«A primeira leitura nos fala de um legítimo rei da dinastia de Davi. Montado em um jumento e com atitudes pacifistas, o rei de Sião terá um reino imenso que de tão grande se estenderá até aos confins da terra. Esse rei é humilde e pacificador e manifesta seu poder comunicando justiça e paz a todas as nações.
Ele não só tem essa atitude positiva, mas também destrói tudo aquilo que é sinal de morte para os povos. Assim, ele possibilita a existência da paz.
Ora, a leitura desse texto nos recorda a liturgia do Domingo de Ramos e já podemos deduzir que esse rei da paz é Jesus, o Príncipe da Paz, legítimo descendente de Davi como nos relata a liturgia do Advento.
No Evangelho vemos Jesus sentindo que sua missão pacifista desagrada os doutores da Lei, os letrados e as pessoas importantes, mas causa interesse aos pobres e marginalizados, diz “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e doutores e as revelaste aos pequeninos.” (Mt 11, 25b)
Fazemos a constatação do que vemos sempre: os instalados não precisam, não querem mudanças e até as proíbem, enquanto os marginalizados, que sentem desconforto e suas necessidades insaciadas, almejam a mudança da situação, querem justiça, querem o necessário para viver dignamente.
Nisso tudo é denunciado o perigo extremo de não sentir-se necessitado de Deus e, de aos poucos, tornar-se materialista.
O trecho do Evangelho termina com o convite de Jesus aos que se sentem marcados, injustiçados pela sociedade materialista, repleta de pessoas egocêntricas e muito bem instaladas na cultura da morte. Ao mesmo tempo, o Senhor fala que fazer parte da Civilização do Amor, de seus seguidores, traz um peso, uma responsabilidade, mas que eles são suaves porque são provocados pelo amor, pela descentralização de si, pelo sair de seu comodismo, de desinstalar-se par ir ao outro, para servir.
Finalmente, São Paulo em sua Carta aos Romanos, nos diz que vivemos segundo o espírito e não segundo a carne, pois pertencemos a Cristo e o Espírito de Deus mora em nós. Esse Espírito foi o que ressuscitou Jesus, eliminando tudo o que conduz a criação à injustiça e à morte.
Portanto, a mensagem evangélica da liturgia deste domingo nos fala do benefício fundamental que é para nós a presença do Espírito ao nos provocar a opção pela vida e nos impedir a acomodação.
Será um momento muito importante para nossa vida de cristão, fazermos uma reflexão em que nos perguntemos: de que lado me encontro? Dos acomodados e que não sentem necessidade de mudanças profundas? Ou do lado dos marginalizados, dos inconformados, dos que anseiam pelo Senhor como “terra sedenta e sem água”, como nos fala o Salmo 62?»
(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para a Solenidade de São Pedro e São Paulo)
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/reflexao-dominical-o-reino-de-deus-pertence-aos-humildes-e-pequeninos.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-08 06:02:432020-03-16 05:33:25Reflexão dominical: “O Reino de Deus pertence aos humildes e pequeninos”
A missa que o Papa Francisco celebrou a um grupo de cem operários do Centro Industrial do Vaticano foi realizada na manhã de sexta-feira (7), na própria sede de trabalho. O local se transformou numa igreja com altar improvisado para a celebração, que reuniu marceneiros, eletricistas, mecânicos e encanadores.
Ao final da missa, num momento de saudação ao Santo Padre, o Pe. Bruno Silvestrini, pároco da Paróquia de Sant’Anna, no Vaticano, disse que há 8 anos, em toda primeira sexta-feira do mês, os pavilhões do Centro Industrial ficam “mais bonitos que a Basílica de São Pedro, pois se transformam numa pequena-grande igreja”.
O pároco contou que são os operários que preparam o altar, decoram o locam e colocam as flores, ajeitam os microfones e os autofalantes, preparam os cantos e as orações dos fiéis, tudo com o auxílio das irmãs franciscanas Missionárias de Maria. De fato, as orações deste ano são a expressão dos operários: “jovens, idosos, novos empregados e veteranos da vida vaticana” que pedem ao Senhor “a força da fé, a paz e a harmonia no mundo, o diálogo em família, a proteção e o futuro dos filhos, a misericórdia para quem está no pecado” e que os ajudem com as necessidades da Igreja.
“O senhor sempre faz grandes coisas no coração das pessoas”, disse Pe. Bruno. “Essa celebração gerou ainda novo entusiasmo, tanto de poder dizer que mudou a qualidade no trabalho dos nossos amigos operários do Vaticano”, acrescentou ele.
Ao concluir a saudação, o pároco se dirigiu novamente ao Papa Francisco em agradecimento à missa celebrada em meio aos equipamentos diários de trabalho, “em meio às mesas, às motosserras, às prensas, aos grampos, às placas, aos ferros e aos parafusos a serem polidos”. Uma experiência em Vaticano, disse Pe. Bruno, que expressa que, “onde se trabalha reina a fé, a oração e alegria de testemunhar o orgulho de ser cristão”.
Ao final da celebração, os operários presentearam o Papa com um crucifixo à base de madeira, realizado com as próprias mãos. Depois eles entoaram um canto argentino, em homenagem ao Santo padre, que comemora o fim da ditatura. Em seguida, Francisco tomou o café da manhã com os operários, no próprio setor da marcenaria.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/centro-industrial-do-vaticano-fica-mais-bonito-que-a-basilica-de-sao-pedro.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-07 13:53:292025-01-28 02:06:03Centro Industrial do Vaticano “fica mais bonito que a Basílica de São Pedro”
“A natureza indiscriminada e desproporcional das armas nucleares obriga o mundo a ir além da dissuasão nuclear. Convidamos os EUA e as nações europeias a trabalhar com outras nações para traçar uma estratégia crível, verificável e aplicável para a eliminação total das armas nucleares.”
É o pedido contido numa declaração do presidente de “Justiça e Paz” Europa, Dom Jean-Claude Hollerich, e do presidente do Comitê dos bispos estadunidenses para a paz e a justiça internacional, Dom Dom Oscar Cantú.
Consequências devastadoras do uso nuclear
“Mesmo um limitado confronto nuclear teria consequências devastadoras para as pessoas e o planeta” e um “erro humano ou de cálculo traria uma catástrofe humanitária”, lê-se na declaração.
A “dissuasão nuclear” não é “resposta eficaz” nem mesmo em relação às ameaças do “mundo multipolar”. Observa-se a isso que os dispendiosos programas que os Estados estão implementando para modernizar os arsenais nucleares “deslocarão enormes recursos de outras necessidades urgentes”, prossegue.
Compromisso de não-proliferação e desarmamento
“Vai além de nossas competências” definir o “longo e complexo” caminho rumo ao desarmamento nuclear, escrevem os bispos, mas indicam algumas etapas, entre as quais “levar adiante as obrigações de não-proliferação e de desarmamento em linha com o quadro jurídico internacional”, “reforçar os mecanismos de salvaguarda e de controle a nível militar, diplomático e político”, “desenvolver e aplicar com determinação medidas para aumentar a confiança recíproca em todos os níveis”.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/justica-e-paz-estrategia-crivel-para-eliminacao-total-de-armas-nuclares.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-07 09:51:152025-01-28 02:06:02Justiça e Paz: estratégia crível para eliminação total de armas nuclares
Nesta primeira sexta-feira do mês, o Papa celebrou uma missa para os operários do centro industrial do Vaticano, atendendo a um pedido dos próprios trabalhadores. Antes de iniciar, Francisco fez uma oração pelo pai do funcionário Sandro, falecido alguns dias atrás.
O centro da homilia foi o episódio narrado no Evangelho de Mateus em que se fala dos cobradores de impostos e pecadores:
“Eles eram considerados os piores, porque cobravam, colocavam no bolso uma parte e mandavam o resto do dinheiro aos romanos: vendiam a liberdade da pátria e por isso, eram malvistos, odiados. Eram traidores da pátria. Jesus os viu e os chamou. Escolheu um apóstolo, o pior, Mateus, e o convidou para o almoço. Ele ficou feliz”.
Depois de citar este trecho, o Papa propôs uma recordação do passado:
“Antes, quando me hospedava na Via della Scrofa, (casa para o clero no centro de Roma, ndr), eu gostava de ir – e agora não posso mais – à Igreja de São Luís dos Franceses para admirar um quadro do Caravaggio, ‘A conversão de Mateus’: ele grudado no dinheiro e Jesus indicando-o com o dedo. Jesus aponta para ele e convida todos os traidores, publicanos, para o almoço. Ao ver isso, os fariseus, que se consideravam ‘justos’, julgavam todos e diziam: “Por que seu mestre come com eles?”. Jesus diz: “Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.
Diploma de pecador
O Papa comentou: “Isto me consola muito, porque penso que Jesus veio para mim porque somos todos pecadores; todos temos este diploma. Cada um de nós sabe bem onde peca mais, onde está a sua fraqueza. Antes de tudo temos que reconhecer isso: nenhum de nós que estamos aqui pode dizer “Não sou pecador”. Os fariseus diziam assim e Jesus os condena. Eram soberbos, vaidosos, se achavam superiores aos outros. Mas somos todos pecadores: é a nossa láurea e também a possibilidade de atrair Jesus a nós. Jesus vem até nós, vem a mim porque sou pecador”.
Para isso Ele veio, para os pecadores, não para os justos. Estes não precisam. Jesus disse: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Aprendei, pois, o que significa: `Quero misericórdia e não sacrifício’. Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores’”.
“Quando leio isso – prosseguiu o Papa – me sinto chamado por Jesus e todos podemos dizer o mesmo: ‘Jesus veio para mim, para cada um de nós’”.
Ele perdoa sempre
Esta é a nossa consolação e nossa confiança: que Ele perdoa sempre, cura nossa alma sempre, sempre. “Sou fraco, tenho recaídas…”: será Jesus a reerguer-te e a curar-te, sempre. Jesus veio para me dar força, para me fazer feliz, para deixar minha consciência tranquila. Não tenhamos medo. Nos momentos piores, quando sentimos o peso por alguma coisa que fizemos, escorregões… Jesus me ama porque sou assim”.
São Jerônimo
Na conclusão, Francisco reevocou uma fase da vida do grande São Jerônimo, que tinha um temperamento difícil e tentava ser mais delicado, porque era um dálmata (nascido na atual Croácia, ndr) e os dálmatas têm índole forte… Conseguiu dominar o seu caráter e oferecia ao Senhor muitas coisas, muito trabalho, e perguntava: “Senhor, o que queres de mim?”. O Senhor respondia: “Ainda não me destes tudo”. E ele: “Mas Senhor, eu dei isso, isso e aquilo…”. “O que falta?”. “Uma coisa: os teus pecados”.
A beleza do coração misericordioso de Jesus
E bonito ouvir isso – concluiu Francisco. “Dá-me teus pecados e tuas fraquezas; eu os curo e tu prossegues”. “Pensemos hoje no coração de Jesus, para que nos faça entender esta beleza do coração misericordioso, que me diz apenas: “Dá-me tuas fraquezas, teus pecados e eu perdoo tudo”. “E que esta alegria seja nossa”.
O ex-presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, Dom Zigmunt Zimowski, falecido um ano atrás (12/07/2016), foi recordado esta quinta-feira por ocasião da 52ª Peregrinação nacional polonesa dos enfermos, necessitados de cuidados especiais e anciãos, realizada no santuário mariano de Jasna Gora, em Czestochowa.
Durante a homilia da celebração eucarística presidida pelo bispo auxiliar de Katowice, Dom Marek Szkudlo, o ex-secretário do referido dicastério vaticano, Mons. Jean-Marie Mupendawatu, recordou o arcebispo polonês:
Testemunha da dedicação de Dom Zimowski pelos enfermos
“Fui seu mais estreito colaborador” e sou testemunha da dedicação que Dom Zimowski tinha pelos enfermos e por aqueles que cuidavam deles. “Admirava sua abnegação pelo trabalho do dicastério, realizado louvavelmente até o último instante de sua vida”, acrescentou.
“No leito do hospital onde transcorreu o último período de sua vida Dom Zimowski redigia os últimos documentos”. “Em seus vários pronunciamentos voltados para as pessoas engajadas no mundo da saúde indicava o espírito de serviço e de amor como princípio fundamental na realização do trabalho em favor de quem sofre.”
Sincera atitude de simpatia pelo enfermo
O prelado ressaltou ainda que Dom Zimowski pedia que não se considerasse “o enfermo ‘somente um caso clínico’, mas sempre ‘uma pessoa enferma’ à qual se devia ter uma sincera atitude de ‘simpatia’. Isso exige amor: disponibilidade, atenção, compreensão, partilha, benevolência, paciência e diálogo”.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/santa-se-arcebispo-zimowski-e-recordado-um-ano-apos-seu-falecimento.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-06 15:42:182025-01-28 02:06:01Santa Sé: Arcebispo Zimowski é recordado um ano após seu falecimento
Reflexão dominical: “O Reino de Deus pertence aos humildes e pequeninos”
/em Notícias Católicas«A primeira leitura nos fala de um legítimo rei da dinastia de Davi. Montado em um jumento e com atitudes pacifistas, o rei de Sião terá um reino imenso que de tão grande se estenderá até aos confins da terra. Esse rei é humilde e pacificador e manifesta seu poder comunicando justiça e paz a todas as nações.
Cristão não precisa de horóscopo
Ele não só tem essa atitude positiva, mas também destrói tudo aquilo que é sinal de morte para os povos. Assim, ele possibilita a existência da paz.
Ora, a leitura desse texto nos recorda a liturgia do Domingo de Ramos e já podemos deduzir que esse rei da paz é Jesus, o Príncipe da Paz, legítimo descendente de Davi como nos relata a liturgia do Advento.
No Evangelho vemos Jesus sentindo que sua missão pacifista desagrada os doutores da Lei, os letrados e as pessoas importantes, mas causa interesse aos pobres e marginalizados, diz “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e doutores e as revelaste aos pequeninos.” (Mt 11, 25b)
Fazemos a constatação do que vemos sempre: os instalados não precisam, não querem mudanças e até as proíbem, enquanto os marginalizados, que sentem desconforto e suas necessidades insaciadas, almejam a mudança da situação, querem justiça, querem o necessário para viver dignamente.
Nisso tudo é denunciado o perigo extremo de não sentir-se necessitado de Deus e, de aos poucos, tornar-se materialista.
O trecho do Evangelho termina com o convite de Jesus aos que se sentem marcados, injustiçados pela sociedade materialista, repleta de pessoas egocêntricas e muito bem instaladas na cultura da morte. Ao mesmo tempo, o Senhor fala que fazer parte da Civilização do Amor, de seus seguidores, traz um peso, uma responsabilidade, mas que eles são suaves porque são provocados pelo amor, pela descentralização de si, pelo sair de seu comodismo, de desinstalar-se par ir ao outro, para servir.
Finalmente, São Paulo em sua Carta aos Romanos, nos diz que vivemos segundo o espírito e não segundo a carne, pois pertencemos a Cristo e o Espírito de Deus mora em nós. Esse Espírito foi o que ressuscitou Jesus, eliminando tudo o que conduz a criação à injustiça e à morte.
Portanto, a mensagem evangélica da liturgia deste domingo nos fala do benefício fundamental que é para nós a presença do Espírito ao nos provocar a opção pela vida e nos impedir a acomodação.
Será um momento muito importante para nossa vida de cristão, fazermos uma reflexão em que nos perguntemos: de que lado me encontro? Dos acomodados e que não sentem necessidade de mudanças profundas? Ou do lado dos marginalizados, dos inconformados, dos que anseiam pelo Senhor como “terra sedenta e sem água”, como nos fala o Salmo 62?»
(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para a Solenidade de São Pedro e São Paulo)
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Centro Industrial do Vaticano “fica mais bonito que a Basílica de São Pedro”
/em Notícias CatólicasA missa que o Papa Francisco celebrou a um grupo de cem operários do Centro Industrial do Vaticano foi realizada na manhã de sexta-feira (7), na própria sede de trabalho. O local se transformou numa igreja com altar improvisado para a celebração, que reuniu marceneiros, eletricistas, mecânicos e encanadores.
Ao final da missa, num momento de saudação ao Santo Padre, o Pe. Bruno Silvestrini, pároco da Paróquia de Sant’Anna, no Vaticano, disse que há 8 anos, em toda primeira sexta-feira do mês, os pavilhões do Centro Industrial ficam “mais bonitos que a Basílica de São Pedro, pois se transformam numa pequena-grande igreja”.
O pároco contou que são os operários que preparam o altar, decoram o locam e colocam as flores, ajeitam os microfones e os autofalantes, preparam os cantos e as orações dos fiéis, tudo com o auxílio das irmãs franciscanas Missionárias de Maria. De fato, as orações deste ano são a expressão dos operários: “jovens, idosos, novos empregados e veteranos da vida vaticana” que pedem ao Senhor “a força da fé, a paz e a harmonia no mundo, o diálogo em família, a proteção e o futuro dos filhos, a misericórdia para quem está no pecado” e que os ajudem com as necessidades da Igreja.
“O senhor sempre faz grandes coisas no coração das pessoas”, disse Pe. Bruno. “Essa celebração gerou ainda novo entusiasmo, tanto de poder dizer que mudou a qualidade no trabalho dos nossos amigos operários do Vaticano”, acrescentou ele.
Ao concluir a saudação, o pároco se dirigiu novamente ao Papa Francisco em agradecimento à missa celebrada em meio aos equipamentos diários de trabalho, “em meio às mesas, às motosserras, às prensas, aos grampos, às placas, aos ferros e aos parafusos a serem polidos”. Uma experiência em Vaticano, disse Pe. Bruno, que expressa que, “onde se trabalha reina a fé, a oração e alegria de testemunhar o orgulho de ser cristão”.
Ao final da celebração, os operários presentearam o Papa com um crucifixo à base de madeira, realizado com as próprias mãos. Depois eles entoaram um canto argentino, em homenagem ao Santo padre, que comemora o fim da ditatura. Em seguida, Francisco tomou o café da manhã com os operários, no próprio setor da marcenaria.
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Justiça e Paz: estratégia crível para eliminação total de armas nuclares
/em Notícias Católicas“A natureza indiscriminada e desproporcional das armas nucleares obriga o mundo a ir além da dissuasão nuclear. Convidamos os EUA e as nações europeias a trabalhar com outras nações para traçar uma estratégia crível, verificável e aplicável para a eliminação total das armas nucleares.”
É o pedido contido numa declaração do presidente de “Justiça e Paz” Europa, Dom Jean-Claude Hollerich, e do presidente do Comitê dos bispos estadunidenses para a paz e a justiça internacional, Dom Dom Oscar Cantú.
Consequências devastadoras do uso nuclear
“Mesmo um limitado confronto nuclear teria consequências devastadoras para as pessoas e o planeta” e um “erro humano ou de cálculo traria uma catástrofe humanitária”, lê-se na declaração.
A “dissuasão nuclear” não é “resposta eficaz” nem mesmo em relação às ameaças do “mundo multipolar”. Observa-se a isso que os dispendiosos programas que os Estados estão implementando para modernizar os arsenais nucleares “deslocarão enormes recursos de outras necessidades urgentes”, prossegue.
Compromisso de não-proliferação e desarmamento
“Vai além de nossas competências” definir o “longo e complexo” caminho rumo ao desarmamento nuclear, escrevem os bispos, mas indicam algumas etapas, entre as quais “levar adiante as obrigações de não-proliferação e de desarmamento em linha com o quadro jurídico internacional”, “reforçar os mecanismos de salvaguarda e de controle a nível militar, diplomático e político”, “desenvolver e aplicar com determinação medidas para aumentar a confiança recíproca em todos os níveis”.
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Papa: “Todos temos diploma de pecador”
/em Notícias CatólicasNesta primeira sexta-feira do mês, o Papa celebrou uma missa para os operários do centro industrial do Vaticano, atendendo a um pedido dos próprios trabalhadores. Antes de iniciar, Francisco fez uma oração pelo pai do funcionário Sandro, falecido alguns dias atrás.
O centro da homilia foi o episódio narrado no Evangelho de Mateus em que se fala dos cobradores de impostos e pecadores:
‘Ecologia e Grandes Cidades’: a reflexão sobre água e ética
“Eles eram considerados os piores, porque cobravam, colocavam no bolso uma parte e mandavam o resto do dinheiro aos romanos: vendiam a liberdade da pátria e por isso, eram malvistos, odiados. Eram traidores da pátria. Jesus os viu e os chamou. Escolheu um apóstolo, o pior, Mateus, e o convidou para o almoço. Ele ficou feliz”.
Depois de citar este trecho, o Papa propôs uma recordação do passado:
“Antes, quando me hospedava na Via della Scrofa, (casa para o clero no centro de Roma, ndr), eu gostava de ir – e agora não posso mais – à Igreja de São Luís dos Franceses para admirar um quadro do Caravaggio, ‘A conversão de Mateus’: ele grudado no dinheiro e Jesus indicando-o com o dedo. Jesus aponta para ele e convida todos os traidores, publicanos, para o almoço. Ao ver isso, os fariseus, que se consideravam ‘justos’, julgavam todos e diziam: “Por que seu mestre come com eles?”. Jesus diz: “Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.
Diploma de pecador
O Papa comentou: “Isto me consola muito, porque penso que Jesus veio para mim porque somos todos pecadores; todos temos este diploma. Cada um de nós sabe bem onde peca mais, onde está a sua fraqueza. Antes de tudo temos que reconhecer isso: nenhum de nós que estamos aqui pode dizer “Não sou pecador”. Os fariseus diziam assim e Jesus os condena. Eram soberbos, vaidosos, se achavam superiores aos outros. Mas somos todos pecadores: é a nossa láurea e também a possibilidade de atrair Jesus a nós. Jesus vem até nós, vem a mim porque sou pecador”.
Para isso Ele veio, para os pecadores, não para os justos. Estes não precisam. Jesus disse: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Aprendei, pois, o que significa: `Quero misericórdia e não sacrifício’. Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores’”.
“Quando leio isso – prosseguiu o Papa – me sinto chamado por Jesus e todos podemos dizer o mesmo: ‘Jesus veio para mim, para cada um de nós’”.
Ele perdoa sempre
Esta é a nossa consolação e nossa confiança: que Ele perdoa sempre, cura nossa alma sempre, sempre. “Sou fraco, tenho recaídas…”: será Jesus a reerguer-te e a curar-te, sempre. Jesus veio para me dar força, para me fazer feliz, para deixar minha consciência tranquila. Não tenhamos medo. Nos momentos piores, quando sentimos o peso por alguma coisa que fizemos, escorregões… Jesus me ama porque sou assim”.
São Jerônimo
Na conclusão, Francisco reevocou uma fase da vida do grande São Jerônimo, que tinha um temperamento difícil e tentava ser mais delicado, porque era um dálmata (nascido na atual Croácia, ndr) e os dálmatas têm índole forte… Conseguiu dominar o seu caráter e oferecia ao Senhor muitas coisas, muito trabalho, e perguntava: “Senhor, o que queres de mim?”. O Senhor respondia: “Ainda não me destes tudo”. E ele: “Mas Senhor, eu dei isso, isso e aquilo…”. “O que falta?”. “Uma coisa: os teus pecados”.
A beleza do coração misericordioso de Jesus
E bonito ouvir isso – concluiu Francisco. “Dá-me teus pecados e tuas fraquezas; eu os curo e tu prossegues”. “Pensemos hoje no coração de Jesus, para que nos faça entender esta beleza do coração misericordioso, que me diz apenas: “Dá-me tuas fraquezas, teus pecados e eu perdoo tudo”. “E que esta alegria seja nossa”.
(CM)
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Santa Sé: Arcebispo Zimowski é recordado um ano após seu falecimento
/em Notícias CatólicasO ex-presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, Dom Zigmunt Zimowski, falecido um ano atrás (12/07/2016), foi recordado esta quinta-feira por ocasião da 52ª Peregrinação nacional polonesa dos enfermos, necessitados de cuidados especiais e anciãos, realizada no santuário mariano de Jasna Gora, em Czestochowa.
Durante a homilia da celebração eucarística presidida pelo bispo auxiliar de Katowice, Dom Marek Szkudlo, o ex-secretário do referido dicastério vaticano, Mons. Jean-Marie Mupendawatu, recordou o arcebispo polonês:
Testemunha da dedicação de Dom Zimowski pelos enfermos
“Fui seu mais estreito colaborador” e sou testemunha da dedicação que Dom Zimowski tinha pelos enfermos e por aqueles que cuidavam deles. “Admirava sua abnegação pelo trabalho do dicastério, realizado louvavelmente até o último instante de sua vida”, acrescentou.
“No leito do hospital onde transcorreu o último período de sua vida Dom Zimowski redigia os últimos documentos”. “Em seus vários pronunciamentos voltados para as pessoas engajadas no mundo da saúde indicava o espírito de serviço e de amor como princípio fundamental na realização do trabalho em favor de quem sofre.”
Sincera atitude de simpatia pelo enfermo
O prelado ressaltou ainda que Dom Zimowski pedia que não se considerasse “o enfermo ‘somente um caso clínico’, mas sempre ‘uma pessoa enferma’ à qual se devia ter uma sincera atitude de ‘simpatia’. Isso exige amor: disponibilidade, atenção, compreensão, partilha, benevolência, paciência e diálogo”.
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