Na primeira leitura extraída do Primeiro Livro dos Reis, fica muito claro a sabedoria de Salomão não apenas pelo conteúdo de sua oração, mas pelo modo como se dirige a Deus. No seu modo de falar com o Senhor, fica explícita sua humildade e a consciência de seu lugar: apesar de rei, diante de Deus ele é servo.
Ele também demonstra sabedoria ao não se sentir proprietário do povo, mas condutor do rebanho que pertence a Deus.
Finalmente ele pede sabedoria para praticar a justiça. Deus não só aceita a oração de Salomão, mas o abençoa com o dom do discernimento em um coração sábio e inteligente.
A parábola de Mateus, apresentada hoje pela liturgia, termina com o relato do discernimento feito pelos pescadores que “recolhem os peixes bons nos cestos e jogam fora os que não prestam.”
Jesus, ao falar do Reino dos Céus o comparou a “uma rede lançada ao mar e que apanha todo tipo de peixe”. Nossa atitude em relação ao Reino, aos seus valores, nos identificará como bons ou não. Até onde somos capazes de renúncias, mudanças de vida, despojamento por causa do Reino, por causa de justiça?
A segunda leitura nos fala de nossa predestinação à felicidade plena.
Deus nos criou para sermos salvos, para agirmos neste mundo em favor da justiça e da paz, como cidadãos do Reino que virá, ou melhor, que já está instaurado neste mundo através da ação dos homens de boa vontade, daqueles que são imagem de Deus.
Concluindo, podemos tirar para nossa vida que a sabedoria, o discernimento estão presentes no coração daqueles que se sentem servos diante de Deus e dos irmãos, daqueles que possuem e lutam pelos valores do Reino, daqueles que lutam pela justiça e pela paz. Esses confirmam a predestinação para o Céu, pois são no mundo imagem e semelhança de Cristo.
(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o XVII Domingo do Tempo Comum)
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/o-reino-dos-ceus-e-dos-que-lutam-pela-justica-e-pela-paz.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-29 12:44:502025-01-28 02:07:10O Reino dos Céus é dos que lutam pela justiça e pela paz
Inicia-se, na noite deste sábado (29/7), em Assis, a Cidadezinha de São Francisco, o Tríduo em preparação à solenidade do “O Perdão de Assis” ou “Indulgência da Porciúncula”.
O Tríduo, que se realiza na igrejinha da “Porciúncula” – no interior da Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis, – será presidida pelos Ministros Gerais das três Ordens masculinas Franciscanas.
Origem da Porciúncula
A igrejinha, hoje chamada “Porciúncula”, foi construída no ano 352, originalmente como uma Capelinha, por quatro piedosos eremitas provenientes da Palestina.
Esta Capelinha, que fora dedicada à Virgem Santíssima, foi confiada, no século VI, aos Monges Beneditinos do Monte Subásio, que a ampliaram e ornaram.
Devido à pequena “porção de terra” de que os Monges dispunham, a Capelinha foi chamada “Porciúncula”, quer dizer, “porçãozinha” ou “pequena porção”. Com o tempo, passou a ser chamada “Santa Maria dos Anjos” por causa das frequentes aparições dos Anjos.
Reconstrução
Quando Francisco de Assis se converteu, enveredando o caminho da santidade, viu que a Capelinha estava completamente arruinada. Então, em virtude da ardorosa devoção que nutria pela Mãe de Deus, ele a reconstruiu e a ganhou do Abade Teobaldo, monge beneditino. Para ali Francisco se retirou com os seus companheiros, ao ser obrigado a abandonar o Tugúrio de Rivotorto.
Certa noite de inverno, no ano 1216, enquanto o Pobrezinho de Assis, tomado pelo zelo ardente de levar os pecadores à conversão e à salvação, foi circundado por uma luz suave: um Anjo o convidou a ir à Capelinha, onde era aguardado por Jesus, sua Mãe Santíssima e muitos Anjos.
Ao chegar à Capelinha, Francisco se prostrou e adorou a Jesus e venerou a Virgem e os Anjos. Vendo a sua humildade e desprendimento, Jesus lhe deu a possibilidade de pedir uma graça que mais o agradasse. Então, como um novo Moisés, Francisco não pensou em si, mas em todas as almas e respondeu: “Senhor, peço que todos aqueles que, arrependidos e confessados, entrando nesta igrejinha, tenham o perdão de todos os seus pecados e a completa remissão das penas devidas às suas culpas”. E Jesus lhe disse: “Grande é a graça que me pedes, Francisco; no entanto, eu lha concedo, por intermédio da minha Mãe”. Assim, ele invocou a mediação de Nossa Senhora, que a concedeu pela súplica ao seu Filho Divino. Porém, o Senhor pediu-lhe para se apresentar ao seu Vigário na terra, o Sumo Pontífice, para obter a confirmação da graça.
Indulgência
Dito isto, a visão de Francisco cessou. Ele, imediatamente, foi até ao Papa Honório III, que, depois de várias dificuldades, lhe confirmou a graça, limitando-a, porém, apenas a um dia, por todos os anos, fixando a sua data para o dia 2 de agosto, começando com as Vésperas da Vigília.
Assim, em 2 de agosto de 1216, na presença dos Bispos de Assis e das regiões vizinhas, convidados para a consagração da igrejinha da “Porciúncula” e diante de uma multidão extraordinária de fiéis, São Francisco promulgou a “grande indulgência”, concedendo o incomparável tesouro do “Perdão de Assis” a todos os homens de boa vontade.
Extensão da indulgência
Com a Bula de 4 de julho de 1622, o Papa Gregório XV estendeu esta “Indulgência da Porciúncula” a todas as igrejas da Ordem Franciscana. Em 12 de janeiro de 1678, o Papa Inocêncio XI declarou que esta indulgência podia ser aplicada também às almas do Purgatório.
Para facilitar o “Perdão de Assis” aos fiéis do mundo inteiro, o Papa Pio X deu a possibilidade de obtê-lo também nas igrejas ou oratórios. Por sua vez, Bento XV, em 16 de abril de 1921, com o um solene documento, estendeu esta indulgência a todos os dias do ano, mas, de modo solene, na Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis. Assim se concretizou o desejo de São Francisco.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/triduo-em-preparacao-a-solenidade-do-perdao-de-assis.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-29 10:43:382025-01-28 02:07:09Tríduo em preparação à solenidade do “Perdão de Assis”
Comemora-se, neste domingo (30/7), o “Dia Internacional da Amizade”, cujo objetivo é promover a cultura da paz e da fraternidade entre os povos, a diversidade cultural e o respeito mútuo.
Nesta data, os amigos costumam trocar mensagens de carinho, afeto e agradecer o companheirismo e a dedicação.
No Brasil, a amizade é homenageada em muitos dias. Os brasileiros celebram o “Dia do Amigo”, em 18 de abril, em caráter não-oficial. Normalmente, nesta data, é comum a troca de mensagens entre amigos, assim como presentes e a organização de eventos e atividades especiais, sobretudo nas escolas.
Além do “Dia Internacional do Amigo”, em 20 de julho, recentemente também se tornou comum celebrar o “Dia do Amigo do Facebook” em 4 de fevereiro. Nesta comemoração costuma-se homenagear os chamados “amigos virtuais”, que são cada vez mais comuns.
Origem
O “Dia do Amigo” e o “Dia Internacional da Amizade” foram adotados, primeiramente, em Buenos Aires, Argentina, através de um Decreto. Aos poucos, passou a ser comemorado em outras partes do mundo e, hoje, em quase todos os países, se festeja esta data.
Este dia foi criado pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro, em homenagem à chegada do Homem à Lua, como símbolo de união entre todos os seres humanos.
A primeira comemoração pretendia festejar a chegada do Homem à Lua, significando que, juntos, os povos poderiam conseguir superar desafios quase impossíveis.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/dia-internacional-da-amizade-promover-a-paz-e-a-fraternidade.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-29 08:42:252025-01-28 02:07:08Dia Internacional da Amizade: promover a paz e a fraternidade
O compromisso da Igreja para a promoção dos direitos humanos esteve no centro do pronunciamento do Observador da Santa Sé no Conselho da Europa de Estrasburgo, Dom Paolo Rudelli. O Bispo participou na noite de sexta-feira (28/07) de uma conferência na cidade italiana de Rovereto sobre este tema.
João XXIII
O diplomata recordou que a promoção dos direitos humanos na ação internacional da Santa Sé ganhou expressão com a carta encíclica “Pacem in terris”, publicada pelo Papa João XXIII em 1963. Para Papa Roncalli, a Declaração universal dos direitos do homem de 1948, embora apresente objeções, marca “um passo importante no caminho rumo à organização jurídico-politica da comunidade mundial”.
Paulo VI
Já a Constituição apostólica conciliar promulgada em 1965 pelo Papa Paulo VI “Gaudium et spes” está em sintonia com a posição de João XXIII. Dom Rudelli recordou que esta Constituição, em especial, contém “muitas referências aos direitos fundamentais da pessoa”.
João Paulo II
Com João Paulo II – observou ainda o diplomata – “os direitos humanos se tornam a bússola para a navegação da Santa Sé”: “o homem é o caminho da Igreja” e “a promoção dos direitos está estreitamente ligada à missão da Igreja no mundo contemporâneo”. Além disso, a liberdade religiosa assume um significado central. Num contexto histórico em que são sempre mais evidentes interpretações conflituosas dos direitos humanos, a encíclica “Evangelium vitae”, de 1995, “representa uma forte denúncia, um grito em defesa do direito à vida”, da criança que está para nascer e da pessoa que está para morrer.
Bento XVI
Entre diferentes visões do homem, Bento XVI destaca que não se pode ceder a uma concepção relativista, porque os direitos humanos têm um caráter universal. A sua promoção “permanece a estratégia mais eficaz para a construção da paz e do desenvolvimento dos povos”.
Papa Francisco
No pontificado do Papa Francesco – afirmou por fim Dom Rudelli – a atenção aos direitos humanos está centralizada a partir da ação e de gestos emblemáticos, como a repentina viagem a Lampedusa ou a abertura da primeira Porta Santa fora do Vaticano, na Rep. Centro-Africana – país dilacerado pela pobreza e pela guerra. Este estilo, a partir da realidade, tem um impacto relevante sobre os fiéis e “atrai grande atenção também no âmbito da política internacional”.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/santa-se-paz-ligada-a-promocao-dos-direitos-humanos.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-29 06:41:352025-01-28 02:07:08Santa Sé: paz ligada à promoção dos direitos humanos
De 13 a 19 de agosto, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família, que este ano tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. De acordo com o bispo de Osasco e presidente da Comissão para a Vida e a Família, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, este será um momento de “olhar para esse dom de Deus que é a família”.
Finalidade
A intenção é que a Semana Nacional da Família seja um momento de aprofundar as grandes questões que envolvem a família no mundo de hoje. Dom João Bosco ressalta que a preparação e a celebração da Semana Nacional da Família vão além do âmbito dos grupos paroquiais que se dedicam a ela: “O Papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fizessem dela o centro da ação evangelizadora. Então o melhor jeito de a gente se preparar é aproximando os nossos grupos, as nossas pastorais, os nossos sacerdotes, diáconos, todos os agentes da Igreja. Não para que fique só na igreja, mas para que possa levar o tema da família como luz para a sociedade”.
Hora da Família
Para animar este momento de valorização da instituição familiar, a Pastoral Familiar propõe como subsídio o livreto “Hora da Família”. Editado anualmente, o material apresenta reflexões sobre temas relacionados à vida em família e à atuação da Pastoral Familiar. Neste ano, o subsídio tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade” e está em sintonia com o impulso da Igreja no Brasil para que seja percebida a importância das ações dos cristãos leigos e leigas na sociedade. O material propõe os sete encontros da Semana Nacional da Família, Leitura Orante da Palavra e celebrações em família.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/prepare-se-para-a-semana-nacional-da-familia.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-28 14:33:382025-01-28 02:07:07Prepare-se para a Semana Nacional da Família
O Reino dos Céus é dos que lutam pela justiça e pela paz
/em Notícias CatólicasNa primeira leitura extraída do Primeiro Livro dos Reis, fica muito claro a sabedoria de Salomão não apenas pelo conteúdo de sua oração, mas pelo modo como se dirige a Deus. No seu modo de falar com o Senhor, fica explícita sua humildade e a consciência de seu lugar: apesar de rei, diante de Deus ele é servo.
Ele também demonstra sabedoria ao não se sentir proprietário do povo, mas condutor do rebanho que pertence a Deus.
Finalmente ele pede sabedoria para praticar a justiça. Deus não só aceita a oração de Salomão, mas o abençoa com o dom do discernimento em um coração sábio e inteligente.
A parábola de Mateus, apresentada hoje pela liturgia, termina com o relato do discernimento feito pelos pescadores que “recolhem os peixes bons nos cestos e jogam fora os que não prestam.”
Jesus, ao falar do Reino dos Céus o comparou a “uma rede lançada ao mar e que apanha todo tipo de peixe”. Nossa atitude em relação ao Reino, aos seus valores, nos identificará como bons ou não. Até onde somos capazes de renúncias, mudanças de vida, despojamento por causa do Reino, por causa de justiça?
A segunda leitura nos fala de nossa predestinação à felicidade plena.
Deus nos criou para sermos salvos, para agirmos neste mundo em favor da justiça e da paz, como cidadãos do Reino que virá, ou melhor, que já está instaurado neste mundo através da ação dos homens de boa vontade, daqueles que são imagem de Deus.
Concluindo, podemos tirar para nossa vida que a sabedoria, o discernimento estão presentes no coração daqueles que se sentem servos diante de Deus e dos irmãos, daqueles que possuem e lutam pelos valores do Reino, daqueles que lutam pela justiça e pela paz. Esses confirmam a predestinação para o Céu, pois são no mundo imagem e semelhança de Cristo.
(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o XVII Domingo do Tempo Comum)
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Tríduo em preparação à solenidade do “Perdão de Assis”
/em Notícias CatólicasInicia-se, na noite deste sábado (29/7), em Assis, a Cidadezinha de São Francisco, o Tríduo em preparação à solenidade do “O Perdão de Assis” ou “Indulgência da Porciúncula”.
O Tríduo, que se realiza na igrejinha da “Porciúncula” – no interior da Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis, – será presidida pelos Ministros Gerais das três Ordens masculinas Franciscanas.
Origem da Porciúncula
A igrejinha, hoje chamada “Porciúncula”, foi construída no ano 352, originalmente como uma Capelinha, por quatro piedosos eremitas provenientes da Palestina.
Esta Capelinha, que fora dedicada à Virgem Santíssima, foi confiada, no século VI, aos Monges Beneditinos do Monte Subásio, que a ampliaram e ornaram.
Devido à pequena “porção de terra” de que os Monges dispunham, a Capelinha foi chamada “Porciúncula”, quer dizer, “porçãozinha” ou “pequena porção”. Com o tempo, passou a ser chamada “Santa Maria dos Anjos” por causa das frequentes aparições dos Anjos.
Reconstrução
Quando Francisco de Assis se converteu, enveredando o caminho da santidade, viu que a Capelinha estava completamente arruinada. Então, em virtude da ardorosa devoção que nutria pela Mãe de Deus, ele a reconstruiu e a ganhou do Abade Teobaldo, monge beneditino. Para ali Francisco se retirou com os seus companheiros, ao ser obrigado a abandonar o Tugúrio de Rivotorto.
Certa noite de inverno, no ano 1216, enquanto o Pobrezinho de Assis, tomado pelo zelo ardente de levar os pecadores à conversão e à salvação, foi circundado por uma luz suave: um Anjo o convidou a ir à Capelinha, onde era aguardado por Jesus, sua Mãe Santíssima e muitos Anjos.
Ao chegar à Capelinha, Francisco se prostrou e adorou a Jesus e venerou a Virgem e os Anjos. Vendo a sua humildade e desprendimento, Jesus lhe deu a possibilidade de pedir uma graça que mais o agradasse. Então, como um novo Moisés, Francisco não pensou em si, mas em todas as almas e respondeu: “Senhor, peço que todos aqueles que, arrependidos e confessados, entrando nesta igrejinha, tenham o perdão de todos os seus pecados e a completa remissão das penas devidas às suas culpas”. E Jesus lhe disse: “Grande é a graça que me pedes, Francisco; no entanto, eu lha concedo, por intermédio da minha Mãe”. Assim, ele invocou a mediação de Nossa Senhora, que a concedeu pela súplica ao seu Filho Divino. Porém, o Senhor pediu-lhe para se apresentar ao seu Vigário na terra, o Sumo Pontífice, para obter a confirmação da graça.
Indulgência
Dito isto, a visão de Francisco cessou. Ele, imediatamente, foi até ao Papa Honório III, que, depois de várias dificuldades, lhe confirmou a graça, limitando-a, porém, apenas a um dia, por todos os anos, fixando a sua data para o dia 2 de agosto, começando com as Vésperas da Vigília.
Assim, em 2 de agosto de 1216, na presença dos Bispos de Assis e das regiões vizinhas, convidados para a consagração da igrejinha da “Porciúncula” e diante de uma multidão extraordinária de fiéis, São Francisco promulgou a “grande indulgência”, concedendo o incomparável tesouro do “Perdão de Assis” a todos os homens de boa vontade.
Extensão da indulgência
Com a Bula de 4 de julho de 1622, o Papa Gregório XV estendeu esta “Indulgência da Porciúncula” a todas as igrejas da Ordem Franciscana. Em 12 de janeiro de 1678, o Papa Inocêncio XI declarou que esta indulgência podia ser aplicada também às almas do Purgatório.
Para facilitar o “Perdão de Assis” aos fiéis do mundo inteiro, o Papa Pio X deu a possibilidade de obtê-lo também nas igrejas ou oratórios. Por sua vez, Bento XV, em 16 de abril de 1921, com o um solene documento, estendeu esta indulgência a todos os dias do ano, mas, de modo solene, na Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis. Assim se concretizou o desejo de São Francisco.
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Dia Internacional da Amizade: promover a paz e a fraternidade
/em Notícias CatólicasComemora-se, neste domingo (30/7), o “Dia Internacional da Amizade”, cujo objetivo é promover a cultura da paz e da fraternidade entre os povos, a diversidade cultural e o respeito mútuo.
Nesta data, os amigos costumam trocar mensagens de carinho, afeto e agradecer o companheirismo e a dedicação.
No Brasil, a amizade é homenageada em muitos dias. Os brasileiros celebram o “Dia do Amigo”, em 18 de abril, em caráter não-oficial. Normalmente, nesta data, é comum a troca de mensagens entre amigos, assim como presentes e a organização de eventos e atividades especiais, sobretudo nas escolas.
Além do “Dia Internacional do Amigo”, em 20 de julho, recentemente também se tornou comum celebrar o “Dia do Amigo do Facebook” em 4 de fevereiro. Nesta comemoração costuma-se homenagear os chamados “amigos virtuais”, que são cada vez mais comuns.
Origem
O “Dia do Amigo” e o “Dia Internacional da Amizade” foram adotados, primeiramente, em Buenos Aires, Argentina, através de um Decreto. Aos poucos, passou a ser comemorado em outras partes do mundo e, hoje, em quase todos os países, se festeja esta data.
Este dia foi criado pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro, em homenagem à chegada do Homem à Lua, como símbolo de união entre todos os seres humanos.
A primeira comemoração pretendia festejar a chegada do Homem à Lua, significando que, juntos, os povos poderiam conseguir superar desafios quase impossíveis.
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Santa Sé: paz ligada à promoção dos direitos humanos
/em Notícias CatólicasO compromisso da Igreja para a promoção dos direitos humanos esteve no centro do pronunciamento do Observador da Santa Sé no Conselho da Europa de Estrasburgo, Dom Paolo Rudelli. O Bispo participou na noite de sexta-feira (28/07) de uma conferência na cidade italiana de Rovereto sobre este tema.
João XXIII
O diplomata recordou que a promoção dos direitos humanos na ação internacional da Santa Sé ganhou expressão com a carta encíclica “Pacem in terris”, publicada pelo Papa João XXIII em 1963. Para Papa Roncalli, a Declaração universal dos direitos do homem de 1948, embora apresente objeções, marca “um passo importante no caminho rumo à organização jurídico-politica da comunidade mundial”.
Paulo VI
Já a Constituição apostólica conciliar promulgada em 1965 pelo Papa Paulo VI “Gaudium et spes” está em sintonia com a posição de João XXIII. Dom Rudelli recordou que esta Constituição, em especial, contém “muitas referências aos direitos fundamentais da pessoa”.
João Paulo II
Com João Paulo II – observou ainda o diplomata – “os direitos humanos se tornam a bússola para a navegação da Santa Sé”: “o homem é o caminho da Igreja” e “a promoção dos direitos está estreitamente ligada à missão da Igreja no mundo contemporâneo”. Além disso, a liberdade religiosa assume um significado central. Num contexto histórico em que são sempre mais evidentes interpretações conflituosas dos direitos humanos, a encíclica “Evangelium vitae”, de 1995, “representa uma forte denúncia, um grito em defesa do direito à vida”, da criança que está para nascer e da pessoa que está para morrer.
Bento XVI
Entre diferentes visões do homem, Bento XVI destaca que não se pode ceder a uma concepção relativista, porque os direitos humanos têm um caráter universal. A sua promoção “permanece a estratégia mais eficaz para a construção da paz e do desenvolvimento dos povos”.
Papa Francisco
No pontificado do Papa Francesco – afirmou por fim Dom Rudelli – a atenção aos direitos humanos está centralizada a partir da ação e de gestos emblemáticos, como a repentina viagem a Lampedusa ou a abertura da primeira Porta Santa fora do Vaticano, na Rep. Centro-Africana – país dilacerado pela pobreza e pela guerra. Este estilo, a partir da realidade, tem um impacto relevante sobre os fiéis e “atrai grande atenção também no âmbito da política internacional”.
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Prepare-se para a Semana Nacional da Família
/em Notícias CatólicasDe 13 a 19 de agosto, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família, que este ano tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. De acordo com o bispo de Osasco e presidente da Comissão para a Vida e a Família, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, este será um momento de “olhar para esse dom de Deus que é a família”.
Finalidade
A intenção é que a Semana Nacional da Família seja um momento de aprofundar as grandes questões que envolvem a família no mundo de hoje. Dom João Bosco ressalta que a preparação e a celebração da Semana Nacional da Família vão além do âmbito dos grupos paroquiais que se dedicam a ela: “O Papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fizessem dela o centro da ação evangelizadora. Então o melhor jeito de a gente se preparar é aproximando os nossos grupos, as nossas pastorais, os nossos sacerdotes, diáconos, todos os agentes da Igreja. Não para que fique só na igreja, mas para que possa levar o tema da família como luz para a sociedade”.
Hora da Família
Para animar este momento de valorização da instituição familiar, a Pastoral Familiar propõe como subsídio o livreto “Hora da Família”. Editado anualmente, o material apresenta reflexões sobre temas relacionados à vida em família e à atuação da Pastoral Familiar. Neste ano, o subsídio tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade” e está em sintonia com o impulso da Igreja no Brasil para que seja percebida a importância das ações dos cristãos leigos e leigas na sociedade. O material propõe os sete encontros da Semana Nacional da Família, Leitura Orante da Palavra e celebrações em família.
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