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1º de janeiro: Maria, Mãe de Deus

IR AO ENCONTRO DO MENINO JESUS

O evangelho deste primeiro dia do ano, em que celebramos Maria, a Mãe de Deus, traz-nos a visita dos pastores ao menino Jesus, recém-nascido. Pessoas simples, os pastores eram desprezados pelo fato de não terem condições de cumprir as leis mosaicas.

Vão às pressas a Belém e encontram o menino Jesus deitado numa manjedoura, ao lado de Maria e José. Sim, eles têm pressa, pois os aguarda uma grande notícia. Estão curiosos para ver o que o anjo lhes anunciou. As boas notícias deveriam correr velozes! Entretanto, são as más notícias que costumam se espalhar mais rapidamente e sufocar as boas.

Quanto a Maria, discreta e silenciosa, guardava e meditava no coração o que ouvia falar do filho, o qual é o centro de todo o relato. Ela é imagem da comunidade que acolhe a palavra de Deus, a medita em seu coração e a vive no cotidiano da vida.

Além de serem os primeiros a receber a notícia e visitar o menino, os pastores são os primeiros a divulgar a boa-nova do nascimento do Messias. Seguindo o exemplo deles, corramos ao encontro do recém-nascido e proclamemos, ao longo de todo o ano, essa Boa-Nova aos quatro cantos do mundo.

Deixemos que essa movimentação positiva em torno do acontecimento contagie também a nossa vida, para podermos caminhar, durante o ano, com maior otimismo e esperança. Valorizemos, de forma realista, os pequenos gestos positivos, que são os fundamentos do reino de Deus.

Como o assombro pelo nascimento de Jesus passa de boca em boca, espalhemos essa boa notícia com nossas palavras, gestos e vivência. O anúncio alegre da chegada do recém-nascido suscite, também hoje, festa e alegria entre os pobres e humildes.

Neste dia mundial da paz, lembremos que ela é fruto da justiça (cf. Is 32,17). Enquanto não houver justiça na sociedade, dificilmente se viverá de forma serena e pacífica. Lembremos também que a violência não se combate com mais violência. A paz se constrói com atitudes pacíficas e tolerantes. Somos chamados a construir pontes, em vez de levantar muros.

 

Pe. Nilo Luza, ssp