Custódia da Terra Santa: novo guia turístico para peregrinos

A Custódia da Terra Santa lançou um novo guia para peregrinos e turistas que desejam conhecer a terra de Jesus.

Trata-se de um volume com oitocentas páginas que contam a história, a religião, a arte e a arqueologia da Terra Santa. Trinta e duas páginas coloridas com os mapas das principais cidades e sítios arqueológicos mais significativos. Mais de duzentos lugares descritos de forma detalhada, com horários de abertura e todas as informações úteis aos turistas, além de referências bíblicas para cada localidade.

O novo guia turístico já se encontra nas livrarias italianas, dedicado a quem deseja descobrir Israel, Palestina, Jordânia e Monte Sinai. Os responsáveis pela elaboração do volume são os Freis Heinrich Fürst e Gregor Geiger que uniram a competência arqueológica, bíblica, histórica e geográfica à paixão por estas terras. Atenção aos detalhes, profundidade, explicações precisas e referências constantes aos textos bíblicos fazem deste guia “uma ferramenta indispensável para todos os peregrinos e turistas que querem enfrentar a subida para Jerusalém”. O prefácio do livro foi escrito pelo Custódio da Terra Santa, Frei Francesco Patton.

O novo guia turístico será apresentado, em Roma, na próxima quinta-feira (04/05), às 17h30 locais, na Sala das Estátuas da Delegação da Terra Santa, situada na rua Matteo Boiardo 16. Estarão presentes o Frei Gregor Geiger, professor de Hebraico bíblico e línguas semíticas no Studium Biblicum Franciscanum, em Jerusalém, responsável pela obra, o Frei Claudio G. Bottini, biblista e decano emérito do Studium Biblicum Franciscanum, em Jerusalém, e Dom Pierbattista Pizzaballa, Administrator Apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém.

As honras da casa serão feitas pelo Frei Giuseppe Ferrari, delegado do padre Custódio para a Itália, presidente da Fundação Terra Santa.

Será possível conhecer o escritório das peregrinações da Custódia promovidas e guiadas no local pelos Franciscanos da Terra Santa. Quem participa contribui na missão de proteger os Lugares Santos.

Mais informações consulte o site Peregrinações Custódia da Terra Santa.

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Dom Paloschi: confronto entre índíos e fazendeiros no Maranhão

Menos de um mês depois de um confronto por terras no Mato Grosso, dessa vez, o conflito foi no Maranhão. Índios da tribo Gamela e fazendeiros brigaram com revólveres e facões. Houve feridos dos dois lados. Cinco índios estão no hospital, em São Luis, em estado grave.

O ataque foi no fim da tarde de domingo (30), no povoado Bahias, em Viana, cerca de 250 quilômetros de São Luís. Segundo a Pastoral da Terra, dezenas de homens chegaram à área indígena com armas de fogo, facões e pedaços de pau e os índios foram pegos de surpresa.

Ainda segundo a Pastoral da Terra, essa é uma área indígena que foi invadida por fazendeiros. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o motivo seria uma disputa por terras na região entre fazendeiros e os índios Gamela. A Polícia Civil está investigando o caso.

Sobre o que aconteceu nós conversamos com o Arcebispo de Porto Velho, Ro, Dom Roque Paloschi, que também é presidente do CIMI, Conselho Indigenista Missionário…

De Aparecida SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José

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Papa: “Deus é capaz de transformar os corações de pedra”

“Peçamos a graça que o Senhor abrande os corações duros, fechados na Lei, corações que condenam tudo”: foi a exortação de Francisco na missa celebrada na manhã de terça-feira (02/05) na Casa Santa Marta. Santo Estêvão é “testemunha de obediência” como Jesus, que obedeceu até o fim. E justamente por isso foi perseguido.

Na homilia, o Papa começou pela Primeira Leitura do dia, que narra o martírio de Santo Estêvão. Aqueles que o lapidaram não entendiam a Palavra de Deus; Jesus os chama “teimosos”, “pagãos no coração e nos ouvidos”. O Papa pediu para refletir sobre os vários modos de não entender a Palavra de Deus. Por exemplo, Jesus chama os discípulos de Emaús de “tolos”, porque não entendiam, tinham medo porque não queriam problemas, mas “eram bons”, “abertos à verdade”. E quando Jesus os repreende, deixam entrar suas palavras e seu coração se aquece, enquanto aqueles que lapidaram Estêvão “estavam furiosos”, não queriam ouvir. Este é o drama do “fechamento do coração”.

No salmo 94 o Senhor adverte o seu povo, exortando a não endurecer o coração e depois, faz uma promessa belíssima ao Profeta Ezequiel: trocar o coração de pedra por um de carne, ou seja, por um coração “que sabe escutar” e “receber o testemunho da obediência”:

“A Igreja sofre muito, muito por isso: corações fechados, corações de pedra, corações que não querem se abrir, que não querem ouvir; corações que conhecem apenas a linguagem da condenação: sabem condenar, mas não sabem dizer: ‘Explique-me, por que diz isto? Por que isto? Explique-me…’. Não: são fechados, sabem tudo, não precisam de explicações”.

A repreensão que Jesus faz é “Mataram os profetas porque diziam coisas que vocês não gostavam”, recordou Francisco.

Um coração fechado não deixa o Espírito Santo entrar:

“Em seus corações não havia lugar para o Espírito Santo. A Leitura de hoje nos diz que Estêvão, cheio do Espírito Santo, havia entendido tudo: era testemunha da obediência do Verbo feito carne, como feito pelo Espírito Santo. Estava cheio. Um coração fechado, um coração teimoso, um coração pagão que não deixa o Espírito Santo entrar e se sente autossuficiente”.

Os dois discípulos de Emaús “somos nós”, disse o Papa, “com tantas dúvidas, tantos pecados, que tantas vezes queremos nos afastar da Cruz, das provações, mas abrimos espaço para ouvir Jesus que nos aquece o coração”. Jesus disse muito, coisas piores daquelas ditas por Estevão ao outro grupo, aos que são “fechados na rigidez da lei e não querem ouvir”.

Francisco concluiu se referindo ao episódio da adúltera, que era pecadora. “Cada um de nós – afirma – entra em um diálogo entre Jesus e a vítima dos corações de pedra: a adúltera”. Àqueles que queriam lapidá-la, Jesus responde apenas: “Olhem dentro de si”:

“Hoje, olhemos para a ternura de Jesus: testemunha da obediência, Grande Testemunha, Jesus, que deu a vida, nos mostra o carinho de Deus por nós, por nossos pecados e sofrimentos. Entremos neste diálogo e peçamos a graça que o Senhor abrande um pouco o coração destes rígidos, daquelas pessoas que estão sempre fechadas na Lei e condenam tudo o que é fora daquela Lei. Não sabem que o Verbo veio em carne, que o Verbo é testemunho de obediência, não sabem que a ternura de Deus é capaz de transformar um coração de pedra, colocando em seu lugar um coração de carne”.

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A Novena e Festa da Padroeira de 2017

Livro da Novena e Festa da Padroeira 2017 é lançado no Santuário Nacional

Novena da Padroeira 2017
A alguns meses da grande comemoração jubilar dos 300 anos de Aparecida, a Editora Santuário e o Santuário Nacional lançam o livro da Novena e Festa da Padroeira 2017. O lançamento foi celebrado durante a Missa das 9h, na Casa da Mãe, nesta segunda-feira, 1º de maio.

Além do livro, também foi lançado o CD Glorifica minha alma ao Senhor, composto por Ir. Miria T. Kolling, que contém canções litúrgicas com a temática da comemoração dos 300 anos de bênçãos. O CD pode ser adquirido na Loja Oficial do Santuário Nacional.

A celebração foi presidida por Padre João Batista de Almeida, C.Ss.R., reitor do Santuário de Aparecida. Segundo o sacerdote, este primeiro dia de maio inaugura a reta final da preparação para a celebração do Jubileu.

“No mês de Maria, entramos oficialmente nos preparativos para a festa dos 300 anos. Este ano, a novena terá dois dias a mais e o livrinho já está disponível para adquirir. Já o CD tem músicas especiais dos 300 anos e esperamos que elas sejam cantadas em todas as igrejas dedicadas a Nossa Senhora Aparecida para comemorar o ano jubilar”, disse o reitor.

Ir. Verônica Firmino, cantora e religiosa, participou da celebração juntamente com outras irmãs de congregação, e diz que “para nós é uma alegria muito grande lançar o CD, porque já faz parte da nossa missão anunciar o Evangelho, por meio da comunicação e, de modo especial, com a música. E poder recolher com a Irmã Miria Kolling, que é criadora, todas essas canções numa missa jubilar é poder, de fato, ofertar a Maria também o nosso trabalho, a nossa missão e, junto com a Igreja, poder celebrar essa grande ação de graças”.

Sobre o livro

O livro traz as celebrações da novena que acontecerão entre os dias 01 e 09 de outubro. Os dias 10 e 11 acontecerão com cerimônias especiais em preparação à celebração dos 300 Anos de Bênçãos. No dia 12, haverá a Missa Solene em louvor a Padroeira do Brasil.

A publicação já está disponível no site da Editora Santuário e na Loja Oficial do Santuário Nacional. Os devotos também podem adquirir a publicação nos balcões de informação nos corredores da Basílica.

Sobre o CD

CD composto por canções que ajudarão na preparação da Missa Jubilar em comemoração aos 300 Anos de Bênçãos. Os cânticos foram feitos com o objetivo de ajudar a celebrar este momento inesquecível para os devotos de Nossa Senhora Aparecida.
Gênero: Católico.
Título: Aparecida 300 anos – Missa Oficial Jubilar.

01 – Com grande alegria (canto de abertura)
02 – Senhor! (Ato Penitencial)
03 – Glória a Deus nas Alturas (Hino de Louvor)
04 – Escutai, minha filha… (Salmo Responsorial)
05 – Aleluia! (Aclamação ao Evangelho)
06 – Senhor da vida! (Oração aos fiéis)
07 – Eis a Virgem oferente
08 – Santo
09 – Eis o mistério da fé (aclamação memorial)
10 – Aclamações da Oração Eucarística (II Oração Eucarística)
11 – Doxologia – O grande Amém!
12 – Cordeiro de Deus
13 – Magnificat! (Comunhão)
14 – Nossa Senhora Aparecida
15 – Na casa da Mãe Aparecida
16 – Mãe Aparecida, querida! Amém!

Festa católicas antes da festa da Padroeira:

28/05/2017 – Ascensão do Senhor
04/06/2017 – Pentecostes
11/06/2017 – Santíssima Trindade
15/06/2017 – Corpus Christi

Aparecida: Dom Paulo Mendes e o trabalhador brasileiro

Mais de 350 bispos estão reunidos em Aparecida, SP, desde a última quarta-feira na 55ª Assembleia Geral da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Os encontros se realizam no complexo do Santuário Nacional, divididos entre reuniões no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, e missas na Basílica de Nossa Senhora Aparecida.

Neste final de semana tivemos o Retiro dos bispos que se concluiu neste domingo com a celebração Eucarística. O pregador do Retiro foi o Abade trapista Dom Bernardo Bonowitz. As atividades foram retomadas nesta segunda-feira com a celebração da Santa Missa no Santuário Nacional, presidida por Dom Guilherme Werlang, Arcebispo de Goiania. Recordamos que a Assembleia Geral termina na sexta-feira próxima, dia 5 de maio.

O tema central do encontro é a iniciação cristã, tema baseado nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora para o Brasil, documento que define as necessidades de trabalho da Igreja Católica no país para o período de 2015 a 2019.

Ainda durante os trabalhos outros assuntos estão ganhando a atenção dos bispos como temas relacionados à realidade socioeconômica e política do Brasil.

Outro ponto importante para os trabalhos da Assembleia é a apresentação de documentos sobre os ritos católicos. Ao menos dois subsídios que tratam do tema devem ser apreciados e debatidos pelos bispos ainda nesta semana.

A programação conta ainda com uma celebração Ecumênica amanhã, dia 2 de maio, recordando os 500 anos da Reforma Protestante. Na quinta-feira, dia 4 de maio, será realizada uma Sessão Mariana, em comemoração pelos 300 anos do Encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida e 100 anos das Aparições de Fátima.

Mas sobre os trabalhos, nós conversamos com Dom Paulo Mendes, Arcebispo de Uberaba.

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