Leituras de Domingo

19° Domingo do Tempo Comum 2020
(Verde, glória, creio – 3ª semana do saltério)
Considerai, Senhor, vossa Aliança e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa e não desprezeis o clamor de quem vos busca (Sl 73,20.19.22s).
Reunimo-nos para celebrar a páscoa dominical e fazer experiência da brandura e bondade de Deus. Presente na Palavra e na Eucaristia, Jesus deseja fortalecer nossa fé e ser nossa segurança nas tempestades que surgem em nossa caminhada cristã. Celebremos em comunhão com os vocacionados à vida em família, especialmente com os pais.
Primeira Leitura: 1 Reis 19,9.11-13
Leitura do primeiro livro dos Reis – Naqueles dias, ao chegar a Horeb, o monte de Deus, 9o profeta Elias entrou numa gruta, onde passou a noite. E eis que a palavra do Senhor lhe foi dirigida nestes termos: 11“Sai e permanece sobre o monte diante do Senhor, porque o Senhor vai passar”. Antes do Senhor, porém, veio um vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos. Mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto. Mas o Senhor não estava no terremoto. 12Passado o terremoto, veio um fogo. Mas o Senhor não estava no fogo. E, depois do fogo, ouviu-se o murmúrio de uma leve brisa. 13Ouvindo isso, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da gruta. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 84(85)
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade / e a vossa salvação nos concedei!
1. Quero ouvir o que o Senhor irá falar: / é a paz que ele vai anunciar. / Está perto a salvação dos que o temem, / e a glória habitará em nossa terra. – R.
2. A verdade e o amor se encontrarão, / a justiça e a paz se abraçarão; / da terra brotará a fidelidade, / e a justiça olhará dos altos céus. – R.
3. O Senhor nos dará tudo o que é bom, / e a nossa terra nos dará suas colheitas; / a justiça andará na sua frente / e a salvação há de seguir os passos seus. – R.
Segunda Leitura: Romanos 9,1-5
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 1não estou mentindo, mas, em Cristo, digo a verdade, apoiado no testemunho do Espírito Santo e da minha consciência. 2Tenho no coração uma grande tristeza e uma dor contínua, 3a ponto de desejar ser eu mesmo segregado por Cristo em favor de meus irmãos, os de minha raça. 4Eles são israelitas. A eles pertencem a filiação adotiva, a glória, as alianças, as leis, o culto, as promessas 5e também os patriarcas. Deles é que descende, quanto à sua humanidade, Cristo, o qual está acima de todos, Deus bendito para sempre! Amém! – Palavra do Senhor.
Evangelho: Mateus 14,22-33
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu confio em nosso Senhor, / com fé, esperança e amor; / eu espero em sua palavra, / hosana, ó Senhor, vem, me salva! (Sl 129,5) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Depois da multiplicação dos pães, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” 28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. 33Os que estavam no barco prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” – Palavra da salvação.
Reflexão
Jesus não somente se preocupa que o povo seja alimentado e tenha suas necessidades básicas supridas; ele dá a esse povo atenção toda especial, quer se despedir pessoalmente de todos. Depois de despedir a multidão e pedir aos discípulos que se dirijam à outra margem, Jesus sobe a montanha para rezar. De madrugada vai ao encontro dos seus, caminhando sobre o mar (símbolo do caos, dos poderes da morte). Pedro pula do barco (símbolo da comunidade), começa a andar sobre as águas e, quando percebe que está afundando, grita por socorro. O Mestre o censura pela falta de fé. A comunidade cristã (e cada fiel) está sempre andando sobre o mar perigoso, mas deve fazê-lo voltada para a frente, com o olhar da fé, para não se deixar abalar e não ser tragada pelas ondas. Com os pés fora da comunidade, a pessoa vai esmorecendo na fé e facilmente será levada pelas ondas das conveniências. Nas horas difíceis, porém, não podemos esquecer que o Mestre está presente e é necessário invocá-lo com um “salva-nos”.
Oração
Ó Jesus, Filho de Deus, partilhas o pão com as multidões, buscas um lugar silencioso para rezar a sós, caminhas sobre o mar ao encontro dos teus discípulos e os desafias a ter uma fé mais sólida. Faze-nos participar um pouco mais do teu dinamismo e do teu zelo pelo Reino. Amém.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós
Leituras de Domingo: 19° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Leituras de Domingo, Liturgia CatólicaLeituras de Domingo
19° Domingo do Tempo Comum 2020
(Verde, glória, creio – 3ª semana do saltério)
Considerai, Senhor, vossa Aliança e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa e não desprezeis o clamor de quem vos busca (Sl 73,20.19.22s).
Reunimo-nos para celebrar a páscoa dominical e fazer experiência da brandura e bondade de Deus. Presente na Palavra e na Eucaristia, Jesus deseja fortalecer nossa fé e ser nossa segurança nas tempestades que surgem em nossa caminhada cristã. Celebremos em comunhão com os vocacionados à vida em família, especialmente com os pais.
Primeira Leitura: 1 Reis 19,9.11-13
Leitura do primeiro livro dos Reis – Naqueles dias, ao chegar a Horeb, o monte de Deus, 9o profeta Elias entrou numa gruta, onde passou a noite. E eis que a palavra do Senhor lhe foi dirigida nestes termos: 11“Sai e permanece sobre o monte diante do Senhor, porque o Senhor vai passar”. Antes do Senhor, porém, veio um vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos. Mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto. Mas o Senhor não estava no terremoto. 12Passado o terremoto, veio um fogo. Mas o Senhor não estava no fogo. E, depois do fogo, ouviu-se o murmúrio de uma leve brisa. 13Ouvindo isso, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da gruta. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 84(85)
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade / e a vossa salvação nos concedei!
1. Quero ouvir o que o Senhor irá falar: / é a paz que ele vai anunciar. / Está perto a salvação dos que o temem, / e a glória habitará em nossa terra. – R.
2. A verdade e o amor se encontrarão, / a justiça e a paz se abraçarão; / da terra brotará a fidelidade, / e a justiça olhará dos altos céus. – R.
3. O Senhor nos dará tudo o que é bom, / e a nossa terra nos dará suas colheitas; / a justiça andará na sua frente / e a salvação há de seguir os passos seus. – R.
Segunda Leitura: Romanos 9,1-5
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 1não estou mentindo, mas, em Cristo, digo a verdade, apoiado no testemunho do Espírito Santo e da minha consciência. 2Tenho no coração uma grande tristeza e uma dor contínua, 3a ponto de desejar ser eu mesmo segregado por Cristo em favor de meus irmãos, os de minha raça. 4Eles são israelitas. A eles pertencem a filiação adotiva, a glória, as alianças, as leis, o culto, as promessas 5e também os patriarcas. Deles é que descende, quanto à sua humanidade, Cristo, o qual está acima de todos, Deus bendito para sempre! Amém! – Palavra do Senhor.
Evangelho: Mateus 14,22-33
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu confio em nosso Senhor, / com fé, esperança e amor; / eu espero em sua palavra, / hosana, ó Senhor, vem, me salva! (Sl 129,5) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Depois da multiplicação dos pães, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” 28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. 33Os que estavam no barco prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” – Palavra da salvação.
Reflexão
Jesus não somente se preocupa que o povo seja alimentado e tenha suas necessidades básicas supridas; ele dá a esse povo atenção toda especial, quer se despedir pessoalmente de todos. Depois de despedir a multidão e pedir aos discípulos que se dirijam à outra margem, Jesus sobe a montanha para rezar. De madrugada vai ao encontro dos seus, caminhando sobre o mar (símbolo do caos, dos poderes da morte). Pedro pula do barco (símbolo da comunidade), começa a andar sobre as águas e, quando percebe que está afundando, grita por socorro. O Mestre o censura pela falta de fé. A comunidade cristã (e cada fiel) está sempre andando sobre o mar perigoso, mas deve fazê-lo voltada para a frente, com o olhar da fé, para não se deixar abalar e não ser tragada pelas ondas. Com os pés fora da comunidade, a pessoa vai esmorecendo na fé e facilmente será levada pelas ondas das conveniências. Nas horas difíceis, porém, não podemos esquecer que o Mestre está presente e é necessário invocá-lo com um “salva-nos”.
Oração
Ó Jesus, Filho de Deus, partilhas o pão com as multidões, buscas um lugar silencioso para rezar a sós, caminhas sobre o mar ao encontro dos teus discípulos e os desafias a ter uma fé mais sólida. Faze-nos participar um pouco mais do teu dinamismo e do teu zelo pelo Reino. Amém.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós
A liturgia do mês de agosto de 2020
/em Liturgia CatólicaComunhão na Caridade
O mês de agosto é conhecido como o mês das vocações. Pelo Brasil afora, a cada semana, acentua-se uma vocação – dos ministérios ordenados, da família, da vida consagrada, dos servidores das comunidades e catequistas.
Todas as vocações – ou seja, todos os chamados que Deus dirige aos seus filhos e filhas – são em vista da comunhão com ele. O que Deus quer é que sejamos filhos unidos ao Pai. A história da salvação confirma isso. Deus chama, envia, acompanha e assiste para unir, para salvar, para que a vida atinja a plenitude (cf.Jo 10,10). A Abraão, Deus disse: “Anda na minha presença e sê íntegro. Quero estabelecer contigo a minha aliança e multiplicar sobremaneira a tua descendência” (Gn 17,2).
Toda vocação implica um projeto de vida, e, “para um cristão, não é possível imaginar a própria missão sem a conceber como um caminho de santidade, porque […] ‘a vontade de Deus é que sejais santos’ (1Ts 4,3)” (GE 19).” ‘Todos os fiéis […] são chamados pelo Senhor à perfeição do Pai, cada um por seu caminho’ (LG 11)”; “‘Sede santos, porque eu sou santo’ (Lv 11,45)” (GE 10).
O mês das vocações é pontuado por celebrações de santos: Santo Afonso Maria de Ligório; São João Maria Vianney; São Lourenço; Santa Ir. Dulce dos Pobres, canonizada pelo papa Francisco; o apóstolo São Bartolomeu; o mártir São João Batista; a Santíssima Virgem Maria na sua vitória final; Santa Mônica e Santo Agostinho, entre outros. São modelos para nossa vocação. Inspiram nossa fidelidade em testemunham a beleza da graça de Deus.
É Deus que nos atrai. Se sentimos o desejo de segui-lo, não foi uma escolha nossa, humana, mas um chamado dele.
Assim sendo, cantemos durante este mês: “A nossa vocação é para a santidade, ausência de pecado, comunhão na caridade”.
Reflexão e sugestão para a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora 2020 – Ano A
Comemorações do mês de Agosto de 2020
01° – Santo Afonso Maria de Ligório
02 – 18º domingo do Tempo Comum / dia do padre
(Santos Eusébio de Vercelli; Pedro Juliano Eymard)
04 – São João Maria Vianney
05 – Ded. da Basílica de Santa Maria Maior
06 – Transfiguração do Senhor
07 – Santos Sisto 2ª e companheiros; Caetano / 1ª sexta-feira
08 – São Domingos
09 – 19º domingo do Tempo Comum/ dia dos pais
(Santa Teresa Benedita da Cruz)
10 – São Lourenço diácono / dia do diácono
11 – Santa Clara
12 – Santa Joana Francisca de Chantal
13 – Santos Ponciano e Hipólito; Dulce dos Pobres
14 – São Maximiliano Maria Koibe
16 – Assunção de Nossa Senhora /dia dos religiosos
(Santo Estêvão da Hungria)
19 – São João Eudes
20 – São Bernardo / fundação da Congregação dos Paulinos
21 – São Pio 10°
22 – Nossa Senhora Rainha
23 – 21º domingo do Tempo Comum (Santa Rosa de Lima)
24 – São Bartolomeu
25 – Santos Luís de França; José de Calazans
27 – Santa Mônica
28 – Santo Agostinho
29 – Martírio de São João Batista
30 – 22º domingo do Tempo Comum / dia dos catequistas
31 – São Raimundo Nonato
D. Geraldo Majella Agnelo – Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador / Portal Kairós
A Campanha Missionária de 2020 – Participe!
/em Campanha Missionária, Campanhas da Igreja, CM 2020Tema: A vida é missão | Lema: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8)
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, realizada sempre no mês de outubro, na Igreja de todo o Brasil. Colaboram nesta ação a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA).
Mesmo vivendo um tempo diferente, em que o mundo passa por uma pandemia que mudou nossas relações, a Campanha Missionária em 2020 quer ser um sinal de esperança para tantas vidas doadas de forma solidária. O tema escolhido “A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8) irão nos ajudar no crescimento da consciência missionária.
Ser discípulo missionário está além de cumprir tarefas ou fazer coisas. O Papa Francisco lembra que “a missão no coração do povo não é uma parte da minha vida, ou ornamento a ser posto de lado. É algo que não posso arrancar do meu coração” (Alegria do Evangelho, 27).
Nós cristãos somos convidados a defender e cuidar da vida em todas as suas dimensões. Jesus de Nazaré definiu sua ação no mundo como o Divino Cuidador: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo10,10). Esse também deve ser o compromisso de todos os missionários e missionárias, pois a vida é missão.
A vida é o bem fundamental e básico em relação a todos os demais bens e valores da pessoa. Para a ética, a vida é um bem, mais que um valor. Deus, ao contemplar a criação, “viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).
Todo missionário é convidado a educar o olhar sobre as realidades de dor e, sobretudo, saber contemplar o belo, como fazia São Francisco de Assis, encantando-se com as criaturas presentes pelo caminho.
Oração do Mês Missionário
Deus Pai, Filho e Espírito Santo,
fonte transbordante da missão,
Ajuda-nos a compreender
que a vida é missão,
dom e compromisso.
Que Maria, nossa intercessora
na cidade, no campo,
na Amazônia e em toda parte,
ajude, cada um de nós,
a ser testemunhas proféticas
do Evangelho,
numa Igreja sinodal
e em estado permanente
de missão.
Eis-me aqui, Senhor, envia-me!
Amém.
Arte da Campanha Missionária de 2020
A arte da Campanha Missionária de 2020 foi idealizada tendo como conceito base a missão como janela aberta para a vida. A imagem da janela representa a capacidade do ser humano interagir com o mundo ao seu redor e assim despertar o real e generoso interesse para com o seu semelhante. A janela aberta representa a atitude de acolhida para com o mundo, uma ponte que nos coloca em diálogo com os desafios da vida para além de nossas fronteiras pessoais.
No centro desta janela aberta para a vida é apresentada a figura do Papa Francisco, que tem a missão encarnada em sua vida, não somente como Pastor da Igreja universal, mas antes de tudo cristão, vocacionado e homem dedicado ao bem dos seus irmãos. Nesta imagem, o Papa é representado na espontaneidade, postura de quem acolhe, se envolve e cuida. Ele se coloca como exemplo de doação pelos valores do Reino e nesta época, tão carente de referenciais, nos dá o exemplo de uma vida onde a missão se entrelaça com as mais simples situações do quotidiano e se coloca em sintonia com os ensinamentos de Jesus.
A moldura desta construção conceitual para a Campanha Missionária 2020 é um fundo branco, como uma tela de pintura, que tem a intenção de mostrar a centralidade desta vida que ganha sentido e cor somente na medida em que é vivida como missão, como doação e entrega aos irmãos.
Nesta tela em branco, o toque do pincel traz as marcas do artista. Todos são chamados a deixar a própria marca nos horizontes desta vida em missão. Nosso modo único de lidar com as situações, nossos talentos e capacidades a serviço do Reino de Deus, fazem toda a diferença e podem colorir a vida em tons extraordinários e inesperados.
A Campanhas da Fraternidade 2021 será ecumênica
Novena Missionária 2020
A Novena Missionária convida a mergulhar no tema da vida, vida que se faz missão em diferentes realidades do Brasil que tem presente tantas dores, feridas trazidas pela pandemia do Corona vírus. Cada um de nós aprendeu, sensíveis a essa experiência, a ser uma Igreja mais samaritana, sinodal em estado permanente de missão.
Para colaborar com a reflexão, a Novena Missionária reflete a vida e o testemunho dos diferentes sujeitos da missão que, com ousadia e a seu modo, pronunciam: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). Durante os nove dias rezaremos o tema “A vida é missão” que se desdobra na vida missionária das famílias; dos seminaristas; da vida consagrada; da infância e adolescência missionária; dos ministros ordenados; da juventude; da Amazônia e dos idosos e enfermos.
Em cada dia da Novena, o método da Leitura Orante da Palavra ilumina e orienta a nossa vida na missão. O objetivo é criar comunhão, rezar, refletir e incentivar para o compromisso, tendo presente os diversos aspectos da Missão. A Novena pode ser feita pelos grupos de reflexão, famílias, nas comunidades ou escolas.
A capa do livrinho também traz o Zapcode. Para utilizá-lo basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois, ao direcionar o aparelho para a capa é possível assistir a um vídeo e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.
Vídeos da Campanha Missionária de 2020
Os testemunhos gravados em vídeo estarão disponíveis em breve. Os vídeos foram produzidos em parceria com a TV Aparecida, que terá uma programação especial durante o mês de outubro.
Santinho dos Padroeiros da Missão
Foram confeccionadas duas versões dos santinhos com os Padroeiros da Missão, São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus. O material traz a Oração da Campanha Missionária. Também é possível utilizar o Zapcode. Basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois, ao direcionar o aparelho para o santinho é possível assistir a uma animação e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.
Envelopes para a coleta do Dia Mundial das Missões
O envelope deve ser utilizado exclusivamente para a Coleta do Dia Mundial das Missões, feita nas celebrações do penúltimo final de semana de outubro (este ano, dias 17 e 18). As ofertas devem ser integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo.
Baixe aqui:
POM / Portal Kairós
Reflexão e sugestão para a Missa do 18° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
/em Liturgia Católica18° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
Is 55,1-3; SI 144; Rm 8,35.37-39; Mt 14,13-21
MECHELEN, BÉLGICA – 4 DE NOVEMBRO DE 2016: Vitral que descreve o milagre de Jesus que alimenta a multidão com pães e peixes na catedral de Saint Rumbold em Mechelen, Bélgica.
O pouco com Deus é muito!
iniciamos hoje o mês dedicado às vocações. Jesus, o vocacionado do Pai por excelência, demonstra que a compaixão faz parte de seu agir missionário. Após a morte de João Batista, vai ao deserto para retirar-se. Mas seu olhar, cheio de compaixão, leva-o a acolher as pessoas e a anunciar-lhes a boa nova do evangelho. O momento é também propício para instruir os discípulos no caminho da compaixão, o qual os leva a se comprometer com a necessidade do povo. É mais fácil e confortável despedir a multidão, mas Jesus exorta seus discípulos a encarar o desafio em modo novo, ou seja, com compaixão. É preciso sentir-se responsável pelo rebanho a eles confiado. Sem esse comprometimento, o amor de Deus não se multiplica e o povo continua abandonado à própria sorte.
Os cinco pães e os dois peixes são insuficientes se considerados em si mesmos. Mas, no momento em que são entregues nas mãos de Jesus e são elevados em agradecimentos como dons divinos, tornam-se mais que suficientes para saciar toda a multidão. Basta abrir o coração para a partilha, reconhecendo que o que temos, por pouco que seja, não nos pertence. A partir daí se entende o famoso dito: “o pouco com Deus é muito, o muito sem Deus é nada”.
Viver a compaixão que compromete, o compromisso que faz crescer na solidariedade, sem jamais perder a confiança no Deus sempre providente. Eis o caminho proposto para o discípulo-missionário de Jesus.
O milagre da multiplicação começa no coração
A passagem do Evangelho de hoje coloca a ação dos discípulos em conjunto com a ação de Deus. O “dai-lhes vós mesmos de comer” alerta que a atitude da partilha deve começar com os discípulos. Jesus não multiplica pães e peixes do nada, mas do fruto da partilha a Ele oferecido.
A lição vale para nós, discípulos-missionários de hoje. Não são raras as vezes em que nos deparamos com as múltiplas situações de necessidade e miséria e continuamos a pensar que nossos cinco pães e dois peixes não são suficientes. Falta-nos uma união maior com o amor de Cristo, como nos exorta Paulo na segunda leitura. Reconheçamos, na força da fé, que nada pode nos separar do amor de Cristo, que se mostra faminto no próximo. Nada poderá nos levar ao desânimo e ao descompromisso com o irmão que passa necessidade.
Unidos ao amor de Cristo, vamos nos convencendo de que o milagre da multiplicação começa, de fato, no coração que se abre para partilhar a vida abundante que Deus oferece a todos. Rezemos hoje por todos os sacerdotes e vocacionados a essa vida de entrega total de si mesmo a Deus e ao povo. Que todos os padres de nossas comunidades sejam abençoados na missão de serem bons pastores comprometidos com os fiéis a eles confiados.
Sugestões litúrgicas para a missa do 18° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
– Procissão de Entrada: procurar alguns dados da história vocacional do padre da comunidade para compor uma mensagem simples, reconhecendo sua presença e atuação ministerial junto do povo. À frente da procissão de entrada podem entrar uma estola e um cesto de pão, ressaltando que sua missão é partilhar a vida com os irmãos.
– Liturgia da Palavra: membros da Pastoral Vocacional (ou catequistas) podem dinamizar este momento. Convidar uma pessoa para entrar com um cesto de pão, com a palavra de Deus dentro. Pode passar pelo meio do povo, convidando as pessoas com esta frase: “Vamos! O mundo está com fome! Cristo nos chama para alimentá-lo com seu amor!” Ao chegar ao altar, pedir para que outras 11 pessoas saiam com cestos menores com pães, lembrando os doze cestos que sobraram. Tirar a Bíblia do meio dos pães para ser aclamada!
– Oferendas: os familiares do padre da comunidade (ou os paroquianos) podem ofertar alguns símbolos que marcam a caminhada ministerial dele. Pode-se, também, escrever em cartazes o nome dos lugares por onde passou e introduzi-los com as oferendas, como gratidão por sua doação de vida.
– Antes da Bênção: rezar a oração vocacional com todo o povo, pedindo mais santas vocações para a Igreja.
Sugestões de repertório para a missa do 18° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
Abertura: Acolhe os oprimidos
Aclamação: Aleluia, o homem não vive
Oferendas: A mesa Santa
Comunhão: É bom estarmos
Cifras e partituras das sugestões CNBB
Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 18° Domingo do Tempo Comum 2020
Áudios para a Missa do 18° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós
Leituras de Domingo: 18° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Leituras de Domingo, Liturgia CatólicaLeituras de Domingo
18° Domingo do Tempo Comum 2020
(Verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)
Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).
Esta Eucaristia nos convida a revigorar nossa fé com a experiência da graça e do amor de Deus, do qual nada nos pode separar. Deixando-nos alimentar pelo Senhor, aprendamos dele o espírito de compaixão e de partilha. Neste início do mês vocacional, comungamos com os vocacionados para o ministério ordenado: diáconos, padres e bispos.
Primeira Leitura: Isaías 55,1-3
Leitura do livro do profeta Isaías – Assim diz o Senhor: 1“Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite sem nenhuma paga. 2Por que gastar dinheiro com outra coisa que não o pão, desperdiçar o salário senão com satisfação completa? Ouvi-me com atenção e alimentai-vos bem, para deleite e revigoramento do vosso corpo. 3Inclinai vosso ouvido e vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno, manterei fielmente as graças concedidas a Davi”. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 144(145)
Vós abris a vossa mão e saciais os vossos filhos.
1. Misericórdia e piedade é o Senhor, / ele é amor, é paciência, é compaixão. / O Senhor é muito bom para com todos, / sua ternura abraça toda criatura. – R.
2. Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam / e vós lhes dais no tempo certo o alimento; / vós abris a vossa mão prodigamente / e saciais todo ser vivo com fartura. – R.
3. É justo o Senhor em seus caminhos, / é santo em toda obra que ele faz. / Ele está perto da pessoa que o invoca, / de todo aquele que o invoca lealmente. – R.
Segunda Leitura: Romanos 8,35.37-39
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 35quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada? 37Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou! 38Tenho a certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente, nem o futuro, nem as forças cósmicas, 39nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor. – Palavra do Senhor.
Evangelho: Mateus 14,13-21
Aleluia, aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, / mas vive de toda palavra que sai / da boca de Deus, e não só de pão. / Amém. Aleluia, aleluia! (Mt 4,4) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 13quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas, quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” 16Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” 17Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. 18Jesus disse: “Trazei-os aqui”. 19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. 20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. – Palavra da salvação.
Reflexão
Não adianta Jesus tentar se afastar do povo, pois este corre a ele aonde quer que vá. Podem ser várias as razões pelas quais a multidão o procura; para o Mestre não importa o motivo. Diante da realidade dessa multidão, Jesus enche-se de compaixão, sofre a mesma dor desse povo. Se houvesse mais compaixão por parte de todos, muitos males e sofrimentos seriam resolvidos, incluindo o da fome. Ela existe não por falta de alimento, mas por falta de partilha e de compaixão. Jesus convidou a multidão a cear com seu grupo, repartindo os pães e peixes que levavam consigo. Trata-se de gesto muito comum para os orientais. A cultura ocidental normalmente partilha a mesa com a
família, parentes e amigos convidados. O “novo mundo”, anunciado pelos profetas e iniciado por Jesus, vai se concretizar quando trilharmos o duplo caminho: o caminho da justiça e da denúncia e o caminho da fraternidade e da solidariedade. Só assim superaremos a tendência maléfica do “cada um por si”.
Oração
Senhor Jesus, em vez de despedir as multidões famintas, desafiaste teus discípulos a alimentá-las, sem recorrer ao comércio. Foi assim que, recolhendo o alimento que traziam, saciaste a fome de todos, e ainda sobrou muita comida. Ensina-nos a partilhar generosamente os bens que possuímos. Amém.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós