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A liturgia do mês de agosto de 2022

A Dignidade Humana

Liturgia do mês de agosto de 2022

O papa Francisco, na encíclica Fratelli Tutti, recorda-nos com ênfase que “cada ser humano é sagrado e inviolável” (n. 207). A dignidade de cada pessoa deve ser respeitada em qualquer situação, pois “não é uma invenção nem uma suposição nossa, mas existe realmente”(n. 213) e não depende das circunstâncias.”Que todo ser humano possui uma dignidade inalienável é uma verdade que corresponde à natureza humana, independentemente de qualquer transformação cultural. O ser humano possui a mesma dignidade inviolável em todo e qualquer período da história, e ninguém pode sentir-se autorizado pelas circunstâncias a negar essa convicção nem a agir em sentido contrário” (n. 213), afirma o papa.

Infelizmente, há uma tendência muito difusa de se definir o “valor” de uma pessoa com base em sua riqueza, profissão, estudo, moradia e aparência, entre outros fatores. As consequências disso são o desrespeito, a discriminação, a desigualdade, as violações à vida e aos direitos fundamentais. O valor de uma pessoa é inerente à sua condição de ser humano. Toda pessoa humana possui uma dignidade que deve ser reconhecida, defendida e promovida em qualquer condição ou situação em que estiver. Não se pode atribuir menor dignidade à vida que se encontra mais fragilizada. Ao contrário, a vida mais vulnerável necessita de maior atenção e cuidado. A dignidade de cada pessoa é dom do Criador, que fez o homem e a mulher à sua “imagem e semelhança” (Gn 1,26-27).

Intenção da liturgia do mês de agosto de 2022: Rezemos para que os pequenos e médios empreendedores, atingidos fortemente pela crise econômica mundial e social, encontrem os meios necessários para prosseguir com a própria atividade, a serviço da comunidade onde vivem.

A afirmação de que toda pessoa humana tem uma dignidade inviolável não deve, entretanto, ficar restrita a um princípio geral, mas deve ser traduzida na prática, nos diversos níveis, a começar da vida cotidiana. Temos a exigente e bela tarefa de fazer valer a dignidade de cada pessoa com quem convivemos ou que encontramos. Além disso, é necessário assegurar o respeito, a defesa e a promoção da comum dignidade da pessoa, nos diversos campos da vida social, por meio da ação dos órgãos públicos, das entidades da sociedade civil e das organizações religiosas.

Neste Mês Vocacional 2022, recordemos que o Concílio Vaticano 2º, ao tratar da variedade de dons e ministérios na Igreja, ressalta a “comum dignidade” dos seus membros. Valorizando cada vocação como dom de Deus, possa “reinar entre todos verdadeira igualdade quanto à dignidade”(LG 32).

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