O oitavo mandamento para evitar as notícias falsas

Fakes News

Quando Moisés desceu da montanha com a tábua dos 10 mandamentos trazia um ensinamento que serviria de alerta contra as fake news (notícias falsas): “não levantarás falso testemunho”. Mesmo que na época a velocidade da comunicação fosse incomparavelmente inferior à dos tempos atuais, a atitude por lá parecia incômoda. A mentira, bem contada, com certas doses de verdade, pode convencer.

Se eu enxergasse a realidade sob a mesma ótica de minha mãe, certamente nem vivo estaria. Ela, 74 anos, viúva, companheira da solidão dos dias e da televisão, se acostumou a ver o mundo através de telejornal. Em sua mente ronda o pavor das cidades grandes, cheias de roubos, assassinatos, desastres etc. Que sorte tem minha mãe: ela não acessa a internet.

Até 2025, de acordo com dados do IBGE, 31,8 milhões de pessoas com mais de 60 anos deverão ter acesso à rede. Por enquanto, minha mãe sequer tomou conhecimento do grupo dos 130 milhões de usuários de whatsapp e do outro de 130 milhões, no Facebook.

A internet, além de instrumento de diversão, com o tempo ganhou o potencial de colocar em risco a vida das pessoas. Foi assim com Fabiane Maria de Jesus, que morreu em 2014 espancada, após ser confundida, através do Facebook, com uma sequestradora de crianças.

Há pouco tempo circulava pela rede o cancelamento da bíblia pelo Papa Francisco. A fake news sugeria a repaginação de outra: “Papa Francisco surpreendeu o mundo hoje ao anunciar que a Bíblia está totalmente desatualizada e precisa de uma mudança radical, por isso a Bíblia é oficialmente cancelada e é anunciada uma reunião entre as personalidades mais altas da igreja onde (sic) será  decidido o livro que a substituirá”.

E deram até sugestão de nome: “Bíblia 2000”. O texto trazia o argumento de que a mudança vinha da exigência dos novos tempos: substituir a formalidade da escrita e a constante perda de seguidores da Igreja. Ao final, concluía que a “notícia” havia caído “como uma bomba entre os mais conservadores”. O convencimento de fake news, em geral, faz uso da ideia de abalar psicologicamente o receptor ao gerar pânico, medo, raiva, entre outros sentimentos.

Na ainda recente greve dos caminhoneiros, se pôde observar muitos deles.  A fúria da paralisação organizada via Whatsapp deixou governo, motoristas e população em completo alvoroço. Não se sabia em quem confiar.

No tráfego cotidiano de notícias, as fake news saíram do acostamento e trafegaram livremente por vias mentirosas: intervenção militar baseada em pronunciamento de supostos militares graduados, deslocamento de tropas, destruição de veículos etc. Pelo Youtube, um indivíduo anunciava até congelamento de contas bancárias pelo governo. A implantação do caos nas entrelinhas revelava interesses (ocultos) pelo poder.

Se por um lado a interatividade do meio liberta do cativeiro opiniões criativas, por outro, evidencia a força da mídia na construção do estereótipo de uma vida baseada em ideias tolas. O mundo da falsa informação é construído de fantasias, como que aparentemente imaginadas em mesa de botequim: profecias apocalípticas, golpes de estado, pena de morte etc. Os principais criadores de fake news investem na ingenuidade, na fraca formação cultural, na falta de conhecimento.

A velocidade da internet acelera o coro dos “especialistas” de qualquer assunto. No ano passado, o Facebook tomou a iniciativa de alterar o algoritmo a fim de checar o envio automático de publicações suspeitas. A empresa criou até botão de contexto junto às postagens, assim, o usuário saberá da reputação do veículo noticioso.

A evolução dos tempos trará novas ferramentas de comunicação e interatividade, mas dificilmente impedirá a prática imoral tanto de quem cria a falsa notícia quanto de quem a compartilha. Ao passar adiante uma falsa informação, o divulgador, mesmo sem a intenção de prejudicar, expõe sua personalidade a quem lê.

No tempo de Jesus circulou a notícia de que Ele não havia ressuscitado. Tentou-se fazer correr à boca pequena a notícia de que os discípulos haviam roubado o corpo do Messias. E a procissão dos fazedores de notícia falsa em procura de autossatisfação prossegue.

Ao longo de mais de dois mil anos, pouco se percebe de evolução na personalidade humana no que se refere ao oitavo mandamento, agora, aliás, em versão digital. Para evitá-lo,  basta recorrer ao silêncio. Já disse Jesus: “o que contamina a pessoa não é o que entra na sua boca, mas o que sai por ela” (Mt 15,11).

Versão oficial em português do hino da JMJ Panamá 2019 é lançado

 

Pedro Teixeira
Repórter do telejornal Canção Nova Notícias
Canção Nova / Portal Kairós

Para os desafios familiares, padre reafirma importância da fé

Sacerdote falou também sobre a importância do papel do pai, da mãe e dos filhos dentro da família

“Este é o momento que nós temos para rezar pelas famílias”. A frase do padre Anderson Marçal, membro da comunidade Canção Nova, faz alusão ao 9º Encontro Mundial das Famílias que começou nesta terça-feira, 21, em Dublin, na Irlanda. O sacerdote afirmou que o evento será uma oportunidade para as famílias rezarem juntas, discutirem seus dilemas, desafios familiares e preocupações.

O encontro é, segundo padre Anderson, momento de mostrar ao mundo que a Igreja é um organismo vivo integrado ao povo e suas realidades familiares. Sobre as dificuldades enfrentadas pelas famílias, o sacerdote comenta: “São tantas e tantas bombas lançadas contra a família, que na verdade querem destruir a sociedade. Se você destrói a célula primeira da sociedade, você não terá sociedade. (…) Quando se destrói a família o que acontece é a autodestruição do ser humano”.

“Vale a pena ser família”,exortou o sacerdote, que se diz empolgado quanto ao início do encontro. “É um momento para rezar muito e ser visto. (…) Fico empolgado com esses encontros porque me traz uma paz muito grande, já que muitas famílias estarão lá. Quer dizer que nem tudo está perdido”. Padre Anderson falou também sobre a importância do papel do pai, da mãe e dos filhos dentro da família, a necessidade de promoção familiar e como a fé pode ser um instrumento de mudança na família.

Confira

Hino da Campanha da Fraternidade 2019

 

Julia Beck
Canção Nova / Portal Kairós

Peregrinos do Brasil participam do Encontro Mundial das Famílias

IX Encontro Mundial das Famílias acontece em Dublin, na Irlanda

A cidade de Dublin, na Irlanda, recebe nesta semana o IX Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco. O evento tem como tema “O Evangelho da Família, alegria para o mundo” e conta com a presença de famílias dos 5 continentes.

O Brasil está representado por uma delegação que participará de toda a programação.

O bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão para a Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom João Bosco Barbosa de Sousa, o assessor nacional da comissão, padre Jorge Alves Filho e o casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Luiz Zilfredo Stolf e Carmen Rodrigues Stolf estão na capital irlandesa para acompanhar todo o evento.

“Esperamos que esse encontro chame a atenção do mundo para a importância da família, construída segundo a vontade de Deus, pois só assim ela pode ser alegria para o mundo”, ressalta o bispo.

No vídeo que fez antes da cerimônia de abertura, Dom João Bosco pediu a intercessão dos fiéis brasileiros e convidou-os a acompanhar pelos meios de comunicação católicos.

“O Papa vai chegar aqui e encontrar um número imenso de famílias dispostas a ouvir sua palavra e nós queremos levar ao nosso país tudo aquilo que conseguirmos de mensagens a todo o povo brasileiro”.

Dom João Bosco declarou ao site da Comissão Episcopal esperar “que esse encontro reforce o trabalho de evangelização que vem sendo realizado pela Pastoral Familiar, esclareça questões, chame a atenção do mundo para a importância da família, construída segundo a vontade de Deus, pois só assim ela pode ser alegria para o mundo”.

O casal representante do movimento das Equipes de Nossa Senhora também participa do evento. Em entrevista à Canção Nova, Cristiane Marson de Brito e o esposo Luiz Antonio contam que na noite de ontem tiveram uma oração, e hoje começaram as palestras:

“Hoje ouvimos sobre a ‘Fé no dia a dia da família’ e sobre a ‘Escolha de vida: Papa Francisco e a Cultura do descartável’. Na parte da tarde, a palestra principal falou sobre o bem estar da família, que é decisivo para o futuro do mundo.”

Ao todo, há mais de 70 mil inscritos, provenientes de 116 países.

“Tem famílias de muitos lugares do mundo, mas a maioria é da Europa, pela proximidade. Já conversamos com famílias do Chile, do Paraguay e de Honduras. O evento está só começando, até domingo ainda teremos inúmeras oportunidades para encontrar e conversar com muitas famílias. Está sendo mais uma bela experiência participar deste encontro e refletir sobre a Família Cristã no mundo, muito rica e produtiva.”, ressalta Cristiane.

Conheça os subsídios feitos para celebrar a Vida e a Família 2018

 

Rede Vida / Canção Nova / CNBB / Portal Kairós

A quem você quer servir?

Trata-se agora de escolher a quem você quer servir: ao Senhor ou ao seu comodismo e fechamento?

Após a libertação do Egito, quando Moisés vislumbrou a terra prometida, viu que seus dias chegavam ao fim, carregado de anos e de alegria pela amizade com Deus, com quem a Escritura diz que falava “face a face” (cf. Dt 34,1-12). Poucas pessoas receberam de forma tão clara um apelativo de tamanha dignidade! Tendo chorado a morte de Moisés, coube a Josué conduzir o povo pela desafiadora saga que se abria no horizonte, a travessia do Jordão e a instalação no novo ambiente.

Como acontecera em outras ocasiões, também aqui o povo de Deus passou por uma crise. Basta lembrar as dificuldades que antecederam, acompanharam e se seguiram à travessia do Mar Vermelho, as crises por causa de água e alimento, a idolatria e daí por diante. De fato, a honra do povo hebreu residia em ter sido escolhido por gratuidade, não por ser melhor do que os outros povos. Pois bem, agora, os desafios são a novidade da terra enfim alcançada, a divisão dos espaços, os conflitos tribais. Josué convoca a Assembleia em Siquém e, ao fim, a pergunta decisiva a ser respondida pelo povo escolhido: “Se vos desagrada servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses a quem vossos pais serviram no outro lado do rio ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor”. O povo respondeu: “Longe de nós abandonarmos o Senhor para servir a deuses alheios. Portanto, nós também serviremos ao Senhor, porque ele é nosso Deus”. Então Josué disse ao povo: “Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados. Se abandonardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos, ele se voltará contra vós e, depois de vos ter tratado tão bem, vos tratará mal e vos aniquilará”. O povo, porém, respondeu a Josué: “Não! É ao Senhor que serviremos” (Js 24,15-16.20-21).

E assim aconteceu muitas vezes, pois a vicissitudes do caminho e as limitações humanas provocaram inúmeras crises e chamadas de atenção, para que as pessoas retomassem a estrada da fidelidade a Deus. Trata-se do desafiador mistério da liberdade humana, que pode sempre cair na esparrela do pecado. Nem as pessoas ou as comunidades estão isentas.

Quando Jesus chamou Seus discípulos, também ali aconteceram crises, deserções, negações e traições. Os Evangelhos Sinóticos, Mateus, Marcos e Lucas expressam uma das maiores crises dos que seguiam o Senhor, justamente na confissão de fé feita por Simão Pedro, aquele que, malgrado suas limitações pessoais, foi escolhido como ponto de referência de unidade da Igreja. O escândalo, no sentido original de pedra de tropeço, foi o anúncio da cruz, do sofrimento e da morte. O Evangelho de São João (cf. Jo 6,60-69) descreve outra situação, considerada também uma virada de página na vida dos discípulos, e esta se encontra justamente no desconcertante anúncio da Eucaristia (Jo 6,51). Muitos consideraram muito dura a palavra que convidava a comer a carne e beber o sangue! Tantos voltaram atrás e não andavam mais com Jesus. A todos vai a pergunta e a resposta cabe a Simão Pedro: “Jesus disse aos Doze: ‘Vós também quereis ir embora?’ Simão Pedro respondeu: ‘A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna’” (Jo 6,67-68). Até hoje os cristãos e a Igreja repetem a mesma palavra de Pedro.

Afastamento de Jesus e da Igreja

Em nosso tempo, muitos são os motivos que podem levar as pessoas a se afastarem de Jesus e da Igreja. Um deles é justamente a proposta da vida sacramental. Pode carecer de emoções e de teatralidade a fiel participação na Santa Missa, especialmente no dia do Senhor, o Domingo, já que este se transformou para muitos mais no dia do lazer e do descanso, ainda que também o descanso seja prescrito na lei de Deus. Que dizer da confissão, onde um homem, também ele frágil e pecador, ousa escutar as nossas misérias e absolver em nome de Deus? Trata-se agora de escolher a quem você quer servir: ao Senhor ou seu comodismo e fechamento?

Por falar em fragilidade, os escândalos que assustam a todos, gerados pelo comportamento inadequado de ministros da Igreja, têm afastado muitas pessoas, quando as misérias, infelizmente, estão presentes por toda parte, inclusive transformados em normas e leis iníquas! Se for limitado o comportamento de um clérigo ou de um cristão, maiores motivos se devem encontrar para dar testemunho da verdade e da retidão, também porque o eventual afastamento é seguido, na maioria das vezes, pela degradação ainda maior dos acusadores, os quais encontram assim motivos para ceder às muitas tentações que repousam em seu interior. Muitos ministros da Igreja passaram por verdadeira conversão, provocados pelo exemplo de pessoas muito simples e piedosas! Também diante do pecado dos outros faz-se necessário perguntar a quem queremos servir: às circunstâncias ou à verdade!

Escolher o serviço do Senhor

Voltando à vida sacramental, a proposta da Igreja do Matrimônio indissolúvel, a rejeição católica ao divórcio seguido de nova união, a fidelidade matrimonial (cf. Ef 5,21-32) e todas as indicações para a prática da castidade de solteiros e casados podem soar conservadoras e atrasadas em nosso tempo, pelas exigências que comportam. Ainda que Deus tenha infinitos e inúmeros caminhos para tocar o coração das pessoas e conduzi-las a ele, não pode a Igreja e não podem os cristãos renunciar ao anúncio do caminho reto neste campo. A escolha é a provocação do momento.

Escolher o serviço do Senhor não significa tornar-se orgulhosamente perfeito, mas contemplar a perfeição do Pai do Céu, que é o amor e a misericórdia, reconhecer os próprios limites, arrepender-se dos pecados, recomeçar milhões de vezes sem perder de vista o ideal do seguimento de Jesus. Quer dizer ainda ir ao encontro dos mais fracos, estender-lhes a mão, sustentá-los numa estrada de conversão, escolhendo com eles, como quem refaz a própria estrada, o bem e a verdade.

Papa alerta sobre invocar o nome de Deus em vão

 

Dom Alberto Taveira Corrêa

Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém – PA.

Canção Nova / Portal Kairós

Conheça a história de São João Paulo II

São João Paulo II levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de pontificado

São João Paulo II nasceu no dia 18 de Maio de 1920, em Wadowice, na Polônia. Foi batizado com o nome de Karol Wojtyła.
Em Outubro de 1942, entrou no seminário de Cracóvia clandestinamente, por causa da invasão comunista em seu país, e a 1º de Novembro de 1946, foi ordenado sacerdote. Em 4 de Julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo auxiliar de Cracóvia. Tendo em vista sua espiritualidade marcadamente mariana, Karol escolheu como lema episcopal a conhecida expressão Totus tuus, de São Luís Maria Grignion de Montfort, grande apóstolo da Virgem Maria. A ordenação episcopal de Wojtyla foi em 28 de Setembro do mesmo ano. No dia 13 de Janeiro de 1964, foi eleito Arcebispo de Cracóvia. Em 26 de Junho de 1967, foi criado Cardeal por Paulo VI. Na tarde de 16 de Outubro de 1978, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa.

A espiritualidade mariana do grande São João Paulo II o levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de pontificado, um dos mais longos da história da Igreja. Olhando para a vida de João Paulo II, este santo dos nossos dias, podemos aprender a espiritualidade que o fez de um dos Papas mais extraordinários de todos os tempos e que o elevou rapidamente à glória dos altares.

Ainda seminarista, um livro clássico de espiritualidade mariana o ajudou a tirar as dúvidas que tinha em relação a devoção a Nossa Senhora e a centralidade de Jesus Cristo na vida e na espiritualidade católica.

A obra que marcou profundamente a vida e consequentemente a espiritualidade de Karol Wojtyla foi o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort. Falando às Famílias Monfortinas, o Papa João Paulo II disse que o Tratado é um “texto clássico da espiritualidade mariana”, que teve singular importância em seu pensamento e em sua vida. Segundo o Santo Padre, o Tratado é uma “obra de eficiência extraordinária para a difusão da ‘verdadeira devoção’ à Virgem Santíssima”. São João Paulo II experimentou e testemunhou essa eficácia do Tratado em sua própria vida:

“Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios da leitura deste livro, no qual “encontrei a resposta às minhas perplexidades” devidas ao receio que o culto a Maria, “dilatando-se excessivamente, acabasse por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo”3. Sob a orientação sábia de São Luís Maria compreendi que, quando se vive o mistério de Maria em Cristo, esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de fato, “está radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus”.

São João Paulo II, rogai por nós!

 

Cléofas / Portal Kairós