Papa: alimentar desejo de paz e aspirar ambiente livre de degradação

O Papa Francisco rezou a oração do Regina Caeli, nesta segunda-feira (17/04), feriado na Itália e no Vaticano, com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

O Pontífice sublinhou que “nesta segunda-feira de festa, conhecida como ‘Segunda-feira do Anjo’, a liturgia faz ressoar o anúncio da Ressurreição”, proclamado no Domingo de Páscoa: ‘Cristo ressuscitou, aleluia!

“No Evangelho de hoje, podemos ouvir o eco das palavras que o Anjo dirigiu às mulheres que correram ao sepulcro: ‘Vão depressa contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos’.”

“Sentimos como dirigido também a nós o convite a ir depressa anunciar aos homens e mulheres do nosso tempo esta mensagem de alegria e esperança. De esperança porque desde que, na aurora do terceiro dia, Jesus crucificado ressuscitou, a última palavra não é mais da morte, mas da vida! Esta é a nossa certeza. A última palavra não é o sepulcro, não é da morte, é da vida! Por isso, repetimos tanto: Cristo ressuscitou! Por que Nele o sepulcro foi vencido, e nasceu a vida.”

“Em virtude desse evento, verdadeira e própria novidade da história e do cosmo, somos chamados a ser homens e mulheres novos, segundo o Espírito, afirmando o valor da vida. Isso é começar a ressurgir!”

“Seremos homens e mulheres de ressurreição, homens e mulheres de vida se, em meio às vicissitudes que afligem o mundo, e são muitas, em meio à mundanidade que distancia de Deus, soubermos fazer gestos de solidariedade, gestos de acolhimento, alimentar o desejo universal de paz e aspirar um ambiente livre de degradação. São sinais comuns e humanos, mas que, sustentados e animados pela fé no Senhor ressuscitado, adquirem uma eficiência bem superior às nossas capacidades. Sim, porque Cristo está vivo e operante na história por meio de seu Santo Espírito: resgata as nossas misérias, alcança todo coração humano e doa novamente esperança ao oprimido e sofredor.”

O Papa pediu à Virgem Maria, “testemunha silenciosa da morte e da ressurreição de seu filho Jesus, para que nos ajude a ser sinais límpidos de Cristo ressuscitado entre os acontecimentos do mundo, a fim de que os que se encontram nas tribulações e dificuldades não permaneçam vítimas do pessimismo e da derrota, da resignação, mas encontrem em nós muitos irmãos e irmãs que oferecem o seu apoio e consolo”.

“Que a nossa Mãe nos ajude a crer fortemente na ressurreição de Jesus. Jesus ressuscitou! Está vivo aqui entre nós e este é um mistério de salvação admirável com a sua capacidade de transformar os corações e a vida. Que ela interceda de modo particular pelas comunidades cristãs perseguidas e oprimidas em várias partes do mundo, chamadas a um testemunho difícil e corajoso.”

Na luz e alegria da Páscoa, o Papa Francisco convidou todos os presentes na Praça São Pedro a rezar o Regina Caeli, oração que durante cinquenta dias, até o Pentecostes, substitui o Angelus.

Depois da oração do Regina Caeli, o Papa Francisco saudou as pessoas presentes na Praça São Pedro, famílias, grupos paroquiais, associações e peregrinos provenientes da Itália e várias partes do mundo.

“Que vocês transcorram serenamente estes dias da Oitava de Páscoa, em que se prolonga a alegria da Ressurreição de Cristo. Aproveitem esta boa ocasião para serem testemunhas da paz do Senhor ressuscitado.”

“Boa e Santa Páscoa a todos! Por favor, não se esqueçam de rezar por mim”, concluiu Francisco.

(MJ)

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Estátua de cera de Papa Francisco é apresentada em Petrópolis

Petrópolis

O dia de Páscoa da comunidade de Petrópolis (RJ) teve uma atração especial: o Museu de Cera da cidade recebeu uma escultura de Papa Francisco. Ela foi apresentada pela primeira vez neste domingo (16), em missa realizada na Catedral São Pedro de Alcântara. O local, que recebe cerca de 800 visitantes por final de semana, já conta com um total de 28 estátuas, entre elas, a de João Paulo II.

A réplica do Papa Francisco ficou pronta depois de seis meses de trabalho de uma equipe de artesãos de Londres, tem tamanho e proporções reais ao Pontífice, cabelos naturais e implantados fio a fio. As informações são da imprensa brasileira.

O museu fica aberto de terça a domingo, no Centro Histórico de Petrópolis. Outras informações podem ser conferidas no site oficial: museudeceradepetropolis

Sobre o Museu

Museu de Cera de Petrópolis é o primeiro no Brasil com padrões artísticos internacionais de hiper-realismo, no qual personalidades nacionais e internacionais são retratadas com perfeição.

As esculturas exibidas no MC são produzidas por estúdios americanos e ingleses. Elas retratam com perfeição a textura da pele, os fios de cabelo e até mesmo os olhos dos personagens. Todas foram produzidas em tamanho real.

O casarão do museu foi construído no início do século XX em estilo espanhol. O imóvel, tombado pelo IPHAN, respeita todas as suas características históricas.

O MC está localizado no Centro Histórico de Petrópolis, próximo aos principais pontos turísticos da cidade.

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Um rápido diagnostico para conhecer os jovens millenials! (II)

São muitas as características que definem a geração do milênio, porém uma característica fundamental é que se trata da geração que cresceu o contexto da “globalização. A globalização experimenta o mundo como uma aldeia global, consequência das mudanças espocais que aconteceram com a tecnologia da informação, da comunicação e do transporte. Todos percebemos que ocorreu um drástico corte das distancias. Agora os povos e lugares estão conectados e ‘online‘ muito mais facilmente e agora, viver no mundo se parece a viver numa aldeia. Poderíamos definir a globalização como a contração de tempo e espaço, que resulta na crescente interdependência dos povos de diversas nações e culturas.

Esta geração é a que cresceu com a internet, com os smartfones, com as redes sociais, com a realidade virtual. Este é o mundo que eles habitam e que molda sua consciência, valores e atitudes. Assim poderíamos parafrasear a frase de descartes ‘Penso logo existo’ em ‘Estou conectado, logo existo‘. Os que pertencem a esta geração, estão permanentemente conectados à Internet, com o mundo virtual, e nas redes sociais. Se não estão, não existem. Existem somente se estiveram conectados. ‘Colligo, ergo sum’.

A geração dos millenials, também muitos a denominam como a ‘geração pós-moderna‘. O pós-modernismo é um movimento do final do século XX que se manifestou no âmbito das artes e da arquitetura, da literatura, da música e da filosofia, como reação ao ‘modernismo’ e distanciamento de si mesmo.

Vejamos rapidamente o que foi o modernismo, movimento filosófico que nasceu do fenômeno do iluminismo do século XVIII na Europa. A razão devia emancipar-se para buscar a verdade. O modernismo foi impulsionado pela revolução industrial que trouxe profundas transformações na sociedade ocidental no final do século XIX e início do século XX. Temos neste contexto modernista o desenvolvimento das sociedades industriais e o crescimento das cidades.

O modernismo supõe confiança na razão e na racionalidade, afirmação do poder dos seres humanos para criar, melhorar e remodelar o médio-ambiente com a ajuda da experimentação, do conhecimento científico e da tecnologia. Porém esta confiança na razão e no poder do ser humano de alcançar o progresso, caiu por terra com os dois conflitos ou guerras mundiais. Esta experiência horrível de milhões de mortos, levou ao surgimento do pós-modernismo na segunda metade do século XX.

O pós-modernismo como reação ao modernismo rechaça os seguintes aspectos da vida humana:

a) Confiança excessiva no poder da razão. Esta pode ser objeto de contaminação e de exploração, e tem significados muito diferentes nas diversas culturas.

b) O primado e a fiabilidade dos dados empíricos. O modernismo apostava no “nada mais que os fatos, a razão analisa e esclarece e todos podem ver e entender. Os pós modernistas contra argumentam de que não existe tal coisa como “nada mais que os fatos”. Os fatos nos chegam sempre de formas culturais muito diferentes.

c) A exclusão das visões mítico-místicas do mundo. A ciência, com seu método empírico é o arbitro final a respeito das coisas. Os pós – modernistas questionam esta autoridade normativa da ciência e afirmam que existem outros caminhos par conhecer o mundo que não podem ser reduzidos a formulas, como os mitos e a experiência mística.

d) A busca das verdades universais. Não é somente impossível, mas é visto como algo muito perigoso. Os povos, e culturas, são mais diferentes do que parecem. Este é um dos pilares do Pós-modernismo, isto é que as verdades universais são perigosas e as diferenças são portadores de vida. O pós-modernismo se caracteriza pelo domínio da diversidade. As coisas diferentes podem estar inter-relacionadas, conectadas, integradas, porem nunca ao ponto de perder a diversidade. A diversidade domina a unidade, e isto deveria alegrar-nos, porque do contrário a vida e sua evolução se tornariam aborrecidas. Se eliminarmos a diversidade da vida, estamos eliminando sua vitalidade.

O pós-modernismo vê o mundo como algo permanentemente inacabado e inconcluso, promove a noção do pluralismo, isto é muitas formas de conhecimento e que um fato pode ter muitas verdades. O conhecimento é relacional e todas as realidades estão inter-relacionadas.

Padre Leo Pessini

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Papa vai visitar a Lampedusa de Bolonha em outubro, diz arcebispo

O arcebispo Matteo Zuppi, em entrevista ao semanal diocesano “Bologna sette”, falou sobre a visita pastoral do Papa Francisco à cidade italiana de Bolonha, marcada para o dia primeiro de outubro deste ano. Na ocasião, o Pontífice fará a oração Mariana do Angelus na Praça Maggiore, na presença de um grande grupo de trabalhadores daquela região, e irá almoçar com os pobres na Basílica de São Petrônio, “que representa a Igreja e a cidade tão profundamente ligada à sua Igreja”, comentou o purpurado.

Segundo o arcebispo de Bologna, “estarão presentes muitos pobres: de quem perdeu o trabalho àqueles idosos sozinhos, de quem vive pela estrada a quem não tem lugar onde encontrar esperança no futuro, das pessoas com alguma deficiência àquelas que têm dificuldade de relação, e também os presos”.

Ainda na entrevista, Dom Matteo também fez uma analogia ao se referir ao centro de acolhimento de migrantes e refugiados da cidade como “a Lampedusa de Bolonha: chegam em muitíssimos depois de viagens terríveis. Não devemos esquecê-los. A primeira viagem do Papa fora do Vaticano foi a Lampedusa. Ele quer uma Igreja, mãe de todos, a começar por quem há mais necessidade”.

Na visita pastoral a Bologna, o Papa também encontrará o clero e religiosos, além de estudantes e professores universitários. (AC)

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Qual o significado da Oitava Pascal?

Com a celebração da Ressurreição do Senhor, na Vigília do Sábado Santo, entramos no Tempo Pascal, formado por sete semanas até a Solenidade de Pentecostes. Este tempo é marcado pela alegria da vida nova que recebemos de Cristo. É o tempo litúrgico mais forte do ano, pois é a passagem da morte para a Vida.

Durante o Tempo Pascal, em todas as celebrações litúrgicas, o Círio Pascal permanece aceso, pois ele representa o Cristo Ressuscitado que ilumina nossa vida, que dissipa as trevas da morte e faz resplandecer em todos nós a luz de Deus. O Círio é como essa grande coluna luminosa que nos guia para a libertação plena da vida.

Dentro do Tempo Pascal temos a Oitava de Páscoa. Como a Festa da Páscoa é o coração da nossa fé, reservam-se oito dias para celebrar solenemente a Ressurreição de Cristo. A Oitava Pascal é, portanto, os primeiros oito dias do Tempo Pascal, iniciados no domingo após a Vigília da Ressurreição. No Tempo Pascal os Domingos tem uma mesma unidade solene, não se diz 2º Domingo depois da Páscoa, mas se diz: Segundo Domingo da Páscoa. Por isso, na Oitava Pascal, a Igreja, comunidade do Ressuscitado, proclama solenemente: “este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos” . O dia que o Senhor fez para nós é o dia que a vida venceu. “Na verdade Ele não poderia estar no sepulcro, pois não pode mais haver morte onde o viver se tornou missão”.

A Oitava Pascal traz para o centro da celebração litúrgica da Igreja o mistério da Ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa de Jesus continua na ação da Igreja, por isso na Oitava Pascal celebramos que todo dia se tornou Domingo. Razão pela qual na Oitava Pascal se entoa o Hino de Louvor nas missas, que geralmente é cantado apenas na missa dominical, com exceção do tempo da quaresma e advento. Por isso, durante oito dias celebramos a Solenidade da Ressurreição de Jesus como se fosse um único dia – “o dia que o Senhor fez para nós!”

No passado, a Oitava Pascal era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados na Vigília Pascal. No batismo eles recebiam a veste branca, e essa veste era tirada no final da Oitava Pascal. Era momento para aqueles que renasceram pelo batismo poder experimentar a vida nova em Cristo.

Por isso, a Oitava Pascal convida-nos a fazer da nossa vida uma contínua Páscoa, um tempo de renovar a confiança no Senhor, colocando em suas mãos a nossa vida e o nosso destino. É um tempo para que, Ressuscitados com Cristo, aprendamos a buscar as coisas que são do alto.

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