Dom Fisichella: com Jubileu, Papa deu forte impulso à vida da Igreja

Com a convocação do Jubileu, “o Papa Francisco deu um forte impulso à vida de toda a Igreja”. Essa é a convicção do presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, expressa numa “lectio” esta quarta-feira (03/05) na Universidade dos Estudos (Link Campus Universidade) de Roma.

O arcebispo citou as palavras conclusivas da bula “Misericordiae vultus” com a qual o Papa Francisco convocou o Jubileu:

“Neste Ano Jubilar, que a Igreja se faça eco da Palavra de Deus que ressoa, forte e convincente, como uma palavra e um gesto de perdão, apoio, ajuda, amor. Que ela nunca se canse de oferecer misericórdia e seja sempre paciente a confortar e perdoar. Que a Igreja se faça voz de cada homem e mulher e repita com confiança e sem cessar: « Lembra-te, Senhor, da tua misericórdia e do teu amor, pois eles existem desde sempre ».”

“Este Jubileu não tem um particular prazo de validade ao qual referir-se”, recordou o prelado: “Foi realmente ‘extraordinário’ porque se colocou fora de todo e qualquer circuito temporal e histórico para provocar a viver a própria essência da Revelação de Deus”.

De fato, acrescentou, a misericórdia “não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta com a qual Deus revela o seu amor. O rosto de Cristo torna-se o emblema da pregação da Igreja e a credibilidade dela no mundo contemporâneo está propriamente nesse testemunho”.

Segundo o presidente do dicastério vaticano para a nova evangelização “o Papa Francisco permitiu que neste Jubileu as obras de misericórdia corporal e espiritual fossem redescobertas na pregação e na vida diária:

“Elas foram durante séculos o patrimônio da vida da Igreja, mas, infelizmente, foram esquecidas. Certamente os cristãos sempre viveram também inconscientemente de tais obras. Este foi o tempo para redescobri-las e revivê-las num contexto cultural profundamente transformado e com novos rostos de pobreza e de violência.”

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Projeto ajuda na manutenção de seminaristas nas dioceses mais pobres

Auxiliar dioceses e prelazias que não possuem recursos suficientes para a formação de seminaristas. Este é um dos objetivos do Projeto Comunhão e Partilha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O 5º Meeting Point com jornalistas na 55ª Assembleia Geral da CNBB recebeu o bispo emérito da Diocese de Parnaíba (PI), Dom Alfredo Schaffler, na manhã desta quarta-feira, 03.

Todas as dioceses do Brasil destinam 1% de sua receita bruta mensal para um fundo administrado pela CNBB, com o objetivo de colaborar com as dioceses que não tem recursos para custear plenamente a formação de seus seminaristas.

Atualmente, de acordo com Dom Alfredo, são atendidos pelo projeto 403 seminaristas em formação, sendo ao todo 50 dioceses e prelazias ajudadas com os recursos do fundo. “Mãos abertas nunca são mãos vazias”, afirmou.
Além de Dom Alfredo Schaffler, idealizador do projeto, outros bispos integram a Comissão, tendo como presidente o bispo de São José dos Campos (SP), Dom José Valmor Cesar Teixeira.

“Grandes gestos através de pequenas ações. Assim somos capazes de lançar um sinal de esperança”, concluiu o bispo referindo-se do projeto de solidariedade entre as dioceses.

a12.com

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Aparecida: AG celebra progressos no ecumenismo

Chegamos ao 8º dia da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida. O dia, como de costume teve início com a Santa Missa no Santuário Nacional presidida nesta quarta-feira por Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba.

Os trabalhos prosseguem no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida.

Sobre o andamento dos trabalhos e temas discutidos nós conversamos com o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta…

No final da tarde de ontem tivemos a celebração Ecumênica, recordando os 500 anos da Reforma Protestante. Sobre a importância do evento nós conversamos com Dom Reginaldo Andrietta, Bispo de Jales, SP…

Em um encontro com os jornalistas no âmbito da 55ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, o Arcebispo de Sorocaba (SP), Dom Julio Endi Akamine falou sobre Ensino Religioso e a Reforma def Base Curricular Comum na educação do Brasil.

O encontro teve início com discussões sobre a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) que é o resultado de 12 milhões de sugestões e contribuições.

O Arcebispo explicou que a base comum curricular é um conjunto de orientações para as mais 176 mil escolas do país terem como norte na hora de formar uma base curricular, avaliar o aprendizado dos estudantes, formar os mais de 2 milhões de professores e elaborar políticas nacionais. “Uma base comum é necessária, mesmo que o estudante possa fazer alguma escolha, esses são os parâmetros para todo o Brasil”, detalha.

Ele repassou números e citou que 49 milhões de estudantes estão matriculados na educação básica (Ensino Fundamental e Médio) e mais de 8 milhões na superior. “O documento contém quais são as competências gerais que o aluno deve desenvolver em todas as áreas do conhecimento e tem como finalidade dar indicações claras do que os alunos devem e têm direito a aprender. Deve também promover uma maior colaboração entre municípios, Estados e Federação”. Dom Julio, também indicou que é um instrumento para diminuir as desigualdades.

Outro assunto contemplado com os jornalistas foi o ensino religioso nas escolas. Ele frisou que a própria constituição estabelece que deve existir nas escolas, mas o desafio está em poder definir se deve ser confessional ou não.

Na opinião do Arcebispo outra questão é a de compreender que um Estado laico não é Estado ateu e sim que está aberto a todas as expressões religiosas e que reconhece que dentro da cultura brasileira está muito forte o cristianismo. “Não tem como negar as nossas raízes, então é importante ter um conceito correto do que é laicidade”.

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Papa Francisco com a RCC em seu Jubileu de Ouro

A Renovação Carismática Católica (RCC) estará celebrando seu Jubileu de Ouro em Roma, dentro de um mês. O movimento nasceu em fevereiro de 1967, durante um retiro de estudantes na Universidade Duquesne, em Pittsburgh, Pensilvânia, e difundiu-se pelos cinco continentes.

As comemorações terão início na manhã da quarta-feira, 31 de maio, na Audiência Geral com o Papa Francisco e se concluirão no Domingo de Pentecostes, dia 4 de junho, com a celebração na Praça São Pedro, presidida pelo Pontífice, que também estará presente na grande Vigília programada para o ‘Circo Massimo’ (próximo ao Coliseu), na noite de sábado.

O programa destes dias será intenso, com encontros, simpósios, laboratórios e celebrações em várias basílicas e igrejas romanas. Testemunhas dos primeiros anos da Renovação estarão presentes, assim como expoentes mundiais da RCC e da Fraternidade Católica. Por desejo do próprio Pontífice, o encontro que reunirá carismáticos provenientes de todo o mundo, terá a presença também de expoentes do mundo evangélico e pentecostal.

“O Papa Francisco nos pediu para pensar em um Jubileu que fosse o mais inclusivo possível”, enfatizou a Presidente da RCC internacional, Michelle Moran. “Além dos encontros com o Pontífice, a programação prevê alguns momentos específicos que irão refletir as peculiaridades da Renovação Carismática. Cada evento será fruto da colaboração entre as diversas realidades, porque o Papa dá uma grande importância ao tema da unidade e membros de outras Igrejas estarão conosco”, explicou Moran.

“Precisamente do Papa Francisco partiu em 2014 o convite para esta grande festa e estamos ansiosos em celebrar este nosso Jubileu”, declarou à Agência Ansa o brasileiro Gilberto Barbosa, Presidente da Catholic Fraternity. “Somos um dom para a Igreja, mas também enfrentamos muitas dificuldades (…). O Papa disse que nestes cinquenta anos muitas coisas mudaram na Igreja. E isto graças também à contribuição da Renovação Carismática”.

Segundo algumas estimativas, existem hoje no mundo mais de 120 milhões de carismáticos católicos. De fato, aquele histórico retiro em 1967 não ficou restrito à Universidade de Duquesne. A experiência daquela “nova efusão do Espírito” vivida por aqueles estudantes, difundiu-se nas paróquias e outras realidades pelo mndo afora.

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Dom Erwin: brasileiros devem voltar sua atenção para a Amazônia

Neste 7º dia da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o dia teve início com a celebração da Eucaristia no Santuário Nacional, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer. Em sua homilia, Dom Odilo recordou os bispos falecidos e a vida deles dedicada ao reino de Deus.

“Rezamos em ação de graças pela vida dos nossos irmãos bispos falecidos, sua vida dedicada ao reino de Deus em nossas dioceses, na CNBB e nosso Brasil. Eles receberam de Deus o prêmio de sua fé, de sua esperança, de sua caridade pastoral”, disse Dom Odilo.

O tema central da assembleia, a Iniciação à vida Cristã, também esteve presente nas palavras do Cardeal.

“Uma iniciativa tão necessária para formar discípulos missionários verdadeiros de Jesus Cristo, o que é isto se não ajudar as pessoas, ajudar o povo a se aproximarem de Jesus Cristo e se saciarem dele”.

Antes de finalizar, o arcebispo de São Paulo fez uma reflexão citando a vida e obra de Santo Atanásio que foi bispo, teólogo, pregador, iniciador da fé e que deu ao seu povo o verdadeiro pão do céu.

Os trabalhos prosseguiram com uma sessão privativa no subsolo do Santuário e depois no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida.

Sobre o andamento dos trabalhos e temas discutidos nós conversamos com o Arcebispo de Sorocaba, SP. Dom Julio Akamine…

No encontro com a imprensa nos dias passados Dom Erwin Krautler, bispo emérito da Prelazia do Xingu recordou o chamado à evangelização da Amazônia, os desafios e exigências relacionados à área e ressaltou o apreço do Papa Francisco pelo trabalho que ali deve ser desenvolvido.

“O Papa Paulo VI, já nos anos 1970, disse que ‘Cristo aponta para a Amazônia’. Mas nenhum dos papas recentes colocou a Amazônia tanto no coração como o Papa Francisco. A Amazônia é para ele, por assim dizer, uma orientação, um desafio e uma exigência”, disse Dom Erwin.

Dom Erwin citou a encíclica do papa Francisco Laudato Si’ – sobre o cuidado da casa comum, que em dois parágrafos cita a Amazônia e os povos indígenas. A carta do papa é uma das motivações para a articulação do trabalho realizado nos nove países que possuem território da floresta amazônica e que compõem a chamada Pan-Amazônia.

Ele ainda reforça que os brasileiros devem voltar sua atenção para a Amazônia, que “até agora estava muito distante, especialmente no Sul do país”.
Ainda hoje teremos a celebração Ecumênica no final do dia, recordando os 500 anos da Reforma Protestante.

Silvonei José

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