Apresentando o DVD da Campanha Missionária 2017

Campanha Missionária 2017

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentam o DVD da Campanha Missionária 2017 com o tema: “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída” e o lema: “Juntos na missão permanente”. A Campanha é promovida todos os anos no mês de outubro quando se realiza, no penúltimo domingo, a Coleta do Dia Mundial das Missões (este ano dias 21 e 22).

Produzido pela Verbo Filmes e organizado pelas POM, o DVD contém nove capítulos, um para cada dia da Novena, com destaque para testemunhos de missionários e missionárias que vivem a alegria de anunciar o Evangelho em diversos contextos de missão. Dispostos em temas, os capítulos seguem o roteiro da Novena Missionária conforme indicado no livrinho. Pode ser utilizado também em reuniões das pastorais, conselhos paróquias e comunitários, grupos e movimentos, e até mesmo nos encontros de oração.

“O Papa Francisco nos convida a uma nova etapa Evangelizadora marcada pela alegria (EG 1) que brota do encontro com Jesus Crucificado e Ressuscitado. Este DVD e os demais materiais da Campanha Missionária, pode ser utilizados de diversas formas: na família, na comunidade, na paróquia, nos grupos e pastorais”, explica padre Maurício da Silva Jardim, diretor das POM. “O DVD é animado pelo hino “Brasil Missionário” e nos convida a partilhar em forma de oração, fazer a Leitura Orante da Palavra e animar cada vez mais a Igreja em saída missionária. Por meio do testemunho profético nós queremos ser essa Igreja em missão nas periferias existenciais e geográficas”, complementa o diretor.

Materiais

Além do DVD, para animar a Campanha, as Pontifícias Obras Missionárias prepararam o cartaz com o tema e o lema; a Novena missionária; Mensagem do papa para o Dia Mundial das Missões; orações dos fiéis para os cinco domingos de outubro; envelopes para a Coleta do Dia Mundial das Missões e duas versões de marcadores de páginas com a oração missionária.

Todos os itens da Campanha estão sendo enviados até o final do mês de junho às 276 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades. É importante verificar se o material está chegando e organizar a sua distribuição. Além disso, os materiais estão disponíveis no site das POM para baixar e multiplicar livremente.

Novidade

Este ano, o cartaz, o livrinho da Novena e os marcadores de páginas trazem o Zapcode com acesso para três vídeos extras sobre a Campanha Missionária. Para utilizá-lo basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois, ao direcionar o aparelho para o cartaz é possível assistir aos vídeos e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.

 

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Ctv apresenta filme documentário – Os Jubileus. O caminho do perdão

Foi feita na manhã do dia (30/06/2017, na sede da Filmoteca Vaticana – Palácio São Carlos, no Vaticano, a apresentação de “Os Jubileus. O caminho do perdão”, nova produção realizada pelo Centro televisivo vaticano (Ctv) e pela Oficina da Comunicação, em parceria com a UnipolSai.

Trata-se de um filme documentário pensado como momento de balanço final do Jubileu extraordinário da misericórdia, mas também como ocasião para repercorrer os momentos significativos dos Anos jubilares do passado.

“O Centro televisivo vaticano tem por missão desde 1983 contar a atuação do Papa e da Santa Sé”, disse o prefeito da Secretaria para a Comunicação, Mons. Dario Edoardo Viganò.

Por ocasião do Ano Santo da misericórdia celebrado por iniciativa do Papa Francisco pensamos com o diretor do Ctv, Stefano D’Agostini, e a Oficina da Comunicação – com a qual produzimos nossos filmes documentários – que fosse importante e justo produzir uma obra que contasse a experiência do Ano Santo ao longo dos séculos, disse ainda Mons. Viganò.

Segundo o prelado, trata-se, portanto, de um documentário capaz de reconstituir em chave acessível e de fácil divulgação os fios da história, a atuação da Igreja ao longo do tempo por ocasião das celebrações jubilares, acrescentou.

 

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“Caminhos de paz”: todas as religiões podem e devem fazer mais pela paz

A iniciativa “Caminhos de Paz” recebe novas adesões a cada ano. Este encontro internacional promovido pela Comunidade Santo Egídio nasceu do histórico Dia de Oração pela Paz – convocado pelo Papa João Paulo II em 1986 – e tem por objetivo promover o diálogo entre as religiões e com o mundo da cultura.

Angela Merkel

Em uma coletiva de imprensa na manhã de quinta-feira em Osnabrück, Alemanha, foi anunciada a participação este ano da Chanceler Angela Merkel, que assim, soma-se às numerosas outras autoridades e líderes religiosos de todo o mundo que tomarão parte no encontro a ser realizado de 10 a 12 de setembro no “coração da Europa”, precisamente nas Dioceses de Münster e Osnabrück.

Cesare Zucconi, falando pela Comunidade de Santo Egídio, recordou que neste momento histórico marcado por conflitos e pelo terrorismo, existe a necessidade de insistir na dissociação das religiões das guerras e de todo tipo de violência. “Existe hoje a necessidade de uma visão global e ecumênica”, destacou.

Religiões, parte da solução

“As religiões – acentuou – caso não se deixarem instrumentalizar, são uma parte imprescindível da solução. As religiões têm energias de paz, que devem ser libertadas. Durante estes anos, com o Espírito de Assis, as religiões tornaram-se mais conscientes de suas responsabilidades. As religiões podem e devem fazer mais pela paz”

O Bispo de Münster, Dom Felix Genn, convidou por sua vez “para que se continue a acreditar de que é possível mudar o mundo, como faz Santo Egídio, nascida em 1968, quando havia uma ânsia de mudanças na sociedade.

Construtores de paz

Já o Bispo de Osnabrück, Franz Joseph Bode, recordou que na iniciativa “Caminhos de paz” tomarão parte numerosos testemunhos de países em guerra: “Não é teoria, ouçamos o que dizem. Pedem a nós para sermos construtores de paz”.

Os diversos painéis do encontro tratarão de temas como ambiente, migrações, integração, exploração de menores, tráfico de seres humanos, guerras.

Em setembro passado em Assis, 30 anos após o histórico encontro convocado por Wojtyla, tomaram parte, além do Papa Francisco, numerosos líderes religiosos de diferentes credos. Na ocasião, Francisco havia sublinhado que “não existe nenhuma guerra santa, somente a paz é santa”.

 

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Os pobres são os primeiros a sentir efeitos da corrupção

“Encorajo-os no compromisso de vocês em favor do bem comum em nosso continente americano, e a colaboração entre todos possa favorecer a construção de um mundo sempre mais humano e mais justo.”

Foi a exortação do Papa Francisco aos cerca de 200 membros da Organização Internacional Ítalo-Latino-Americana, recebidos em audiência na sexta-feira (30/06/2017) na Sala Clementina, no Vaticano, por ocasião do 50º aniversário da organização.

No discurso que dirigiu aos presentes, o Santo Padre destacou, entre as finalidades da organização, promover o desenvolvimento e a coordenação, bem como identificar as possibilidades de assistência recíproca e de ação comum entre os países membros.

Atendo-se a este fim, o Pontífice articulou seu discurso em três aspectos que considera importantes para o momento atual: identificar as potencialidades, coordenar e promover.

Discorrendo sobre o primeiro aspecto, Francisco destacou que os países da América Latina são ricos de história, cultura e recursos naturais; ademais, têm um povo “bom” e solidário com os outros povos, como “foi comprovado por ocasião das recentes calamidades naturais, como se ajudaram reciprocamente, dando exemplo a toda a comunidade internacional”.

O Santo Padre observou que todos esses valores sociais estão presentes, mas devem ser apreciados e reforçados:

Apesar desses bens do continente, a atual crise econômica e social atingiu a população e produziu o aumento da pobreza, do desemprego, da desigualdade social, bem como a exploração e o abuso da nossa casa comum. Diante dessa situação é preciso uma análise que leve em consideração a realidade das pessoas concretas, a realidade do nosso povo.”

Destacando o segundo aspecto, o Papa frisou que é preciso coordenar os esforços para dar respostas concretas e para fazer frente às instâncias e às necessidades dos filhos e das filhas dos nossos países.

“Coordenar não significa deixar que os outros façam e no final aprovar, ao invés, comporta muito tempo e muito esforço; é um trabalho que não aparece e é pouco apreciado, mas necessário”, observou ainda, atendo-se em seguida ao fenômeno da emigração na América Latina:

“Diante de um mundo globalizado e sempre mais complexo, a América Latina deve unir os esforços para fazer frente ao fenômeno da emigração; e grande parte de suas causas já deveriam ter sido enfrentadas há muito tempo, mas nunca é tarde demais.”

Após recordar que a emigração sempre existiu, frisou que esta nos últimos anos teve um incremento jamais visto antes. “Nosso povo, impelido pela necessidade, vai em busca de ‘novos oásis’, onde possa encontrar maiores estabilidades e um trabalho que assegure maior dignidade à vida”.

Mas nessa busca, acrescentou o Pontífice, muitas pessoas sofrem a violação de seus direitos”; muitas crianças e jovens são vítimas do tráfico de seres humanos e são exploradas, “ou caem nas redes da criminalidade e da violência organizada.

“A emigração é um drama de divisão: dividem-se as famílias, os filhos se separam dos pais, distanciam-se da terra de origem, e os próprios governos e os países se dividem diante dessa realidade. É preciso uma política conjunta de cooperação para enfrentar esse fenômeno. Não se trata de buscar culpados e de esquivar-se de responsabilidades, mas todos somos chamados a trabalhar de maneira coordenada e conjunta.”

Por fim, atendo-se ao terceiro aspecto, Francisco observou que entre as muitas ações que se poderiam realizar, considera emergir por importância “a promoção de uma cultura do diálogo.

Em seguida, o Santo Padre reconheceu que alguns países da América Latina estão passando por momentos difíceis em nível político, social e econômico:

“Os cidadãos que dispõem de menos recursos são os primeiros a perceber a corrupção que existe nos vários estratos sociais e a má distribuição das riquezas. Sei que muitos países trabalham e lutam para realizar uma sociedade mais justa, promovendo uma cultura da legalidade”, reconheceu Francisco.

O Papa prosseguiu destacando que “a promoção do diálogo político é essencial, tanto entre os vários membros desta Associação, quanto com os países de outros continentes, de modo especial com os da Europa, por laços que os unem”.

O diálogo é indispensável, concluiu Francisco, “mas não o ‘diálogo entre surdos’! Requer uma atitude receptiva que acolha sugestões e partilhe aspirações”.

 

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Papa sobre Charlie: Defender a vida, sobretudo se ferida por uma doença

Papa sobre Charlie: Defender a vida, sobretudo se ferida por uma doença

“Defender a vida humana, sobretudo quando é ferida pela doença, é um compromisso de amor que Deus confia a cada ser humano”.

Com um tweet publicado em sua conta na noite de sexta-feira, o Papa Francisco lançou um apelo em favor da defesa da vida, sobretudo na doença, intervindo assim no dramático caso do pequeno Charlie, de apenas 10 meses – vítima de uma doença rara, considerada incurável pelos médicos – internado em um hospital em Londres, e que terá os aparelhos que o mantém vivo desligados.

Os pais nunca perdem a esperança e assim gostariam que a criança fosse elevada aos Estados Unidos para ser submetida a uma terapia experimental.

Os médicos ingleses alegam que este seria apenas um artifício para prolongar o sofrimento de Charlie, atingido por uma doença que enfraquece progressivamente músculos e nervos. Também a Corte Europeia dos Direitos Humanos manifestou-se contrária à iniciativa.

Os pais, então, pediram que o pequeno pudesse ao menos morrer em casa, desejo também este negado pela Corte.

O não respeito à escolha dos pais de Charlie levanta diversos questionamentos, além de ter provocado uma onda de indignação em todo o mundo.

Conversamos a este respeito com o Presidente do Centro de Estudos sobre a Família, Prof. Francesco Belleti:

“É terrível, porque nós aceitamos uma intervenção do Estado nas crianças, nos filhos dos pais, quando os pais são incompetentes, quando rejeitam a cura, quando maltratam. Assim, todos nós esperamos que o Estado intervenha em favor da criança. Mas quando a criança é superprotegida pelos pais, quando os pais fazem de tudo – haviam feito uma coleta de recursos, haviam conseguido dinheiro para poder fazer esta viagem da esperança à América – o Estado decide no lugar dos pais que perdem a sua titularidade. Este é um dado devastador, que poderia ser aplicado em qualquer circunstância, por exemplo, nas escolhas educativas de qualquer tipo… Portanto, é muito preocupante esta invasão arrogante do Estado no lugar dos pais. Recordo que em todas as Declarações dos direitos do homem e da criança, os pais têm a plena e inviolável titularidade à responsabilidade. Aqui os pais fizeram de tudo pelo seu filho e o Estado propõe a eles uma cultura de morte. Isto é absolutamente intolerável”.

Entre outras coisas, o senhor disse que se trata de um modo de conceber a lei que reduz uma pessoa à sua doença…

“Exato. Esta criança seguramente sofre, mas quantas famílias com doentes terminais hoje, em todo o mundo, olham um familiar que sofre! Os primeiros que sofrem pelo mal de seu filho são os pais de Charlie. Certamente também a eles o sofrimento do filho provocava uma ferida terrível no coração; porém, contemporaneamente, estão próximos a ele e o veem como uma pessoa plena, não a reduzem ao fato de uma doença. Esta é outra coisa que antropologicamente é intolerável.

Pensemos também em todos os agentes de saúde, nas quantas pessoas que estão nos asilos, nas estruturas onde devem acompanhar até a morte os idosos, as pessoas gravemente dependentes. Dentro desta condição, a pessoa é sempre maior que a doença e a doença nunca tem a última palavra. Fizeram vencer a doença, os juízes decidiram que Charlie não era tanto uma pessoa, mas era caracterizado somente pela sua doença.

São estas coisas, porque depois, o horizonte de uma decisão deste tipo é infinita: um Estado que pretende decidir sobre tua dignidade e define os limiares quando existem as condições para um cuidado mais humano possível. Infelizmente, existe também esta ideia, provavelmente exista algum pensamento por detrás disto: se temos menos pessoas que devamos cuidar por tantos anos, gastaremos menos como sistema social. E não podemos calar em relação a isto! Ou seja, por trás desta ideia de evitar o sofrimento, poderiam existir motivos econômicos e não humanitários”

 

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