Bispos sul-africanos: quem estiver envolvido em corrupção, renuncie

“A corrupção na África do Sul é um problema nascido antes que o Presidente Jacob Zuma assumisse o encargo. Mas piorou durante seu mandato”: é o que afirma uma declaração da Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal da África do Sul (SACBC, na sigla em inglês), reportada pela agência missionária Fides após a publicação por parte da imprensa sul-africana de cerca de cem mil e-mails concernentes a uma rede de negócios ligada ao chefe de Estado. Atualmente está em andamento uma investigação para verificar a autenticidade dos e-mails.

Denúncia de uma corrupção que se tornou sistemática

-“Se autênticos, os e-mails difundidos demonstram que a rede de proteção do Presidente, como seus planos para depredar os recursos estatais, é muito mais vasta e complexa do que se pensava”, afirma Justiça e Paz que denuncia a difusão do “câncer da corrupção”, a ponto de esta “ter-se tornado o modo ordinário de organizar as relações econômicas, sociais e políticas na África do Sul”.

Quem está envolvido, renuncie

-“Quem está implicado nos escândalos revelados pelos e-mails, se reconhecidos autênticos, deve renunciar”, reiteram os prelados que pedem ao partido de Zuma, o African National Congress (ANC), que escolha para as eleições presidenciais de 2019 um candidato que seja capaz de investigar as atividades do Presidente atual e que “tenha a credibilidade ética para colocar-se na condução do combate à corrupção em nosso país”, precisam eles.

 

br.radiovaticana.va

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