FRATERNIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27)
Também para serem trabalhadas nos grupos de famílias, grupos de reflexão, grupos de catequistas e catequizandos, grupos de lideranças, grupos de jovens, pequenas comunidades, CEBs, entre outros.
01 – Qual o tema e o lema da Campanha da Fraternidade deste ano de 2019?
02 – Qual o interesse desse tema para a Igreja e a sociedade?
03 – Assuntos como este não deveriam ser debatidos somente por políticos e intelectuais?
04 – O que são Políticas Públicas?
05 – As Políticas Públicas podem ser de Estado e de Governo?
06 – Em outras palavras, as Políticas Públicas nascem da constituição e dos programas de governo de quem nós elegemos pelo voto?
07 – A falta de conhecimento da constituição e dos programas dos partidos atrapalha na execução das Políticas Públicas?
08 – Qual o objetivo da Campanha da Fraternidade desse ano?
09 – Como os Bispos do Brasil descrevem as Políticas Públicas?
10 – Alguns exemplos de Políticas Públicas… (pedir recortes)
11 – Exemplos de algumas Políticas Públicas nacionais…
12 – Qual o primeiro passo a ser dado no que diz respeito às Políticas Públicas?
13 – Onde posso saber mais sobre Políticas Públicas?
14 – Que ligação há entre Quaresma e Campanha da Fraternidade?
A Província Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN), por meio da Coordenação de Evangelização, lançou a Campanha da Fraternidade 2019 (CF/2019). Com o tema Fraternidade e Políticas Públicas, a Província reuniu, por meio de videoconferência, gestores, professores e pastoralistas, de todas as unidades socioeducacionais, com a missão de apresentar a temática e de como se trabalhar com ela durante o próximo ano, nos espaços escolares maristas. A convidada para tratar do tema, com sugestões de ações para a PMBCN, foi a professora-mestra, Ana Paula Penante, da Universidade Federal de Goiás.
A especialista iniciou os trabalhos, situando a todos sobre o que são Políticas Públicas e a sua relação com a Fraternidade. Segundo Ana Paula, este tema é transversal ao ambiente da educação, pois é importante para a formação dos estudantes, jovens e adolescentes. Com o questionamento “de que forma podemos construir um País melhor com as Políticas Públicas”, a professora sugere que questionar é uma forma de se exercer a cidadania, e, por consequência, pensar as políticas para o atendimento aos mais necessitados.
Durante a apresentação, a especialista interagiu com os participantes, desafiando-os a responder perguntas provocativas, e estimulando-os a aplicar o tema da Campanha no espaço escolar e para o público marista. Com a convicção de que a educação é uma ferramenta transformadora, Ana Paula propõe trabalhar a temática em sala de aula com as inspirações da realidade e do cotidiano, nos quais as pessoas estão inseridas. “Cada praça, escola e colégio, deve atuar de acordo com a sua realidade, realizar questionamentos acessíveis ao público, e provocar interrogações a serem desdobradas”, esclareceu.
Para além da apresentação fundamentada e atual, a Coordenação de Evangelização disponibilizou materiais de apoio às atividades e ações que serão realizadas em 2019, pelas unidades socioeducacionais da Província. De acordo com o coordenador de Evangelização, Ir. Paulo Henrique Soares, a Campanha da Fraternidade 2019 se propõe a ser para os Irmãos, pastolaristas e professores um apelo identitário e uma tarefa educativa.
Para finalizar, Ana Paula dá dicas – o que ela chama de ponta pé inicial, de como falar sobre Políticas Públicas, para estudantes maristas: notícias de jornais podem ser transformadas em poesias; cinedebates podem gerar produções teatrais; promoção de fóruns para avaliação dos temas; pesquisas de opinião sobre a realidade local, e grêmios estudantis e comissões das juventudes. A Campanha da Fraternidade 2019 está lançada!
Portal Kairós
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/03/questoes-de-sala-de-aula.png6671000Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2019-03-04 23:22:232019-10-02 11:14:19Questões sobre a CF 2019 para trabalhar na sala de aula
Com a chegada da Quaresma, na próxima Quarta-feira de Cinzas, dia 6 de março, a Igreja no Brasil inicia a Campanha da Fraternidade que este ano traz como tema: “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça”. (Is 1,27).
Este ano, a temática traz uma reflexão de como as políticas públicas impactam a vida cotidiana das pessoas. Além disso, é um momento de mostrar a realidade e chamar a atenção de que ainda é preciso lutar por garantias de direito para a população, em especial, as mais pobres.
Nesse contexto, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou um documentário sobre a CF 2019 que explica o processo e o ciclo das políticas e apresenta experiências da própria Igreja com ações concretas que fazem diferença na vida de milhares de pessoas que tanto necessitam.
O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, faz um convite aos cristãos que reflitam e se engajem na luta por uma sociedade justa:
“Somos convidados a refletir uma realidade nossa. Vamos participar, vamos refletir, vamos rezar essa realidade para que assim nós ajudemos a ter um Brasil mais justo, mais fraterno baseado no direito e na justiça”, ressalta.
O documentário além de ser exibido aqui no Portal Kairós, será também veiculado nas principais emissoras de TVs de inspiração católica do país. O material que tem 11 minutos de duração traz ainda depoimentos de especialistas e lideranças religiosas que trabalham em prol da justiça social e mostra a realidade de comunidades que são beneficiadas com essas ações.
“É importante lembrarmos que as polícias públicas são a maneira com que o Estado efetiva ações em nome do bem público, destaca a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea)”, Elisabetta Recine, ex-presidente do extinto Consea.
Desde a criação da CF, em 1964, já se passaram 55 anos buscando despertar nas pessoas o senso de justiça social, de fraternidade e de amor ao próximo. Ela nasceu no contexto do Concílio Vaticano II, que iniciou um tempo de renovação na Igreja, trazendo muitas luzes para todas as realidades da Igreja. A cada ano, a Igreja no Brasil escolhe uma temática que ajuda as comunidades e toda a sociedade civil a ampliar sua reflexão sobre o tema em questão.
Confira a lista com as datas e horários de exibição do documentário também nas emissoras de TV
TV Evangelizar – 01/03 às 16h15 e reapresentação dia 02/03 às 9h30
TV Imaculada – 02/03 às 17h30
TV Aparecida – 03/03 às 23h
TV Horizonte – 03/03 às 18h15
TV Canção Nova – 05/03 às 17h35
TV Pai Eterno – 06/03 às 10h454
CNBB / Portal Kairós
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/03/documentario-cf-2019-pk.png500750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2019-03-04 23:12:412023-08-23 10:48:53Documentário especial sobre a CF 2019 também será exibido pela TV
As constantes crises políticas e econômicas abrem cada vez mais espaço para o crescimento da descrença e desconfiança nas instituições do país.
Papa Francisco, na encíclica Laudato si, adverte sobre essa realidade. “Muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à corrupção e à falta de boas políticas públicas”.
O problema é que, quando deixamos de acreditar, perdemos também a capacidade de tomar iniciativas e de manifestar interesse em mudanças, e a ganância e ambição dos que deveriam garantir os diretos e o bem comum da população ganham cada vez mais oportunidades e protagonizam um cenário cada vez mais desolador.
Nesse panorama brasileiro, destaca-se essa carência de políticas públicas efetivas para contemplar as graves questões sociais do país, como o desemprego, desigualdade social, saúde, moradia, educação, violência e exclusão social.
Para combater esses inúmeros desafios, a Igreja no Brasil vai refletir, na Campanha da Fraternidade do próximo ano, o tema das Políticas Públicas.
Segundo o secretário executivo das Campanhas da Fraternidade, padre Luís Fernando da Silva, quando se fala de política, se fala de participação das pessoas no processo de gestão e controle social. “Todos os cristãos têm a missão e são chamados a participar do processo das políticas públicas. Este é o grande convite e contribuição da CF 2019”.
A atual situação do país exige então, o correto discernimento e responsabilidade dos cidadãos, e também das instituições e organizações responsáveis pela justiça e construção do bem comum.
Dentro da temática da Campanha da Fraternidade, o lema também ajudará os católicos a compreender sua missão, diante de uma realidade de desânimo e ausência de esperança.
Lema da Campanha – “Serás libertado pelo direito e pela justiça”
Padre Antonio Aparecido Alves, membro da equipe de trabalho que prepara o Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2019, explica a proposta do lema da campanha: “Serás libertado pelo direito e pela justiça”, extraído do livro de Isaías (1,27), que convida a praticar a justiça e o direito.
“Os profetas chamavam a atenção dos líderes exatamente porque deixavam perecer as ovelhas, não cuidavam dos animais feridos, descuidava da ovelha mãe, etc. A nossa fé nos impulsiona a ter o cuidado com as ovelhas feridas, machucadas e abandonadas”, disse.
Somente pelo compromisso com a política e pela efetivação de políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, que a cidadania e o bem comum sairão fortalecidos e serão sinais de esperança de um futuro mais digno para todos.
O cartaz da próxima Campanha expressa questões relacionadas à educação, saúde, meio-ambiente e desenvolvimento social. A arte do cartaz é do religioso paulino Padre Erivaldo Dantas.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/02/cf2019-texto-base.png699750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2019-03-04 23:07:302023-08-29 15:25:09Participe da Campanha da Fraternidade de 2019
No próximo dia 6 de março, a Igreja celebra a Quarta-feira de Cinzas, dando início à Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. Recordamos algumas coisas essenciais que todo católico precisa saber para poder viver intensamente este tempo.
01 – O que é a Quarta-feira de Cinzas?
É o primeiro dia da Quaresma, ou seja, dos 40 dias nos quais a Igreja chama os fiéis a se converterem e a se prepararem verdadeiramente para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo durante a Semana Santa.
A Quarta-feira de Cinzas é uma celebração que está no Missal Romano, o qual explica que no final da Missa, abençoa-se e impõe-se as cinzas obtidas da queima dos ramos usados no Domingo de Ramos do ano anterior.
02 – Como nasceu a tradição de impor as cinzas?
A tradição de impor a cinza é da Igreja primitiva. Naquela época, as pessoas colocavam as cinzas na cabeça e se apresentavam ante a comunidade com um “hábito penitencial” para receber o Sacramento da Reconciliação na Quinta-feira Santa.
A Quaresma adquiriu um sentido penitencial para todos os cristãos por volta do ano 400 d.C. e, a partir do século XI, a Igreja de Roma passou a impor as cinzas no início deste tempo.
03 – Por que se impõe as cinzas?
A cinza é um símbolo. Sua função está descrita em um importante documento da Igreja, mais precisamente no artigo 125 do Diretório sobre a piedade popular e a liturgia:
“O começo dos quarenta dias de penitência, no Rito romano, caracteriza-se pelo austero símbolo das Cinzas, que caracteriza a Liturgia da Quarta-feira de Cinzas. Próprio dos antigos ritos nos quais os pecadores convertidos se submetiam à penitência canônica, o gesto de cobrir-se com cinza tem o sentido de reconhecer a própria fragilidade e mortalidade, que precisa ser redimida pela misericórdia de Deus. Este não era um gesto puramente exterior, a Igreja o conservou como sinal da atitude do coração penitente que cada batizado é chamado a assumir no itinerário quaresmal. Deve-se ajudar os fiéis, que vão receber as Cinzas, para que aprendam o significado interior que este gesto tem, que abre a cada pessoa a conversão e ao esforço da renovação pascal”.
04 – O que as cinzas simbolizam e o que recordam?
A palavra cinza, que provém do latim “cinis”, representa o produto da combustão de algo pelo fogo. Esta adotou desde muito cedo um sentido simbólico de morte, expiração, mas também de humildade e penitência.
A cinza, como sinal de humildade, recorda ao cristão a sua origem e o seu fim: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra” (Gn 2,7); “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19).
05 – Onde podemos conseguir as cinzas?
Para a cerimônia devem ser queimados os restos dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. Estes recebem água benta e logo são aromatizados com incenso.
06 – Como se impõe as cinzas?
Este ato acontece durante a Missa, depois da homilia, e está permitido que os leigos ajudem o sacerdote. As cinzas são impostas na fronte, em forma de cruz, enquanto o ministro pronuncia as palavras Bíblicas: “Lembra-te de que és pó e ao pó voltarás” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
07 – O que devem fazer quando não há sacerdote?
Quando não há sacerdote, a imposição das cinzas pode ser realizada sem Missa, de forma extraordinária. Entretanto, é recomendável que antes do ato participem da liturgia da palavra.
É importante recordar que a bênção das cinzas, como todo sacramental, somente pode ser feita por um sacerdote ou um diácono.
08 – Quem pode receber as cinzas?
Qualquer pessoa pode receber este sacramental, inclusive os não católicos. Como explica o Catecismo (1670 ss.), “sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos; mas, pela oração da Igreja, preparam para receber a graça e dispõem para cooperar com ela”.
09 – A imposição das cinzas é obrigatória?
A Quarta-feira de Cinzas não é dia de preceito e, portanto, não é obrigatória. Não obstante, nesse dia muitas pessoas costumam participar da Santa Missa, algo que sempre é recomendável.
10 – Quanto tempo é necessário permanecer com a cinza na fronte?
Quanto tempo a pessoa quiser. Não existe um tempo determinado.
11 – O jejum e a abstinência são necessários?
O jejum e a abstinência são obrigatórios durante a Quarta-feira de Cinzas, como também na Sexta-feira Santa, para as pessoas maiores de 18 e menores de 60 anos. Fora desses limites, é opcional. Nesse dia, os fiéis podem ter uma refeição “principal” uma vez durante o dia.
A abstinência de comer carne é obrigatória a partir dos 14 anos. Todas as sextas-feiras da Quaresma também são de abstinência obrigatória. As sextas-feiras do ano também são dias de abstinência. O gesto, dependendo da determinação da Conferência Episcopal de cada país, pode ser substituído por outro tipo de mortificação ou oferecimento como a oração do terço.
Diego López Marina – acidigital.com / Portal Kairós
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/03/cinzas-quarta-feira.png500750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2019-03-04 11:06:012019-03-04 15:54:25Fatos que você deveria saber sobre a Quarta-feira de cinzas
Dia 18/04/2019 – Quinta-feira Santa / Missa do Crisma / Missa da Ceia do Senhor / Vigília eucarística
Dia 19/04/2019 – Sexta-feira Santa (Celebração da Paixão)
Dia 20/04/2019 – Sábado Santo (Vigília Pascal)
Dia 21/04/2019 – Domingo da Páscoa da ressurreição
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.
A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38 – MT 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.
Os mais lindos e melhores Cantos para Semana Santa e Páscoa 2019
Tema e lema da CF 2020 Tema: Fraternidade e vida: dom e compromisso Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34)
Quinta-feira Santa
Hoje celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.
Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.
O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma – Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos – Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos – É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.
Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.
O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite.
Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
Ofício das Trevas
Trata-se de um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia.
Sermão das Sete Palavras
Lembra as últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte. As sete palavras de Jesus são: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem…”, “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”, “Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”, “Tenho Sede!”, “Eli, Eli, lema sabachtani? – Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”, “Tudo está consumado!”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”. Neste dia, não se celebra a Santa Missa.
Por volta das 15 horas celebra-se nas igrejas católicas a Solene Ação Litúrgica comemorativa da Paixão e Morte de Jesus Cristo. À noite as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão do Descendimento da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto.
Sábado Santo
No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.
Vigília Pascal
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a benção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia Eucarística.
Domingo de Páscoa
A palavra páscoa vem do hebreu Peseach e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do antigo testamento.
A Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos.
Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus na Sexta-Feira transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2018/11/semana-santa-igreja-catolica.png5001000Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2019-03-04 10:05:072019-03-04 22:11:27Que dia começa a Semana Santa 2019?
Questões sobre a CF 2019 para trabalhar na sala de aula
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2019, Nas escolas CF 2019FRATERNIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS
“Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27)
Também para serem trabalhadas nos grupos de famílias, grupos de reflexão, grupos de catequistas e catequizandos, grupos de lideranças, grupos de jovens, pequenas comunidades, CEBs, entre outros.
Tema da Campanha da Fraternidade 2020 – CF 2020
01 – Qual o tema e o lema da Campanha da Fraternidade deste ano de 2019?
02 – Qual o interesse desse tema para a Igreja e a sociedade?
03 – Assuntos como este não deveriam ser debatidos somente por políticos e intelectuais?
04 – O que são Políticas Públicas?
05 – As Políticas Públicas podem ser de Estado e de Governo?
06 – Em outras palavras, as Políticas Públicas nascem da constituição e dos programas de governo de quem nós elegemos pelo voto?
07 – A falta de conhecimento da constituição e dos programas dos partidos atrapalha na execução das Políticas Públicas?
08 – Qual o objetivo da Campanha da Fraternidade desse ano?
09 – Como os Bispos do Brasil descrevem as Políticas Públicas?
10 – Alguns exemplos de Políticas Públicas… (pedir recortes)
11 – Exemplos de algumas Políticas Públicas nacionais…
12 – Qual o primeiro passo a ser dado no que diz respeito às Políticas Públicas?
13 – Onde posso saber mais sobre Políticas Públicas?
14 – Que ligação há entre Quaresma e Campanha da Fraternidade?
Literatura da CF 2019 – Editora Moderna:
Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2019:
Material para Educação Infantil e Ensino Fundamental I:
Material para Ensino Fundamental II e Ensino Médio:
A Província Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN), por meio da Coordenação de Evangelização, lançou a Campanha da Fraternidade 2019 (CF/2019). Com o tema Fraternidade e Políticas Públicas, a Província reuniu, por meio de videoconferência, gestores, professores e pastoralistas, de todas as unidades socioeducacionais, com a missão de apresentar a temática e de como se trabalhar com ela durante o próximo ano, nos espaços escolares maristas. A convidada para tratar do tema, com sugestões de ações para a PMBCN, foi a professora-mestra, Ana Paula Penante, da Universidade Federal de Goiás.
A especialista iniciou os trabalhos, situando a todos sobre o que são Políticas Públicas e a sua relação com a Fraternidade. Segundo Ana Paula, este tema é transversal ao ambiente da educação, pois é importante para a formação dos estudantes, jovens e adolescentes. Com o questionamento “de que forma podemos construir um País melhor com as Políticas Públicas”, a professora sugere que questionar é uma forma de se exercer a cidadania, e, por consequência, pensar as políticas para o atendimento aos mais necessitados.
Durante a apresentação, a especialista interagiu com os participantes, desafiando-os a responder perguntas provocativas, e estimulando-os a aplicar o tema da Campanha no espaço escolar e para o público marista. Com a convicção de que a educação é uma ferramenta transformadora, Ana Paula propõe trabalhar a temática em sala de aula com as inspirações da realidade e do cotidiano, nos quais as pessoas estão inseridas. “Cada praça, escola e colégio, deve atuar de acordo com a sua realidade, realizar questionamentos acessíveis ao público, e provocar interrogações a serem desdobradas”, esclareceu.
Para além da apresentação fundamentada e atual, a Coordenação de Evangelização disponibilizou materiais de apoio às atividades e ações que serão realizadas em 2019, pelas unidades socioeducacionais da Província. De acordo com o coordenador de Evangelização, Ir. Paulo Henrique Soares, a Campanha da Fraternidade 2019 se propõe a ser para os Irmãos, pastolaristas e professores um apelo identitário e uma tarefa educativa.
Para finalizar, Ana Paula dá dicas – o que ela chama de ponta pé inicial, de como falar sobre Políticas Públicas, para estudantes maristas: notícias de jornais podem ser transformadas em poesias; cinedebates podem gerar produções teatrais; promoção de fóruns para avaliação dos temas; pesquisas de opinião sobre a realidade local, e grêmios estudantis e comissões das juventudes. A Campanha da Fraternidade 2019 está lançada!
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Documentário especial sobre a CF 2019 também será exibido pela TV
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2019, Vídeos CF 2019Com a chegada da Quaresma, na próxima Quarta-feira de Cinzas, dia 6 de março, a Igreja no Brasil inicia a Campanha da Fraternidade que este ano traz como tema: “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça”. (Is 1,27).
Este ano, a temática traz uma reflexão de como as políticas públicas impactam a vida cotidiana das pessoas. Além disso, é um momento de mostrar a realidade e chamar a atenção de que ainda é preciso lutar por garantias de direito para a população, em especial, as mais pobres.
Nesse contexto, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou um documentário sobre a CF 2019 que explica o processo e o ciclo das políticas e apresenta experiências da própria Igreja com ações concretas que fazem diferença na vida de milhares de pessoas que tanto necessitam.
O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, faz um convite aos cristãos que reflitam e se engajem na luta por uma sociedade justa:
O documentário além de ser exibido aqui no Portal Kairós, será também veiculado nas principais emissoras de TVs de inspiração católica do país. O material que tem 11 minutos de duração traz ainda depoimentos de especialistas e lideranças religiosas que trabalham em prol da justiça social e mostra a realidade de comunidades que são beneficiadas com essas ações.
Desde a criação da CF, em 1964, já se passaram 55 anos buscando despertar nas pessoas o senso de justiça social, de fraternidade e de amor ao próximo. Ela nasceu no contexto do Concílio Vaticano II, que iniciou um tempo de renovação na Igreja, trazendo muitas luzes para todas as realidades da Igreja. A cada ano, a Igreja no Brasil escolhe uma temática que ajuda as comunidades e toda a sociedade civil a ampliar sua reflexão sobre o tema em questão.
Confira a lista com as datas e horários de exibição do documentário também nas emissoras de TV
TV Evangelizar – 01/03 às 16h15 e reapresentação dia 02/03 às 9h30
TV Imaculada – 02/03 às 17h30
TV Aparecida – 03/03 às 23h
TV Horizonte – 03/03 às 18h15
TV Canção Nova – 05/03 às 17h35
TV Pai Eterno – 06/03 às 10h454
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Participe da Campanha da Fraternidade de 2019
/em Artigos CF 2019, Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2019A Campanha da Fraternidade de 2019
As constantes crises políticas e econômicas abrem cada vez mais espaço para o crescimento da descrença e desconfiança nas instituições do país.
Papa Francisco, na encíclica Laudato si, adverte sobre essa realidade. “Muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à corrupção e à falta de boas políticas públicas”.
O problema é que, quando deixamos de acreditar, perdemos também a capacidade de tomar iniciativas e de manifestar interesse em mudanças, e a ganância e ambição dos que deveriam garantir os diretos e o bem comum da população ganham cada vez mais oportunidades e protagonizam um cenário cada vez mais desolador.
Nesse panorama brasileiro, destaca-se essa carência de políticas públicas efetivas para contemplar as graves questões sociais do país, como o desemprego, desigualdade social, saúde, moradia, educação, violência e exclusão social.
Para combater esses inúmeros desafios, a Igreja no Brasil vai refletir, na Campanha da Fraternidade do próximo ano, o tema das Políticas Públicas.
Segundo o secretário executivo das Campanhas da Fraternidade, padre Luís Fernando da Silva, quando se fala de política, se fala de participação das pessoas no processo de gestão e controle social. “Todos os cristãos têm a missão e são chamados a participar do processo das políticas públicas. Este é o grande convite e contribuição da CF 2019”.
A atual situação do país exige então, o correto discernimento e responsabilidade dos cidadãos, e também das instituições e organizações responsáveis pela justiça e construção do bem comum.
Dentro da temática da Campanha da Fraternidade, o lema também ajudará os católicos a compreender sua missão, diante de uma realidade de desânimo e ausência de esperança.
Padre Antonio Aparecido Alves, membro da equipe de trabalho que prepara o Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2019, explica a proposta do lema da campanha: “Serás libertado pelo direito e pela justiça”, extraído do livro de Isaías (1,27), que convida a praticar a justiça e o direito.
“Os profetas chamavam a atenção dos líderes exatamente porque deixavam perecer as ovelhas, não cuidavam dos animais feridos, descuidava da ovelha mãe, etc. A nossa fé nos impulsiona a ter o cuidado com as ovelhas feridas, machucadas e abandonadas”, disse.
Somente pelo compromisso com a política e pela efetivação de políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, que a cidadania e o bem comum sairão fortalecidos e serão sinais de esperança de um futuro mais digno para todos.
Cartaz da Campanha da Fraternidade
Conheça as versões do cartaz
O cartaz da próxima Campanha expressa questões relacionadas à educação, saúde, meio-ambiente e desenvolvimento social. A arte do cartaz é do religioso paulino Padre Erivaldo Dantas.
Cartaz da Campanha da Fraternidade 2019 em png:
O que são Políticas públicas?
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Fatos que você deveria saber sobre a Quarta-feira de cinzas
/em Liturgia CatólicaNo próximo dia 6 de março, a Igreja celebra a Quarta-feira de Cinzas, dando início à Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. Recordamos algumas coisas essenciais que todo católico precisa saber para poder viver intensamente este tempo.
01 – O que é a Quarta-feira de Cinzas?
É o primeiro dia da Quaresma, ou seja, dos 40 dias nos quais a Igreja chama os fiéis a se converterem e a se prepararem verdadeiramente para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo durante a Semana Santa.
A Quarta-feira de Cinzas é uma celebração que está no Missal Romano, o qual explica que no final da Missa, abençoa-se e impõe-se as cinzas obtidas da queima dos ramos usados no Domingo de Ramos do ano anterior.
02 – Como nasceu a tradição de impor as cinzas?
A tradição de impor a cinza é da Igreja primitiva. Naquela época, as pessoas colocavam as cinzas na cabeça e se apresentavam ante a comunidade com um “hábito penitencial” para receber o Sacramento da Reconciliação na Quinta-feira Santa.
A Quaresma adquiriu um sentido penitencial para todos os cristãos por volta do ano 400 d.C. e, a partir do século XI, a Igreja de Roma passou a impor as cinzas no início deste tempo.
03 – Por que se impõe as cinzas?
A cinza é um símbolo. Sua função está descrita em um importante documento da Igreja, mais precisamente no artigo 125 do Diretório sobre a piedade popular e a liturgia:
“O começo dos quarenta dias de penitência, no Rito romano, caracteriza-se pelo austero símbolo das Cinzas, que caracteriza a Liturgia da Quarta-feira de Cinzas. Próprio dos antigos ritos nos quais os pecadores convertidos se submetiam à penitência canônica, o gesto de cobrir-se com cinza tem o sentido de reconhecer a própria fragilidade e mortalidade, que precisa ser redimida pela misericórdia de Deus. Este não era um gesto puramente exterior, a Igreja o conservou como sinal da atitude do coração penitente que cada batizado é chamado a assumir no itinerário quaresmal. Deve-se ajudar os fiéis, que vão receber as Cinzas, para que aprendam o significado interior que este gesto tem, que abre a cada pessoa a conversão e ao esforço da renovação pascal”.
04 – O que as cinzas simbolizam e o que recordam?
A palavra cinza, que provém do latim “cinis”, representa o produto da combustão de algo pelo fogo. Esta adotou desde muito cedo um sentido simbólico de morte, expiração, mas também de humildade e penitência.
A cinza, como sinal de humildade, recorda ao cristão a sua origem e o seu fim: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra” (Gn 2,7); “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19).
05 – Onde podemos conseguir as cinzas?
Para a cerimônia devem ser queimados os restos dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. Estes recebem água benta e logo são aromatizados com incenso.
06 – Como se impõe as cinzas?
Este ato acontece durante a Missa, depois da homilia, e está permitido que os leigos ajudem o sacerdote. As cinzas são impostas na fronte, em forma de cruz, enquanto o ministro pronuncia as palavras Bíblicas: “Lembra-te de que és pó e ao pó voltarás” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
07 – O que devem fazer quando não há sacerdote?
Quando não há sacerdote, a imposição das cinzas pode ser realizada sem Missa, de forma extraordinária. Entretanto, é recomendável que antes do ato participem da liturgia da palavra.
É importante recordar que a bênção das cinzas, como todo sacramental, somente pode ser feita por um sacerdote ou um diácono.
08 – Quem pode receber as cinzas?
Qualquer pessoa pode receber este sacramental, inclusive os não católicos. Como explica o Catecismo (1670 ss.), “sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos; mas, pela oração da Igreja, preparam para receber a graça e dispõem para cooperar com ela”.
09 – A imposição das cinzas é obrigatória?
A Quarta-feira de Cinzas não é dia de preceito e, portanto, não é obrigatória. Não obstante, nesse dia muitas pessoas costumam participar da Santa Missa, algo que sempre é recomendável.
10 – Quanto tempo é necessário permanecer com a cinza na fronte?
Quanto tempo a pessoa quiser. Não existe um tempo determinado.
11 – O jejum e a abstinência são necessários?
O jejum e a abstinência são obrigatórios durante a Quarta-feira de Cinzas, como também na Sexta-feira Santa, para as pessoas maiores de 18 e menores de 60 anos. Fora desses limites, é opcional. Nesse dia, os fiéis podem ter uma refeição “principal” uma vez durante o dia.
A abstinência de comer carne é obrigatória a partir dos 14 anos. Todas as sextas-feiras da Quaresma também são de abstinência obrigatória. As sextas-feiras do ano também são dias de abstinência. O gesto, dependendo da determinação da Conferência Episcopal de cada país, pode ser substituído por outro tipo de mortificação ou oferecimento como a oração do terço.
Diego López Marina – acidigital.com / Portal Kairós
Que dia começa a Semana Santa 2019?
/em Destaques, Liturgia CatólicaConfira as datas
Dia 14/04/2019 – Domingo de Ramos e da Paixão
Dia 15/04/2019 – Segunda-feira Santa
Dia 16/04/2019 – Terça-feira Santa
Dia 17/04/2019 – Quarta-feira Santa
Dia 18/04/2019 – Quinta-feira Santa / Missa do Crisma / Missa da Ceia do Senhor / Vigília eucarística
Dia 19/04/2019 – Sexta-feira Santa (Celebração da Paixão)
Dia 20/04/2019 – Sábado Santo (Vigília Pascal)
Dia 21/04/2019 – Domingo da Páscoa da ressurreição
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.
A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38 – MT 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.
Os mais lindos e melhores Cantos para Semana Santa e Páscoa 2019
Mais músicas
Imagens para a catequese
Tema e lema da CF 2019
Tema: Fraternidade e Políticas Públicas
Lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27)
Confira em breve a cobertura da Campanha da Fraternidade 2020
Tema e lema da CF 2020
Tema: Fraternidade e vida: dom e compromisso
Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34)
Quinta-feira Santa
Hoje celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.
Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.
O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma – Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos – Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos – É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.
Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.
O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite.
Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
Ofício das Trevas
Trata-se de um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia.
Sermão das Sete Palavras
Lembra as últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte. As sete palavras de Jesus são: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem…”, “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”, “Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”, “Tenho Sede!”, “Eli, Eli, lema sabachtani? – Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”, “Tudo está consumado!”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”. Neste dia, não se celebra a Santa Missa.
Por volta das 15 horas celebra-se nas igrejas católicas a Solene Ação Litúrgica comemorativa da Paixão e Morte de Jesus Cristo. À noite as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão do Descendimento da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto.
Sábado Santo
No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.
Vigília Pascal
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a benção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia Eucarística.
Domingo de Páscoa
A palavra páscoa vem do hebreu Peseach e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do antigo testamento.
A Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos.
Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus na Sexta-Feira transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.
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