Paris: congresso para jornalistas e comunicadores católicos

Paris (RV) – Realizar-se-á, em Paris, de 20 a 22 de setembro próximo, um congresso para jornalistas e comunicadores católicos promovido pela Conferência das Igrejas Europeias (CEC), na Casa do Protestantismo.

Segundo a Agência Sir, o encontro é aberto “aos responsáveis das Igrejas, estudiosos e jornalistas que trabalham diretamente com as questões ligadas aos fatos religiosos na Europa, e a quem se interessa pela comunicação dentro das Igrejas”.

“O objetivo é oferecer um tempo para debater sobre os desafios que todos nós enfrentamos ao comunicar a perspectiva cristã numa Europa cada vez mais secular e multicultural”, ressalta numa nota o responsável pela comunicações na CEC, Erin Green.

“Discutiremos sobre os aspectos políticos, teológicos e sociológicos desse ambiente e trabalharemos juntos para dar respostas construtivas e aumentar o volume”, frisou.

Será possível “aprender e desenvolver melhores práticas” e se confrontar sobre “temas religiosos relativos à Europa”.

(MJ)

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Audácia, liberdade, criatividade: Papa propõe o “manual do missionário”

Cidade do Vaticano (RV) – Um pequeno “manual do missionário”: foi o que propôs o Papa Francisco ao concluir sua série de audiências na manhã desta sexta-feira (26/05) recebendo as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, reunidas em Roma para seu 12º Capítulo Geral.

O Instituto, da família orionita, tem como carisma desenvolver um amplo apostolado junto aos mais pobres da sociedade e tem uma natureza missionária. E foi justamente a esta característica que o Papa dedicou o seu discurso. O método missionário, afirmou, deve ser marcado pela proximidade, pelo encontro, pelo diálogo e pelo acompanhamento.

Audácia e criatividade

“A missão e o serviço aos pobres as coloca ‘em saída’ e as ajudará a superar os riscos da autorreferencialidade, do limitar-se a sobreviver e da rigidez autodefensiva”, destacou Francisco. Ao missionário, acrescentou, pede-se que seja uma pessoa audaz e criativa. “Não vale o cômodo critério do ‘sempre se fez assim’. Repensem os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos da missão. Estamos vivendo num tempo em que é necessário repensar tudo à luz daquilo que o Espírito nos pede”, aconselhou.

Liberdade e simplicidade

O missionário, prosseguiu o Papa, deve ser também uma pessoa livre, que vive sem nada de sua propriedade. “Não me canso de repetir que a comodidade, a preguiça e a mundanidade são forças que impedem o missionário de ‘sair’, de ‘partir’ e de se colocar em caminho e de compartilhar o dom do Evangelho. O missionário não pode colocar-se em caminho com o coração repleto de coisas (comodidade), com o coração vazio (preguiça) ou em busca de coisas alheias à glória de Deus (mundanidade). O missionário é uma pessoa livre de lastros e correntes; uma pessoa que vive sem nada de sua propriedade; somente para o Senhor e o seu Evangelho; uma pessoa que vive num caminho constante de conversão pessoal e trabalha sem cessar para a conversão pastoral.”

Espiritualidade holística e profeta da misercórdia

Outra característica do missionário é ser uma pessoa habitada pelo Espírito Santo e que tenha uma espiritualidade fundada em Cristo, na Palavra de Deus e na liturgia. Uma espiritualidade “holística”, que envolva toda a pessoa nas suas várias dimensões. Por fim, o missionário deve ser um profeta da misericórdia, isto é, pessoa centralizada em Deus e nos crucifixos deste mundo. “Deixem-se provocar pelo clamor de tantas situações de dor e de sofrimento. Como profetas da misericórdia, anunciem o perdão e o abraço do Pai.”

O Papa Francisco concluiu seu discurso propondo o ícone da Visitação: “Assim com a Virgem Maria, coloquem-se em caminho, com pressa – não a pressa do mundo, mas a pressa de Deus – e repletas da alegria que habita em seu coração cantem o magnificat. Cantem o amor de Deus por cada criatura. Anunciem aos homens e às mulheres de hoje que Deus é amor”.

As Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade estão presentes em várias cidades do Brasil, reunidas na Província Nossa Senhora Aparecida.

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Viganò em Cannes: o cinema, instrumento para contar a esperança

Cannes (RV) – “A urgência de uma história de esperança”: é o que predomina no mundo de hoje e que o cinema deve saber e interceptar. Este é o ponto focal do discurso de Mons. Dario Edoardo Viganò, Prefeito da Secretaria para a Comunicação, presente nesta quinta-feira (25) em Cannes, por ocasião do evento “Espiritualidade e cinema”. O encontro foi organizado no âmbito do “Festival sacré de la beauté”, que se realiza durante a 70ª edição do Festival de Cannes.

O cinema abre frestas de luz no horizonte

“O cinema – disse Mons. Viganò – tem um papel social importante, como meio e especialmente como arte, ou seja, é capaz de contar a realidade, mostrando-a de perto, entrando nas dobras do viver do homem, sem evitar olhares complexos ou problemáticos”. Ao mesmo tempo, a chamada “sétima arte” também é capaz de ser portadora “de outra visão, de abrir no horizonte frestas de luz”. Isto porque, explicou o Prefeito, “o cinema conseguiu até mesmo ir às pegadas do invisível, de Deus, e a colher manifestações de Sua misericórdia na história do homem”.

Contar histórias na lógica da “boa notícia”

Por isso, a referência ao “olhar extrovertido do cinema”, que implica “um olhar que mantém viva a margem da imagem, o que não se vê; mostra suas fronteiras e impulsiona a ultrapassá-las”. Recordando, então, alguns diretores proeminentes como De Sica, Fellini, Bresson, Loach e os irmãos Dardenne, Mons. Viganò fez eco às palavras do Papa Francisco que, na sua mensagem para o 51ª Dia Mundial das Comunicações Sociais, destaca a importância de “comunicar esperança e confiança no nosso tempo”. Um chamado, disse o Prefeito, “a todos os operadores dos meios de comunicação e informação, de toda a comunidade”, para que sejam “promotores de uma história verdadeira e honesta, sem omitir a confiança no presente e no futuro”. Acima de tudo – e esta é a principal tarefa do cinema – “oferecer ao mundo contemporâneo histórias “marcadas pela lógica da boa notícia”. (SP)

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IV Encontro mundial das Novas Formas de Vida Consagrada

Cidade do Vaticano (RV) – As Novas Formas de Vida Consagrada realizarão seu quarto encontro mundial em Roma, de 8 a 10 de junho, sob tema será “Abrindo caminhos: a formação nas Novas Formas de Vida Consagrada”.

É esperada a participação de cerca 40 instituições. Até o momento já foram confirmadas as presenças de representantes de 25 países dos cinco continentes.

O objetivo central do encontro é reunir os Institutos e Associações de direito pontifício e diocesano – já aprovados como vida consagrada ou em vias de sê-lo – para aprofundar os traços comuns destes novos carismas.

O específico deste IV Encontro será a reflexão sobre a necessidade de formação “em todos e cada um” dos membros destas novas formas de vida consagrada.

Formar-se significa viver com Cristo e por Ele, adequar-se a Ele e à sua oblação total; Ele é o centro de todo processo formativo (cf. Rodríguez Carballo, Congresso internacional para formadores).

No programa se alternarão palestras e trabalhos de grupo. O encontro se concluirá com uma sessão plenária na qual serão apresentadas as conclusões dos diferentes grupos e que será presidida pelo Secretário do Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização, Dom José Octavio Ruiz Arenas.

A equipe de coordenação do encontro é formada por membros da fraternidade Missionária Verbum Dei e pelo Instituto Id de Cristo Redentor. Os encontros serão realizados na Casa Enrico De Ossò (Via Val Cannuta, 134 – 00166 Roma).

(JE)

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Caritas: um mundo instável, respostas de paz, vozes de esperança

Roma (RV) – É preciso construir uma resposta baseada no conceito de “desenvolvimento humano integral”, de todo o homem, de todos os homens; e de uma forte aliança entre o ser humano e a criação, a sua casa comum: afirma o Dossiê no qual a Caritas italiana reúne propostas e esperanças da comunidade global.

Dossiê da Caritas publicado em concomitância com o G-7

Intitulado “Um mundo instável. Respostas de paz, vozes de esperança, desenvolvimento sustentável”, o 26º Dossiê da Caritas italiana é publicado em concomitância com o encontro de cúpula do G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo), que se realiza esta sexta-feira e sábado (26 e 27 de maio) em Taormina, na Sicília, sul da Itália.

“Vivemos num mundo marcado pela raiva e pelo medo. A economia, a política e a sociedade parecem caracterizar-se por fenômenos de caráter ‘expulsivo’”, destaca o texto.

No documento se repercorrem o compromisso e a fadiga da comunidade global na elaboração de algumas respostas concretas: os Acordos de Paris sobre o clima e os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável.

Colocar em prática compromissos assumidos

Trata-se agora (com o G-7, o G-20 e outros eventos internacionais agendados) de dar corpo aos compromissos, colocando em prática o que foi previsto para enfrentar as questões que afligem o planeta.

É necessário dar um sinal de esperança aos pobres, àqueles que foram atingidos por guerras e penúrias, mudanças climáticas e crises econômicas. A Laudato si oferece, sobre esses temas, um horizonte de sentido indispensável para todos: permite-nos atuar, a partir de quanto aceito pela comunidade internacional, no sentido de caminhar rumo a uma mais plena tutela da dignidade do ser humano, reitera o Dossiê com dados e testemunhos.

Ainda em vista do G-7, algumas organizações da sociedade civil tomaram a iniciativa de “gritar” aos grandes do mundo a necessidade de ações eficazes par dar uma reposta aos problemas de um planeta sempre mais em crise.

Atuação das Caritas Internacional e plataformas continentais

Atenta aos fenômenos globais que têm impacto na vida das pessoas, o organismo caritativo da Igreja segue com interesse os desdobramentos sobre essas questões mediante a Confederação da Caritas Internacional e as plataformas continentais.

Nesse sentido, há vários grupos de trabalho comprometidos em aprofundar temas como a mudança climática global, os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, as migrações a nível global e os vários encontros de cúpula internacionais. (RL)

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