Pêsames do Papa pelo falecimento do Cardeal Lubomyr Husar

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre enviou um telegrama de pêsames ao Arcebispo-Mor de Kiev, Sua Beatitude Svietslav Shevchuk, pelo falecimento do cardeal Lubomyr Husar, arcebispo emérito de Kiev, ocorrido nesta terça-feira (30/5).

Ao receber a notícia de falecimento do Líder de Igreja Greco-Católica na Ucrânia, aos 84 anos, o Papa elevou a Deus fervorosas orações para que conceda, a este zeloso pastor, o descanso eterno.

Francisco une-se, espiritualmente, aos fiéis daquela comunidade diocesana, onde o Cardeal Husar exerceu seu ministério pastoral, esforçando-se, com solicitude, para o renascimento da Igreja Greco-Católica Ucraniana.

O Papa recorda a sua tenaz fidelidade a Cristo, apesar das privações e perseguições contra a Igreja naquele país; recorda também a sua fecunda atividade apostólica ao favorecer a organização dos fiéis Greco-católicos descendentes de famílias que se transferiram, forçosamente, da Ucrânia para o Ocidente; reconheceu ainda o seu esforço de encontrar instrumentos sempre novos de diálogo e colaboração com as Igrejas Ortodoxas.

Ao expressar os seus sentimentos aos familiares, ao Clero e aos que se beneficiaram com o ministério episcopal de Dom Husar, o Santo Padre concede, de coração, sua confortadora Bênção Apostólica, como sinal de fé e de esperança cristã no Senhor Ressuscitado.

Com a morte do Cardeal Lubomyr Husar, agora o Colégio cardinalício fica composto de 221 Cardeais, dos quais 116 eleitores e 105 não eleitores em um eventual Conclave. (MT)

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Papa: vejo nos sacerdotes jovens a juventude da Igreja

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (1º/06), na Sala do Consistório, no Vaticano, cerca de cem participantes da plenária da Congregação para o Clero.

O Santo Padre iniciou seu discurso manifestando a alegria de dialogar com eles sobre o ministério ordenado e recordando “a promulgação da nova Ratio Fundamentalis, documento que fala sobre a formação integral, capaz de incluir todos os aspectos da vida; e que indica o caminho para formar o discípulo missionário”. “Uma estrada fascinante e exigente”, sublinhou o Papa.

Refletindo sobre o fascínio do chamado e sobre o compromisso que ele exige, o Papa pensou sobretudo nos “sacerdotes jovens, que vivem a alegria do início do ministério, mas também o peso”.

Responsabilidade

“O coração de um jovem sacerdote vive entre o entusiasmo dos primeiros projetos e a ânsia das fatigas apostólicas, nas quais se imerge com um certo temor, sinal de sabedoria. Ele sente profundamente a alegria e a força da unção recebida, mas sente também gradualmente o peso da responsabilidade, dos vários compromissos pastorais e das expectativas do Povo de Deus.”

O Santo Padre disse ainda que “muitas vezes os jovens são julgados de forma superficial e são etiquetados como geração líquida, sem paixões e ideais”.

“Certamente, existem jovens frágeis, desorientados, fragmentados ou contagiados pela cultura do consumismo e do individualismo. Mas isso não deve nos impedir de reconhecer que os jovens são capazes de apostar firmemente sua vida e de se envolver com generosidade, de voltar o olhar para o futuro e ser um antídoto contra a resignação e a perda de esperança que marca a nossa sociedade; de ser criativos e alegres, corajosos na mudança, magnânimos na dedicação aos outros ou luta por ideais como a solidariedade, a justiça e a paz. Com todos os seus limites, eles são sempre um recurso.”

O Papa disse aos sacerdotes jovens que “Deus olha para eles com a ternura de Pai e não deixa os seus passos vacilar. Aos seus olhos vocês são importantes e Ele sabe que estariam à altura da missão à qual os chamou. Como é importante que os sacerdotes jovens encontrem párocos e bispos que os incentivem nesta perspectiva e não somente os esperem porque é preciso mudar e preencher os lugares vazios!”

“Alegro-me sempre quando encontro sacerdotes jovens, porque neles vejo a juventude da Igreja. Por isso, pensando na nova Ratio, que fala sobre o sacerdote como um discípulo missionário em formação permanente, desejo indicar, sobretudo, aos sacerdotes jovens, alguns comportamentos importantes como: rezar sem cessar, caminhar sempre e partilhar com o coração.”

Rezar sem cessar

“Rezar sem cessar porque podemos ser ‘pescadores de homens’ somente se nós por primeiros reconhecemos ter sido pescadores da ternura do Senhor. A nossa vocação começou quando, abandonada a terra do nosso individualismo e de nossos projetos pessoais, nos encaminhamos para a santa viagem, entregando-nos ao Amor que nos procurou e à Voz que fez vibrar o nosso coração. Assim, como os pescadores da Galileia, deixamos as nossas redes agarramos aquelas que o Mestre nos entregou.”

“Aquilo que aprendemos no tempo do seminário, vivendo a harmonia entre oração, trabalho e descanso, é um recurso precioso para enfrentar as fadigas apostólicas. Todos os dias precisamos parar, colocar-nos à escuta da Palavra de Deus e nos deter diante do Tabernáculo”, disse o Papa.

“A oração, a relação com Deus, o cuidado da vida espiritual dão alma ao ministério, e o ministério dá corpo à vida espiritual: o sacerdote se santifica e santifica os outros no exercício concreto do ministério, especialmente rezando e celebrando os Sacramentos.”

Caminhar sempre

“Caminhar sempre, porque um sacerdote permanece sempre um discípulo, peregrino nas estradas do Evangelho e da vida, olhando para o limiar do mistério de Deus e para a terra sagrada do povo a ele confiado. Portanto, atualizar-se sempre e permanecer abertos às surpresas de Deus”, sublinhou o Papa Francisco.

“Na abertura ao novo, os sacerdotes jovens poder ser criativos na evangelização, frequentando com discernimento os novos lugares da comunicação, onde encontrar rostos, histórias e perguntas das pessoas, desenvolvendo a capacidade de se socializar, se relacionar e anunciar a fé. Da mesma forma, eles podem ‘estar em rede’ com os outros presbíteros e impedir que o caruncho da auto-referência freie a experiência regeneradora da comunhão sacerdotal.”

Partilhar com o coração

Enfim, “partilhar com o coração, porque a vida sacerdotal não é um escritório burocrático ou um conjunto de práticas religiosas ou litúrgicas para atender”.

“Ser sacerdote significa arriscar a vida pelo Senhor e pelos irmãos, carregando na própria carne as alegrias e angústias do povo, dedicando tempo e escuta para curar as feridas dos outros, oferecendo a todos a ternura do Pai”, disse ainda o Santo Padre.

“Os jovens sacerdotes têm a grande oportunidade de viver essa partilha com os jovens e adolescentes. Trata-se de estar no meio deles, não somente como um amigo entre amigos, mas como aquele que sabe partilhar com o coração a sua vida, ouvir e participar concretamente das vicissitudes de suas vidas.”

“Os jovens não precisam de um profissional do sagrado ou de um herói que responda às suas perguntas. Eles são atraídos sobretudo por aqueles que sabem se envolver sinceramente em suas vidas, com respeito e ouvi-los com amor. Para isso, é preciso ter um coração cheio de paixão e compaixão pelos jovens”, concluiu o Papa.

(MJ)

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Papa na Audiência: cristãos sejam semeadores de esperança

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa recebeu na manhã desta quarta-feira (31/5) na Praça São Pedro, os peregrinos e fiéis, provenientes de diversas partes do mundo, para a tradicional Audiência Geral.

Em sua catequese semanal, Francisco falou sobre a iminente Solenidade de Pentecostes, que a Igreja celebra no próximo domingo, 4 de junho.

Ao aproximar-se desta Solenidade o Papa refletiu sobre a relação entre a esperança cristã e o Espírito Santo. Na Carta aos Hebreus, a esperança é comparada a uma âncora, pois dá segurança e estabilidade à “barca” da nossa vida em meio às ondas turbulentas.

A esperança – disse o Pontífice – é semelhante a uma vela, que recebe o “vento” do Espírito Santo, converte-o em força e nos impele a atravessar o oceano da existência.

O Espírito Santo faz com que vivamos cheios de esperança, sem nunca desanimar, “esperando contra toda a esperança”. A esperança não decepciona porque o amor de Deus encheu os nossos corações de esperança.

Por isso, o Papa convidou todos os presentes a “ser semeadores de esperança. Um cristão pode semear amarguras, perplexidades, mas este modo de agir não é cristão:

“O cristão semeia esperança, semeia o óleo da esperança, semeia o perfume da esperança e não o vinagre da amargura e da desesperança”.

Francisco concluiu sua catequese exortando os fiéis a serem outros paráclitos, ou seja, consoladores e defensores dos nossos irmãos, sobretudo dos pobres, excluídos e não amados: defensores da criação.

A seguir, o Papa passou a cumprimentar os diversos grupos de peregrinos presentes na Praça São Pedro. Eis a saudação que dirigiu aos fiéis de língua portuguesa:

“Saúdo cordialmente todos os peregrinos de língua portuguesa, de modo particular os fiéis de Angola, Sendim, Serrinha, Florianópolis e Minas Gerais. Queridos amigos, nestes dias de preparação para a festa de Pentecostes, peçamos ao Senhor que derrame, abundantemente, sobre nós os dons do seu Espírito, para que possamos ser testemunhas de Jesus até aos confins da terra. Obrigado pela sua presença.”

Ao término da sua catequese, o Papa concedeu a todos a sua Bênção apostólica.

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Uruguaiana (RS) tem novo Bispo

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre nomeou Bispo da Diocese de Uruguaiana (RS) Dom José Mário Scalon Angonese, até agora Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba.

Dom José Mário Nasceu em 1º de junho de 1960 em Unistalda, Diocese de Uruguaiana (RS). Realizou estudos de Filosofia e Teologia no Seminário Maior de Viamão, Arquidiocese de Porto Alegre (1983-1989). Após, frequentou o curso de especialização de Psicopedagogia na Faculdade de Filosofia de Canoas.

Em 16 de dezembro de 1989 recebeu a ordenação sacerdotal, sendo incardinado na Arquidiocese de Santa Maria.

Durante seu ministério sacerdotal foi Promotor da Pastoral Vocacional (1990-2002), desempenhando no Seminário Menor São José as funções de Assistente (1990-2002), Diretor Espiritual (1991-1998) e Reitor (1999-2001).

Em 1995 exerceu seu ministério na Diocese de Cruz Alta como Pároco na Igreja da Natividade, em Ijuí. A seguir, foi Pároco da Igreja Santíssima Trindade em Nova Palma (2002-2010) e da Paróquia da Ressurreição em Santa Maria (2011-2013). Ademais, foi Reitor do Seminário Maior São João Maria Vianney (2011-2013)

Em 20 de fevereiro de 2013 foi nomeado Bispo Titular de Giufi e Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba, sendo ordenado em 28 de abril do mesmo ano.

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Pesar do Papa por atentado no Afeganistão: ao menos 90 mortos

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa expressou profundo pesar pelo atentado da manhã desta quarta-feira (31/05) no Afeganistão cujo balanço é de ao menos 90 mortos e quase 400 feridos.

“Recebo com tristeza a notícia do terrível ataque em Cabul e dos tantos mortos e feridos graves”, escreve o Santo Padre num telegrama assinado pelo secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin, endereçado à sede diplomática afegã na Itália.

O Pontífice define o atentado “ato brutal de violência”, confia as almas dos defuntos à misericórdia de Deus e assegura sua oração a fim de que a paz volte para o povo afegão.

O atentado foi reivindicado pelo autodenominado Estado Islâmico (EI). Um caminhão-bomba explodiu no bairro das embaixadas. A área atingida encontra-se perto da palácio presidencial e da sede da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Entre os feridos encontram-se também alguns funcionários da sede diplomática alemã. Foram registrados danos à embaixada francesa.

Falando à Rádio Vaticano sobre como a população afegã vive esta situação perene de drama no país da Ásia Central, o presidente de Pangea Onlus – ong que atua no Afeganistão com vários projetos de desenvolvimento –, Alberto Lo Presti, disse que “infelizmente, a população civil, após mais de 35 anos de conflito, de certo modo acostumou-se com tudo isso”.

“Eu estava no Afeganistão um mês atrás – disse ele – e a coisa que me abriu o coração é que há jovens gerações de afegãos que chegam de toda a Europa, que decidem voltar a viver em Cabul ou em outras cidades. Esse é o germe que pode levar a paz, ou seja, a consciência também afegã – não somente nossa – de que essa guerra não lhe pertence, de que esta guerra mata pessoas que não têm nada a ver com os interesses mundiais, e esse germe me dá esperança para o futuro.” (RL/LV)

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