Papa nomeia três novos Bispos para o Brasil

As Arquidioceses do Rio de Janeiro e de Curitiba ganharam novos Bispos Auxiliares.

Auxiliar para o Rio de Janeiro

Para o Rio, o Papa Francisco nomeou Bispo Auxiliar o Pe. Juarez Delorto Secco, do clero da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim (ES).

Pe. Juarez Delorto Secco nasceu em 4 de julho de 1970 em Cachoeiro de Itapemirim. Antes de entrar para o Seminário, estudou Direito Civil e exercitou a profissão de advogado. Estudou Filosofia e Teologia no Instituto da Arquidiocese de Vitória e se especializou em Direito Canônico. É Membro da Associação dos Padres do Prado.

Foi ordenado sacerdote em 10 de março de 2001, incardinando-se na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi pároco, coordenador diocesano da pastoral vocacional; Membro do Conselho Presbiteral e do Colégio dos Consultores.

Atualmente, é pároco da Catedral; Chanceler da Cúria; Vice-Reitor do Seminário Maior; Professor da Escola Diaconal; Juiz do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Vitória e Coordenador regional de Pastoral.

Auxiliares de Curitiba

Para a Arquidiocese de Curitiba, o Papa Francisco nomeou dois Bispos Auxiliares:

Padre Francisco Cota de Oliveira, do clero da Diocese de Divinópolis (MG) e Pe. Amilton Manoel da Silva, membro da Congregação da Paixão de Jesus Cristo (passionista).

Pe. Francisco Cota de Oliveira nasceu em 5 de agosto de 1969 em Onça do Pitangui, diocese de Divinópolis, no Estado de Minas Gerais. Estudou Filosofia na Pontifícia Universidade Católica em Belo Horizonte (1992-1994) e na mesma cidade estudou Teologia no Instituto “Dom João Rezende Costa” (1995-1998). Em 1° de agosto de 1999 foi ordenado sacerdote e incardinado na diocese de Divinópolis, na qual foi vigário paroquial, pároco e administrador paroquial. Foi Assessor diocesano da Pastoral juvenil; Professor no Seminário Propedêutico e de Teologia para leigos; Promotor de Justiça do Tribunal Eclesiástico diocesano; Membro do Conselho Econômico diocesano. Atualmente, é pároco de “Nossa Senhora do Pilar” em Pitangui (MG).

O outro novo Bispo é o Pe. Amilton Manoel da Silva, que nasceu em 2 de março de 1963 em Osvaldo Cruz, na Diocese de Marília (SP). Estudou Filosofia na Universidade Federal do Paraná em Curitiba (1992-1995) e Teologia no Instituto de Teologia de São Paulo-ITESP (1997-2000). Emitiu a profissão religiosa em janeiro de 1997 como Membro da Congregação da Paixão de Jesus Cristo (Passionistas) e recebeu a ordenação sacerdotal em 17 de dezembro de 2000.

Dentro de sua Congregação, desempenhou inúmeros cargos, desde mestre de noviços até Superior Provincial da Província Passionista do Calvário, com sede em São Paulo (2013-2016). Também foi Assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil, pregador de exercícios espirituais e vigário paroquial em Colombo e Ponta Grossa (PR). Atualmente, é pároco de “São Paulo da Cruz” na Arquidiocese de São Paulo.

 

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Filipinas: Cristãos e muçulmanos condenam profanação da Catedral

Um bispo católico e um clérigo muçulmano condenaram na terça-feira a profanação da Catedral em Marawi e a destruição de suas imagens sagradas.

O sacrilégio aconteceu quando homens armados pertencentes ao grupo terrorista islâmico Maute – que tomaram a cidade por cerca de duas semanas – invadiram o templo, provocando destruição em seu interior e o incêndio na Catedral.

O governador da Região Autônoma Muçulmana Mindanao muçulmano (ARMM) também denunciou o ataque à Catedral de Santa Maria e instou as pessoas a não permitirem que o incidente cause divisão entre muçulmanos e cristãos na região.

Blasfêmia

O Bispo de Marawi, Edwin de la Peña, criticou o incêndio da catedral e a destruição de imagens do Jesus Crucificado, da Virgem Maria e São José, atribuindo o ato a pistoleiros, que “pisotearam a fé católica”.

“Isso é blasfêmia. É inaceitável. É óbvio que suas ações estão realmente fora desse mundo. É demoníaco “, disse Dom De la Peña em uma nota publicada no site da Conferência Episcopal das Filipinas (CBCP).

Um vídeo do ataque na Catedral foi publicado na página do Facebook “Duterte Ang Pagbabago” na segunda-feira.

As imagens mostram homens armados espalhados dentro da Catedral ,quebrando e pisoteando as imagens de Jesus, de Virgem Maria e São José e rasgando cartazes do Papa Francisco e do Papa Bento XVI.

Jovens armados, principalmente adolescentes, foram vistos depois ateando fogo na catedral.

Isso é proibido

Alim Abdulmuhmin Mujahid, Diretor Executivo da Darul Ifta (Câmara de Opinião) no ARMM, disse que seu grupo “condena veementemente a profanação” da Catedral. Um “alim” é um sacerdote muçulmano. A forma plural do termo é “ulama”.

“[O] santo Profeta Maomé, que a paz esteja com ele, proíbe a profanação de lugares sagrados, especialmente igrejas e sinagogas”, disse Mujahid em uma declaração escrita enviada ao ‘Inquirer’.

Mujahid foi um dos organizadores da Cúpula de Ulama Contra o Terrorismo realizada na cidade de Cotabato nos dias 13 e 15 de maio. Ele é o vice-presidente do Conselho Basilan Ulama.

Ato “não-islâmico”

O governador do ARMM, Mujiv Hataman, classificou o ataque da Catedral “não-islâmica” e exortou todos os muçulmanos em Mindanao a condenar a ação dos terroristas ligados ao grupo do Estado islâmico (IS).

“Exorto todos os muçulmanos a condenar o que o Maute fez no local de adoração de nossos irmãos e irmãs cristãos”, disse Hataman na terça-feira, acrescentando que os muçulmanos e os cristãos não devem cair na armadilha Maute.

“A intenção do Maute ao fazer isso, era provocar nossos irmãos e irmãs cristãos para fazerem ações de retaliação extremas”, disse ele.

O ataque à Catedral não deve causar uma ruptura entre cristãos e muçulmanos, reiterou. “Neste ponto, temos que ser fortes e unidos na luta contra o terrorismo no país”, disse Hataman.

Algo impensável

No comunicado divulgado no site dos bispos, Dom De la Peña disse que tinha informações de que o grupo Maute tinha um plano para atacar e destruir a Catedral, mesmo antes de os terroristas terem sitiado Marawi no dia 23 de maio.

“Mas nós não levamos isso a sério porque para nós era impensável que isso pudesse acontecer na cidade de Marawi”, afirmou.

“Estamos irritados com o que aconteceu. Nossa fé realmente foi pisoteada “, disse De la Peña.

Homens armados vieram para a cidade na tarde de 23 de maio, após uma tentativa militar de capturar Isnilon Hapilon, um líder do grupo de bandidos de Abu Sayyaf, que havia prometido fidelidade a IS e é aliado dos Maute.

Eles atacaram a Catedral e levaram o vigário de Marawi, Pe. Teresito Suganob e mais de 200 civis como reféns.

O ataque levou o presidente Duterte a declarar a lei marcial em todo Mindanao e suspender o privilégio do recurso de habeas corpus na ilha por 60 dias.

Uma operação militar para desalojar os terroristas levou à morte de 120 terroristas, 39 soldados e policiais.

As autoridades estimam o número de mortos civis entre 20 e 38, Funcionários dizem que 1.469 civis foram resgatados. (JE)

 

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Cardeal Tauran: a mulher é educadora de fraternidade

“O papel da mulher na educação à fraternidade universal” é o tema da assembleia plenária do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, iniciada esta quarta-feira (07/06) no Vaticano e que prosseguirá até sexta-feira. Na conclusão dos trabalhos os participantes serão recebidos em audiência pelo Papa. Quais são os pontos que esta plenária quer focalizar? Foi o que a Rádio Vaticano perguntou ao presidente do dicastério, Cardeal Jean-Louis Tauran. Eis o que disse:

Cardeal Jean-Louis Tauran:- “As mulheres têm igual dignidade em relação ao homem e sobretudo nós, como cristãos, sabemos que somos membros de um só corpo, do qual a cabeça é Cristo e isso faz de modo que seja uma relação paritária. Diante de Deus, como diz São Paulo, não há nem escravos nem livres: todos somos membros de Cristo.”

RV: A sociedade ainda não foi completamente permeada por essa mensagem?

Cardeal Jean-Louis Tauran:- “Não, sobretudo com a crise da família. Temos que pensar, por exemplo, que Jesus confiou às mulheres o primeiro anúncio da Páscoa. Elas são os primeiros missionários!”

RV: Essa plenária quer ressaltar o papel da mulher na educação à fraternidade. A mulher, talvez também porque é mãe, num certo sentido é um canal privilegiado para isso?

Cardeal Jean-Louis Tauran:- “Sim, por esta ternura… Muitas vezes o Papa faz referência a isso. A mulher por essência, porque é mãe, tem uma ternura, uma capacidade de ouvir, de cuidar, de ocupar-se e isso é uma mensagem universal.”

RV: Durante os trabalhos da plenária quatro mulheres desenvolverão reflexões que vão de temas bíblicos à construção da paz. Por que os senhores quiseram traçar esse percurso?

Cardeal Jean-Louis Tauran:- “Para mostrar que a mulher não tem somente essa tarefa de ternura, de mãe, mas também tem o seu lugar na sociedade. Como os homens, as mulheres são capazes de ter responsabilidade e, portanto, é um bem ouvir esses pontos de vista para ter uma visão completa da mulher vista como igual ao homem diante de Deus e diante da sociedade. As mulheres devem ter as mesmas responsabilidade, a possibilidade de assumir as mesmas responsabilidades.” (RL/DD)

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Cazaquistão: Santa Sé na “Expo internacional 2017 – O futuro da energia”

O prefeito do dicastério vaticano para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Peter Turkson, chegará a Astana, Cazaquistão, nesta quinta-feira (08/06), para a inauguração da “Expo internacional 2017 – O futuro da energia”.

A Santa Sé, que participa de Exposições universais desde 1851, estará presente com um pavilhão intitulado “Energia para o bem comum. Cuidar da nossa Casa comum”, realizado com a contribuição da Igreja local.

O pavilhão aprofunda o tema da energia, entendido como oportunidade para a promoção humana e a melhoria da “Casa comum”, baseado no uso equitativo e sustentável dos recursos naturais.

A estrutura da Santa Sé, que utiliza instalações de caráter digital e acompanha os visitantes através de percursos fotográficos, artísticos, culturais e espirituais, desenvolve quatro áreas temáticas: o amor de Deus como origem da criação do homem e da Terra, a energia como instrumento colocado nas mãos do ser humano que nem sempre fez um uso adequado; a energia em prol do desenvolvimento integral da pessoa e do cuidado da Casa comum, e a força da espiritualidade com referência à oração, busca de sentido e diálogo inter-religioso.

A inauguração da Expo 2017 se realizará na próxima sexta-feira, dia 9. O pavilhão da Santa Sé será inaugurado na manhã do dia seguinte.

O Cardeal Turkson permanecerá em Astana até o próximo domingo, 11, acompanhado pelo Núncio Apostólico no Cazaquistão, Quirguistão e Tadjiquistão, Dom Francis Assisi Chullikatt, e por representantes da Igreja local.

O National Day da Santa Sé está programado para 2 de setembro próximo.

 

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Palavra do Papa chegará a mais corações na Coreia, diz Card. Yeom Soo-jung

“A presença do Papa Francisco na Coreia, em 2014, provocou uma mudança na sociedade. A sua visita foi para toda a nação um momento muito comovente e significativo. Ora, graças ao acordo que estipulamos com a Secretaria vaticana para a Comunicação, poderemos participar da missão de comunicação evangélica, junto com a Santa Sé, também divulgando os discursos e as atividades do Santo Padre. A sua palavra é sempre de grande impacto”.

Foi o que declarou à Agência Fides o Arcebispo de Seul, Cardeal Andrew Yeom Soo-jung, presente nestes dias em Roma para a apresentação do acordo entre Santa Sé e Igreja na Coréia.

Graças ao Memorandum de Intenções estipulado com a Secretaria para a Comunicação, a Arquidiocese de Seul passa a ser a responsável pelo site em língua coreana da Rádio Vaticano.

O Departamento de Comunicação e Mídias da Arquidiocese, assumiu oficialmente a responsabilidade de traduzir para a língua coreana todos os conteúdos fornecidos pela Secretaria para a Comunicação, incluindo os discursos e as atividades do Santo Padre, as atividades da Santa Sé, as informações sobre a Igreja Universal.

O Cardeal recordou à Agência Fides, que a visita do Papa em 2014 foi um momento inesquecível. “O Papa Francisco encontrou os jovens, falou com os parentes das vítimas da tragédia do naufrágio do barco Sewol, dedicou tempo às pessoas feridas, doentes ou de luto, presidiu a missa pela paz e a reconciliação, celebrou a beatificação dos 124 mártires coreanos”.

“Foi para todos nós – acrescentou – uma experiência muito importante, e uma experiência de grande impacto, muito preciosa para o povo coreano. Se pode observar hoje na sociedade coreana que a marca da mensagem deixada pelo Papa foi muito forte. O povo coreano desenvolveu uma grande solidariedade, também, por exemplo, com os cristãos que sofrem em regiões como a Síria. E, no espírito do Bom Samaritano, cresce na sociedade o espírito da compaixão, também pelos irmãos que nos são muito caros, como os da Coreia do Norte”.

Agora, graças ao acordo com a Secretaria para a Comunicação, a palavra do Papa – conclui o Cardeal- continuará a encontrar espaço nos corações e a difundir o Evangelho na Coreia”.

 

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