Vive-se um novo clima entre os cristãos

Combate às drogas: não existem pessoas irrecuperáveis

“Hoje colhemos os frutos do diálogo teológico dos últimos decênios”, nos quais foram dados mais passos em frente do que em todos os séculos precedentes.

Foi o que afirmou ao semanário espanhol “Alfa y Omega” o Secretário Geral da Federação Luterana Mundial, Reverendo Martin Junge, à margem do Congresso de Teologia Ecumênica realizado nos dias passados na Pontifícia Universidade de Salamanca.

Releitura histórica

O pastor chileno fala de um “novo clima” existente entre as Igrejas cristãs, que se manifesta sobretudo no esforço de “fazer uma releitura da história de uma outra maneira”.

Mesmo consciente da persistência de grandes diferenças de opinião, como por exemplo sobre a sucessão apostólica, sobre o conceito de Sacramentos (em particular a Eucaristia) e sobre a ordenação de mulheres, a vontade expressa pela Comissão luterano-católica romana sobre a unidade, por meio do documento “Do conflito à comunhão”, exorta a não abater-se diante dos obstáculos e a prosseguir o caminho iniciado.

Liderança ecumênica do Papa Francisco

A busca da unidade vai se interiorizando “no cotidiano das nossas Igrejas, o que observo com muita alegria”, observa Junge.

“Sabemos que o nosso passado tem páginas muito dolorosas, mas hoje podemos interpretá-las de maneira diferente”, acrescenta, reconhecendo o papel da “liderança ecumênica” do Papa Francisco, exercido em “continuidade com os seus predecessores”.

Neste sentido, a celebração comum dos 500 anos do início da Reforma protestante, “lança um forte sinal de que é o momento de deixar para trás o conflito e abrir-se à comunhão que Deus nos promete”.

Diálogo teológico é imprescindível

Segundo o Secretário Geral da Federação Luterana Mundial, “existem razões muito profundas que nos levam ao caminho rumo à unidade e, neste sentido, o diálogo teológico é imprescindível”.

Diálogo que está ocorrendo entre as próprias comunidades reformadas (das quais os luteranos representam o maior porta-voz), de maneira a atrair também aqueles grupos que até agora ficaram à margem deste processo, como os pentecostais, intensificando os contatos.

Ao mesmo tempo, em 5 de julho, em Wittenberg (cidade alemã onde, em 1517, Martinho Lutero difundiu suas famosas teses), a Comunhão Reformada Mundial irá aderir à Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação, assinada por católicos e luteranos em 1999 em Augusta, resolvendo a principal controvérsia teológica que deu origem ao cisma.

Ao documento já aderiram, em 2006, o Conselho Mundial Metodista, enquanto em 2016, também o Conselho consultivo anglicano “acolheu e confirmou a substância” da Declaração.

 

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Papa celebra o Jubileu de Prata de sua ordenação episcopal

Papa celebra o Jubileu de Prata de sua ordenação episcopal

Terça-feira, 27 de junho, completam-se 25 anos da ordenação episcopal do Papa Francisco. Nesta circunstância em que grande parte do Colégio Cardinalício está presente em Roma para participar do Consistório, o Papa convidou os cardeais a concelebrarem com ele uma missa, na Capela Paulina.

Transmissão ao vivo

A missa do Jubileu de Prata de sua ordenação episcopal será transmitida ao vivo e poderá ser acompanhada pelo rádio, pelo site e pelo nosso canal YouTube, com comentários em português, a partir das

Bispo em 1992

Nomeado por João Paulo II bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio recebeu a ordenação episcopal na catedral da capital em 27 de junho de 1992 do Cardeal Antonio Quarracino. Como lema, escolheu ‘Miserando atque eligendo’ e no seu brasão inseriu o cristograma IHS, símbolo da Companhia de Jesus.

Imediatamente nomeado vigário episcopal da região Flores, e vigário-geral da arquidiocese, não foi uma surpresa quando, em junho de 1997, foi elevado a arcebispo coadjutor de Buenos Aires.

Arcebispo de Buenos Aires

Nove meses depois, com o falecimento do Cardeal Quarracino, sucedeu-lhe como arcebispo, primaz da Argentina e ordinário para os fiéis de rito oriental residentes no país e desprovidos de ordinário do próprio rito.

Três anos mais tarde, no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, João Paulo II criou-o cardeal, atribuindo-lhe o título de São Roberto Bellarmino. Convidou os fiéis a não virem a Roma para festejar a púrpura, mas a destinar aos pobres o dinheiro da viagem. Repetiu o pedido ao ser eleito Papa, em 13 de março de 2013.

 

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Card. Nichols: tráfico de pessoas, vergonha no rosto da família humana

Card. Nichols: tráfico de pessoas, vergonha no rosto da família humana

O arcebispo de Westminster e primaz da Igreja católica na Inglaterra, Cardeal Vincent Nichols, na qualidade de presidente do grupo Santa Marta – criado em 2014 com o encorajamento e apoio do Papa Francisco – foi convidado a falar na segunda-feira (26/06) ao Parlamento da República da Lituânia e a encontrar o premier lituano Saulius Skvernelis para reforçar os laços com o país do centro-norte da Europa e encorajar o compromisso deles no combate ao tráfico de seres humanos.

Dignidade humana a ser tutelada e promovida em todo tempo e em qualquer circunstância

O purpurado explicou porque a Igreja católica colocou-se na linha de frente na luta para acabar com o tráfico de seres humanos e a escravidão, em defesa da dignidade da pessoa humana, “uma dignidade que deve ser tutelada e promovida em toda circunstância e tempo; uma dignidade que não depende das capacidades ou do status de uma pessoa, mas que está inteiramente radicada na profundidade interior da existência da pessoa, no dom da vida humana que vem sempre do Divino Criador”.

Mais de 20 milhões de pessoas no mundo vítimas de escravidão moderna

“O tráfico de seres humanos e a escravidão privam a pessoa desta dignidade fundamental, reduzindo-a ao status de uma mercadoria: é um mal que brada aos céus. Existem no mundo hoje mais de 20 milhões de pessoas vítimas de escravidão moderna. É um sinal de profunda vergonha no rosto da nossa família humana que nenhuma palavra pode sozinha remover”, disse o cardeal inglês.

 

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As belas saudações do Papa aos grupos na Praça São Pedro

As belas saudações do Papa aos grupos na Praça São Pedro

O Papa Francisco, ao término da oração do Angelus na Praça São Pedro, domingo (25/06) expressou sua proximidade à população de Xinmo.

Mais de 120 pessoas estão desaparecidas neste vilarejo na província de Sichuan, no sudeste da China, após terem sido soterradas por um deslizamento provocado pelas fortes chuvas que atingem a região.

“Rezo pelos mortos, pelos feridos e por aqueles que perderam suas casas. Que Deus conforte as famílias e ampare quem presta socorro. Estou muito próximo deles”, disse, detendo-se em oração silenciosa.

Ainda antes de se despedir dos fiéis, Francisco lembrou que em Vilnius (Lituânia), está sendo proclamado Beato o Bispo Teofilo Matulionis, morto ‘em ódio à fé’ em 1962.

O Papa pediu aos presentes um aplauso para a Lituânia, sendo prontamente atendido.

Outra saudação especial do Papa foi dirigida à Igreja greco-católica ucraniana (muitos fiéis estavam na Praça), que celebra 150 anos da canonização de São Josafá. “Que o Senhor ofereça a coragem do testemunho e o dom da paz para a querida terra ucraniana”.

 

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Papa: nossa missão não é turismo; pode haver fracasso e sofrimento

“Ir em missão não é fazer turismo”, frisou o Papa Francisco, falando aos fiéis antes de rezar a oração do Angelus domingo (25/06) na Praça São Pedro.

Apesar do forte calor, mais de 10 mil pessoas participaram da oração mariana e ouviram a reflexão de Francisco, inspirada no cap. 10 do Evangelho de Mateus, ‘Não tenhais medo daqueles que matam o corpo’.

Levar em conta insucessos e perseguições

“Ser enviado por Jesus em missão não é garantia de sucesso e tampouco protege de fracassos e sofrimentos. É preciso levar em consideração a possibilidade de rejeições e perseguições. Isto assusta um pouco, mas é a verdade!”.

Assim como Cristo – explicou o Papa – foi perseguido pelos homens, conheceu a rejeição, o abandono e a morte na Cruz, devemos nos lembrar que nenhuma missão cristã é sinal de tranquilidade, mas entrever uma oportunidade:

Ver nas dificuldades uma ocasião

“Dificuldades e tribulações fazem parte da obra de evangelização e nós somos chamados a encontrar nelas a ocasião para verificar a autenticidade de nossa fé e de nossa relação com Jesus”.

Enfim, “no testemunho de fé não contam os sucessos, mas a fidelidade a Cristo”, reiterou, exortando:

Jesus nos assiste sempre

“Não tenham medo de quem os ofende ou maltrata, de quem os ignora, ou de quem ‘pela frente’ os honra, mas ‘pelas costas’ combate o Evangelho. Há muita gente assim”, completou.

A assim como Jesus, que tranquilizou os discípulos três vezes dizendo ‘Não tenham medo’, Francisco afirmou que “nas dificuldades do testemunho cristão do mundo, nunca somos esquecidos, mas sempre assistidos pela solicitude atenta do Pai”.

Perseguição de cristãos ainda existe

E terminou pedindo para “rezarmos por nossos irmãos e irmãs ainda perseguidos e louvarmos a Deus porque apesar disso, continuam a testemunhar com coragem e fidelidade a sua fé. Seu exemplo nos ajuda a não hesitar em tomar posição em favor de Cristo, testemunhando-o corajosamente também no cotidiano”.

Em seguida, Francisco concedeu a todos a sua bênção apostólica.

 

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