Reflexão e sugestão para o 2º Domingo da Quaresma 2025 do Ano C

Para o Domingo: 16/03/2025

2º Domingo da Quaresma 2025 – Ano C

Gn 15,5-12.17-18; Sl 26; Fl 3,17-4,1; Lc 9,28b-36

2º Domingo da Quaresma 2025

A Transfiguração do Senhor por D. Nollet (1694) na igreja de St. Jacobs (Jakobskerk).

Abraão foi obediente a Deus, deixou sua terra e partiu para a terra que o Senhor lhe apontou. Essa sua vocação certamente se aproxima muito de nós. Jesus, no Evangelho, com seus discípulos Pedro, Tiago e João, subiu o monte Tabor. No alto do monte, transfigurou-se diante deles, ou seja, tomou a forma do Senhor ressuscitado, da glória divina. O Pai também manifestou seu apreço, seu amor a seu Filho: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo o meu agrado”. Os discípulos, a partir de Pedro, queriam permanecer por lá. Jesus ordenou-lhes se calarem e nada dizerem do que viram (para que não houvesse mal-entendido).

Jesus estava preparando-os para sua ausência, depois de sua morte. Por isso para que pudessem alcançar mais cedo essa compreensão, mostrou-lhes como seria depois de sua ressurreição. O povo como também os discípulos nutriam a esperança no Messias, em um libertador. Ele preparou-os para não serem inibidos com sua paixão e morte. Outra vez educou seus discípulos para a reta compreensão de sua missão.

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Reflexão e sugestão para o 1º Domingo da Quaresma 2025 do Ano C

Para o Domingo: 09/03/2025

1º Domingo da Quaresma 2025 – Ano C

Dt 26,4-10; Sl 90; Rm 10,8-13; Lc 4,1-13

1º Domingo da Quaresma 2025

O Livro do Deuteronômio nos relata a simplicidade da fé do israelita que, agradecido ao Senhor pelos benefícios recebidos, principalmente os da Páscoa – quando o povo foi libertado do Egito, das mãos do faraó -, ofereceu os frutos da terra com alegria e gratidão. O mesmo fazemos nós na Eucaristia, quando os dons são oferecidos ao Senhor com sinceridade do coração.

Jesus, obediente ao Pai, não se deixa levar pelas ofertas do mal nem pela ilusão da ambição. Venceu a tentação do poder, da posse e do prazer, que são as grandes ilusões humanas. Os quarenta dias no deserto, que relembram os quarenta anos da peregrinação no deserto, pelo povo de Israel, já nos ensinam que fomos feitos para a verdadeira liberdade.

Jesus foi obediente e cumpriu toda a justiça do Pai. Sujeito à provação, venceu-a, porque estava impregnado da Palavra e do cumprimento da vontade divina. Não permitiu que fosse deturpada a Palavra do Senhor, nem aceitou a lógica do mundo, cuja medida é a vaidade do poder, da posse e do prazer. Rejeitou a glória que lhe foi proposta, para que fosse exaltada e visível a glória do Pai. Assim a vida de Cristo foi esplêndida, marcada pela vitória sobre todo o mal. Sim, desse modo seu poder tornou-se serviço e fidelidade ao Pai. Sua obediência foi decisiva e determinante. Venceu as adversidades, pois foi coerente, fiel ao propósito de Deus, cumprindo sua vontade.

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Reflexão e sugestão para a Quarta-feira de Cinzas 2025 do Ano C

Para o Domingo: 05/03/2025

Quarta-feira de Cinzas 2025 – Ano C

Jl 2,12-18; Sl 50; 2Cor 5,20-6,2; Mt 6,1-6.16-18

Quarta-feira de Cinzas 2025

O profeta Joel anuncia as incoerências vividas pelo povo de Israel, pedindo-lhe essencialmente que não “rasgue as roupas, mas o coração”. O coração é a sede do bem e da conversão. Jesus, no Evangelho, dá-nos o itinerário de vida cristã e de atitudes coerentes do cristão autêntico. Impressiona-nos quando afirma, várias vezes, que “o Pai, que vê o que está oculto, dar-nos-á a recompensa”. O Pai nos vê, por isso sabe se estamos sendo humildes, coerentes e sinceros. O jejum, a penitência, a oração são meios para que caminhemos do jeito de Jesus.

A Quaresma nos faz romper os diques de nossa vaidade. O Senhor nos convida a fazer uma travessia com Ele. Se antes o povo de Israel podia atravessar o mar Vermelho, conduzido por Moisés, com Jesus é possível atravessar todas as adversidades que se opõem às atitudes cristãs. É preciso iniciar o Tempo Novo, o tempo da concórdia, da solidariedade, do encontro com o pobre e necessitado. O jejum, a penitência, a oração só encontrarão sentido se estivermos abertos para praticar a caridade. O Senhor nos deixa claro, em tantos momentos do Evangelho, que a exterioridade não lhe agrada, se ela não vem de dentro, do coração, da conversão. Daí é bela a palavra de Joel profeta, pois insiste que precisamos sim “rasgar o coração e não as vestes”. Não é buscando aprovações das pessoas, da sociedade que vamos vencer nossas dificuldades, mas sim nos relacionando com o Pai, “que vê o que está escondido” e que nos dará a recompensa. Jesus nos deixa de modo tão claro e sublime que é preciso coerência de vida, para adentrarmos, de fato, no mistério do Reino. O verdadeiro relacionamento com Deus e com os irmãos abre o caminho da Quaresma, tempo de reconciliação com Jesus, que nos reconcilia com o Pai.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 8º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C

Para o Domingo: 02/03/2025

Missa do 8º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C

Eclo 27,5-8; Sl 91; 1Cor 15,54-58; Lc 6,39-45

8º Domingo do Tempo Comum 2025

O Livro do Eclesiástico deixa-nos claro como devem ser nossas atitudes ou nosso modo de ser. Se o Senhor se revelou a nós por meio de suas obras, nossas palavras pode manifestar o que somos interiormente, diz-nos o Eclesiástico. Jesus vem completar essa verdade, lembrando-nos que “a boca fala do que o coração está cheio”. Jesus faz várias comparações de atitudes, mostrando-nos um caminho que devemos percorrer. Porém nada poderá se realizar, se não nos empenharmos em nossa própria mudança.

A Palavra do Senhor sempre nos chama a atenção, pois deseja unicamente nosso bem e nossa salvação. Quando o Senhor nos dirige sua Palavra, espera nossa conversão, mudança de atitudes, de gestos e tudo o mais que exige mudança. Por isso nos deixa claro que “um cego não pode guiar outro cego”, ou ainda, “tirar o cisco do olho do irmão, se há uma trave no meu?” Jesus nos faz pensar seriamente na hipocrisia humana, que diz, mas não faz, que aponta, mas não muda a si mesma. Essa falsidade, dissimulação jamais foi aprovada por Jesus. O Cristo não admite que a exterioridade seja “senhora” em nossas relações humanas e religiosas.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 7º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C

Para o Domingo: 23/02/2025

Missa do 7º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C

1Sm 26,2.7-9.12-13.22-23; Sl 11; 1Cor 15,45-49; Lc 6,27-38

7º Domingo do Tempo Comum 2025

O Evangelho é nosso Catequista, indispensável pedagogo que nos faz adentrar o mistério salvífico de Cristo. Que riqueza insondável temos ao alcance de nossas mãos. Hoje ele vem nos dizer que precisamos amar sempre, que não podemos ter as mesmas atitudes que tínhamos, que nossa resposta é bem diferente de qualquer outra pessoa. Se formos iguais, qual é então a diferença? Nenhuma! Por isso Jesus nos ensina a tomar atitudes conforme a lógica do Reino, e não conforme outra lógica qualquer.Jesus ensina como viver decididamente em seu Reino. Para isso, é preciso ter atitudes iguais às dele. Com toda a razão, pois não há separação entre o Evangelho e a Pessoa de Cristo. Seu ensinamento exige um coração sempre pronto para perdoar e amar, para acolher, para ajudar, para amar, independentemente de quem esteja a nosso lado. Jesus deixa claro: se amamos só aqueles que nos amam, de que adianta isso? Amor autêntico não tem discriminação ou escolha.

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