Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida tem novo site

O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida tem um novo site: www.laityfamilylife.va. Nele se encontram informações sobre as atividades do organismo vaticano, as redes sociais e vídeos.

O novo portal apresenta uma imagem do novo logotipo do dicastério, representado por “um abraço que acolhe todos os leigos e as famílias do mundo”.

Do lado esquerdo da imagem, desenhada por Anna Formaggio, estão os leigos que sustentam a colunata de Bernini, formando um abraço com as famílias.

“É um povo formado por mulheres, homens, crianças, jovens, idosos e famílias, a grande maioria do povo de Deus, conforme definido pelo Papa Francisco na Exortação Apostólica ‘Evangelii gaudium’, que constitui a Igreja e que ao mesmo tempo desfruta de sua proteção materna. É um povo que tem o sonho missionário de chegar a todos”, lê-se no site.

“Da colunata e das famílias que a enchem nasce a vida que no logotipo é representada por um broto que germina das extensões das colunas de São Pedro.”

Além de divulgar as atividades do dicastério, o novo portal quer ser também “um lugar acolhedor e familiar para os leigos e as famílias, e oferecer a todos a possibilidade de ser ouvidos”.

Por isso, foi pensado em “dar amplo espaço às redes sociais que nos ajudarão a entrar em diálogo com quem terá a boa vontade de nos seguir”, informa o site.

 

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CMI sobre tratado que proíbe armas nucleares: resultado histórico

Gratidão e satisfação pelo Tratado que proíbe o uso de armas nucleares, aprovado pelas Nações Unidas, nesta segunda-feira (10/07), foram expressas pelo secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Rev. Olav Fykse Tveit.

“Isso significa proteger todos os países e todo o Planeta, nossa casa comum. Esse acordo poderá salvar milhões de vidas humanas”, frisou ele.

O Tratado foi aprovado por 122 países, não obstante “os nove países com armas nucleares e os trinta que buscam refúgio na dissuasão nuclear dos EUA tenham boicotado as longas negociações sobre os tratados e se opuseram a anos de trabalhos preparatórios”, lê-se no comunicado do CMI, citado pelo jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano.

Segundo o organismo ecumênico, o percurso serviu para “levar o debate internacional para além das perspectivas estreitas da auto-conservação da estratégia militar e da influência política” e envolver “o âmbito amplo dos princípios humanitários e da ética fundamental, onde o imperativo moral contra as armas nucleares é claro e categórico”.

O Tratado sobre a proibição das armas nucleares, que marca um “resultado histórico”, “obriga os estados a dar também assistência às vítimas do uso e dos testes de armas nucleares, e a assumirem a responsabilidade de remediar os danos ambientais”.

“O Tratado coloca as armas nucleares na mesma categoria de outras armas indiscriminadas e desumanas como as armas químicas e biológicas, as minas antipessoais e as bombas de fragmentação, colocando fim a uma ‘exceção peculiar’, segundo a qual a pior arma de destruição de massa “não era proibida”, e preenche um lacuna na lei criada e apoiada pelas maneiras em que as potências nucleares usaram o seu poder e sua influência internacional”.

O texto deve agora ser assinado e ratificado pelos governos.

 

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Rio de Janeiro: igrejas históricas da Tijuca são patrimônio carioca

O Bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, tem mais de 250 anos e guarda igrejas católicas históricas e que são tombadas, inclusive, como patrimônio carioca. É o caso do Santuário de São Sebastião dos Frades Capuchinhos, a popular Igreja dos Capuchinhos, com 70 anos de atividades.

Os frades capuchinhos se instalaram no Rio de Janeiro ainda em 1840. O frei Arles Dias de Jesus comenta que, por meio de uma lei de 1965, os capuchinhos se tornaram os guardiões de relíquias da cidade: “estamos com a pedra que é o marco da fundação do Rio, com o corpo de Estácio de Sá (1520-1567) e as imagens de São Sebastião – a original do século XVI e a réplica”.

A Igreja foi originalmente construída no Morro do Castelo, porém, destruída em 1922 devido a uma reforma urbanística na região. “A reconstrução na Tijuca começou naquele mesmo ano, em 1922, e só terminou em 1931. Em 1947, fomos elevados à condição de paróquia. Em 2014, abrindo as comemorações para os 450 anos da cidade, nós nos tornamos santuário. Já em 2015, o Papa Francisco elevou a igreja à condição de basílica menor de São Sebastião”, conta frei Arles.

Igualmente simbólica é a Igreja de São Francisco Xavier do Engenho Velho, com a primeira capela erguida em 1567. O marco religioso mais antigo do bairro, assim como a Igreja dos Capuchinhos, também guarda suas relíquias. Lá está abrigado, por exemplo, um fragmento ósseo de São Francisco de Assis, doado pelo Papa Pio XI em 1931, ano em que a igreja foi vinculada à Basílica de São João de Latrão, em Roma.

 

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Carta pastoral sobre “acolhida e hospitalidade” no Caminho de Santiago

Após terem percorrido à pé o último trecho do Caminho de Santiago, os participantes da reunião dos bispos franceses e espanhóis – cujas dioceses são atravessadas pelo Caminho de Compostela – concluíram na quarta-feira dois dias de debates, após os quais divulgaram a Carta Pastoral “Acolhida e hospitalidade no caminho de Santiago”.

A hospitalidade – etimologicamente “dar ajuda/abrigo aos viajantes” – é tradição que tem raízes na antiguidade clássica e na Escritura.

Auxiliar na busca espiritual

Segundo os prelados, o que deve caracterizar os lugares de “hospitalidade cristã” que estão ao longo do Caminho de Santiago são os “sinais exteriores”, mas também o esforço em oferecer ao peregrino serviços e indicações que ajudem na sua busca espiritual, em colaboração com as paróquias e as comunidades em que se encontra a casa de acolhida. Assim como um estilo “fraterno e alegre no acolher” quem chega, sem fazer distinção.

Disponibilidade em ouvir

Ademais, deve haver a disponibilidade de “colocar-se em escuta profunda” do peregrino e no saber responder aos questionamentos sobre Deus, a fé e São Tiago, para contribuir ao caminho de busca do peregrino.

Às comunidades religiosas, os bispos pedem que exista uma pessoa “exclusivamente dedicada à acolhida dos peregrinos”, que possa a qualquer hora os receber como se fosse o próprio Jesus.

“Os lugares de acolhida – escrevem os bispos – são verdadeiros espaços de comunhão da Igreja, lugar privilegiado de encontro” entre “o coração de Deus em busca do homem, e aquele do homem a quem falta o essencial”.

 

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“Ecologia e Grandes Cidades”: rever nossos comportamentos

Prossegue no Rio de Janeiro o II Congresso Internacional ‘Ecologia e Grandes Cidades’, promovido pela arquidiocese e a Fundação Antoni Gaudi para as Grandes Cidades, de Barcelona, cujo objetivo é contribuir para a humanização dos grandes centros urbanos.

Cardeal Sistach, arcebispo emérito de Barcelona, no Rio

Em entrevista coletiva concedida quarta-feira (12/07) na sede da arquidiocese, o arcebispo emérito de Barcelona, Cardeal Lluís Martínez Sistach, adiantou que “o problema de humanizar as grandes metrópoles, nos aspectos, água, ar e dos resíduos, é muito importante. Contudo, não podemos esquecer o resto do mundo e as pessoas do mundo rural também, que, às vezes, são as que sofrem as consequências dos resíduos que as cidades produzem, removem e descartam no âmbito rural. Ou seja, somos solidários por natureza, a globalização é uma realidade autêntica e, mais cedo ou mais tarde, o que se faz em um país, repercute nos outros. Portanto, norte ou sul, países ricos e países pobres, rurais e urbanos, nós nos influenciamos muito”.

A dimensão comportamental e a reflexão ética

Como lidar com a água? Segundo o Padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J., um dos palestrantes no evento, a dimensão comportamental tem um papel prioritário na questão. “É preciso mexer no comportamento humano, reduzindo o consumo e evitando o desperdício, mas temos também que mexer nas grandes estruturas , que são os maiores consumidores de água, e devem rever seus métodos e gestões”, afirma, nesta entrevista à RV.