Crônica de um papa chamado Francisco

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O CARDEAL BERGOGLIO não se ofereceu às câmeras nem aos microfones. Estava quieto evangelizando sua querida Buenos Aires (bons ares), quando os cardeais do mundo inteiro o chamaram para levar bons ares para o mundo e o puseram em Roma!

Não pediu para ser famoso nem procurou isso. Adotou o nome de Papa Francisco, porque o Diácono Frei Francisco e hoje São Francisco de Assis, há mais de 800 anos, dizia que seus frades deveriam levar simplicidade e alegria por onde passassem. Deveriam ser instrumentos da paz de Jesus.

É o que o Francisco de Buenos Aires e de Roma está fazendo. O Francisco de Assis era João e ganhou o apelido de Francisco. O Jorge Bergoglio de Buenos Aires adotou o nome de Francisco porque admirava o santo pobre. E o admirador do “santo pobre” tornou-se um”santo padre”. É o que ele quer ser.

Assim, a Igreja Católica e o mundo ganharam um papa Jesuíta-Franciscano que organiza e milita como um Inácio e age e se aproxima do mundo como um Francisco!

 

Crônica de um papa chamado Francisco
Pe Zezinho, scj

Cartaz oficial da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

A CFE 2016 tem como objetivo geral chamar atenção para a questão do saneamento básico para garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos. De acordo com os organizadores, apesar da importância, a cobertura no Brasil “caminha a passos lentos”.

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Cartaz oficial da Campanha da Fraternidade 2016
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Vídeos especiais das músicas da Padroeira 2015

Hino Oficial da Novena e festa da Padroeira do Brasil 2015

Mãe Aparecida, querida! Amém! Ir. Miria T. Kolling

Vinde, vamos todos. Harpa de Sião

 

Portal Kairós

Lançados subsídios para a Campanha Missionária 2015

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentou, nesta quinta-feira, 17, durante coletiva à imprensa, os subsídios da Campanha Missionária 2015. Promovida anualmente em outubro, a Campanha tem como objetivo despertar os cristãos para seu compromisso com a missão da Igreja no mundo.

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Participaram da coletiva na sede das POM, em Brasília (DF), o bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Esmeraldo Barreto de Farias; o diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti; a assessora executiva do Setor Missão da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Maria de Fátima Kapp.

O tema desta edição, “Missão é servir”, está em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2015. O lema aborda: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44).

Subsídios

Responsável por organizar, todos os anos, a Campanha Missionária, as POM já enviaram os subsídios às 276 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades. Os materiais também podem ser baixados e multiplicados livremente (grátis) por meio do site www.pom.org.br.

Neste ano, os subsídios são compostos por: cartaz com o tema e o lema; livrinho da Novena Missionária; DVD com testemunhos missionários; mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões; orações dos fiéis para os quatro domingos de outubro; envelopes para a coleta do Dia Mundial das Missões; seis versões de marcadores de página com a Oração da Campanha Missionária e as imagens de Santa Teresinha do Menino Jesus, São Francisco Xavier, Nossa Senhora Aparecida, dom Oscar Romero, Charles de Foucauld e do papa Francisco.

A Campanha Missionária tem o seu ponto alto no Dia Mundial das Missões, celebrado no penúltimo domingo do mês de outubro (este ano, dia 18) quando é feita a coleta.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) colabora com a Campanha por meio das Comissões para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial e para a Amazônia, além de outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina).

 

Lançados subsídios para a Campanha Missionária 2015
 POM

Como obter a paz interior

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“Eu sei, efetivamente, que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem. Querer o bem está, sim, ao meu alcance, mas realizá-lo, não. Deste não faço o bem que quero, mas pratico o mal que não quero” (Rm 7,18-20)

Muitos cristãos, até piedosos, buscam a paz interior e não a encontram. Para se alcançar a verdadeira liberdade oferecida por Cristo há condições basilares. Nem sempre existe um autêntico conceito do que é ser livre. Não há liberdade para se praticar o mal. Quem assim pensasse se julgaria superior ao próprio Deus. Com efeito, o Ser Supremo, fonte de toda a liberdade não pode nunca fazer o mal. Ele somente faz o bem. O ser racional, portanto, só é livre quando não perpetra qualquer mal. Não se deve viver ao léu dos próprios desejos, ser escravo de hábitos malignos. Daí surgem os vícios e até a libertinagem.

É verdade que, por força do pecado original, possuindo o ser humano uma imperfeição radical, muitas vezes ele não emprega retamente a liberdade. Donde ser necessário não apenas abominar qualquer atitude errada, como também sempre pedir as luzes divinas para agir corretamente em tudo. Isto devido à inclinação para o mal inerente ao homem após a expulsão do paraíso de Adão e Eva. São Paulo deste modo se expressou: “Eu sei, efetivamente, que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem. Querer o bem está, sim, ao meu alcance, mas realizá-lo, não. Deste não faço o bem que quero, mas pratico o mal que não quero” (Rm 7,18-20). Mostra, porém, em seguida este Apóstolo que a libertação vem através de Cristo. Não é fácil vencer o espírito de rebeldia, o orgulho nascente dos desregramentos mais lamentáveis.

É preciso frear o amor próprio e escutar a voz das inspirações do Divino Espírito Santo. Nem ininterruptamente, contudo, isto acontece mesmo com pessoas devotas que não se dispõem a vencer o amor de si mesmo, a vaidade, a soberba, a presunção. Tudo isto impede frontalmente usufruir a paz interior. Com a ajuda da graça divina os esforços alcançam admirável êxito e os resultados são faustosos. Passa-se a gozar uma paz profunda, longe das agitações ocasionadas pelas paixões. Atinge-se a imperturbabilidade, afastados o mar das iniquidades e os ventos furiosos das tentações. Tudo isto porque são cortados logo no início os primeiros movimentos desregrados.

O Espírito de Deus, que é seguido generosamente, comunica, no meio dos combates interiores, a quietude, a serenidade. Então o cristão mesmo por entre as tribulações inevitáveis a este exílio terreno ou por entre as contradições as mais variadas possíveis fica sossegado, firme na harmonia que contempla dentro de si. Confia inteiramente no poder do Deus cuja liberdade imita e este Deus é seu sustentáculo e a fonte desta serenidade interior. O domínio de si mesmo permite então superar todas as dificuldades e tal cristão não se abala nunca e se torna um grande vencedor.

Sua vontade se torna estável como um rochedo. Em consequência, sim, podem vir as ondas mais furiosas dos sofrimentos, ou as tempestades violentas das insinuações do maligno, pois fica o fiel inabalável, firme no seu Senhor. É a superação de si mesmo diante do maligno e suas invectivas. Todas as ações são então feitas segundo os parâmetros espirituais e não de acordo com o espírito mundano. O eu humano se abre à união com Deus em Cristo, esvaziando-se de si mesmo, mas repleto das luzes celestiais. É o efeito do morrer para si mesmo, para que a paz divina se aposse de todo o seu ser. Aquilo que era na verdade uma diminuição, por ser escravidão dos maus hábitos, desaparece. Impera a força universal da graça a penetrar definitivamente dentro do coração.

O cristão já é não mais manipulado pelo espírito das trevas, mas se assimila a Jesus no qual depara seu único refúgio. Vive num vale de lágrimas, mas degusta dentro de si um pouco da beatitude eterna que terá na outra vida. A própria morte já não envolve em vãos temores, pois está encarregada de realizar em plenitude a quietude que se terá além-túmulo. É necessária, entretanto, uma disponibilidade radical à fidelidade a Deus nas menores ações. Uma maleabilidade para que o Espírito Santo possa construir no íntimo de cada um aquela bem-aventurança que não é privilégio apenas dos grandes santos.

 

Como obter a paz interior
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.