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Cardeal Stella a diáconos: crescer no espírito do acolhimento

Cardeal Beniamino Stella

“Esta iniciativa oferece a vocês a oportunidade de ouvir ilustres relatores e, mais ainda, de refletir sobre a especificidade do ministério diaconal, caracterizado por aquela caridade evangélica que se expressa justamente no serviço aos mais fracos.”

Foi o que escreveu o prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Stella, na mensagem que enviou aos diáconos reunidos até este sábado (05/08) em Altavilla Milicia, na província de Palermo – sul da Itália – por ocasião de seu encontro nacional.

O purpurado evocou as palavras do Papa dirigidas propriamente aos diáconos durante a celebração de seu Jubileu: “Papa Francisco quis especificar que o discípulo do Senhor deve ter a ambição de tornar-se servidor”.

“Esta ‘santa ambição’ – assim a define o Cardeal Stella -, que nos liberta da tentação de tomar posse do ministério ao qual somos chamados na Igreja e de fazer dele um instrumento de poder, nos ajude a crescer no espírito evangélico do acolhimento, da proximidade e do serviço com compaixão, sobretudo para com os irmãos que vivem situações de sofrimento e de enfermidade”, foi a exortação do prefeito da Congregação para o Clero.

Sobre Cardeal Beniamino Stella

Dom Beniamino foi o segundo dos doze filhos de Giuseppe Stella e Rosa Pederiva, que eram fazendeiros em Pieve di Soligo, na comuna italiana de Treviso.

Seu pároco foi fundamental na sua decisão de ingressar no seminário. Depois de terminar o ensino médio, em 1960, mudou-se para Roma, ingressando no Seminário Pontifical Romano Maggiore. Estudou Filosofia e Teologia, na Pontifícia Universidade Lateranense.

Em 1965, seu bispo, Albino Luciani (que se tornaria o Papa João Paulo I, eleito em 1978) da Diocese de Vittorio Veneto, mandou-o para a Pontifícia Academia Eclesiástica, em Roma, para estudar Diplomacia, curso que concluiu em 1970, obtendo também doutorado em Direito canônico.

 

Rádio Vaticano

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“Caminhando ao local de nascimento do Profeta” recorda 100 anos de Romero

“Caminhando ao local de nascimento do profeta” é o nome da peregrinação organizada pelo Arcebispado de San Salvador, para recordar os cem anos de nascimento de  om Óscar Arnulfo Romero.

A caminhada de três dias – como explicou aos jornalistas na quarta-feira o Cardeal Gregorio Rosa Chávez – sairá da capital salvadorenha com destino à terra natal do Beato, no município de Ciudad Barrios, San Miguel.

“Qual o objetivo da peregrinação? É dar um sinal de esperança, sendo um povo que peregrina, buscando caminhos de unidade, realizando um esforço para construir a paz, caminhando pelas ruas até a cidade natal do Profeta”, afirmou o Diretor da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de San Salvador, Padre Santos Hernández.

Primeira etapa

As autoridades eclesiásticas programaram desenvolver a marcha em três etapas, entre a sexta-feira 11 e o domingo 13 de agosto. Alguns trechos serão percorridos à pé e outros em ônibus.

O Cardeal Rosa Chávez explicou que para a sexta-feira foi programada uma missa para às 5 horas da manhã na Catedral Metropolitana.

Com o término da celebração, terá início a caminhada até San Rafael Cedros, no Departamento de Cuscatlán.

Esta primeira etapa estará a cargo da Arquidiocese de San Salvador.

Segunda etapa

Já a segunda parte da jornada estará a cargo das Arquidioceses de San Vicente, Zacaecoluca e Santiago de María.

A caminhada terá início no sábado, 12, no município de Apastepeque (San Vicente) e terminará em Mercedes Umaña (Usulután).

Terceira etapa

A terceira e última etapa terá lugar no domingo 13 em San Miguel, partindo do município de Chapeltique até Ciudad Barrios. A peregrinação culminará com uma missa no local onde nasceu o Beato Romero.

“Todo mundo foi se unindo ao longo do caminho. Há grande entusiasmo, de modo que este sinal é visto como uma esperança para o país. Acreditamos que este povo se movendo com fé pode alcançar o que se acredita impossível, um país em paz “, disse o Cardeal Rosa Chávez.

Símbolos

Três símbolos irmão marcar a peregrinação: a cruz, a imagem do beato Romero e a imagem da rainha da Paz.

Recomendações aos participantes

Àqueles que participarão da caminhada é pedido que levem uma capa para se proteger as chuva, um lenço para proteger-se do sol, uma térmica e alimentos energéticos, tudo armazenado dentro de uma pequena mochila.

Todo o percurso terá a proteção e o apoio da Policía Nacional Civil, a Cruz Vermelha, a Cruz Verde, o Grupo de Escoteiros e grupos paroquiais das diferentes dioceses.

 

Informações podem ser obtidas na fan-page “Camino de Monseñor Romero “Caminando a la cuna del profeta”.
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Família Franciscana celebra Jubileu de Ouro em Aparecida

O Capítulo Nacional das Esteiras vai reunir Franciscanos e Franciscanas de todo o Brasil para, juntos, celebrar os 800 anos do perdão de Assis, os 50 anos da Conferência da Família Franciscana do Brasil e os 300 anos do encontro da imagem de Aparecida

No clima do Ano Mariano, a Conferência da Família Franciscana do Brasil celebra o seu Jubileu de Ouro no Capítulo das Esteiras, de 3 a 6 de agosto, em Aparecida.

O grande evento vai reunir os religiosos da Primeira Ordem (Frades Menores, Frades Menores Capuchinhos, Frades Menores Conventuais), da Segunda Ordem (Irmãs Clarissas), da Ordem Franciscana Secular (leigos), da Juventude Franciscana (leigos), da Terceira Ordem Regular (TOR), das Congregações e Movimento simpatizantes de Francisco e Clara de Assis. Dom Orlando Brandes preside a Eucaristia no primeiro dia; Dom Elias Manning celebra no segundo; e Dom Cláudio Hummes preside a Santa Missa no sábado.

Capítulo das Esteiras

“Neste Capítulo das Esteiras, a Família Franciscana do Brasil retoma algo peculiar na espiritualidade franciscana que é o encontro de irmãos e irmãs, celebrando o Deus da vida”, explica Frei Éderson Queiroz, presidente da Conferência da Família Franciscana do Brasil (CFFB), referindo-se aos primórdios da Ordem Franciscana quando os frades se reuniam em capítulo e, porque eram muitos e não havia hospedagem para todos, tinham que pernoitar nas esteiras.

“Ali era o encontro de voltar às fontes, ao espírito das origens. E daquele capítulo, eles partiam renovados, fortalecidos e com um grande desejo de irradiar no mundo a experiência da fraternidade vivenciada na escuta do Evangelho na Porciúncula, junto a Santa Maria dos Anjos”, acrescenta Frei Éderson.

Para este Capítulo, foi escolhido o tema “Levar ao mundo a misericórdia de Deus” e o lema: “É preciso voltar a Assis!”. “Com a Igreja, a sociedade, com as famílias profundamente machucadas, divididas por guerras em nome de Deus, é preciso beber na fonte de Assis. Ali, na Porciúncula, Francisco teve uma profunda intuição: levar todos ao paraíso. Francisco queria criar paraísos na vida das pessoas, nas relações entre as pessoas, entre as religiões. Ele queria criar paraísos que pudessem ser experiências de fraternidade, de respeito e de alteridade”, esclarece o presidente da CFFB.

O encontro

O Capítulo tem início na quinta-feira à tarde, no Centro de Eventos de Aparecida, e deverá reunir mais de mil participantes. Frei Vitório Mazzuco (OFM) abre a programação de palestras, abordando o tema e o lema do evento. Já na sexta-feira, Frei Carlos Susin (OFMCap) refletirá sobre “A Misericórdia na perspectiva franciscana”, ficando para sábado as reflexões sobre a Encíclica Laudato Si’, conduzidas por Frei Rodrigo Peret (OFM), Moema Miranda (OFS) e Igor Bastos (Jufra). Além das palestras, as oficinas abordarão os temas: Artes, Espiritualidade, Ecologia Integral, Juventudes, Família e Periferias Existenciais. O Capítulo termina no domingo com a Celebração Eucarística às 10h30.

50 anos da Família Franciscana

Seguindo o exemplo da Família Franciscana de alguns países europeus, os franciscanos da América Latina procuraram meios de colocar em prática a “volta às fontes” solicitada pelo Concílio Vaticano II. Deste modo, nasceu, em 1965, o Cefepal (Centro de Estudos Franciscanos e Pastorais para a América Latina) no Chile. Em 1966, surgia também no Brasil o Cefepal em Petrópolis (RJ) que foi pensado para ser um movimento franciscano que unisse, em espírito de fraternidade, todos os franciscanos e franciscanas do Brasil, para promover a reflexão sobre o carisma e a missão franciscanas e para dar uma resposta aos desafios da Igreja latino-americana. A Assembleia Geral de outubro de 1994 cuidou não apenas de repensar a nomenclatura, mas de tornar a estrutura mais ágil e simples. Deste modo, a FFB (Família Franciscana do Brasil) sucede ao Cefepal, significando o conjunto de todas as entidades associadas e os mais diversos serviços na linha da espiritualidade francisclariana. Em 2015, a FFB, reunida em Assembleia, atualizou seu Estatuto com o objetivo de acrescentar à sua denominação a palavra Conferência, assumindo status de uma representatividade em nível nacional.

 

(Equipe de Comunicação do Capítulo das Esteiras)
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Itinerário de formação cristã como fruto do Concílio

No nosso Espaço Memória Histórica, 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar neste artigo os “Carismas que brotaram com a renovação do Concílio Vaticano II”.

“A tríplice ação da Igreja, isto é, martyria, leiturgia e diakonia, não é, portanto, mera atividade humana, em grau somente de indicar um Deus distante, mas antes expressão da cooperação entre Deus os homens, a fim de que Deus possa agir por nosso intermédio”. Com estas palavras do Cardeal Gerhard Müller recordamos no artigo passado um dos movimentos que nasceram no seio da Igreja como fruto do Concílio Vaticano II.

Neste artigo, Padre Gerson Schmidt nos traz a reflexão “Caminho neocatecumenal como fruto do Concílio Vaticano II”:

“O Cardeal Gerhard Müller, em novembro do ano passado, fez bela declaração a favor dos carismas na Igreja, particularmente do Caminho Neocatecumenal, como um fruto laical também do Concilio Vaticano II. Disse assim o Cardeal, na ocasião:

“A distinção entre dons hierárquicos e dons carismáticos não corresponde à distinção entre clérigos e leigos, enquanto o ser cristão de todos os membros do Corpo de Cristo, que é a Igreja, tem um fundamento sacramental. Pelo Batismo e a Crisma somos inseridos no mistério da santa Igreja; pelos sacramentos da Penitência e da Eucaristia a vida em Cristo vem purificada e nutrida, enquanto no matrimônio os cônjuges são fortificados com a graça de Cristo.

Todos participam completamente da vida santa e da ação santificante da Igreja, e a todas as principais atividades da missa, da solicitude pela salvação de todos e da caridade. É aquilo que nós chamamos apostolado dos leigos, que é o exercício do sacerdócio comum, real e profético do povo de Deus, mas também a vocação de todos os cristãos à santidade.

O sacerdócio sacramental dos pastores da Igreja não se coloca em contraposição à participação de todos os batizados na missão da Igreja pela força de Cristo, mestre, sacerdote e rei da Nova Aliança, mas está indissoluvelmente ligada a ela. Isso vem exercitado nos graus hierárquicos do episcopado e do presbiterado, assistidos pelos diáconos.

Todos os fiéis e os seus pastores, por sua vez, estão confiados ao cuidado pastoral universal do sucessor de Pedro: o Papa, bispo de Roma. A todos os fiéis e pastores são concedidos, além do mandato sacramental para o ensinamento e a guia da Igreja, também os dons do Espírito Santo.

Todo presbítero, por exemplo, tem o poder de conferir aos doentes graves ou aos moribundos o sacramento da unção dos enfermos. Pode haver casos, porém, nos quais o bispo escolha confiar a missão de capelão hospitalar a uma outra pessoa que se demonstre particularmente sensível no relacionar-se com as pessoas doentes.

Ou, para dar ainda outro exemplo: tendo claro que os leigos não podem exercer o autêntico magistério do Papa, dos bispos e dos sacerdotes ordenados, que vem conferido somente por meio do sacramento da ordenação, nada impede, pelo contrário, que um fiel receba, do Espírito Santo, o carisma do ensinamento.” – vemos aqui a importância que o Cardeal dá aos carismas vindo dos leigos.

O Cardeal declarou mais, lembrando a Lumen Gentium, número 12: dizendo que “o Espírito Santo doa carismas desde aqueles mais simples aos “mais extraordinários” – como aqueles dos fundadores das ordens, famílias ou movimentos religiosos, os quais “devem ser recebidos com agradecimento e consolo, porque são muito adequados e úteis às necessidades da Igreja” (LG 12). Por isso, para que a Igreja não se veja fragmentada nos seus vários ofícios, ministérios e carismas, mas recomposta na sua variedade para formar e edificar a unidade em Cristo, sobre a unidade de todo o povo de Deus, expressa na variedade das vocações e dos carismas, estão vigilantes, pela Igreja universal, o magistério eclesial confiado ao Papa, e, pelas igrejas locais, o magistério dos bispos. “O juízo sobre a genuinidade dos carismas e sobre o seu uso ordenado pertence àqueles que detêm a autoridade na Igreja; a esses corresponde sobretudo não extinguir o Espírito, mas examinar tudo e ficar com aquilo que é bom (cfr. 1 Ts 5,12 e 19-21)» (LG 12).

Feita essa longa introdução, o Cardeal declara o seguinte a respeito do carisma do Caminho Neocatecumenal: No exercício do mandato dado a eles por Cristo, os papas analisaram, acompanharam e promoveram o Caminho Neocatecumenal em várias etapas. Foi o Papa Bento XVI que, em 11 de maio de 2008, deu aos seus estatutos a aprovação canônica, reconhecendo, deste modo, também o carisma dos iniciadores como ação do Espírito Santo voltada para a edificação espiritual e pastoral da Igreja e aprovando este caminho de evangelização do mundo e de nova evangelização para os católicos batizados. (…) E, uma vez que este não se trata do catecumenato de adultos antes de seu batismo, mas do despertar, sustentar e fortalecer a fé de acordo com o modelo do catecumenato pré-batismal, ele é definido sinteticamente como “Neocatecumenato”.

Não se deve – e não se quer – substituir o ensinamento oficial da fé nas paróquias e nas escolas. Trata-se de fazer a experiência pessoal de uma vida com o Deus Trinitário santo e santificante, para compartilhar com um grupo de companheiros de viajem; de realizar um itinerário mistagógico e catequético que torna capaz de seguir o Senhor crucificado e ressuscitado, conformando-nos e unindo-nos a Ele no amor. Palavra de Deus, liturgia e comunidade são os três elementos fundamentais do Caminho Neocatecumenal”.

 

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Papa recebe Borussia Mönchengladbach: um time que favorece às famílias

Borussia Mönchengladbach

Continuem comprometidos como “atletas do bem e da paz”, de que o mundo atual tanto precisa. Foi o convite do Papa Francisco ao time de futebol alemão Borussia Mönchengladbach, cuja equipe foi recebida na manhã desta quarta-feira (02/08) pelo Santo Padre na dependência adjacente à Sala Paulo VI, no Vaticano, pouco antes da audiência geral.

Francisco expressou sua gratidão pela relação de amizade existente entre o clube de futebol alemão (jogadores e dirigentes) e a associação esportiva de funcionários vaticanos nos últimos anos com a realização de vários partidas disputadas em Mönchengladbach e em Roma.

O Santo Padre enfatizou o fato de a sociedade futebolística distinguir-se por ser sempre um time “à medida do homem”, por assim dizer, e um time que favorece à família.

“É bonito ver que as famílias lotam o Borussia Park e como os vários programas e iniciativas esportivas e educacionais são realizados para promover os jovens, de modo particular os menos favorecidos”, concluiu o Pontífice confiando todos eles, suas famílias e entes queridos ao Senhor.

Sobre o Time

Borussia Verein für Leibesübungen 1900 Mönchengladbach e. V. é uma agremiação alemã, fundada a 1º de agosto de 1900, sediada em Mönchengladbach.

A equipe joga na primeira divisão do campeonato alemão (Fußball-Bundesliga) e possui cerca de 50.000 sócios, sendo o sexto maior clube da Alemanha. A mascote oficial do clube é o potro Jünter.

O precursor do clube foi uma associação de jovens conhecida como Fussball Club Germania München-Gladbach, do distrito de Eicken, organizada em 1899. O FC Borussia M. Gladbach foi formalmente criado em 1900 e passou a jogar no Rheinisch-Westfälischer Spielverband.
Torcida no Bokelbergstadion em 1921

O novo clube fez um progresso constante, galgando divisões do campeonato. Em 1912, chegou à final da Verbandsliga Westdeutsche, perdendo por 4 a 2 para o BC Kölner.
pt.wikipedia.org

 

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