Prepare-se para a Semana Nacional da Família

De 13 a 19 de agosto, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família, que este ano tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. De acordo com o bispo de Osasco e presidente da Comissão para a Vida e a Família, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, este será um momento de “olhar para esse dom de Deus que é a família”.

Finalidade

A intenção é que a Semana Nacional da Família seja um momento de aprofundar as grandes questões que envolvem a família no mundo de hoje. Dom João Bosco ressalta que a preparação e a celebração da Semana Nacional da Família vão além do âmbito dos grupos paroquiais que se dedicam a ela: “O Papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fizessem dela o centro da ação evangelizadora. Então o melhor jeito de a gente se preparar é aproximando os nossos grupos, as nossas pastorais, os nossos sacerdotes, diáconos, todos os agentes da Igreja. Não para que fique só na igreja, mas para que possa levar o tema da família como luz para a sociedade”.

Hora da Família

Para animar este momento de valorização da instituição familiar, a Pastoral Familiar propõe como subsídio o livreto “Hora da Família”. Editado anualmente, o material apresenta reflexões sobre temas relacionados à vida em família e à atuação da Pastoral Familiar. Neste ano, o subsídio tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade” e está em sintonia com o impulso da Igreja no Brasil para que seja percebida a importância das ações dos cristãos leigos e leigas na sociedade. O material propõe os sete encontros da Semana Nacional da Família, Leitura Orante da Palavra e celebrações em família.

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Dificuldades econômicas impedem jovens cingaleses de participar da JJA

“Esperamos até o último momento poder enviar nossos jovens à Indonésia, mas tivemos que nos deparar com as dificuldades econômicas.” Foi o que disse à agência missionária AsiaNews o capelão nacional da Federação dos jovens católicos do Sri Lanka, Pe. Malcolm Perera.

Dificuldades econômicas impedem participação dos jovens cingaleses

Com pesar, o sacerdote confirmou que este ano os jovens do país asiático não poderão participar da VII Jornada da Juventude Asiática (Ayd), programada para realizar-se de 30 de julho a 6 de agosto em Jogyakarta, na ilha indonésia de Java. “Mas já estamos estudando as modalidades para encontrar ajudas econômicas que nos permitam participar do encontro de 2019”, acrescenta o capelão.

Aguardados ao menos 3 mil jovens de 26 nações

A Jornada da Juventude Asiática convida a participação dos jovens católicos provenientes de todos os países da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas. O tema do evento deste ano é: “Alegra-te juventude da Ásia! Viver o Evangelho na Ásia multicultural – anunciar em nossas línguas as grandes obras de Deus (At 2,11). Estão sendo aguardados ao menos 3 mil jovens de 26 nações.

Pe. Malcolm diz ter falado “com as dioceses e com representantes de todos os níveis. Nenhuma comunidade católica conseguirá fazer com que os jovens possam ir, devido ao custo da viagem e da preparação”.

Iniciativas culturais ajudarão a angariar fundos

Vistas as dificuldades financeiras da Igreja católica local, o capelão afirma que estão sendo planejadas algumas manifestações culturais, como espetáculos musicais e representações teatrais, de modo a poder angariar os fundos necessários para participar na próxima Jornada da Juventude Asiática.

Nesses esforços “temos o apoio do nosso bispo, da Diocese de Jaffna, Dom Justin Bernard Gnanapragasam. Também os jovens devem entender a situação e trabalhar juntos pelo objetivo e a longo prazo”, ponderou o sacerdote.

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Arquidiocese italiana de Gênova restituirá visita do Papa Francisco

A Arquidiocese de Gênova está organizando uma peregrinação para restituir a visita que o Papa Francisco fez em 27 de maio passado à capital da região italiana da Ligúria. Os genoveses estarão em Roma e no Vaticano nos dias 21 e 22 de novembro próximo acompanhados de seu arcebispo, o Cardeal Angelo Bagnasco.

Em particular, na quarta-feira, dia 22, participarão da audiência geral na Praça São Pedro, o habitual encontro do Papa com fiéis e peregrinos. Um setor da praça estará reservado para eles, com assentos garantidos.

Os peregrinos chegarão a Roma no início da tarde da terça-feira, dia 21, na qual visitarão algumas obras de Caravaggio mediante um itinerário nas antigas igrejas do centro da capital italiana: da “Chiesa del Gesù” – Igreja mãe da Companhia de Jesus –, passando pela Igreja de São Luís dos Franceses – que acolhe obras sobre São Mateus, e a Igreja de Santo Agostinho – próxima da Praça Navona, até a Basílica de Santo Agostinho no Campo Marzio – uma das primeiras igrejas romanas do Renascimento.

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Caritas Europeia pede ações jurídicas para combater o tráfico de pessoas

Em vista do Dia Internacional das Nações Unidas contra o tráfico de pessoas, no próximo domingo (30/07), a Caritas Europeia divulgou uma nota para pedir mais instrumentos jurídicos para agir rapidamente e salvar as pessoas vítimas desta rede.

“A Europa não pode continuar a ignorar a chaga do tráfico de seres humanos. Para muitos deles, a ideia de voltar para casa, de onde fugiram, ou arriscar a própria vida é pior do que ser vítima do tráfico”, escreve a Caritas, que pede aos países do continente para acabar com este crime, propondo caminhos legais e seguros para se chegar à Europa.

“Para as crianças traficadas é ainda pior”, recorda a Caritas, e a situação delas é “somente a ponta de um iceberg trágico que a Europa deve enfrentar urgentemente”.

Papa Francisco

Encontrando a rede de religiosas contra o tráfico, em novembro do ano passado, o Papa Francisco reiterou que “o tráfico de seres humanos é uma forma moderna de escravidão, que viola a dignidade, dom de Deus, em tantos dos nossos irmãos e irmãs e constitui um verdadeiro crime contra a humanidade. Enquanto muito foi feito para conhecer a gravidade e a extensão do fenômeno, muito mais está à espera de ser feito para elevar o nível de consciência na opinião pública e para estabelecer uma melhor coordenação de esforços por parte dos governos, das autoridades judiciárias e legislativas e dos agentes sociais”.

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Cardeal Parolin: é preciso diálogo entre países ocidentais e Rússia

“A atenção da Santa Sé pelo Leste europeu não é de hoje, mas de longa data”, “as relações com a Europa oriental e com a Rússia nas várias fases da história” sempre foram consideradas importantes.

É o que afirma o secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin, numa longa entrevista exclusiva sobre o papel da Igreja no contexto mundial, concedida ao jornal italiano “Sole 24Ore”. Após a visita à Bielo-Rússia em 2015 e à Ucrânia em 2016, no final de agosto próximo o purpurado irá a Moscou.

“Não é somente o seu situar-se nos confins da Europa que torna o Oriente europeu importante, mas também o seu papel histórico no âmbito da civilização, da cultura e da fé cristã”, explica o cardeal italiano.

“Muitas vezes hoje em dia são ressaltadas as diferenças entre vários países ocidentais e a Rússia, como se fossem dois mundos diferentes, cada um com seus valores, seus interesses” e “até mesmo uma concepção própria do direito internacional que se deve opor aos outros”, enfatiza o Cardeal Parolin a propósito do retorno de Moscou no cenário internacional.

“Em tal contexto, o desafio é o de contribuir para uma melhor compreensão recíproca entre estes que correm o risco de apresentar-se como dois polos opostos”, evidencia ele. Portanto, é preciso um diálogo respeitoso e “a questão da paz e da busca de solução para as várias crises em andamento deveria ser colocada acima de todo e qualquer interesse nacional ou mesmo parcial”, acrescenta.

“Voltar-se para os próprios interesses particulares, que é uma das características nesta época de retorno aos nacionalismos, dificulta enxergar que por si não está descartada a possibilidade de uma catástrofe. Tenho a convicção de que insistir sobre esse aspecto faz parte da missão da Santa Sé”, observa o secretário de Estado vaticano.

Sobre a nova administração estadunidense, o purpurado ressalta que “é preciso tempo para poder julgar. Não se pode ter pressa. Uma nova administração, tão diferente e particular, e não somente por motivos políticos – em relação às precedentes –, precisará de tempo para encontrar seu equilíbrio.

“Fazemos votos de que os EUA – e os outros atores do cenário internacional – não se distanciem de sua responsabilidade internacional acerca de vários temas sobre os quais esta foi até aqui historicamente exercida”.

O purpurado evidencia que “a diplomacia da Igreja católica é uma diplomacia de paz. Não tem interesses de poder: nem político, nem econômico, nem ideológico. Por isso pode representar com maior liberdade a cada um as razões dos outros e denunciar a cada um os riscos que uma visão autorreferencial pode comportar para todos”.

A Santa Sé não busca nada para si. Não presente agora aqui depois acolá pras não perder de nenhuma das partes. Sua tentativa é uma tentativa humanamente difícil, mas evangelicamente imprescindível, a fim de que mundos próximos voltem a dialogar e parem de dividir-se devido ao ódio antes mesmo que pelas bombas”, afirma.

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