecimento de complicações muito sérias, além de melhorar a qualidade da sua vida”.

A nonna Peppa nasceu em Poggio Imperiale no ano de 1903 e sempre teve uma vida simples: cuidou dos 5 filhos, junto com o marido, pequeno agricultor e dono de um bar. Maria Giuseppa adora pão e tomate.

O segredo da sua longevidade? “A Santa Missa na Igreja de São Plácido mártir”, responde ela que, “até há alguns anos ia sozinha, todos os dias”. Muito devota de Padre Pio, nonna Peppa o encontrou mais de uma vez nas missas e, também, quando ele saudava os fiéis da janela do seu quarto durante a noite.

“Com o seu testemunho ela nos ensinou o valor da oração, que nos sustenta e nos dá força de saber aceitar com serenidade tudo que acontece”, disse a filha de nonna Peppa, a Irmã Nicoletta, que acompanhou e cuidou da mãe no hospital.

 

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