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Marconi, idealizador da Rádio Vaticano, falecia há 80 anos

Oitenta anos atrás, em 20 de julho de 1937, falecia um dos maiores físicos e inventores italianos, Guglielmo Marconi. No dia da sua morte, em sinal de luto, estações de rádio do mundo inteiro interromperam contemporaneamente as transmissões durante dois minutos.

Durante a vida, Marconi foi reconhecido pela sua dedicação à comunicação sem fio, recebeu dezenas de certificados de doutor honoris causa e outros títulos honoríficos, cidadanias honorárias e foi agraciado, em 1909, com o Prêmio Nobel de Física.

Marconi foi quem projetou a Rádio Vaticano, inaugurada em 12 de fevereiro de 1931 por Pio XI. A emissora da Santa Sé é um instrumento de comunicação e de evangelização a serviço do Papa e, atualmente, está sendo repensada mediante o novo sistema comunicativo do Vaticano, com a Secretaria para a Comunicação instituída pelo Papa Francisco em 27 de junho de 2015.

O novo dicastério da Cúria Romana recebeu a incumbência de reestruturar, através de um processo de reorganização e de anexação, “todas as realidades que, de vários modos, até hoje, se ocuparam da comunicação”, para “responder sempre melhor às exigências da missão da Igreja”.

 

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Mons. Viganò: romper o círculo vicioso das notícias más

“Para romper o círculo vicioso das notícias más – como nos pediu o Papa Francisco na Mensagem para o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais – não basta relatar boas notícias, mas é preciso sobretudo mudar as narrativas, as modalidades de relato nas situações do mundo que são sempre feitas de luzes e sombras, de graça e de pecado, de violência e de ternura.”

Foi o que disse esta terça-feira (18/07) o prefeito da Secretaria para a Comunicação (SpC) da Santa Sé, Mons. Dario Edoardo Viganò, ao falar na apresentação do coleção “Rostos de Esperança” da associação “Amigos de Santina Zucchinelli”.

Relatos feitos no horizonte de uma compreensão possível

Segundo o prefeito vaticano os volumes da coleção seguem esta lógica, porque “relatam história de pessoas que viveram situações dramáticas e de ferocidade, mas são narradas através de uma trama que perfaz o horizonte de um possível perdão, de uma compreensão possível”.

As obras são escritas por Pe. Luigi Ginami, sacerdote do norte da Itália e filho de Santina Zucchinelli, que dá nome à referida Fundação. Evocando a experiência e a atividade do presbítero em várias partes do mundo mais pobres e sofredoras, Mons. Viganò observou em tom de brincadeira que “na Cúria e na Igreja existem sacerdotes que querem bem ao Senhor, que sentem a força de um testemunho, que sabem fazer gestos de consolação e de bem”.

Discrição e silêncio caracterizam o testemunho

O prelado ressaltou que “os traços característicos do testemunho são a discrição e o silêncio”. Mas é preciso “um olhar puro que saiba encontrar estes sinais de testemunho”.

Em seguida, Mons. Viganò evocou o “tema do ecumenismo”, ao qual o Papa Francisco está dando um lugar central. O prefeito prosseguiu observando que “para que a fé se torne concretude devemos tem a peito a história, a memória, inclusive a do futuro”. E que – referindo-se à experiência de Nicodemos – “é preciso nascer de novo. Renascer do alto para ver as vicissitudes do mundo como Deus as vê”.

 

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Santa Sé: fiéis sejam alma e consciência do desenvolvimento sustentável

A maior contribuição que os fiéis podem dar para implementar a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável consiste em continuar comprometidos com a diminuição da pobreza, a tutela do ambiente e a construção da paz.

Foi o que afirmou o observador permanente de Santa Sé junto à Organização das Nações Unidas, Dom Bernardito Auza, em pronunciamento esta segunda-feira (17/07) na sede da Onu, em Nova Iorque, sobre o tema “Mobilizar as comunidades religiosas a agir com solidariedade e responsabilidade partilhada para dar fim à pobreza e promover a paz”.

Valores éticos estão na base de um verdadeiro desenvolvimento

O serviço das comunidades religiosas tornar-se-á desse modo fermento para promover um desenvolvimento sustentável, explicou o núncio apostólico.

Se perdermos as coordenadas humanas fundamentais, corremos o grave risco de que os objetivos de desenvolvimento sustentável possam ser considerados somente de modo parcial. Desse modo corre-se o risco, em particular, de privilegiar aspectos econômicos e sociológicos e não seu contexto ético e antropológico, acrescentou Dom Auza.

Por isso, é essencial para os líderes religiosos, as comunidades e os fiéis contribuir para alimentar, com coragem e perseverança, “a alma” e a “consciência” em prol de um desenvolvimento autenticamente sustentável.

Deve-se evitar a instrumentalização da religião

Numa época como a atual marcada pelo relativismo é também urgente ajudar as pessoas a colher o verdadeiro sentido do bem e do belo. Ademais, disse ainda o arcebispo filipino, devem ser corrigidas aquelas ações voltadas a instrumentalizar a religião para fins incompatíveis com sua verdadeira essência.

Em particular, deve-se impedir o incitamento à violência que pode levar a praticar crimes e atrocidades. Fiéis e comunidades religiosas devem permanecer a alma e a consciência para promover o desenvolvimento sustentável.

O desenvolvimento seja responsável

Os líderes religiosos não são líderes políticos ou especialistas. Não são chamados a medir objetivos e indicadores científicos, mas a dar as razões da esperança, a favorecer o diálogo. A verdadeira prioridade é promover o desenvolvimento humano integral de toda pessoa, afirmou o representante vaticano.

Os líderes religiosos e os fiéis devem se comprometer a proteger a vida para defender os mais fracos e os oprimidos. Além disso, devem ajudar as populações a desenvolver seus recursos naturais de modo responsável, a protegê-los de explorações econômicas e de interesses políticos.

É preciso abordagem integral

Como escreveu o Papa Francisco na Carta encíclica Laudato si, “as diretrizes para a solução exigem uma abordagem integral para combater a pobreza, para restituir a dignidade aos excluídos e, ao mesmo tempo, para cuidar da natureza”, recordou por fim o prelado.

Os indicadores mais importantes para o desenvolvimento sustentável não são quantitativos, mas qualitativos, e dizem respeito aos valores éticos. Valores contrários à cultura do descarte, concluiu Dom Auza.

 

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Santo Sudário tem vestígios de sangue, afirmam cientistas

Um estudo publicado por uma equipe liderada por Elvio Carlino, do Instituto de Cristalografia, em Bari, Itália, revelou ter encontrado vestígios de sangue no Santo Sudário venerado em Turim.

Os dados divulgados na revista científica PlosOne sublinham que o sangue presente no tecido comporta indícios de creatinina e ferritina.

“A presença destes dois elementos ocorre em casos de poli-traumatismo grave”, refere o estudo.

A análise aponta para uma “morte violenta”, indo ao encontro de investigações anteriores.

O estudo foi publicado com o nome ‘Estudos de resolução atômica detecta novas evidências biológicas no Sudário de Turim’.

“As partículas muito pequenas aderidas às fibras do linho do sudário registaram um cenário de grande sofrimento da vítima que estava envolvida no pano funerário”, observa Elvio Carlino, líder da pesquisa e especialista do Instituto de Cristalografia.

As “nanopartículas” tinham uma “estrutura, tamanho e distribuição peculiares”, segundo Giuliu Fanti, professor da Universidade de Pádua, apontando para “uma morte violenta do homem envolvido no Sudário”.

A agência católica de notícias ACI, que dá conta desta investigação, sublinha que se tratou do primeiro estudo das “propriedades em nanoescala de uma fibra não poluída extraída do Santo Sudário de Turim”.

“Estas descobertas só poderiam ser reveladas pelos métodos recentemente desenvolvidos no campo da microscopia eletrônica”, sustenta Elvio Carlino.

O pano de linho com 4 metros e 36 centímetros de comprimento por 1 metro e 10 centímetros de largura foi submetido, em 1989, ao teste do Carbono-14 em três laboratórios da Suíça, Estados Unidos e Reino Unido, cujos resultados datavam o tecido como sendo do período 1260 a 1390.

Em 20011, no entanto, a agência italiana para as novas tecnologias e desenvolvimento sustentável (ENEA) anunciou as conclusões de um trabalho de cinco anos sobre a formação da imagem que se vê no Sudário, tentando a sua reprodução.

“A imagem dupla (frente e verso) de um homem flagelado e crucificado, pouco visível no pano de linho do Sudário de Turim, tem muitas características físicas e químicas (…) é impossível de obter em laboratório “, afirmaram os especialistas da ENEA.

O Centro Português de Sindonologia, associação cultural sem fins lucrativos dedicada ao estudo e divulgação do Santo Sudário de Turim, refere em comunicado enviado à Agência Ecclesia que “a imagem tem atributos ímpares, tais como comportar-se como um negativo fotográfico e possuir codificação ‘3D’ só extraível por métodos de processamento informático de imagem existentes em finais do século XX”.

São João Paulo II, Bento XVI e Francisco visitaram Turim para rezar diante do Sudário, nas últimas décadas.

O atual Papa disse em 2015, depois de ter rezado em silêncio diante do Sudário e de lhe ter tocado, que este remete para “o rosto e o corpo martirizado de Jesus”.

 

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Participe do Sínodo sobre os jovens. Prazo está para se encerrar

O próximo dia 31 de julho marca uma etapa importante na preparação para o XV Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos. Até o último dia de julho, será possível enviar as contribuições e respostas ao questionário disponibilizado pela Santa Sé. Programado para 2018, o tema será “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) colocou à disposição dos jovens o seguinte endereço e-mail synodus@cnbb.org.br.

A fase de consulta foi aberta após a publicação do documento preparatório, em janeiro deste ano. Este processo levará à redação do instrumento de trabalho da assembleia sinodal. Às conferências episcopais, coube a responsabilidade de receber as contribuições e respostas, compilar o material e enviar à Secretaria do Sínodo. No Brasil, a CNBB disponibiliza desde janeiro o texto preparatório com o questionário.

Três modos de participar

O Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, Dom Vilsom Basso, Bispo de Imperatriz (MA), explica que estão à disposição dos jovens três maneiras de participar. Primeiro, respondendo ao questionário que já foi encaminhado a todas as dioceses do Brasil e enviando até o final de julho para a CNBB, para que seja feita uma síntese e enviada à Secretaria do Sínodo, no Vaticano – este material poderá ajudar na formulação de ações pastorais no âmbito brasileiro.

A segunda maneira é responder ao questionário diretamente no site do Sínodo, disponível desde o dia 14 de junho. O terceiro modo, de acordo com Dom Vilsom, é com a partilha de experiências no Facebook, com publicações usando a hastag #popeasks.

Questionário

O documento preparatório propõe uma reflexão em três partes. A primeira sobre as dinâmicas sociais e culturais. Na sequência, uma abordagem do “discernimento” como instrumento que a Igreja oferece aos mais novos para a descoberta da sua vocação. Por fim, são colocados em relevo os elementos fundamentais da pastoral juvenil vocacional.

Envie para a CNBB
1. BAIXE AQUI o formulário em word;
2. RESPONDA o questionário seguindo as orientações;
3. ENCAMINHE o documento em word para o e-mail: synodus@cnbb.org.br
Prazo final de envio: 31 de Julho de 2017

 

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