Caritas Luxemburgo envia ajudas a Portugal, atingido por incêndios

Luxemburgo (RV) – A Caritas Luxemburgo lança uma mensagem de solidariedade e se mobiliza pela Caritas lusitana em auxílio às pessoas atingidas pelo incêndio de Pedrógrão Grande, em Portugal, que causou 64 mortos, deixando 157 feridos e mais de 150 famílias deslocadas.

Coleta de fundos

“Nestes momentos dramáticos trata-se sobretudo de cobrir as necessidades básicas das pessoas que perderam tudo, alimento, tendas e roupas”, escreve num apelo a Caritas luxemburguesa que abriu a uma coleta de fundos para Portugal.

“Num segundo tempo será necessário ajudar as vítimas a reconstruir as casas destruídas, a retomar as atividades profissionais e a voltar para a escola”, lê-se no apelo reportado pela agência Sir.

Ativada a corrente da solidariedade

A solidariedade já está ativa em Portugal: a União das Misericórdias portuguesas, a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa e a Caritas diocesana mobilizaram-se estes dias com os escoteiros predispondo e distribuindo pacotes de primeira necessidade.

Numa entrevista à agência Ecclesia o pároco de Pedrógrão Grande, Pe. Júlio dos Santos disse que “todo gesto é importante”, mas o que o preocupa é “o estado de ânimo das pessoas”.

Permanecer ao lado das pessoas atingidas

O sacerdote acompanhou o bispo de Coimbra, Dom Virgílio do Nascimento Antunes, na visita aos vilarejos mais atingidos: “Nosso dever é estar com o povo, com a nossa gente”, ressaltou o sacerdote, acrescentando que “a organização dos funerais é outra preocupação, um momento delicado para a população”. (RL/Sir)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Líbano: o Sínodo maronita centrado no Ano do martírio

Bkerké (RV) – Reforma litúrgica e Ano do martírio e dos mártires maronitas que se concluirá em 2 de março de 2018. Estes foram alguns dos temas que estiveram no centro dos trabalhos da assembleia do Sínodo da Igreja Maronita, que se concluiu no último sábado (17/06), na sede do Patriarcado, em Bkerké, Líbano.

Participaram da assembleia os bispos do Líbano e da diáspora maronita, dentre os quais os prelados do Oriente Médio, Terra Santa, Europa e Estados Unidos. Durante a reunião, dedicada às próximas Jornadas mundiais da Juventude maronita que se realizarão no Líbano de 15 a 25 de julho deste ano, foram ouvidos os testemunhos dos bispos maronitas da Síria e Iraque.

Os bispos contaram e recordaram os sofrimentos e destruições sofridas pelas comunidades maronitas por causa dos conflitos em andamento na região. Em particular, foram ouvidas com grande emoção as palavras dos bispos maronitas da Síria, das Dioceses de Damasco, Aleppo e Lattakia.

“O Ano do martírio é uma ocasião única para renovar o compromisso de testemunhar Cristo e fazer triunfar o amor sobre o ódio, a paz sobre a guerra”, lê-se na mensagem divulgada no final do Sínodo.

“É um ano que deve eliminar o medo de nossos corações, não obstante as agressões e perseguições contra os cristãos no Oriente Médio, obrigados a abandonar suas casas”, conclui o texto.

(MJ)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Igreja Caldeia deplora destruição de mesquita em Mosul

Amargura pela destruição da Mesquita Al-Nuri de Mosul, no Iraque, célebre pelo minarete pendente de al Habda. Assim expressou-se esta quinta-feira, 22, a Igreja Caldeia, ao deplorar a destruição do conhecido templo sagrado para os muçulmanos.

Acusações pelo ato recaem sobre o autoproclamado Estado islâmico, que por sua vez, acusa os Estados Unidos.

Trata-se, sem sombra de dúvida, de um gesto que adquire grande significado, visto que precisamente nesta mesquita, após a tomada de Mosul pelos jihadistas, Abu Bakr al Baghdadi proclamou o nascimento do Califado.

Dor pelas vítimas civis. Falta alimento, água, remédios

Por meio de um comunicado oficial, o Patriarcado expressar sua dor pelas vítimas civis dos bombardeios e por todos os habitantes que no conflito em andamento na cidade, estão privados de água, alimento e remédios.

A Igreja Caldeia manifesta ainda esperança, de que diante dos tantos sofrimentos a que são submetidos hoje, os iraquianos possam ver nascer em seus corações propósitos de reconciliação pela construção de uma convivência pacífica e fecunda.

UNESCO condena destruição

A UNESCO considerou a destruição da mesquita uma “tragédia cultural e humana”. Por meio de um tweet, a organização da ONU para a cultura lançou um apelo à comunidade internacional para não medir esforços “em proteger o patrimônio cultural para proteger as pessoas”.

Al Nuri e minarete foram construídos há 845 anos e estavam entre os locais mais históricos do Iraque.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Em Napoles, à luz do Papa Francisco, a Teologia do Mediterrâneo

À luz do Pontificado do Papa Francisco, “oferecer uma formação teológica que possibilite a compreensão e o anúncio da fé cristã em diálogo com as culturas, os povos e as religiões. Desse modo queremos oferecer um serviço às Igrejas locais para preparar padres e leigos competentes no campo do diálogo inter-religioso e na mediação cultural da tradição cristã”.

Com essas palavras o decano da seção São Luiz da Pontifícia Faculdade teológica da Itália meridional, em Nápoles, Pe. Pino Luccio, explica o objetivo do biênio de Teologia fundamental, com o curso “Teologia da experiência religiosa no contexto do Mediterrâneo” para o ano acadêmico 2017-2018.

Mediterrâneo multirreligioso e multicultural

Trata-se de uma escolha inovadora elaborada à luz do Pontificado do Papa Francisco: “São as palavras do Papa que nos impelem nesta direção no contexto do Mediterrâneo multirreligioso e multicultural, mas também secularizado”.

“E Nápoles, cidade do encontro, é um lugar que favorece o diálogo: mais do que outras cidades do Mediterrâneo, tem a capacidade de acolher quase naturalmente pessoas que vêm de outras culturas. Aqui cada um encontra seu espaço de expressão”, evidencia Pe. Luccio em entrevista concedida à agência Sir.

Mediterrâneo, berço da civilização e túmulo dos desesperados

“Para nós, fazer Teologia fundamental neste tempo particular, na Igreja do Papa Francisco, significa abrir-se às provocações que vêm do presente que é tão contraditório e que tem uma sua conotação particular no Mediterrâneo. A dramática situação de um Mediterrâneo que, de berço de civilização e de religiões, se torna o túmulo de uma multidão de desesperados, se traduz num apelo forte a reencontrar o sentido profundo do humano”, explica por sua vez a coordenadora do biênio de Teologia fundamental, Giuseppina De Simone, ilustrando o projeto.

A Igreja, única voz em favor de uma cultura do encontro

Mesmo porque, ressalta ainda De Simone, “muitas vezes a Igreja é a única voz que se desdobra por uma cultura que saiba abrir-se ao encontro de quem vem de longe e busca possibilidade de vida e de esperança. Hoje, porém, somos chamados a dar razão da fé não nos trancando em fortificações, não assumindo uma postura de defesa, mas colocando-nos a caminho, aprendendo a estar dentro da complexidade do presente, na qual a fé pode oferecer uma chave de leitura”, observa.

Isso, porém, “não significa encontrar soluções fáceis, mas colher também um direção de sentido em relação à qual assumir nossas responsabilidades: podemos caminhar rumo à guerra de civilização e de religião ou rumo à construção de uma fraternidade humana, nova, possível”, pondera.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Bastão de Guilherme I de Orange entregue ao Rei da Holanda

Por ocasião da visita ao Vaticano esta quinta-feira, o Rei da Holanda Willem-Alexander recebeu o Bastão pertencente à Guilherme I de Orange-Nassau (Willem van d’Orange, em holandês).

O gesto representa um testemunho de reconciliação e da atual união existente entre os dois Estados e as religiões. É também um símbolo do longo caminho que a Igreja Católica romana, mas também o Reino dos Países Baixos, percorreram do passado de rivalidade, guerra e repressão a um presente de respeito recíproco e de promoção de paz e dos direitos humanos.

Isto é particularmente relevante em um momento de crescentes desafios para a paz, o clima, a pobreza e a migração. Agora a colaboração diplomática está se tornando sempre mais importante.

Católicos espanhóis

O bastão ficou esquecido nos arquivos catalães dos jesuítas, até que a Embaixada do Reino dos Países Baixos e o Museu Militar Holandês, após exaustiva pesquisa, chegassem ao seu paradeiro.

O objeto representa um valor único na história do Estado holandês e da nação. Os católicos espanhóis se apropriaram do bastão após a sua vitória contra os revoltosos holandeses protestantes na Batalha de Mookerheide, em 1574.

O bastão, que traz impresso o brasão de Guilherme I, foi oferecido em comodato de uso pelo Convento catalão dos jesuítas de Sant Cugat e entregue ao Superior Geral dos Jesuítas, Padre Arturo Sosa Abascal.

Ele estará exposto no Museu Nacional Militar Holandês, em Soesterberg, de abril a outubro de 2017, no âmbito de uma mostra sobre Guilherme.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo