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Vaticano poderá fazer nova tentativa de mediar crise na Venezuela
/em Notícias CatólicasA situação na Venezuela continua a preocupar e a movimentar os esforços diplomáticos de vários países sul-americanos, na tentativa de mediar a crise.
O Vaticano poderia voltar a desempenhar um papel fundamental na mediação da crise, caso o Governo de Nicolás Maduro aceite as condições fixadas pelo Cardeal Pietro Parolin em dezembro passado.
A Ministra do Exterior da Argentina, Susana Malcorra, encontrou o Papa na última sexta-feira, com quem “conversou longamente” sobre a crise no país sul-americano. Francisco disse a ela que “está disposto em dar qualquer tipo de apoio” ao diálogo entre oposição e governo, mas para fazer isto, “Maduro deve aceitar os compromissos que lhe foram pedidos pela Igreja , e que até hoje não foram respondidos”.
Os 4 pontos da carta do Cardeal Parolin
De fato, o Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin enviou em dezembro passado uma carta ao governo venezuelano, em que fazia quatro pedidos: autorização para o envio de assistência humanitária; um calendário eleitoral claramente estabelecido; restituição das prerrogativas ao Parlamento e libertação dos prisioneiros políticos.
A mensagem foi acolhida com desdém pelo governo. O número dois do chavismo, Diosdado Cabello, chegou a acusar Parolin de ser um aliado da “oligarquia imperialista”, o que levou ao fracasso da primeira tentativa de mediação do Vaticano.
Antes de ser nomeado Secretário de Estado pelo Papa Francisco em 31 de agosto de 2013, o então Arcebispo Pietro Parolin era Núncio Apostólico na Venezuela, nomeado pelo Papa Bento XVI em 17 de agosto de 2009, em um período muito difícil para as relações entre Igreja e as autoridades políticas do país, na época guiado por Hugo Chávez. Portanto, é um profundo conhecedor da realidade venezuelana.
Unasul
O Ministro peruano do Exterior, Ricardo Luna, afirmou que a iniciativa – patrocinada pela União das Nações Sul-americanas (UNASUL), com o apoio da Santa Sé – “não serviu para nada”. Assim, chegou o momento de uma nova mediação guiada pelo Vaticano, junto com 12 países latino-americanos, que expressaram uma posição comum em relação à crise venezuelana.
Estes doze países – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai – subscreveram uma declaração comum, reiterando as mesmas quatro exigências contidas na carta enviada pelo Cardeal Parolin em dezembro.
Quer Malcorra como Luna ressaltaram a urgência de uma ação, diante da degradação da situação na Venezuela, onde a crise entre Executivo e Parlamento se consuma em meio a uma dura crise econômica, que está provocando saques e revolta social.
Os recentes protestos em todo o país já causaram ao menos 20 mortes, além de centenas de feridos.
(JE com informações da Agência Ansa)
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O Humanismo Integral
/em Notícias CatólicasEm nossos dias há um excesso de tecnocracia, um exagero da técnica, da máquina, do cálculo, do mercado, de consumismo. Vamos deixando em segundo lugar a centralidade, a dignidade e a primazia da pessoa humana. Nosso progresso e desenvolvimento econômico não é acompanhado pelo progresso humano integral que enfoca a ética, a cordialidade, os sentimentos, a religiosidade, a mística.
É hora de deixar-se tocar pela humanidade dos santos.
O resultado de tudo isso se expressa na depressão, no vazio existencial no desmantelamento da natureza, na desestruturação da família. Temos medo de ter filhos e medo de envelhecer. Aumentam as desigualdades sociais. Deus se tornou inútil, estorvo, invenção dos fracos e dos perdedores. Eis a invasão do laicismo.
Por defasagem de um humanismo integral, o dinheiro é o ídolo mais adorado e o prazer tomou o lugar da verdade. O que interessa é aquilo que agrada e satisfaz. Em vez de crescermos na lógica do personalismo, criamos o pior de todos os monstros: o individualismo, o reino do “eu”. Nesta lógica, o outro não é um irmão, um dom, um amigo, mas, um concorrente, uma ameaça, um inimigo.
Estamos vivenciando a queda da nossa civilização. É hora de escutar os profetas do humanismo, deixar-se tocar pela humanidade dos santos, aprender a ser humanos com Jesus Cristo. Acolhamos as propostas humanizadoras do Papa Francisco que nos pede para superar a indiferença. Humanismo integral significa: aceitação de si, fraternidade com os outros, cuidado com a criação e comunicação com Deus.O humanismo zela pela vida, desde a fecundação até seu fim natural. Seus pilares são: a gentileza, a autoestima, a consciência ecológica, a tolerância, a cortesia, a solidariedade.
Ser humano é chorar com os que choram, é alegrar-se com os que se alegram, é ter compreensão com os outros, é acolher a diversidade e a pluralidade. Quanto mais seguirmos Jesus, mais peritos em humanidade seremos.
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Card. Rocha comenta expectativa para Assembleia da CNBB
/em Notícias CatólicasUm momento especial de comunhão do episcopado brasileiro: assim o Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Card. Sérgio da Rocha, define a Assembleia Geral da instituição, que tem início na quarta-feira (26/04) em Aparecida.
Além do tema central, este ano dedicado à iniciação cristã, os bispos brasileiros também aprofundarão aspectos da conjuntura política e eclesial, após 10 anos da conferência de Aparecida, como explica à Rádio Vaticano o Arcebispo de Brasília:
Com início da 55ª Assembleia Geral, no mesmo dia entrará no ar o novo portal da CNBB, no mesmo endereço www.cnbb.org.br. Com esta inovação, segundo o Secretário-Geral, Dom Leonardo Steiner, a CNBB buscará dar um novo dinamismo na comunicação digital e na ação evangelizadora da Igreja no Brasil, reforçando uma visão de conjunto de sua identidade e ação.
Pe. Rafael Vieira, assessor de imprensa da CNBB e que esteve no Vaticano antes da reformulação, explica que o portal buscou integrar, em uma só plataforma, as modernas tecnologias para facilitar a acessibilidade das informações e principalmente aumentar a sinergia entre a produção do conteúdo e a sua distribuição nos diversos canais de comunicação da CNBB.
Artigos produzidos pelos bispos brasileiros também terão destaque na nova plataforma. Assim como as informações das comissões, pastorais e organismos da CNBB. O site também conta com espaço para banners de eventos em destaque da Igreja, campanhas, atividades e formulários.
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10 anos da Conferência de Aparecida
/em Notícias CatólicasA Conferência de Aparecida comemora 10 anos em maio. Foi certamente uma Conferência especial, a começar pelo fato de que nossos Bispos, pela primeira vez, trabalharam todos os dias cercados pelo Povo de Deus. Do subsolo do Santuário Nacional ouviam o barulho dos romeiros, suas preces e cânticos, celebravam a Eucaristia com eles, contemplavam sua piedade e recebiam seus abraços. Tal experiência ecoou fortemente no discernimento e nas decisões da Conferência. Recebemos um Documento que, desde o Documento de Medellín, resgatou e superou os documentos anteriores do Celam.
É um documento integralmente missionário, cujo lema convoca todos os batizados a serem discípulos e missionários da Vida: ‘Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para que nossos povos n’Ele tenham Vida: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14,6)’.
Os Bispos conseguiram superar suas conflitualidades ideológicas, porque tomaram consciência da fragilidade da Igreja como instituição social, ao mesmo tempo em que contemplavam a beleza do Povo de Deus, ainda cheio de fé e de piedade.
Jesus, Caminho, Verdade e Vida, é a proposta essencial de todo o Documento, como uma experiência de encontro, de amor e de missão, que todo cristão deve buscar. A alegria de ser cristão brota desse encontro, antes que do fato de ser membro de uma instituição eclesial. Os termos Vida, Povo, Missão e Discípulo-Missionário ecoam em todas as páginas do Documento, como fios condutores. Principalmente a palavra Vida, a partir da afirmação de Jesus: “Eu vim para que todos tenham Vida em abundância” (Jo 10,10), desemboca num novo empenho pelo dom da vida, desde a vida sobrenatural até a vida ecológica, exigindo assim uma retomada da opção pelos pobres.
O que nos resta desse Documento 10 anos após sua publicação? Na verdade, as grandes mudanças na Igreja da América Latina e do Caribe haviam acontecido nas duas décadas após o Concílio Vaticano II, quando contávamos com bispos que não eram apenas pastores, mas também profetas, principalmente dentro do contexto das ditaduras militares. Eles haviam estimulado sacerdotes, religiosos e leigos a se tornarem um Povo de Deus em marcha, que vivesse uma fraternidade solidária e lutasse contra as injustiças sociais. Naqueles anos, as pequenas comunidades lideradas por leigos buscavam na Palavra de Deus a força para sua fé e vida, e nas celebrações ecoavam a vida e as lutas do povo.
Contudo, as mudanças culturais dentro da sociedade e dentro da Igreja haviam arrefecido fortemente essa caminhada de esperança. São João Paulo II foi o homem de Deus para o Leste europeu. Mas não se pode dizer o mesmo em relação ao mundo latino-americano e caribenho. Teve dificuldades para compreender a caminhada da nossa Igreja e as mudanças na sociedade ocidental.
Por isso, podemos afirmar que o Documento de Aparecida abriu novamente horizontes de esperança para muitos agentes de pastoral, bispos, sacerdotes, diáconos e leigos, que encontraram nele um novo estímulo para retomar a caminhada do Concílio, até certo ponto interrompida. Certamente, será uma caminhada bastante longa.
O Documento retoma e reafirma assim valores tipicamente eclesiais da América Latina e do Caribe, como a opção pelos pobres, intrínseca à fé em Jesus; a importância das pequenas Comunidades de base na estrutura eclesial; o método Ver, Julgar e Agir para qualquer projeto pastoral; o valor e a centralidade da Bíblia; a retomada do Concílio Vaticano II, como referência indispensável da Igreja atual; a dimensão de libertação, tal como ensinava a Teologia da Libertação, que inspira de todo o Documento; a relação necessária entre conversão pessoal e conversão estrutural dentro e fora da Igreja; o protagonismo evangelizador dos Leigos, todos Discípulos-Missionários por força do próprio batismo.
Contudo, na realidade atual a Igreja do Brasil continua até hoje caracterizada pelos movimentos espiritualistas das últimas décadas. Não são poucos os bispos, sacerdotes e diáconos formados dentro do espírito da Igreja sonhada por São João Paulo II como uma instituição forte e centralizadora, em que a obediência às rubricas litúrgicas, a evangelização feita por pop-stars e o gosto do confronto espiritual entre o bem e o mal criou um catolicismo em grande parte rendido ao pentecostalismo. As propostas do Documento de Aparecida e dos documentos posteriores da CNBB ainda não têm força para mudar as estruturas atuais da Igreja e transformá-la em Igreja Povo de Deus e comunidades de comunidades vivas.
Graças a Deus, Papa Francisco retomou com muita coragem as propostas do Concílio e tem sido um profeta dentro e fora dos muros da Igreja. Pode-se afirmar que ele está fazendo com que o Documento de Aparecida se transforme num desafio para a Igreja católica de todos os países. Como um dos responsáveis pela redação do Documento de Aparecida, em seus documentos e em as suas falas, colhe as grandes propostas do Documento de Aparecida e tem coragem de atualizá-las continuamente. A exortação apostólica “A Alegria do Evangelho”, sobre a Evangelização, a encíclica “Lodato sì”, sobre o cuidado com nossa Casa comum, e a exortação apostólica pós-sinodal “Amoris Laetitia” sobre o amor na família, além de seus inúmeros discursos e homilias retomam constantemente a pessoa de Jesus, a missão do cristão e a defesa da vida.
Certamente, o Documento de Aparecida continua sendo um documento do futuro. Há uma caminhada desafiadora, que começa pela conversão ideológica do clero para levar avante uma reestruturação real de dioceses, paróquias e movimentos. E os bispos, se de fato querem formar um colégio episcopal ao redor do Papa, deveriam liderar o apoio a tantos grupos que têm continuado uma pastoral de libertação. Será importante recriar o espaço do Povo de Deus e reanimar os pequenos grupos de evangelização, os círculos bíblicos, o protagonismo de leigos bem formados, a piedade popular iluminada pela Palavra de Deus, as celebrações encarnadas e o compromisso de transformação social.
a12.com
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Cardeal Parolin participa do ‘Villaggio Sport4Earth’, promovido pelos Focolares
/em Notícias Católicas“Comprometamo-nos juntos em defender este nosso patrimônio comum e em tutelar sobretudo os direitos de quem tem mais necessidade, salvaguardando a terra”.
Com esta afirmação o Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin, exortou na manhã do domingo 23 de abril, os participantes reunidos na Villa Borghese, em Roma, para a Aldeia Sport4Earth, iniciativa promovida pelo Movimento dos Focolares e Earth Day Italia e inserida no evento “Villaggio della Terra”.
“Algo importante que quero sublinhar e confiar a vocês é que esta ação deve ser feita juntos”, disse Parolin. “Coloco-me na esteira da visita do Papa há um ano e da mensagem que deixou a vocês e que vos tocou profundamente como programa de graça. Não temos necessidade de tantos discursos para dizer quão bela é a terra”. Devemos “defender a terra e os direitos de quem têm necessidade”, reiterou o Cardeal na homilia da Missa que presidiu no local, para os muitos fiéis presentes.
O purpurado recordou ainda a mensagem contida na Encíclica social do Papa Francisco, Laudato Si: “ Esta irmã clama contra o mal que lhe provocamos por causa do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela colocou. Crescemos a pensar que éramos seus proprietários e dominadores, autorizados a saqueá-la. A violência, que está no coração humano ferido pelo pecado, vislumbra-se nos sintomas de doença que notamos no solo, na água, no ar e nos seres vivos. Por isso, entre os pobres mais abandonados e maltratados, conta-se a nossa terra oprimida e devastada, que «geme e sofre as dores do parto». Esquecemo-nos de que nós mesmos somos terra . O nosso corpo é constituído pelos elementos do planeta; o seu ar permite-nos respirar, e a sua água vivifica-nos e restaura-nos. Nada deste mundo nos é indiferente”.
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