Acompanhe a JMJ 2019 – World Youth Day 2019

Acompanhe a Jornada Mundial da Juventude 2019

Site oficial da Arquidiocese do Panamá:
Arquidiocesis de Panama (oficial)

A Jornada Mundial da Juventude de 2019
Começou:
na terça – 22 de janeiro
e termina em:
no domingo – 27 de janeiro

World Youth Day 2019
Began on:
Tuesday – January 22
and ends on:
Sunday – January 27

Tempo do Advento: “Deus à vista”

“Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis…” (Lc 21,34)

Com o Advento, começamos um novo ano litúrgico, um tempo que sempre nos fascina. O ser humano, ferido pela estreiteza da vida, imposta pelo seu ego, descobre a fragilidade, o medo, a dor, o sem-sentido, pelo qual volta a gritar a seu Criador, buscando, suplicando de novo que lhe envie um raio de luz. Desolado pela experiência do sofrimento, da violência, da intolerância, da solidão e do medo, dirige novamente seus olhos para “Aquele que está à vista”. O Advento é o tempo mais adequado à nossa existência atual. Queremos intuir algo novo, reacender nossa esperança, alimentar uma presença inspiradora nesse contexto social no qual vivemos, carregado de trevas e abalos sísmicos.

O Tempo do Advento tem algo de belo e atraente que mobiliza o nosso coração a entrar em outra sintonia; tal qual um sedutor, ele revela sua capacidade para debulhar dias até completar um tempo que vai nos guiando em direção ao Natal. Um tempo tão tranquilo, tão sussurrante, como um manancial que, em silêncio, vai espalhando vida em todo seu entorno. Tempo que nos convida a sonhar e a viver despertos.

Vários personagens que emergem no Advento, com sua maneira original de ser e de viver, vão se tornando familiares; eles nos acompanham neste tempo inspirador, ativando em nós uma ousada esperança e um outro modo criativo de nos fazer presentes no contexto social, tão carente de esperanças.

Isaías nos ensina como viver o sempre jovem Advento; ele nos ensina a gritar esperança no sofrimento, a confiar em tempos melhores, a provocá-los. Este homem tão sensível nos diz que somos nós que devemos dar um colorido especial à vida e que Deus é como um tição fumegante que abrasa a nossa vida. Poeta do futuro, Isaías nos ensina a viver carregados de entusiasmo, gestando a paz.
João Batista, aquele do dedo que aponta o caminho novo e o Novo. Sim, João, o parente austero, impaciente, metódico, que pergunta sem rodeios: “és tu Aquele que há de vir ou devemos esperar outro?”

João também se revela como um bom mestre porque nos recorda que, com muito pouco se pode viver, e que a qualidade de vida é dada pela relação com Deus, que sempre nos surpreende. Ele nos anima a viver com simplicidade e a gritar sempre que o Reino de Deus está próximo, tão próximo, que o temos colado em nosso interior.

Maria, a mulher bendita e abençoada de Nazaré, a do anúncio original, a filha de Sião que recebeu de novo a Ruah Santa, a que interpelou o anjo até que ambos se puseram de acordo no “sim”. Diante dela, nos inclinamos admirados, porque ela, que pronunciou poucas palavras, no entanto, gestou a Palavra em seu ventre. Maria nos diz agora, no Advento, que o coração deve ser grande para poder guardar nele todas as coisas em silêncio.

Tudo é permanente Advento, transformação, movimento. Espaço em expansão, interioridade que se abre, braços que se unem. Seu ardor nos inspira, sua esperança nos alenta. Há uma eternidade que devemos inaugurar cada dia, em cada instante: a eternidade da vida expansiva, justa e ditosa. Esperar é transformar este mundo em outro mundo humano, fraterno, e muito mais feliz. Esperar é derrubar o que impede viver. Se esperamos, podemos.

Não encontramos melhor maneira de traduzir a linguagem apocalíptica de Lucas a não ser fazendo referência ao mundo da construção. O toque de atenção que ressoa no evangelho deste domingo nos chama a derrubar e a construir. Lucas nos fala de sinais cósmicos, de sismos e desmoronamentos. Justamente ali onde algo se desmorona, é onde aparece espaço livre para uma nova construção.
Há um mundo que deve acabar: este mundo contaminado pelo “deus dinheiro” e pelo mercado; este mundo que gera exclusão e violência; este mundo que abafa a “cultura do encontro” para alimentar a “cultura da indiferença e do preconceito”; este mundo que faz opção em favor da morte…

Nada nosso é tão caduco que não permita um projeto novo. Nada é tão antigo que não tenha algo aproveitável. As calçadas velhas das cidades, os antigos casarões, o centro histórico, se remodelam conjugando o velho e o novo. O resultado costuma ser uma nova obra de arte. Cada um de nós é convidado, no início deste Advento, a uma “reabilitação ou remodelação” de todo nosso ser. Entrar no fluxo inspirador deste tempo nos leva, cada dia, a desfazer e refazer. Uma fé que se paralisa e não avança é como um edifício que se faz velho.

O Advento nos mantém erguidos e com dignidade, afugentando o medo, denunciando a injustiça que provoca exclusões e sofrimentos, aplicando o antídoto do amor contra a imbecilidade do ódio, da intolerância e da manipulação. Por isso, as expressões do evangelho: “tomai cuidado”, “ficai atentos”, “orai a todo momento”, são gritos de ânimo e gritos de construção de futuro. Talvez, para alguns, a única coisa que precisa fazer seja pintar a casa, ou mudar algum cômodo. Para outros, a obra será de maior envergadura. E, quem sabe, para outros ainda, o futuro depende de uma reestruturação mais a fundo da vida: esvaziá-la e reconstruí-la.

A obra de Deus em nós consiste em que derrubemos o que construímos, segundo nossos gostos e egoísmos, e não segundo o querer d’Ele. A Deus lhe agrada um coração com estâncias cheias de luz e de sol, liberadas de apoios inúteis, capazes de acolher a todos. Como estar atentos(as) ao Deus que em cada Advento quer dar à luz algo novo em nossas vidas, em nosso contexto, em nosso mundo, embora pareça que não temos mais idade, como aconteceu com Isabel, a mãe de João Batista e continue rompendo nossas lógicas, como aconteceu com Maria de Nazaré?

O que realmente mata o ser humano é a rotina sem sentido; o que lhe salva é a criatividade, a capacidade para vislumbrar e resgatar a novidade. Se contemplarmos a realidade em profundidade, tudo é sempre novo, diferente e em constante mudança. Participar desse movimento de mudança que chamamos vida é a única promessa sensata de felicidade.

O Advento nos provoca a perfurar a realidade para nela ler a vida, os acontecimentos, mais além da superficialidade e da banalização que se impõe a todos nós. Perfurar a realidade é buscar, na densidade dos acontecimentos e do próprio coração, os respiradouros de Evangelho, por onde o mistério de Amor e Vida Plena revelam sua face e nos urgem a impulsionar seu dinamismo na história. Por isso, é preciso focalizar nosso olhar, pôr lupa, afinar a sensibilidade para detectar as pegadas da misericórdia criativa, resiliente e fecunda de Deus em nosso mundo e no nosso próprio coração.

Que é Deus senão este Advento e Presença que é e que vem, Calma vivente, Coração latente no qual somos e respiramos?
Texto bíblico: Lc 21,25-28.34-36

Na oração: Os caminhos de Deus têm desertos difíceis, mas sempre anunciam a “terra prometida”.
Os caminhos de Deus têm momentos de tremores e abalos sísmicos, mas nunca falta a Boa Notícia de uma vida nova. Desparecerá a obscuridade, porque sempre há um amanhecer.

Deus não anuncia finais; Deus sempre anuncia começos; Deus não anuncia entardeceres, mas amanheceres.
O importante é que nossas vidas não estejam embotadas e incapacitadas de ver a nova luz.
– Fazer memória dos abalos em sua vida que foram ocasião privilegiada para expandi-la em novas direções.

 

Pe. Adroaldo Palaoro sj / Portal Kairós

O que os catequistas deveriam saber antes de começar na catequese?

01 – Você está sendo convidado para uma missão e não para uma simples tarefa que qualquer um executa. Encare a catequese como algo sério, comprometedor, útil. Suas palavras e suas ações como catequista terão efeito multiplicador se forem realizadas com ânimo e compromisso;

02 – Sorria ao encontrar seus catequizandos. Um catequista precisa sorrir mesmo quando tudo parece desabar. Execute sua tarefa com alegria e não encare os encontros de catequese como um fardo e ser carregado;

03 –  Se no primeiro contratempo que aparecer você desistir, é melhor nem começar. A catequese, assim como qualquer outra atividade, apresenta situações difíceis. Mas que graça teria a missão de um catequista se tudo fosse muito fácil? Seja insistente e que sua teimosia lhe permita continuar nesta missão e não abandonar o barco na primeira situação adversa;

04 – Torne os pais de seus catequizandos aliados e não inimigos. Existem muitos pais que não querem nada com nada na catequese. Mas procure centrar o seu foco naqueles que estão empolgados, interessados e são participantes ativos. Não fiquem apenas reclamando as ausências. Vibre com as presenças daqueles que são compromissados com a catequese e interessados pela vida religiosa de seus filhos;

05 – Lembre-se sempre que você é um catequista da Igreja Católica. Por isso você precisa defender as doutrinas e os ensinamentos católicos. Alguns catequistas que se aventuram da tarefa da catequese, as vezes, por falta de preparo, acabam fazendo, nos encontros, um papel contrário aquilo que a Igreja prega sobre diversos assuntos. Isso é incoerência das maiores;

06 – Não esqueça da sua vida pessoal. Por ser catequista, a visibilidade é maior. Então cuide muito dos seus atos fora da Igreja. Não precisa ser um crente, mas é preciso falar uma coisa e agir da mesma forma. A incoerência nas ações de qualquer cristão, passa a ser um tiro no pé;

07 – Saiba que você faz parte de um grupo de catequistas e não é um ser isolado no mundo. Por isso, se esforce para participar das reuniões propostas pela equipe da sua catequese. Procure se atualizar dos assuntos discutidos e analisados nestas reuniões. Esta visão comunitária é essencial na catequese. Catequista que aceita a mudar catequese e acha que o seu trabalho é apenas com os encontros, está fora de uma realidade de vivência em grupo;

08 – Frequente a missa. Falamos tanto nisso nos encontros, reuniões e retiros de catequese e cobramos que os jovens e os pais não frequentam as celebrações no final de semana. O pior é que muitos catequistas também não vão à missa. Como exigir alguma coisa se não damos o exemplo?

09 – Seja receptivo com todos, acolhedor, interessado. Mas isso não significa ser flexível demais. Tenha regras de conduta, acompanhe a frequência de cada um de seus jovens, deixe claro que você possui comando. Fale alto, tenha postura corporal nos encontros, chegue no horário marcado, avise com antecedência quando precisar se ausentar, mantenha contato com os pais pelo menos uma vez por mês. Você é o catequista e, através de você, o reino de Deus está sendo divulgado. Por isso, você precisa não apenas “aparentar”, mas ser catequista por inteiro;

10 -Seja humilde para aprender. Troque ideias com os seus colegas catequistas. Peça ajuda se for necessário. Ouça as sugestões e nunca pense que você é o melhor catequista do mundo. Não privilegie ninguém e trate todos com igualdade. Somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. É Ele quem opera quem nos conduz e, através de nós, evangeliza. Seja simples, humilde e ao mesmo tempo forte e guerreiro para desempenhar a sua missão.

Texto do livro “Paixão de Anunciar”
Alberto Meneguzzi / Portal Kairós

Precisamos aprender a viver a catequese da convivência

Todo aquele que cresce sem a catequese da convivência jamais estará apto para a vida em comunidade.
Acontece conosco que, de tanto usar determinadas palavras, não damos importância ao que elas realmente querem dizer.

“Bom dia!”
“Como vai?”
“Bem, graças a Deus!”

Nem sempre quem pergunta quer resposta, nem sempre quem responde está respondendo. Falamos, porque todo mundo fala isso quando se encontra. Mas será que pensamos o que essas frases, de fato, significam?

O que é catequese do “COM”?

Há uma mística profunda na preposição ‘com’, sem a qual o cristianismo seria uma religião só de fachada. É o ‘com’ que dá sentido ao cristianismo. Ex.: comum, comunidade, comungar, comunicar, companheiros, compaixão, condescendente, compreensão, Deus conosco, convivência entre outras.

Quem for ao dicionário olhar a raiz dessas palavras que começam com a preposição ‘com’ descobrirá o outro entrando em nossa vida ou nós entrando na vida dele, pois o significado supõe sempre a presença dos outros, aponta para a existência e a importância deles para nós. Só é sábio quem sabe conviver.

Os pais procuram pessoas para serem padrinhos e madrinhas de seus filhos, compadres e comadres dos pais, ou seja, pessoas que compartilham da educação da criança, ajudando a educá-las. Deus é Emanuel – EL – Deus; Manu – conosco. A essência da fé cristã está em crer que Deus pôs em comum, comunicou, veio ter conosco, porque tinha compaixão de nós.

Viver bem com as pessoas

A Trindade é uma comunhão de pessoas divinas. Nós confessamos, isto é, professamos juntos, comungamos do mesmo Pão, que é Jesus, e formamos comunidades de fé. Nossas Igrejas precisam ensinar a sabedoria da convivência, até porque nenhuma religião ensinará a viver sem a catequese do conviver. Afinal, foi de um ato comum e de um amor especial que ela nasceu.

Seus filhos não crescerão felizes se crescerem egoístas. Todo aquele que cresce sem a catequese do ‘com’ jamais estará apto para a vida comum ou para a democracia. Vai sempre “dar um jeitinho” de impor o seu jeito.

No início, havia o Verbo. O Verbo estava em e COM Deus.

 

Por Padre Zezinho, scj
Canção Nova / Portal Kairós

Conhecendo Deus – Dinâmica para a catequese

Objetivo

Promover momento de descontração e reflexão sobre a importância de conhecer Deus e Seu filho Jesus, sabendo que Ele nos ama e quer que amemos nossos irmãos

Material

* 01 cópia do texto(vejam no procedimento)
* 04 presentes (sugestão: 4 caixas vazias. Comprar uma caixa de bombom e colocar um pouco em cada caixa e embrulhar para presente) em cada caixa deve conter um bilhete escrito assim: ” Parabéns! Você foi o contemplado a conhecer Deus. Você sabe o que mais agrada a Deus? Ama-lo e amar os seus irmãos, por isso divida o presente que você ganhou com os irmão que ficaram sem.”

Procedimento

– Organizem os alunos em círculo.
– Entreguem quatro presentes a quatro pessoas, elas devem estar uma longe do outra.
– Falem: Será realizada a leitura de um texto. Toda vez que a palavra “direita” for falada, os quatro presentes devem ser movidos para a direita, isto é, a pessoa que está com o presente passa para a pessoa da direita. Se for a palavra “esquerda”, os presentes passam para a pessoa à esquerda.

Esta leitura, com movimentos dos presentes e ansiedade de saber quem serão os donos, trará dinamismo a leitura do texto sugerido.
– Enfatizem que no final da história quem estiver segurando o presente, será o dono dele.
– Comecem a leitura do texto:

Conhecendo Deus

Uma menina vivia muito triste e ninguém sabia o motivo. Certo dia, alguém perguntou-lhe o que havia acontecido e então a garotinha respondeu:
– Sou triste porque não conheço Deus.
Então lhe falou que a indicaria o caminho a Deus.

– Siga por esse caminho e vire a primeira rua a esquerda. Ali abrirá um campo verdinho a sua frente, siga pela esquerda em poucos passos avistará um rio a sua direita. Atravesse a ponte de madeira a direita e siga pela direita novamente. Se olhar pela direita haverá lindos pomares e a esquerda um curral cheio de boizinhos. Vire a direita entre as árvores. Caminhe sempre pela direita quando acabarem os pomares vire a direita novamente a sua frente haverá uma pequena cidade. Vire a esquerda após passar pela delegacia, depois vire direita e direita novamente, você verá um armazém a sua direita e uma loja de presentes a sua esquerda. Vire a direita após passar a loja de presentes a sua direita revelará uma linda igreja. Entre a igreja pela porta da direita e quando chegar próximo ao altar verá a sua direita uma portinha bem estreita a maçaneta esta do lado direito da porta. Ao atravessar a porta haverá um longo corredor, iluminado com algumas velas do lado direito. Siga em frente até avistar um clarão do lado direito. Entre nessa sala. Ali avistará um ancião.

A menininha fez todo esse trajeto, chegando lá quando entrou na salinha a sua direita um ancião de voz trêmula, que disse:
– Deus está aí dentro de você, do lado esquerdo do seu peito, dentro do coração.

Então a garota levou a sua mão direita ao seu peito esquerdo e deu um suave sorriso. Assim a garota nunca mais ficou triste e nas noites de véspera de natal geralmente faz uma oração a Deus, ao pé de sua cama que está simbolicamente representado por uma Bíblia numa mesa de cabeceira do lado direito de sua cama. Agradece a Deus, nesta oração, por ter tido a oportunidade de deixar Jesus nascer no seu coração.

– Em seguida, as pessoas que ficaram com os presentes deverão abri-los e e ler em silencio o bilhete dentro da caixa

 

Autoria do texto desconhecida
Ideia original desconhecida

 Catequese Católica / Portal Kairós