Posts

Reflexão dominical: “Aceitar os mandamentos de Jesus”

Cidade do Vaticano (RV) – «No Evangelho de hoje, tirado do capítulo 14 de João, temos as derradeiras palavras de Jesus aos seus discípulos. Ele nos aponta o comportamento a ser seguido, o caminho que nos leva a vida. Ele nos coloca sob a tutela do Espirito do Amor, nosso Advogado e que nos trará ao coração tudo aquilo que Ele nos ensinou.

Agir de acordo com o que agrada ao amigo é estar em verdadeira comunhão com ele! Isso se torna realidade quando esse amigo é Cristo Jesus!

O critério para saber se os cristãos são verdadeiros discípulos de Jesus é a capacidade de um recíproco compromisso pessoal, um indispensável amor mútuo na comunidade e fora dela.

Quando o discípulo ama verdadeiramente, ele faz Deus estar presente. Todo e qualquer sinal de amor é manifestação de Deus.

Temos, como as estrelas, variações na intensidade do brilho. Do mesmo modo, quanto mais nosso amor aos outros for semelhante ao de Deus por nós, mais seremos portadores de seu amor ao mundo. Seremos a epifania de Deus neste mundo.

Na antiga aliança, vemos Deus se manifestar em sinais; hoje, na aliança nova e eterna, o Pai se manifesta ao mundo no cristão que ama Jesus e, por consequência, ama seus irmãos.

Para manifestar o amor de Deus no mundo, para ser sinal de sua presença amorosa, o cristão deverá estar preparado para lutar contra o mal. Essa preparação é feita através da acolhida do Espírito Santo. Será Ele quem dará aos discípulos a força para enfrentar e vencer o Mal. O Mundo verá que o amor de Deus e da Comunidade é mais forte que a morte.

De acordo com o versículo 19, “…o mundo não mais me verá, mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis.” A sociedade pecadora matou Jesus, mas ele ressuscitou e se manifesta através das ações de seus discípulos porque esses vivem no Espírito.

Na segunda leitura, tirada da Primeira Carta de Pedro, cap.3,18, nos ensina a norma do comportamento cristão: “…Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados; o Justo, pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito”. Do comportamento de Jesus, do Justo morrer pelo injusto, nasceu a vida nova. Deus não sente prazer no sofrimento humano, contudo em sua economia da salvação sabe valorizá-lo. Dele, do sofrimento, nasce o desejo de liberdade e vida. Da aceitação da morte por causa da justiça e do Reino surge a vida definitiva, a passagem deste mundo caduco para o Reino da Justiça e da Paz»!

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o VI Domingo da Páscoa)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Nota da CNBB após escândalo das delações da JBS

Brasília (DF) – A CNBB emitiu uma nota após a divulgação de áudios de Joesley Batista, um dos proprietários da JBS, envolvendo políticos brasileiros.

Abaixo, a íntegra da nota:


Pela Ética na Política

Nota da CNBB sobre o Momento Nacional

“O fruto da justiça é semeado na paz” (Tg 3,18)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por meio de sua Presidência, unida aos bispos e às comunidades de todo o país, acompanha, com espanto e indignação, as graves denúncias de corrupção política acolhidas pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a Constituição, Art. 37, é dever de todo servidor público, principalmente os que detêm elevadas funções, manter conduta íntegra, sob pena de não poder exercer o cargo que ocupa.

Tais denúncias exigem rigorosa apuração, obedecendo-se sempre as garantias constitucionais. Apurados os fatos, os autores dos atos ilícitos devem ser responsabilizados. A vigilância e a participação política das nossas comunidades, dos movimentos sociais e da sociedade, como um todo, muito podem contribuir para elucidação dos fatos e defesa da ética, da justiça e do bem comum.

A superação da grave crise vivida no Brasil exige o resgate da ética na política que desempenha papel fundamental na sociedade democrática. Urge um novo modo de fazer política, alicerçado nos valores da honestidade e da justiça social. Lembramos a afirmação da Assembleia Geral da CNBB: “O desprezo da ética leva a uma relação promíscua entre os interesses públicos e privados, razão primeira dos escândalos da corrupção”.

Recordamos também as palavras do Papa Francisco: “Na vida pública, na política, se não houver a ética, uma ética de referimento, tudo é possível e tudo se pode fazer” (Roma, maio de 2013). Além disso, é necessário que saídas para a atual crise respeitem e fortaleçam o Estado democrático de direito.

Pedimos às nossas comunidades que participem responsável e pacificamente da vida política, contribuam para a realização da justiça e da paz e rezem pelo Brasil.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, nos ajude a caminhar com esperança construindo uma nova sociedade.

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. Ramos Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB


br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Centesimus annus: inclusão social e cultura de solidariedade

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa recebeu na manhã deste sábado (20/5), na Sala Clementina, cerca de 300 participantes da Conferência Internacional promovido pela Fundação “Centesimus Annus Pro-Pontefice”, sobre temas prioritários como “as verdadeiras emergências planetárias”.

Aos numerosos participantes, provenientes de 18 países, Francisco expressou seu apreço pelos esforços realizados para buscar modos alternativos de compreensão da economia, do desenvolvimento e do comércio.

Desta forma, disse o Papa, a Fundação busca responder aos desafios éticos consequentes da imposição de novos paradigmas e formas derivadas da tecnologia, da cultura do esbanjamento e dos estilos de vida que ignoram os pobres e desprezam os frágeis. E acrescentou:

Alternativas construtivas

“A sua Fundação oferece uma preciosa contribuição ao levar em conta as atividades comerciais e financeiras, à luz da rica tradição da Doutrina Social da Igreja e de uma busca inteligente de alternativas construtivas. Vocês desenvolvem modelos de crescimento econômico centrados na dignidade, liberdade e criatividade, características peculiares da pessoa humana”.

O Papa recordou aos presentes a Declaração que a Fundação fez este ano, na qual destaca, justamente, que “a luta contra a pobreza exige uma compreensão melhor como fenômeno humano e não meramente econômico. E disse:

“Promover o desenvolvimento humano integral requer diálogo e envolvimento nas necessidades e aspirações das pessoas; requer escuta dos pobres e respostas a situações concretas. Isso requer animar as comunidades e a suas relações com o mundo dos negócios; criar meios para unir recursos e pessoas, onde os pobres sejam protagonistas e beneficiários”.

Somente assim, frisou Francisco, se poderá favorecer uma maior inclusão social e o crescimento de uma cultura de solidariedade eficaz.

O Papa concluiu seu pronunciamento expressando sua preocupação pelo grave problema do desemprego de jovens e adultos, que assumiu proporções alarmantes, sobretudo nos países em desenvolvimento. Tal problema deve ser enfrentado com senso de justiça e de responsabilidade para o futuro das gerações.

Por isso, Francisco exortou os membros da Fundação “Centesimus Annus” a terem coragem de levar a luz do Evangelho e as riquezas da Doutrina Social da Igreja para se resolver tais questões, mediante o diálogo e a pesquisa, para a construção de um mundo mais justo, livre e harmônico. (MT)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Wim Wenders anuncia documentário com o Papa

Rádio Vaticano (RV) – Pope Francis – A man of his word (Papa Francisco – Um homem de sua palavra), em tradução livre é o documentário que está sendo produzido pelo cineasta alemão Wim Wenders, em parceria com a Secretaria para a Comunicação do Vaticano.

A notícia foi divulgada na sexta-feira (19/05), durante o Festival de Cannes, na França. Não foi, contudo, anunciada a data da estreia do filme.

“Este não é um filme sobre o Papa Francisco, e sim um projeto cinematográfico com ele”, anunciou em nota a produtora do filme, Focus Features.

“Em conversas, o Papa discute temas como responsabilidade ecológica, imigração, comportamento consumista e justiça social, falando diretamente aos expectadores”, segue o texto.

“É uma grande exceção na história do Vaticano que as portas sejam abertas a um cineasta externo de maneira tão liberal. Além de ter o privilégio de poder manter inúmeras conversas com o Papa, Wim Wenders tem a oportunidade de fazer uso exclusivo de imagens dos arquivos vaticanos”.

Jubileu

A ideia surgiu com o Jubileu da Misericórdia, explicou o Prefeito da Secretaria das Comunicações, Dom Dario Viganò.

“Wenders tem a consciência de que é o feixe de luz do olhar que faz o mundo puro ou impuro: responsabilidade que se respira em seus documentários. Por isso, convidamos o mestre alemão para dirigir a abertura do Jubileu da Misericórdia. Assim nasceu do Vaticano a proposta de um filme que contasse o diálogo entre o Papa Francisco e o mundo contemporâneo, por meio de perguntas de homens e mulheres do mundo inteiro endereçadas ao Papa”.

Candidato ao Oscar

Wenders foi candidato ao Oscar com três documentários: Buena Vista Social Club, Pina e Sal da Terra.

(YK)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Rio: Pastoral promoverá vigília pelos mortos de Aids

Rio de Janeiro (RV) – A epidemia da Aids é uma realidade desde a década de 1980. Muitas pessoas, organizações e setores da sociedade empenham esforços, há anos, com a finalidade de contribuir na lutar contra a epidemia. Para dar visibilidade a essa causa, a Pastoral DST/Aids da Arquidiocese do Rio de Janeiro promoverá, no próximo domingo, 21 de maio, na Paróquia Cristo Redentor, em Laranjeiras, às 18h00, a Vigília pelos mortos de Aids, com o tema “Tantas vidas não podem se perder”.

A vigília pelos mortos de Aids é um movimento internacional que, desde 1983, faz memória das pessoas falecidas com HIV e se envolve no enfrentamento da epidemia. Anualmente, o evento é realizado no terceiro domingo de maio, sob a liderança de organizações sociais e religiosas de centenas de países. Este ano deseja-se mobilizar comunidades de todo o mundo para apoiar o futuro das pessoas que vivem com HIV.

Para o coordenador arquidiocesano da Pastoral DST/AIDS, diácono Bernardo Rangel Tura, a vigília é uma oportunidade de fazer memória das vítimas da doença e manifestar a solidariedade da Igreja com os doentes e suas famílias, reforçando a luta contra o preconceito e a discriminação e garantir acesso ao diagnóstico precoce e tratamento da doença:

“Fazer memória e rezar pelas pessoas que fizeram parte de nossa história e faleceram com Aids manifesta solidariedade às famílias que perderam seus entes busca transformar essa memória em esperança e fortalece o compromisso de vencer a epidemia. Cuidar do presente significa defender os direitos das pessoas com HIV, lutar contra o preconceito e a discriminação, garantir acesso ao diagnóstico e ao tratamento, incentivar o diagnóstico precoce para o HIV”, afirmou.

Segundo relatório divulgado pelo Ministério da Saúde em novembro de 2016, mais de 827 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil e, a cada ano, 41,1 mil casos novos da doença são detectados.

A Pastoral da Aids é um serviço ligado à Igreja Católica que busca promover a vida saudável, incentivar o cuidado de si e dos outros, evangelizar, humanizar relações e superar preconceitos, discriminação e exclusão. Informações sobre o trabalho da pastoral e de como ajudar, poderão ser obtidas diretamente com o coordenadora arquidiocesano da pastoral, diácono Bernardo Rangel, pelo telefone: (21) 98799-3380. (SP-Arq. Rio)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo