Comissão prepara atualização das orientações para celebrações

A Comissão instituída na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para refletir sobre as orientações da celebração da Palavra se reunirá em março com uma primeira proposta de texto para um documento atualizado.

O presidente da Comissão, Dom Geremias Steinmetz, bispo de Paranavaí (PR) em entrevista ao site contou como será a reunião de março e os próximos passos do trabalho da comissão.

Comissão da CNBB prepara atualização das orientações para celebrações

“Na segunda reunião de trabalho, que deverá acontecer no mês de março, já iremos analisar uma primeira proposta de redação do texto. Com essa análise já deveremos alcançar um bom texto. Mas, diga-se, é ainda a palavra apenas dos membros da comissão. Em seguida deverá ser apresentado aos membros do Conselho Permanente da CNBB para atendermos as sugestões deste importante organismo dos bispos do Brasil. Num outro passo a ser dado em seguida, deverá ser remetido para a análise de vários peritos em diferentes áreas: Liturgia, eclesiologia, doutrina, bíblia, etc. Assim o texto estará pronto para a análise final de acordo com o querer da Presidência da CNBB, ou o Conselho Permanente ou a Assembleia Geral”, explicou.

A atualização das orientações para as celebrações da Palavra terá como base os documentos 52 da CNBB , de Santo Domingo (1992), Aparecida (2007), Verbum Domini de Bento XVI (2010) e a Evangelii Gaudium do Papa Francisco (2013).

Dom Geremias explicou a necessidade de atualização, mas ainda não confirma se haverá grandes mudanças nas orientações.

“O primeiro propósito deste novo trabalho é adaptar o Rito da Celebração da Palavra a algumas exigências do nosso tempo”.

“O primeiro propósito deste novo trabalho é adaptar o Rito da Celebração da Palavra a algumas exigências do nosso tempo. Alguns reclamam de que é muito parecido com uma mini-missa, especialmente porque há o momento da distribuição da Eucaristia, mesmo que consagrada em outra celebração. Outros pensam que não valoriza suficientemente a Palavra de Deus que tem também a sua própria sacramentalidade. Precisamos, primeiramente, falar de toda a teologia refletida nestes anos todos, até 2017. Portanto não podemos esquecer dos importantes documentos da Igreja ao falar sobre a Missão, a Homilia, a Liturgia, preparo dos Ministros da Palavra, etc. Alguns documentos da própria CNBB também precisaram ser analisados. A partir dessa teologia toda vamos ver se é possível avançar em alguns passos. Esta reflexão por mais que possa ser proposta pela Comissão, é decisão do Episcopado como um todo”, colocou.

Quanto ao alargamento da concepção de ministros aptos para presidir a Eucaristia Dom Geremias afirma que esse é um tema sempre presente nas discussões, mas salienta que no momento as discussões são em torno da celebração da Palavra.

“Nós católicos acentuamos muito o problema do Sacramento, as vezes, em detrimento da Palavra de Deus. Nos últimos anos tem crescido a reflexão sobre a Sacramentalidade da Palavra”.

“ É a Eucaristia que faz a Igreja. De acordo com os documentos da Santa Sé é preciso ter claro que a Eucaristia é o alimento necessário para o aprofundamento da fé dos cristãos. Mas os mesmos documentos, também os litúrgicos, falam da importância da Palavra de Deus para a perseverança de alguém na fé. Nós católicos acentuamos muito o problema do Sacramento, as vezes, em detrimento da Palavra de Deus. Nos últimos anos tem crescido a reflexão sobre a Sacramentalidade da Palavra. O Papa Bento XVI, na Exortação pós-sinodal Verbum Domini, número 56, fala com muita clareza dessa sacramentalidade da Palavra. Fala, primeiramente, do Mistério da Encarnação, onde o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Ali Deus se oferece a nós na “carne” do Filho. Assim é possível compreender a sacramentalidade da Palavra através da analogia com a presença real de Cristo sob as espécies do pão e do vinho consagrados. A proclamação da Palavra de Deus na celebração comporta reconhecer que é o próprio Cristo que Se faz presente e Se dirige a nós para ser acolhido”

A atualização das orientações para as celebrações da Palavra busca uma valorização mais profunda da Palavra de Deus, segundo Dom Geremias a intenção é contribuir para uma pastoral da Palavra de Deus mais viva e levada a sério para alimentar a fé do povo seguindo os gestos de Jesus.

“Buscamos uma unidade maior no aproveitamento dos milhares de ministros da Palavra, dos diáconos para uma verdadeira evangelização a partir da Palavra de Deus. Não são apenas os sacramentos que nos alimentam na fé, mas também a Palavra deve nos ajudar a compreender melhor as atitudes e gestos de Jesus para ser bons discípulos seus”, finalizou.

A Comissão

A comissão é composta por Dom Geremias Steinmetz, bispo de Paranavaí (PR) como presidente; Dom Carlos Verzeletti, Bispo de Castanhal (PA); Dom Wilmar Santin, Bispo de Itaituba (PA); Dom Mario Antonio da Silva, Bispo de Roraima (RR); Irmã Veronice Fernandes, das Pias Discípulas e o padre Luciano, Secretário do Regional SUL IV da CNBB.

 

A12.com

O que você precisa saber sobre a Campanha da Fraternidade

Em alguns dias inicia-se a Quaresma. Com ela, entramos também na Campanha da Fraternidade (CF), uma ação organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que, este ano, tem como tema: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e lema: “Cultivar e guardar a Criação” (Gn 2,15).

Selecionamos algumas informações importantes sobre o histórico da campanha, os objetivos, ações concretas, que farão ver como os temas estão sempre ligados ao que o povo de Deus vive no Brasil.

A inspiração dos temas da CF está sempre ligada a problemas concretos pelos quais a sociedade passa
A ideia começou no início da década de 1960, quando padres da Cáritas Brasileira idealizaram um fundo para realizar, como Igreja, atividades assistenciais. O embrião da Campanha que temos hoje ocorreu, pela primeira vez, na Quaresma de 1962 em Natal (RN). Cresceu aos poucos e ganhou o apoio de organismos nacionais e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Foi sob a atmosfera do Concílio Vaticano II que a ideia da Campanha da Fraternidade amadureceu e ganhou forma

“Ainda que, na Igreja, nem todos sigam pelo mesmo caminho, todos são, contudo, chamados à santidade” (Lumen Gentium, n. 32). A grande novidade do Concílio (convocado em 1961 e finalizado em 1965) foi fundamental para que a CF tivesse seu formato definido e amparado teologicamente. Havia ali, naquela época, uma urgência de unidade e missionariedade na vida da Igreja.  A Campanha da Fraternidade, no modelo que conhecemos hoje, aconteceu pela primeira vez em 1964 e teve o tema: “Campanha da Fraternidade” e o lema: “Lembre-se: você também é Igreja”. A ideia central era colocar os fiéis em uma posição protagonista diante das obras sociais mantidas pela Igreja.

Ao longo dos mais de 50 anos de história, percebe-se uma intensa ligação entre os temas da CF e a realidade contemporânea

Ao observarmos as fases, fica evidente essa comunhão: nos primeiros anos (1964 a 1972), um caminho de renovação interna, das estruturas e também da mentalidade do povo de Deus. Com início em um ano marcado por revoluções políticas e sociais, os temas seguiram um ritmo de “responsabilidade com o outro”, “reconciliação” e “ser Igreja”. Já na segunda fase, até 1984, a direção vivida foi de denúncia de injustiças como o trabalho escravo, assistência à saúde e o chamado à liberdade do amor. De 1985 até hoje, os temas têm se voltado às realidades existenciais do Brasil: fome, desemprego, a importância da família, drogas, aborto e os males da falta de cuidado com o meio ambiente.

O gesto concreto da Campanha é realizado na coleta da solidariedade

Esta coleta acontece no Domingo de Ramos. Todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas do Brasil se unem neste esforço e arrecadam para o Fundo Nacional de Solidariedade e os Fundos Diocesanos de Solidariedade. 60% dos recursos são destinados ao apoio de projetos sociais da própria comunidade e 40% dos recursos são revertidos para o fortalecimento da solidariedade entre as diferentes regiões do país.

 

A história dos temas coligados com a CF 2017

Desde 1979, a Igreja tem abordado temáticas socioambientais.
A CF deste ano de 2017 está coligada com algumas campanhas:

1979 – Por um mundo mais humano – Preserve o que é de todos
1986 – Fraternidade e a terra – Terra de Deus, terra de irmãos
2004 – Fraternidade e a água – Água, fonte de vida
2007 – Fraternidade e Amazônia – Vida e missão neste chão
2011 – Fraternidade e a vida no planeta – A criação geme em dores de parto (Rm 8,22)
2016 – Casa Comum, nossa responsabilidade – Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca (Am 5,24)

Com temática em relação à vida de nossos povos, tivemos algumas campanhas:
1988 – A Fraternidade e o negro – Ouvi o clamor deste povo
1995 – A Fraternidade e os excluídos – Eras tu, Senhor?
1999 – Fraternidade e os desempregados – Sem trabalho… Por quê?
2002 – Fraternidade e os povos indígenas – Por uma terra sem males

 

CNBB / Portal Kairós

O efeito evangelizador do Ano Mariano

O Ano Mariano de 2017 será uma oportunidade muito peculiar e rica para a Igreja Católica voltar seu olhar para o papel de Maria na obra redentora, na vida de Jesus e sua singularidade em meio ao nosso povo. O Brasil celebrará os 300 anos de encontro da pequenina imagem de Nossa Senhora da Conceição no Rio Paraíba do Sul e que acarretou numa grande devoção a Virgem de Aparecida. Em Portugal celebra-se os 100 anos da aparição de Nossa Senhora do Rosário em Fátima, considerado um grande acontecimento do século XX e marcado por um forte apelo à oração e à conversão.

Verdadeiramente é um tempo para celebrar, comemorar e louvar a Deus, mas sobretudo, aprender com ela a seguir Jesus Cristo (cf. Jo 2, 5) e assim assumir o papel de cristão.

Dentre os diversos aspectos evangelizadores presentes em Maria, passo a ressaltar alguns. Ela foi escolhida para uma grandiosa missão: ser a mãe do Filho de Deus, Jesus. Soube responder ao forte apelo que Deus fez e ainda faz: vem, segue-me e vai. Ela soube percorrer um caminho de fé com total confiança e entrega ao Senhor. Por Ele ela disse sim, por Ele ela permaneceu firme até o fim, para Ele ela soube direcionar toda sua vida para Deus. Por isso ela é modelo único para toda vocação, pois seu chamado foi alicerçado num amor indizível a doação aos planos de Deus.

Cartaz Oficial do Ano Mariano

Soube Maria exercer um papel congregador, juntamente com os apóstolos e outras mulheres, era assídua à oração (cf. At 2, 14). Assim, foi possível que o impulso missionário explodisse em Pentecostes. Ela surge como Mãe da Igreja que nasce impulsionada pelo Espírito, sem o qual nada por ser feito.

Maria é a “estrela da evangelização” (Evangelii Nuntiandi, 82), pois ela atrai muitos para seu Filho Jesus como ela mesmo um dia fora atraída de forma apaixonante para um projeto de vida e pelo desejo sincero de buscar a Deus.
Nos tempos modernos que vivemos, a figura singular de Maria nos ensina uma liberdade total diante de Deus. Para quem tem fé obedecer a Deus é mais importante do que aos homens, pois há um desejo interno de vida eterna.

Dessa forma, Maria se vê diante de Deus totalmente livre e amante de uma vontade que abre para uma vivência da liberdade de acolher, de aceitar, de ir ao encontro, de acompanhar e de amar. Por isso, Maria é mulher que escuta, decide e atua no desejo de realizar em si a vontade do seu Senhor. Em Maria vemos uma plena sintonia entre o seu olhar cheio de confiança, seu ouvir atento aos desígnios de Deus, o falar cheio do discernimento e o agir pleno de força e coragem. Ela une de forma humana e singela a fé e a vida, a promessa e o cumprimento.

Destarte, esse ano de 2017 tendo como motivação Maria tem a nos ensinar muito, pois a partir dela podemos compreender que as virtudes que nos ensina a fé nos apresenta Maria como exemplo perfeito de que vale a pena dizermos também nosso SIM ao projeto de Deus e a partir daí nascer sempre mais fiel e apaixonado discípulo missionário de Jesus Cristo.

 

Geraldo Trindade
Bacharel em filosofia e em teologia, padre na Arquidiocese de Mariana (MG)
Atua na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima (Viçosa- MG)
pensarparalelo.blogspot.com

A Campanha da Fraternidade de 2017

A Campanha da Fraternidade de 2017  tem um tema que é  essencialmente ecológico: “Fraternidade: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida.”  O lema fundamentado na Sagrada Escritura é um mandamento, uma ordem do Criador: “Cultivar e guardar a criação.” (Gn 2,15).

Deus criou o jardim por amor. O homem criou o deserto por ganância. Há uma rapidez  na destruição da natureza e um lentidão na sua recuperação. Biomas são regiões, um conjunto de vida vegetal, animal, climática e bacias hidrográficas. Tudo está interligado. No Brasil temos seis regiões (biomas), saber: a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica, o Pantanal e o Pampa. Todas as regiões estão sendo depredadas, saqueadas, destruídas. O homem que devia ser cuidador da nossa casa comum, tornou-se destruidor. Devia ser um “homem sábio”, mas devasta tudo, comportando-se como um “homem demente.”

A Campanha da Fraternidade vem mais uma vez nos alertar, nos advertir, nos conscientizar do perigo e das consequências maléficas do “pecado cósmico”. Já ensinava Paulo Apóstolo que “a  criação geme e sofre dores de parto” (Rm 8,22). O Papa Francisco, profeta de nossos tempos, dirige-se a cada pessoa que habita no Planeta Terra e clama por uma “conversão ecológica, uma cultura ambiental e uma espiritualidade defensora  da natureza.” A terra transformou-se num “depósito de lixo”, diz o  Papa, e lamenta que muita gente ainda  tenha atitude  de indiferença, desinteresse, resignação, diante de tanta destruição.

Ainda é tempo de salvar a Terra. O ser humano tem capacidade de mudar. Sim é urgente mudar a mentalidade das pessoas, corrigir  o atual estilo de vida e decidir  por um desenvolvimento integral que não seja destruidor, mas, sustentável.

No texto-base da CF há uma referência ao rio Paraíba do Sul, no qual foi pescada a imagem da Mãe Aparecida e que Santo Antonio de Santana Galvão chamava de rio santo. Nosso rio precisa ser despoluído e revitalizado. Para isso é preciso saneamento básico.

A Campanha da Fraternidade de 2017 pelo Brasil, suas atividades, encontros e decorações

E agora, o que fazer?

Primeiro, vamos ler e divulgar o texto-base. A gente aprende muito lendo este livrinho. Ofereça sementes para as crianças plantar; adquira mudas de árvores e plante-as; não desperdicemos água, luz e procuremos usar menos o automóvel. Usemos o transporte público, andemos de  bicicleta e a pé. Façamos  como muitas paróquias estão fazendo: mutirão de coleta de lixo e educação ecológica para o povo.  É pecado deixar água estagnada porque vamos morrer picados pelo mosquito da dengue, zika, chicunguya, febre amarela. Gestos pequenos trazem grandes resultados. É melhor agir do que lamentar ou angustiar-se.  Somos  todos irmãos. Cuidemos da nossa casa comum.
Todo nosso cuidado com a natureza tem seu fundamento no amor do Criador. Ele está presente em todo o Universo e na mais pequenina das criaturas. Deus está num grão de areia. Tudo o que existe é sinal da providência, da sabedoria, da beleza, do amor de Deus: “o amor move o sol e as demais estrelas” (Dante A.)

Cuidar da criação é um ato de amor fraterno e social. Zelemos pela vida humana, pelas futuras gerações, pela casa de todos. Vamos sim proteger os ovos de tartaruga que estão sendo destruídos, mas vamos cuidar do embrião humano, desde a fecundação e cuidar dos pobres. Eis o que significa “ecologia humana”. No amor ecológico, está o amor a Deus e ao próximo.

O Meio Ambiente está cheio de chagas causadas pelo sistema econômico mundial e os modelos de crescimento. A conversão ecológica consiste em passar do consumo ao sacrifício, da avidez à generosidade, do desperdício à partilha. Não estamos sozinhos, somos uma família na terra.

São Francisco, padroeiro da ecologia, amou os pobres e deu atenção às criaturas. Vivia em harmonia com Deus, com o próximo, com a natureza e consigo mesmo. Mostrou que é inseparável o amor pela criação, a justiça com os pobres, o amor a Deus, a paz interior e  o empenho pela sociedade. Ou mudamos, ou pereceremos. Vamos mudar, pois o sistema atual  é insustentável. Vida sim, morte não!

 

CNBB
Dom Orlando Brandes

Arcebispo de Aparecida (SP)
Adaptação, ilustração e revisão
Portal Kairós

Baixe o mapa dos Biomas da Campanha da Fraternidade 2017

Mapa dos Biomas da Campanha da Fraternidade 2017

 

Baixe o mapa dos Biomas da Campanha da Fraternidade 2017:

Baixe o mapa dos Biomas da Campanha da Fraternidade 2017 em Alta Resolução para banner:

 

Baixe o mapa dos Biomas da Campanha da Fraternidade 2017 para recortar:

 

E não se esqueça…

Explicação do Cartaz da CF 2017

Para colocar em evidência a beleza natural do país, identificando os seis biomas brasileiros, o Cartaz da CF 2017 mostra o mapa do Brasil, em imagens características de cada região. Compõem também o cenário, como personagens principais, os povos originários; os pescadores e o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, acontecido há 299 anos. Além da riqueza dos biomas, o cartaz quer expressar o alerta para os perigos da devastação em curso, além de despertar a atenção de toda a população para a criação de Deus.

 

Oração do Meio Ambiente

Senhor Deus Pai Todo-Poderoso,
Criador do céu, da Terra e de todos os seres que nela habitam;
Concedei-me forças para preservar a beleza e integridade do meio ambiente;
Dai luz aos olhos daqueles que destroem vossas matas,
Que matam vossos animais,
Que poluem vossas águas, de onde tudo começou;
Perdoai os que se calam e se ensurdecem por conveniência;
Olhai pelos ignorantes e oprimidos, agora e sempre;
Senhor, fazei com que os instrumentos que matam vossos filhos
sejam banidos da face da terra;
Guiai o coração dos fracos, não deixeis que caiam em tentação,
Livrai todos os seres do mal maior, a extinção,
E plantai no coração de cada homem a fé, o amor, a esperança e a paz.
E que acima de tudo prevaleça a vossa vontade.
Amém.