Que dia começa a Semana Santa 2020?

Semana Santa 2020

De domingo, 5 de abril até sábado, 11 de abril
Páscoa, 12 de abril

Que dia começa a Semana Santa 2020?
Confira as datas

Dia 05/04/2020 – Domingo de Ramos

Dia 06/04/2020 – Segunda-feira Santa

Dia 07/04/2020 – Terça-feira Santa

Dia 08/04/2020 – Quarta-feira Santa

Dia 09/04/2020 – Quinta-feira Santa / Missa do Crisma / Missa da Ceia do Senhor / Vigília eucarística

Dia 10/04/2020 – Sexta-feira Santa (Celebração da Paixão)

Dia 11/04/2020 – Sábado Santo (Vigília Pascal)

Dia 12/04/2020 –  Domingo da Páscoa da ressurreição

 

Cartaz para a Semana Santa 2020:

Na Área Especial

E-book Meditações para a Semana Santa:

Os mais lindos e melhores Cantos para Semana Santa e Páscoa 2020

Mais músicas

Imagens para a catequese

Confira a cobertura da Campanha da Fraternidade 2020

Tema e lema da CF 2020
Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34)
Tema: “Fraternidade e vida: dom e compromisso”

Confira em breve a cobertura da Campanha da Fraternidade 2021

Tema e lema da CF 2021
Tema: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”
Lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef. 2.14)

QUINTA-FEIRA

Jesus vence a desobediência
“Não a minha vontade, mas a Tua seja feita”

Com o cair do sol da Quinta-feira Santa, a Igreja inicia o Tríduo Pascal: síntese dos principais eventos que marcam a fé cristã e ápice da missão de Cristo entre nós. Nele revivemos a Paixão, Morte e Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Diz o Catecismo da Igreja Católica que “o mistério pascal da Cruz e da Ressurreição de Cristo está no centro da Boa Nova que os apóstolos e a Igreja, na esteira deles, devem anunciar ao mundo” (CIC 571). Acompanharemos, assim, nesses dias, os últimos passos de Jesus entre nós, e o faremos com um olhar atento e piedoso, sem querer perdê-Lo de vista por um momento sequer.

 

SEXTA-FEIRA

Jesus vence o orgulho
“Victor quia victima”: vitorioso enquanto vítima

Entregue por Judas nas mãos das autoridades judaicas, Jesus entra na Sexta-feira Santa, dia mais doloroso e sangrento de sua Paixão, dia também em que ela encontra o seu clímax, o seu ponto mais alto: a morte na Cruz. Esta, contudo, não é derrota, mas exatamente o contrário: a vitória de Cristo, o meio pelo qual a salvação alcança todos os homens e toda a criação. O ato litúrgico é marcado pelo silêncio e pela penitência. A Palavra de Deus ocupa boa parte dele, ensinando-nos a contemplar o acontecimento que rememoramos. Não há missa: o sacramento que atualiza a Cruz cede neste dia espaço para o evento em si. Reflitamos um pouco sobre esse evento neste segundo dia do nosso Tríduo Pascal.

 

SÁBADO SANTO

Jesus vence as aparências
“No repouso e na esperança reside a vossa força” (Cf. Is 30,15)

“Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão.” Luzes e velas estão apagadas, os altares despojados, sem flores nem paramentos, os sinos, mudos. As igrejas estão escuras, vazias e silenciosas. É o único dia do ano em que não se pode receber a Eucaristia, salvo caso de viático para um moribundo. Neste dia, celebramos o mistério terrível, escandaloso e paradoxal de Deus, que desce dentro do seio da morte. Na Sexta-feira Santa podíamos ainda olhar para o Transpassado. Hoje deparamo-nos com a solidão e o silêncio. Mesmo as igrejas testemunham uma ausência de Deus. Com efeito, os próprios discípulos de Jesus neste dia viveram o vazio opressor da solidão e da desilusão e se preparavam, cheios de angústia e vergonha, para voltar para Emaús (Cf. Lc 24,13-35).

 

DOMINGO DE PÁSCOA

Jesus vence o mundo
A vitória como transfiguração do mundo a partir dos filhos

Nasce um novo dia, dia que marcou profundamente a história dos discípulos de Cristo e que mudou o destino da humanidade. É o dia da vitória definitiva de Cristo! Hoje Cristo venceu o mundo, vencendo a morte que o assolava, recriando-o segundo os eternos desígnios do Pai.

Sim, Jesus Ressuscitado, nosso Esposo, Tu venceste o mundo, fora e dentro de nós! Não porque exterminaste toda forma de mal, mas porque assumiste sobre Ti todo mal que nos oprimia, percorreste até o mais recôndito e escuro ângulo da nossa alma, até os nossos sepulcros, anunciando o Teu Evangelho. Nós, então, experimentamos a força da Tua Ressurreição que, devolvendo-nos a comunhão com o Pai, renova-nos e faz com que possamos enxergar no mundo a potência e a providência de Deus. Neste mundo contemplamos os sinais da Tua obra de transfiguração: mesmo o mal concorre em bem maior para aqueles que foram ressuscitados Contigo. Nós, Tuas almas esposas, a quem Tu escolheste manifestar o Teu amor, queremos Contigo percorrer as estradas do mundo proclamando a Tua vitória.

 

Portal Kairós

Vídeo: Cordel da Irmã Dulce dos pobres

Cordel da Irmã Dulce dos pobres

Cordel da Fraternidade 2020

Poesia da Fraternidade 2020

 

Portal Kairós

Resumo da vida da Irmã Dulce

Resumo da vida da Irmã Dulce

Os primeiros passos

Segunda filha do dentista Augusto Lopes Pontes, professor da Faculdade de Odontologia, e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, ao nascer em 26 de maio de 1914, em Salvador, Irmã Dulce recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. O bebê veio ao mundo na Rua São José de Baixo, 36, no bairro do Barbalho, na freguesia de Santo Antônio Além do Carmo. A menina Maria Rita foi uma criança cheia de alegria, adorava brincar de boneca, empinar arraia e tinha especial predileção pelo futebol – era torcedora do Esporte Clube Ypiranga, time formado pela classe trabalhadora e os excluídos sociais.

Aos sete anos, em 1921, perde sua mãe Dulce, que tinha apenas 26 anos. No ano seguinte, junto com seus irmãos Augusto e Dulce (a querida Dulcinha), faz a primeira comunhão na Igreja de Santo Antônio Além do Carmo.

A vocação para trabalhar em benefício da população carente teve a influência direta da família, uma herança do pai que ela levou adiante, com o apoio decisivo da irmã, Dulcinha. Aos 13 anos, graças a seu destemor e senso de justiça, traços marcantes revelados quando ainda era muito novinha, Irmã Dulce passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família – na Rua da Independência, 61, no bairro de Nazaré, num centro de atendimento. A casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, tal o número de carentes que se aglomeravam a sua porta. Também é nessa época que ela manifesta pela primeira vez, após visitar com uma tia áreas onde habitavam pessoas pobres, o desejo de se dedicar à vida religiosa.

Em 08 de fevereiro de 1933, logo após a sua formatura como professora, Maria Rita entra então para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, recebe o hábito de freira das Irmãs Missionárias e adota, em homenagem a sua mãe, o nome de Irmã Dulce.

A primeira missão de Irmã Dulce como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, no bairro da Massaranduba, na Cidade Baixa, em Salvador. Mas, o seu pensamento estava voltado mesmo para o trabalho com os pobres. Já em 1935, dava assistência à comunidade pobre de Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe.

Nessa mesma época, começa a atender também os operários que eram numerosos naquele bairro, criando um posto médico e fundando, em 1936, a União Operária São Francisco – primeira organização operária católica do estado, que depois deu origem ao Círculo Operário da Bahia. Em 1937, funda, juntamente com Frei Hildebrando Kruthaup, o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações – o Cine Roma, o Cine Plataforma e o Cine São Caetano. Em maio de 1939, Irmã Dulce inaugura o Colégio Santo Antônio, escola pública voltada para operários e filhos de operários, no bairro da Massaranduba.

O amor e o serviço aos pobres e doentes

O Pelourinho, popularmente chamado de Pelô, é o nome de um bairro da cidade de Salvador, no Brasil. Localiza-se no Centro Histórico da cidade, na área que abrange apenas as ruas que vão do Terreiro de Jesus até o Largo do Pelourinho, o qual possui um conjunto arquitetônico colonial barroco brasileiro preservado e integrante do Patrimônio Histórico da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Em 1939, Irmã Dulce invade cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Expulsa do lugar, ela peregrina durante uma década, levando os seus doentes por vários locais da cidade. Por fim, em 1949, Irmã Dulce ocupa um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, após autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a freira construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro. Já em 1959, é instalada oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e no ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio.

O incentivo para construir a sua obra, Irmã Dulce teve do povo baiano, de brasileiros de diversos estados e de personalidades internacionais. Em 1988, ela foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouvia do Papa João Paulo II, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra.

Irmã Dulce e o Papa João Paulo II voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Sumo Pontífice ao Brasil. João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e foi ao Convento Santo Antônio visitar a religiosa baiana, cuja saúde já se encontrava bastante debilitada em função de problemas respiratórios. Cinco meses depois da visita do Papa, os baianos chorariam a morte do Anjo Bom do Brasil.

Irmã Dulce morreu em 13 de março de 1992, pouco tempo antes de completar 78 anos. No velório, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador, políticos, empresários, artistas, se misturavam a dor de milhares de pessoas simples e anônimas. A fragilidade com que viveu os últimos 30 anos da sua vida – tinha 70% da capacidade respiratória comprometida – não impediu que ela construísse e mantivesse uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país, uma verdadeira obra de amor aos pobres e doentes.

 

Obras da Irmã Dulce / Wikipedia / Portal Kairós

Curitiba contará com seminário sobre o tema da CF 2020

O seminário será no dia 10 de fevereiro, dezesseis dias antes da abertura oficial da Campanha. O evento é gratuito e voltado a todos que queiram se aprofundar no tema deste ano, para multiplicar ações da Campanha da Fraternidade junto à sua comunidade.

Com o tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”, a Campanha da Fraternidade de 2020 será inspirada na irmã Dulce dos Pobres, canonizada em novembro pelo Papa Francisco. O tema desperta reflexão sobre as diversas as ações de cuidado em favor da vida promovidas pela Igreja em várias partes do Brasil e também sobre “as diversas situações onde a vida tem sido descuidada e necessita de uma intervenção evangélica fruto de um coração convertido pela Palavra de Deus”, como afirma o secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista.

Leia mais

Literatura: Poesia em homenagem a Santa Dulce

Poesia em homenagem a Santa Dulce

Santa Dulce – Anjo Doce da Bahia

Vento, tu que sopra poesia
eu vou te falar com emoção
duma certa Anja lá da Bahia
que fez a fé ter vida e ação

Maria Rita de Souza Brito
Lopes Pontes foi em Salvador
a Irmã dos trabalhos bonitos
ajudadora do povo sofredor

Baiana, fez a religiosidade
ser vocacionada para o bem
com obras puras de caridade
auxiliando a quem nada tem

Mulher de espírito amigo
menina, sentiu no coração
o desejo de ajudar mendigos
doentes inclusive de solidão

Mesmo sem a menor estrutura
ela procurava sempre ajudar
pessoas na rua da amargura
enfermos sem leito hospitalar

Menina do coração ternurento
transformou a casa paternal
num centro de atendimento
aos pobres da baiana capital

Freira com vocação missionária
se voltou também pra educação
como uma professora primária
num Círculo Operário Cristão

Amiga dos pobres desvalidos
ensinava carentes do povão
num colégio que era mantido
por sua Católica Congregação

Movida pelo santo sentimento
para atender doentes sem lar
converteu galinheiro de Convento
em Centro Social e Hospitalar

E apesar da saúde fragilizada
Dulce fez opção preferencial
pela população marginalizada
tão esquecida na roda social

Fundadora de Hospitais na Bahia
suas lindas atividades sociais
ainda rendem frutos hoje em dia
atendendo as classes marginais

Vento, sumano que acalenta
o pobre, o desvalido, o infeliz
a irmã de um metro e quarenta
foi uma gigante no teu país

Tu que nessa vida se agiganta
socializando teu natural ventilar
ela, realmente foi uma santa
pro sem saúde do setor popular

Santa dos santos atendimentos
gestos suaves, jeito de encantar
lembrava em muitos momentos
a outra santa, aquela de Calcutá

Irmã que ajudava os sem nome
com Obras da Fé agia de coração
via Jesus Cristo passando fome
no rosto dum irmão na exclusão

Dulce da Fé e Obra Vivenciadas
por seus trabalhos assistenciais
ah, conseguiu até ser indicada
a receber o prêmio Nobel da Paz

Nordestina bondosa, caridosa
ali, na sua discriminada região
com linda atividade religiosa
sim, fez a fé entrar em ação

Sua Ação em prol dos carentes
Vento, eu te juro, meu irmão
até hoje comove muita gente
além da fronteira da religião

Vento dos atos humanitários
O lábaro estrelado nacional
por um sistema único precário
anda envergonhado à meio pau

E, o pior, vejo tantos religiosos
presos em cadeias de televisão
caminhando com os poderosos
escandalizando a nossa nação

E Dulce dizia com humildade
o amor e seus sonhos são
a única porta pra eternidade,
importa é o agir de coração

Dizia, com ternura uma certeza:
ricos e pobres sempre existirão
Mesmo sempre havendo pobreza
podemos melhorar a situação

À quem se achava em amargura
dizia: nunca se deixe entristecer
quando a noite tiver mais escura
é por que o sol já vai aparecer

Sumano, ela um dia foi embora
rumou seu rumo santo natural
e o povão baiano ainda chora
lembrando sua freira angelical

A poesia que a nada se atrela
vive dizendo em cordel, canção
Irmã Dulce das Ações mais belas
é uma santa para o seu povão

 

Jetro Fagundes – Farinheiro Marajoara / Portal Kairós