Dia das crianças desaparecidas: 22 mil ao dia

Roma (RV) – Celebrou-se nesta quinta-feira, dia 25, o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, organizado em 1983, em memória do pequeno Ethan Patz, sequestrado em Nova York em 25 de maio de 1979. Um drama que envolve todos os anos no mundo cerca de 8 milhões de crianças, de acordo com o Centro Internacional de crianças desaparecidas e exploradas (ICMEC), com sede em Virgínia, nos EUA e que lidera uma Rede global de associações ativas nesta frente, entre as quais na Itália Telefono Azzurro. A Rádio Vaticano ouviu o fundador e presidente, Ernesto Caffo:

Um drama recordado várias vezes pelo Papa Francisco. “É um dever de todos – advertiu – proteger as crianças, especialmente aquelas expostas a alto risco de exploração, tráfico e comportamentos desviantes”. Estas crianças desaparecem e são depois esquecidas, em sua maior parte não são mais procuradas, seja nos países pobres, seja nos países ricos: desaparcem 22 mil a cada dia no mundo, uma a cada dois minutos na Europa, onde a maioria dos desaparecimentos é relativa às crianças migrantes não acompanhadas. O prof. Ernesto Caffo:

R. As crianças são frequentemente vítimas do tráfico, de um mercado dramática onde são vistas como objeto de interesse no trabalho infantil, nas guerras. Na Itália, tivemos um aumento significativo nos últimos anos, porque as crianças estrangeiras desacompanhadas têm aumentado e faltam pontos de apoio e protecção. É uma chaga que sabemos que existe em todo o mundo e que requer medidas sempre mais coordenadas e adequada. (SP)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Paris: congresso para jornalistas e comunicadores católicos

Paris (RV) – Realizar-se-á, em Paris, de 20 a 22 de setembro próximo, um congresso para jornalistas e comunicadores católicos promovido pela Conferência das Igrejas Europeias (CEC), na Casa do Protestantismo.

Segundo a Agência Sir, o encontro é aberto “aos responsáveis das Igrejas, estudiosos e jornalistas que trabalham diretamente com as questões ligadas aos fatos religiosos na Europa, e a quem se interessa pela comunicação dentro das Igrejas”.

“O objetivo é oferecer um tempo para debater sobre os desafios que todos nós enfrentamos ao comunicar a perspectiva cristã numa Europa cada vez mais secular e multicultural”, ressalta numa nota o responsável pela comunicações na CEC, Erin Green.

“Discutiremos sobre os aspectos políticos, teológicos e sociológicos desse ambiente e trabalharemos juntos para dar respostas construtivas e aumentar o volume”, frisou.

Será possível “aprender e desenvolver melhores práticas” e se confrontar sobre “temas religiosos relativos à Europa”.

(MJ)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Audácia, liberdade, criatividade: Papa propõe o “manual do missionário”

Cidade do Vaticano (RV) – Um pequeno “manual do missionário”: foi o que propôs o Papa Francisco ao concluir sua série de audiências na manhã desta sexta-feira (26/05) recebendo as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, reunidas em Roma para seu 12º Capítulo Geral.

O Instituto, da família orionita, tem como carisma desenvolver um amplo apostolado junto aos mais pobres da sociedade e tem uma natureza missionária. E foi justamente a esta característica que o Papa dedicou o seu discurso. O método missionário, afirmou, deve ser marcado pela proximidade, pelo encontro, pelo diálogo e pelo acompanhamento.

Audácia e criatividade

“A missão e o serviço aos pobres as coloca ‘em saída’ e as ajudará a superar os riscos da autorreferencialidade, do limitar-se a sobreviver e da rigidez autodefensiva”, destacou Francisco. Ao missionário, acrescentou, pede-se que seja uma pessoa audaz e criativa. “Não vale o cômodo critério do ‘sempre se fez assim’. Repensem os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos da missão. Estamos vivendo num tempo em que é necessário repensar tudo à luz daquilo que o Espírito nos pede”, aconselhou.

Liberdade e simplicidade

O missionário, prosseguiu o Papa, deve ser também uma pessoa livre, que vive sem nada de sua propriedade. “Não me canso de repetir que a comodidade, a preguiça e a mundanidade são forças que impedem o missionário de ‘sair’, de ‘partir’ e de se colocar em caminho e de compartilhar o dom do Evangelho. O missionário não pode colocar-se em caminho com o coração repleto de coisas (comodidade), com o coração vazio (preguiça) ou em busca de coisas alheias à glória de Deus (mundanidade). O missionário é uma pessoa livre de lastros e correntes; uma pessoa que vive sem nada de sua propriedade; somente para o Senhor e o seu Evangelho; uma pessoa que vive num caminho constante de conversão pessoal e trabalha sem cessar para a conversão pastoral.”

Espiritualidade holística e profeta da misercórdia

Outra característica do missionário é ser uma pessoa habitada pelo Espírito Santo e que tenha uma espiritualidade fundada em Cristo, na Palavra de Deus e na liturgia. Uma espiritualidade “holística”, que envolva toda a pessoa nas suas várias dimensões. Por fim, o missionário deve ser um profeta da misericórdia, isto é, pessoa centralizada em Deus e nos crucifixos deste mundo. “Deixem-se provocar pelo clamor de tantas situações de dor e de sofrimento. Como profetas da misericórdia, anunciem o perdão e o abraço do Pai.”

O Papa Francisco concluiu seu discurso propondo o ícone da Visitação: “Assim com a Virgem Maria, coloquem-se em caminho, com pressa – não a pressa do mundo, mas a pressa de Deus – e repletas da alegria que habita em seu coração cantem o magnificat. Cantem o amor de Deus por cada criatura. Anunciem aos homens e às mulheres de hoje que Deus é amor”.

As Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade estão presentes em várias cidades do Brasil, reunidas na Província Nossa Senhora Aparecida.

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Viganò em Cannes: o cinema, instrumento para contar a esperança

Cannes (RV) – “A urgência de uma história de esperança”: é o que predomina no mundo de hoje e que o cinema deve saber e interceptar. Este é o ponto focal do discurso de Mons. Dario Edoardo Viganò, Prefeito da Secretaria para a Comunicação, presente nesta quinta-feira (25) em Cannes, por ocasião do evento “Espiritualidade e cinema”. O encontro foi organizado no âmbito do “Festival sacré de la beauté”, que se realiza durante a 70ª edição do Festival de Cannes.

O cinema abre frestas de luz no horizonte

“O cinema – disse Mons. Viganò – tem um papel social importante, como meio e especialmente como arte, ou seja, é capaz de contar a realidade, mostrando-a de perto, entrando nas dobras do viver do homem, sem evitar olhares complexos ou problemáticos”. Ao mesmo tempo, a chamada “sétima arte” também é capaz de ser portadora “de outra visão, de abrir no horizonte frestas de luz”. Isto porque, explicou o Prefeito, “o cinema conseguiu até mesmo ir às pegadas do invisível, de Deus, e a colher manifestações de Sua misericórdia na história do homem”.

Contar histórias na lógica da “boa notícia”

Por isso, a referência ao “olhar extrovertido do cinema”, que implica “um olhar que mantém viva a margem da imagem, o que não se vê; mostra suas fronteiras e impulsiona a ultrapassá-las”. Recordando, então, alguns diretores proeminentes como De Sica, Fellini, Bresson, Loach e os irmãos Dardenne, Mons. Viganò fez eco às palavras do Papa Francisco que, na sua mensagem para o 51ª Dia Mundial das Comunicações Sociais, destaca a importância de “comunicar esperança e confiança no nosso tempo”. Um chamado, disse o Prefeito, “a todos os operadores dos meios de comunicação e informação, de toda a comunidade”, para que sejam “promotores de uma história verdadeira e honesta, sem omitir a confiança no presente e no futuro”. Acima de tudo – e esta é a principal tarefa do cinema – “oferecer ao mundo contemporâneo histórias “marcadas pela lógica da boa notícia”. (SP)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

IV Encontro mundial das Novas Formas de Vida Consagrada

Cidade do Vaticano (RV) – As Novas Formas de Vida Consagrada realizarão seu quarto encontro mundial em Roma, de 8 a 10 de junho, sob tema será “Abrindo caminhos: a formação nas Novas Formas de Vida Consagrada”.

É esperada a participação de cerca 40 instituições. Até o momento já foram confirmadas as presenças de representantes de 25 países dos cinco continentes.

O objetivo central do encontro é reunir os Institutos e Associações de direito pontifício e diocesano – já aprovados como vida consagrada ou em vias de sê-lo – para aprofundar os traços comuns destes novos carismas.

O específico deste IV Encontro será a reflexão sobre a necessidade de formação “em todos e cada um” dos membros destas novas formas de vida consagrada.

Formar-se significa viver com Cristo e por Ele, adequar-se a Ele e à sua oblação total; Ele é o centro de todo processo formativo (cf. Rodríguez Carballo, Congresso internacional para formadores).

No programa se alternarão palestras e trabalhos de grupo. O encontro se concluirá com uma sessão plenária na qual serão apresentadas as conclusões dos diferentes grupos e que será presidida pelo Secretário do Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização, Dom José Octavio Ruiz Arenas.

A equipe de coordenação do encontro é formada por membros da fraternidade Missionária Verbum Dei e pelo Instituto Id de Cristo Redentor. Os encontros serão realizados na Casa Enrico De Ossò (Via Val Cannuta, 134 – 00166 Roma).

(JE)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo