A liturgia do mês de setembro de 2023
A oração com a Bíblia
Neste mês especialmente dedicado à Bíblia, a catequese do papa Francisco sobre “a oração com as Sagradas Escrituras” (27/1/2021) nos motiva a rezar “a partir de um trecho da Bíblia” e refletir sobre como temos escutado, acolhido e praticado a Palavra de Deus. “As palavras da Sagrada Escritura não foram escritas para permanecer presas nos papiros, nos pergaminhos ou no papel, mas para serem recebidas por uma pessoa que reza, fazendo-as brotar no próprio coração”, afirma o papa. Segundo ele, “nós somos ‘tabernáculos’ onde as palavras de Deus querem ser recebidas e guardadas”. No entanto, para rezar com a Escritura, é preciso a atitude de escuta atenta da Palavra, como o terreno fértil que acolhe a semente, ao invés da terra árida que a impede de germinar e crescer: “A Palavra de Deus, impregnada do Espírito Santo, quando recebida com um coração aberto, nunca deixa as situações como antes; sempre muda alguma coisa. E essa é a graça e a força da Palavra de Deus”.
A liturgia de cada dia de setembro de 2023
O Papa Francisco ressalta a importância da leitura orante da Sagrada Escritura, a lectio divina, indicando-nos os vários passos desse diálogo orante: a leitura de uma passagem bíblica com atenção, a fim de compreendê-la; o diálogo com a Escritura, perguntando-nos o que ela está nos dizendo; a contemplação. “Através da oração, a Palavra de Deus vem habitar em nós e nós habitamos nela.”
Estimulados pelas palavras de Francisco, possamos dedicar-nos mais à oração com as Sagradas Escrituras, acolhendo e meditando a Palavra de Deus, com especial atenção à liturgia da Palavra de cada missa. Continuemos unidos, em oração, pelo Sínodo convocado pelo papa Francisco – com o tema “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”- , que inicia sua etapa final no próximo mês, como ápice do caminho sinodal percorrido pela Igreja no mundo inteiro, desde outubro de 2021. Segundo afirmou o papa na homilia da missa de abertura do caminho sinodal, “o Sínodo é um caminho de discernimento espiritual, de discernimento eclesial, que se faz na adoração, na oração, em contato com a Palavra de Deus”.
Somos chamados a vivenciar, cada vez mais, a comunhão eclesial, com suas várias expressões, principalmente por meio da unidade com o sucessor de Pedro. É preciso “caminhar juntos”, conforme o significado da palavra “sínodo”, participando da vida e da missão da Igreja, sempre em comunhão.
Pelas pessoas marginalizadas: Rezemos para que as pessoas que vivem à margem da sociedade, em condições de vida desumanas, não sejam esquecidas pelas instituições e jamais sejam consideradas descartáveis.
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