O SIM que mudou a história da humanidade

O SIM de Maria dito ao Arcanjo Gabriel foi determinante para dar início à História da nossa Salvação…

Santo Agostinho disse que: “Adão, sendo homem, quis tornar-se Deus e perdeu-se. Cristo, sendo Deus, quis fazer-se homem para a salvação do homem. Por seu orgulho o homem caiu tão baixo que só podia ser levantado pelo abaixar-se de Deus”.

O pecado original nos fez perder a filiação divina; a humanidade foi expulsa do paraíso; e só poderia se reconciliar com Deus se houvesse a salvação por meio de Deus mesmo.

Mas, para que o Filho de Deus pudesse se tornar também homem, e nosso Salvador, sem deixar de ser Deus, era preciso que fosse concebido por uma mulher. Desde a queda de Adão e Eva Deus já tinha prometido que a salvação da humanidade viria por meio de uma Mulher, já que o demônio seduziu a primeira mulher para injetar seu veneno na sua descendência. Deus disse à Serpente maligna: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gen 3,15). Esta Mulher prometida no Protoevangelho era Maria.

Este projeto de Deus para a nossa salvação se realizou como São Paulo explicou: “Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção. A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gal 4,4). Por meio da Virgem Maria veio o Salvador, que nos reconciliou com Deus por Sua morte e ressurreição. Nele nos tornamos novamente filhos de Deus por adoção, pelo Batismo, e Deus enviou o Espirito Santo aos nossos corações.

Diz o nosso Catecismo que: “A Anunciação a Maria inaugura a “plenitude dos tempos” (Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e das preparações. Maria é convidada a conceber aquele em quem habitará “corporalmente a plenitude da divindade” (Cl 2,9).

Deus anunciou muitas vezes pela boca dos seus profetas como isso aconteceria. O Salvador viria da tribo de Davi, filho de Jessé: “Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes ”(Is 11,1). “O próprio Senhor vos dará um sinal: uma Virgem conceberá e dará à luz um Filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7, 14). “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma Luz… um Menino nos nasceu, um filho nos foi dado, a soberania repousa sobre os seus ombros, e ele se chama: Conselheiro Admirável, Deus Forte, Príncipe da Paz” (Is 9,1-7). Quando Ele vier e estabelecer Seu Reino entre nós, haverá paz e bem estar:

“Então o lobo será hospede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da serpente. Não se fará mal nem dano em todo o meu Santo Monte.” (Is 11, 1-9). Virá Aquele que “ilumina todo homem que vem a este mundo” (João 1, 9).

Ele será o Messias, o esperado pelas nações, “o mais belo dos filhos dos homens”. Sem a sua luz o homem vive nas trevas; “permanece para si mesmo um desconhecido, um enigma indecifrável, um mistério insondável”, como disse São João Paulo II; sem Ele ninguém sabe quem é, e não sabe para onde vai.

Mas para que tudo isso acontecesse, Deus tinha de escolher uma Mulher, a melhor Mulher, e escolheu. A tradição judaica diz que todas as mulheres judias acalentavam o sonho de ser a Mãe do Messias, menos a pequena Maria, escondida na pequenina e desprezada Nazaré. Mas Deus precisava da mulher mais humilde para esta missão, porque a primeira mulher foi soberba, pecou porque “quis ser como Deus”. Santo Irineu de Lião (†200) disse que pela obediência de Maria foi desatado o nó da desobediência de Eva. E Jesus pela radical humilhação anulou a soberba de Adão.

A Igreja nos ensina que: “Deus enviou Seu Filho” (Gl 4,4), mas, para “formar-lhe um corpo” quis a livre cooperação de uma criatura. Por isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe de Seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré na Galileia, “uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria” (Lc 1,26-27): “Quis o Pai das misericórdias que a Encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de seu Filho, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher também contribuísse para a vida”. (Cat. n. 488; LG, 56).O SIM de Maria dito ao Arcanjo Gabriel foi determinante para dar início à História da Salvação. “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra” (Lc 1,38). Não colocou qualquer obstáculo e nem a menor exigência ao plano e à vontade de Deus. Então Nela o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Foi inaugurada a História da nossa salvação. Deus se fez homem no sei da Virgem preparada por Deus, concebida sem pecado original, virgem como Eva, mas Imaculada. Deus a escolheu por ser a mais humilde de todas as mulheres. Ela canta em seu Magnificat: “Ele olhou para a humildade de Sua serva”.

O Espírito Santo foi enviado para santificar o seio da Virgem Maria e fecundá-la divinamente, ele que é “o Senhor que da a Vida”, fazendo com que ela concebesse o Filho Eterno do Pai em uma humanidade proveniente da sua. Quando ela foi servir a Sua prima Santa Isabel, logo foi saudada por Isabel, cheia do Espírito Santo, como “a Mãe do meu Senhor”.

Santo Agostinho exclama: “És Maria, a beleza e o esplendor da terra, és para sempre o protótipo da santa Igreja. Por uma mulher, a morte, por outra mulher a vida: por ti, Mãe de Deus. Eva foi a causadora do pecado; Maria, causadora do merecimento. Aquela feriu, esta curou.

Maria é mais bem-aventurada recebendo a fé de Cristo do que concebendo a carne de Cristo. Maria permaneceu Virgem concebendo seu Filho, Virgem ao dá-lo a luz, Virgem ao carregá-lo, Virgem ao alimentá-lo do seu seio, Virgem sempre. Jesus tomou carne da carne de Maria. Na Eucaristia Maria perpetua e estende a sua Divina Maternidade”.

O SIM de Maria fez dela a Mãe do Senhor, a Mãe da Igreja e a Mãe de cada irmão de Jesus resgatado pelo Seu Sangue. Diz ainda Santo Agostinho: “Maria é chamada nossa Mãe porque cooperou com sua caridade para que, nós, fiéis, nascêssemos para a vida da graça, como membros da nossa cabeça, Jesus Cristo”. São Tomás de Aquino disse que: “Maria pronunciou o seu “fiat” (faça-se) em representação de toda a natureza humana”. “Por ser Mãe de Deus, Maria, tem uma dignidade quase infinita”. Em nome de cada um de nós Nossa Senhora disse Sim a Deus, e a salvação chegou até nós. Por isso Deus fez dela a medianeira de todas as graças.

São Francisco de Sales, o grande doutor inspirador de Dom Bosco disse que: “As crianças, vendo o lobo, correm logo para os braços do pai ou da mãe, pois ali se sentem seguras. Assim devemos fazer: recorrer imediatamente a Jesus e a Maria”.

“Recorre a Maria! Sem a menor dúvida eu digo, certamente o Filho atenderá sua Mãe. Tal é a vontade de Deus, que quis que tenhamos tudo por Maria”, disse o doutor São Bernardo. Ele garante que “Maria recebeu de Deus uma dupla plenitude de graça. A primeira foi o Verbo eterno feito homem em suas puríssimas entranhas. A segunda é a plenitude das graças que, por intermédio desta divina Mãe, recebemos de Deus. Deus depositou em Maria a plenitude de todo o bem”. Por isso, o grande doutor dizia:

“O servo de Maria não pode perecer. Se se levantam os ventos das tentações, se cais nos escolhos dos grandes sofrimentos, olha para a Estrela, chama por Maria! Se as iras, ou a avareza, ou os prazeres carnais se abaterem sobre a tua barca, olha para Maria. Se, perturbado pelas barbaridades dos teus crimes, se amedrontado pelo horror do julgamento, começas a ser sorvido em abismos de tristeza e desespero, olha para a Estrela, chama por Maria. Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. Que ela não se afaste dos teus lábios, não se afaste de teu coração. Maria é a onipotência suplicante”.

Prof. Felipe Aquino

Fonte: cleofas.com.br

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Pesquisa sobre setor filantrópico é apresentada a relator

Na terça-feira, 11 de abril, aconteceu em Brasília (DF) uma importante iniciativa em defesa do setor filantrópico. Nesta data, líderes Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF) se reuniram com o deputado federal Arthur Maia (PPS-BA), relator da Comissão Especial da Reforma da Previdência, cujo projeto é discutido atualmente pelos parlamentares.

De acordo com o levantamento realizado pelo Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF), o benefício concedido pela Constituição Federal às instituições filantrópicas representa menos de 3% da arrecadação da previdência. Para a sociedade, esse número reflete-se em milhões de atendimentos anuais realizados em hospitais, unidades de saúde, educação básica, ensino superior e entidades de assistência social.

O objetivo do encontro é apresentar ao relator uma pesquisa do setor filantrópico para o Brasil, realizada pelo FONIF em 2016, que mostra o impacto da atuação dessas instituições junto à sociedade brasileira, sobretudo entre a população mais carente, que encontra nas filantrópicas acesso gratuito e de qualidade a serviços nas áreas de saúde, educação e assistência social.

Segundo os números apurados, para cada R$1,00 oferecido pelo Estado como imunidade a essas instituições, há um retorno de R$6,00 em benefícios entregues à população. Outros dados mostram ainda que as atividades do setor beneficiaram, só em 2015, mais de 160 milhões de pessoas e geraram cerca de 1,3 milhão de empregos.

Ainda segundo a pesquisa, na área da saúde, hoje, em 968 municípios brasileiros o único hospital presente é filantrópico, não havendo nenhuma presença pública na região. O setor concentra 53% dos atendimentos SUS em todo o País. Quando o assunto é educação, mais de 2 milhões de jovens têm a oportunidade de estudar em filantrópicas, sendo que, desse total, 600 mil são bolsistas.

A reunião acontece em um momento decisivo, já que a Comissão prevê a apresentação do relatório final do projeto de Reforma até 18 de abril e ainda não há clareza se o texto final manterá os direitos constitucionais das filantrópicas de receber as imunidades tributárias que permitem o cumprimento de sua missão, que é cuidar dos mais pobres. Nos últimos meses, o relator Arthur Maia fez declarações públicas indicando que proporia o fim dessas imunidades na versão final do projeto.

“Sabemos que o país precisa da Reforma da Previdência e apoiamos esse movimento, no entanto, não podemos permitir que instituições que atendem milhões de brasileiros carentes percam a chance de continuar cuidando dessas pessoas”, declara o presidente do FONIF, Custódio Pereira.

De acordo com Pereira, o encontro com Maia será uma oportunidade de tornar claro ao relator o quanto as entidades filantrópicas contribuem no atendimento de demandas básicas e na melhoria da dignidade da população.

Fonte: a12.com

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Cardeal Sergio da Rocha tomará posse de título cardinalício

O Arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Sergio da Rocha tomará posse do título cardinalício na Basílica de Santa Cruz, no próximo dia 23 de abril, em Roma.

Por tradição, cada cardeal da Igreja católica recebe o título de uma igreja em Roma em sinal de proximidade e colaboração ao Papa em seu ministério petrino.

Dom Sérgio da Rocha foi criado cardeal pelo Papa Francisco, em 19 de novembro de 2016, na Basílica de São Pedro, no Consistório Ordinário Público para a criação de 17 novos purpurados.

O Cardeal foi nomeado Arcebispo de Brasília em 15 de junho de 2011 pelo Papa Bento XVI e desde abril de 2015 preside a CNBB.

Fonte: a12.com

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Quinze minutos em companhia de Jesus Sacramentado

De autor anônimo, este guia de reflexão aparece em muitos devocionários…

Não é necessário, meu filho, saber muito para agradar-me muito, basta que me ames com fervor. Fala-me, pois, com simplicidade, como falarias com o mais íntimo dos teus amigos ou como falarias com a tua mãe ou com o teu irmão.

I. Precisas pedir-me alguma coisa em favor de alguém?

Diz-me o seu nome, quer seja o dos teus pais, quer o dos teus irmãos e amigos; diz-me em seguida o que quererias que Eu fizesse em favor deles hoje.

Pede muito, muito; não deixes de pedir, agradam-me os corações generosos, que chegam a esquecer-se de si próprios para atender às necessidades alheias.

Fala-me com simplicidade, com franqueza, a respeito dos pobres que queres consolar; dos doentes que vês padecer; dos extraviados que desejas reconduzir ao bom caminho; dos amigos ausentes que queres ver novamente ao teu lado. Diz-me por todos uma palavra de amigo, entranhável e fervorosa.

Recorda-me que prometi ouvir toda súplica que sair do coração. E não terá saído do coração o pedido que me dirigires por aqueles que o teu coração ama mais especialmente?

II. E para ti, não necessitas também de alguma graça?

Se quiseres, faz uma lista das tuas necessidades e lê-a na minha presença. Diz-me francamente que sentes em ti soberba, amor à sensualidade e ao conforto, que talvez sejas egoísta, inconstante, negligente… E pede-me depois que venha em auxílio dos esforços que fazes, poucos ou muitos, para afastar de ti tais misérias.

Não te envergonhes. No céu há tantos e tantos justos, tantos santos de primeira ordem, que tiveram esses mesmos defeitos! Mas pediram com humildade… , e pouco a pouco viram-se livres deles.

E também não duvides em pedir-me bens espirituais e temporais: saúde, memória, bom êxito nos teus trabalhos, negócios ou estudos; tudo isso posso dar-te e o dou, e desejo que me peças, desde que não se oponha, mas sim favoreça e ajude a tua santificação. Para já, de que precisas? Que posso fazer para o teu bem? Se soubesses como desejo favorecer-te! Tens no momento algum projeto entre mãos? Conta-me tudo minuciosamente. O que te preocupa? Em que pensas? O que desejas?

E por mim? Não sentes desejos da minha glória? Não quererias poder fazer algum bem ao teu próximo, aos teus amigos, àqueles a quem amas muito e que talvez vivam esquecidos de mim? Diz-me o que mais te preocupa hoje, o que desejas mais vivamente e com que meios contas para consegui-lo.

Diz-me se os teus empreendimentos não saem bem, e Eu te direi as causas do teu fracasso. Não quererias que me interessasse um pouco em teu favor? Meu filho, sou dono dos corações e conduzo-os docemente, sem ferir a sua liberdade, para onde me apraz.

III. Por acaso sentes tristeza ou mau humor?

Conta-me, alma desconsolada, as tuas tristezas com todos os pormenores. Quem te feriu? Quem ofendeu o teu amor próprio? Quem te desprezou?

Aproxima-te do meu Coração, que tem um remédio eficaz para curar todas as feridas do teu. Conta-me tudo, e acabarás em breve por dizer-me que, para imitar-me, perdoas tudo, esqueces tudo, e como prêmio receberás a minha bênção consoladora. Porventura tens medo? Sentes em tua alma aquelas vagas melancolias, que, mesmo que possam ser infundadas, nem por isso são menos angustiantes? Lança-te nos braços da minha Providência, Estou contigo: aqui, tu me tens a teu lado; vejo tudo, ouço tudo, não te desamparo em nenhum momento. Sentes indiferença da parte de pessoas que pouco antes te queriam bem, e agora, esquecidas, se afastam de ti, sem que lhes tenhas dado o menor motivo? Roga por elas e Eu farei com que voltem para teu lado, se não forem obstáculo à tua santificação.

IV. E não tens alguma alegria e consolação que queiras comunicar-me? Por que não me tomas participante delas, como bom amigo teu?Conta-me o que te consolou e fez como que sorrir o teu coração desde ontem, desde a última visita que me fizeste. Talvez tenhas tido surpresas agradáveis, talvez tenhas visto dissiparem-se uns negros receios, talvez tenhas recebido notícias alegres, alguma carta ou sinal de carinho, ou então venceste alguma dificuldade, saíste bem de um apuro. Tudo isto é obra minha, e Eu dispus isso em teu favor; por que não hás de manifestar-me a tua gratidão por isto e dizer-me simplesmente como um filho ao seu pai: obrigado, meu pai, infinitamente obrigado? O agradecimento traz consigo novos benefícios, porque agrada ao benfeitor ver-se correspondido.

V. Não terás também alguma promessa a fazer-me?

Leio, já sabes, no fundo do teu coração. Os homens são enganados facilmente, mas Deus não; fala-me, pois, com toda a sinceridade. Tens a firme resolução de não te expores mais àquela ocasião de pecado? De te privares daquele objeto que te prejudicou? De não leres mais aquele livro que avivou a tua imaginação? De não tratares mais com aquela pessoa que perturbou a paz da tua alma?… Voltarás a ser mais amável e condescendente com aquela outra, que até hoje consideras como tua inimiga só porque uma vez não te serviu?

Pois bem, meu filho, volta às tuas ocupações de costume, ao trabalho, à família, ao estudo… Mas não esqueças os quinze minutos de grata conversação que tivemos aqui, nós dois, na solidão do santuário… Sempre que puderes guarda silêncio, modéstia, recolhimento, resignação e caridade com o próximo. Ama a minha Mãe, que também é tua Mãe, e volta outra vez amanhã, com o coração mais amoroso ainda, mais entregue ao meu serviço. No meu encontrarás, a cada dia, novo amor, novos benefícios, novas consolações.

Fonte: cleofas.com.br

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Blogueiro Católico é credenciado pela Sala de Imprensa da Santa Sé

O Blog ‘O catequista’ nasceu para atender às demandas de uma turma de crisma. Era a época de Bento XVI e os telejornais sempre interpretavam as falas do Papa de forma distorcida (o que também acontece hoje com Francisco). Por isso, o profissional da área de Tecnologia da Informação (T.I) e catequista de crisma, Alexandre Varela, resolveu então que faria um ‘bloguinho’ para responder dúvidas. Assim nasceu a primeira versão de ‘O Catequista’. Pouco tempo depois ele se deu conta de que já não tinha mais 30 leitores, mas alguns milhares.  O tempo passou e o Blog é um dos mais acessados entre católicos de todo o país e recentemente foi credenciado pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

Para falar sobre isso e as atividades com o blog, conversamos com Alexandre Varela que vai comentar o que representa este momento. “É um daqueles sinais carinhosos do Senhor que renovam as forças para seguir adiante”, comenta Alexandre.

Confira a entrevista na íntegra

Você mesmo quem produz todo o material?

Alexandre Varela – Todo o material é produzido por mim e pela minha esposa, Viviane, que também é catequista de Crisma. Fazemos tudo. Escrevemos os artigos, fazemos os “posts” das redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram), produzimos as fotos, gravamos e editamos os vídeos e podcasts, respondemos aos leitores e ainda colaboramos em alguns jornais, rádios e TVs católicas.

Contamos também com dois outros colaboradores que são o Paulo Ricardo, nosso historiador, e Ricardo Almeida, designer responsável pela criação das nossas marcas e identidade visual.

O blog possui uma linguagem simples, informal e traz postagens com temáticas interessantes. Qual o critério pra escolher as temáticas?

Alexandre – A maioria dos temas são escolhidos a partir das sugestões e dúvidas dos nossos leitores. Mas também sempre nos preocupamos em acompanhar as falas do Papa Francisco principalmente desfazendo os “mal-entendidos” que sempre surgem na imprensa secular.

As redes sociais são suas aliadas, certo?

Alexandre – Sim! São a base do nosso trabalho! O Catequista não seria possível sem a capacidade de divulgação e feedback dessas redes. É a partir delas que não só espalhamos as nossas produções como também é o lugar para interagir e descobrir do que as pessoas estão precisando para viver melhor a sua fé.

O Cristianismo não pode ser desencarnado da vida. Tem que ser um encontro humano! Claro que gostaríamos de encontrar todo o nosso público, mas como isso é impossível, as redes sociais nos ajudam a nunca perder de vista as pessoas que estão por trás dos números da nossa audiência. Esse trabalho só tem sentido se for uma ajuda para que encontrem Cristo.

Vivemos em tempos de ódio na internet. Como lida com os comentários raivosos?

Alexandre – A gente não liga! Sabemos que quanto mais gente alcançamos, mais teremos os famosos “haters”. Até Cristo e os profetas tiveram que lidar com isso! De qualquer maneira, temos um critério para responder aos comentários e mensagens que nos enviam. Ele se baseia em um livro chamado ‘Educar é um Risco’ de Dom Luigi Giussani. Nele, o autor (que era professor) diz que existem dois tipos de alunos: os que têm dúvidas e os que duvidam. Os primeiros têm um desejo real de crescer e aprender. Portanto, é importante investir todo o tempo necessário para esclarecer suas dúvidas. Ao contrário, os que duvidam querem apenas fazer valer o seu ponto de vista. Com esses não se gasta nem um segundo. E na internet é a mesma coisa!

Você foi recentemente credenciado pela Sala de Imprensa da Santa Sé. O que isso representa? O peso da responsabilidade aumentou?

Alexandre – Não é um peso! Ao contrário, esse credenciamento para a Sala de Imprensa do Vaticano, de uma forma tão excepcional, nos deu a certeza de que nossa missão está indo no caminho certo. É um daqueles sinais carinhosos do Senhor que renovam as forças para seguir adiante!

É uma graça imensa poder ir ainda mais fundo no serviço ao Senhor e à sua Igreja, pois agora teremos acesso aos documentos do Papa e notícias do Vaticano de forma privilegiada e vamos colocar esse grande dom à serviço do Reino de Deus.

O que pensa para o futuro do Blog agora?

Alexandre – Quero muito poder garantir a periodicidade da publicação de textos, vídeos e podcasts. Hoje isso tem sido uma dificuldade porque não conseguimos nos dedicar exclusivamente ao blog. Trabalho como gerente de projetos em uma empresa de tecnologia e tudo em ‘O Catequista’ tem que ser feito nas horas livres, concorrendo com a atenção que precisamos dar aos nossos quatro filhos.

Gostaria muito de conseguir patrocinadores para o site para poder cuidar só da nossa missão de catequizar. Mas que seja feita a vontade de Deus. Uma das coisas que a aprendi nesses seis anos de ‘O Catequista’ é que o Senhor tem seus planos e nossa única preocupação deve ser dizer sim a Ele todos os dias.

Pra você, quem é o publico católico na internet de hoje?

Alexandre – São pessoas de todas as idades, principalmente os jovens, com sede de informação mais rápida e mais aprofundada para viver melhor a sua fé. E esse é o nosso grande desafio: conseguir fazer uma catequese que realmente toque a vida das pessoas, com textos, vídeos e áudios que sejam adequados ao pouquíssimo tempo de que dispõem no dia a dia tão corrido que vivemos hoje. Mas fazemos tudo isso de forma a levar as pessoas a retornar às paróquias e buscar seriamente uma direção espiritual. O Cristianismo precisa ser vivido na vida real. É um encontro humano! Não temos a pretensão de atrair as pessoas para nós. Queremos ser o trailer do filme. Um bom trailer vai convencer você a ir ao cinema e, aí sim, viver a experiência completa do filme. É isso que queremos: que as pessoas se sintam instigadas a viver ainda mais intensamente a sua fé na vida real.

Se dedica a quais outras atividades?

Alexandre – Temos a criação dos nossos quatro filhos, meu trabalho como gerente de projetos em uma empresa de TI e a coordenação da Crisma em uma paróquia aqui no Rio de Janeiro. Mas além disso, a própria missão de ‘O Catequista’ gerou atividades em outras mídias. Hoje participo de programas na Canção Nova FM quatro vezes por semana, na Rádio Catedral FM do RJ duas vezes, apresento um programa chamado Parlatório da WebTV Redentor, da Arquidiocese do Rio e colaboramos com textos para vários jornais e sites. Isso sem falar na dedicação em responder nossos leitores. São mais de 100 mensagens por dia!

Deseja acrescentar mais informações que sejam relevantes?

Alexandre – No final do ano passado tivemos a graça de lançar nosso primeiro livro: ‘As Grandes Mentiras sobre a Igreja Católica’ pela Editora Planeta. Nele, nos dedicamos a desmentir os principais mitos sobre a nossa fé. Novamente nos surpreendemos muito com o resultado. Chegamos a ficar em primeiro lugar na lista da Folha e na Amazon. Graças a Deus e ao carinho do nosso público, teremos a oportunidade de continuar esse trabalho. Já estamos escrevendo nosso segundo livro! Por último, gostaria de dizer que tudo isso é fruto da Graça de Deus. Um padre muito querido me disse uma vez que “o homem propõe e Deus dispõe”. Nunca esqueci. Peço que rezem pela nossa missão de catequese e para que possamos sempre propor tudo o que for possível para que o Senhor se aproveite para a construção do seu Reino.

Fonte: a12.com

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