Uma mensagem ao Encontro inter-religioso sobre a Custódia da Criação

O Papa Francisco enviou uma Mensagem, na última quinta-feira (08/6), através do Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, aos participantes de um Encontro de Diálogo Inter-religioso sobre a Custódia da Criação (“Earth Day Italia”), que ocorreu, nesta sexta-feira (09/6), em Bolonha.

Na sua Mensagem, endereçada ao Arcebispo de Bolonha, Dom Matteo Zuppi, no contexto do encontro do G7 sobre o Ambiente em Bolonha, o Santo Padre dirige aos organizadores, conferencistas e aos participantes as suas saudações e o seu apreço pelo significativo evento, cujo intuito é favorecer uma autêntica sensibilidade ecológica e maior responsabilidade com a Criação.

Francisco faz votos de que a iniciativa possa suscitar um renovado compromisso em reconhecer e preservar a beleza da Criação, dom incomparável de Deus, a fim de que seja um lugar cada vez mais habitável por todos. Ele acompanha seus auspícios com a oração e a sua Bênção Apostólica.

As Mensagens de Francisco e de Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, foram lidas aos participantes na inauguração dos trabalhos do Encontro inter-religioso de Bolonha para a Custódia da Criação.

Com efeito, os representantes das grandes religiões do mundo se encontraram, nesta sexta-feira (09/6), em Bolonha, para discutir sobre as mudanças climáticas e assinaram uma “Carta de Valores e Ações” que, neste domingo, 11 de junho, será entregue aos Ministros do Meio Ambiente do G7 (o Grupo dos Sete países mais industrializados do mundo) e lida pelo Arcebispo de Bolonha.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Cardeal Scherer: o abandono do estado clerical

Celebramos no último dia 7 de maio o 54º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Na sua mensagem para a ocasião, com o tema “Impelidos pelo Espírito para a missão” o Papa Francisco chamou a atenção para a dimensão missionária da vocação cristã. Quem se deixou atrair pela voz de Deus e começou a seguir Jesus, rapidamente descobre dentro de si mesmo o desejo irreprimível de levar a Boa Nova aos irmãos, através da evangelização e do serviço na caridade. Todos os cristãos são constituídos missionários do Evangelho.

Com efeito, o discípulo não recebe o dom do amor de Deus para sua consolação privada; não é chamado a ocupar-se de si mesmo nem a cuidar dos interesses duma empresa; simplesmente é tocado e transformado pela alegria de se sentir amado por Deus e não pode guardar esta experiência apenas para si mesmo: «a alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 21).

Por isso, o compromisso missionário não é algo que vem acrescentar-se à vida cristã como se fosse um ornamento, mas, pelo contrário, situa-se no âmago da própria fé: a relação com o Senhor implica ser enviados ao mundo como profetas da sua palavra e testemunhas do seu amor.

Nos dias passados realizou-se no Vaticano a Plenária da Congregação para o Clero. Entre os muitos temas debatidos esteve também a diminuição do número de sacerdotes e o abandono do estado clerical por muitos deles. Sobre essa questão nós conversamos como Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer que participou dos trabalhos.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Jéssica Rabello: Nossa Senhora Aparecida, símbolo de união

Voltamos ao nosso espaço de missão e a nossa convidada é a jovem historiadora do Rio de Janeiro Jéssica Rabello, devota apaixonada de Nossa Senhora, que escolheu o tema de Aparecida 300 anos para a sua pesquisa.

“A imagem de Nossa Senhora apareceu, em 1717, no Rio Paraíba, no interior de São Paulo, na cidade de Guaratinguetá. A imagem foi pescada por três pescadores nesse rio. A devoção a Nossa Senhora Aparecida aumenta muito no final do século XIX e início do século XX. O grande bispo que olhou com carinho para esse símbolo foi o Cardeal Arcoverde. Ele foi quem iniciou peregrinações para Aparecida. Ele foi quem colocou os Redentorisrtas como responsáveis do santuário e eles são responsáveis até hoje, e foi ele quem pediu a coração da imagem, pois a imagem até então nunca sido coroada. Tinha uma coroa mas não tinha sido coroada. Ele é o responsável pelo processo de coroação da imagem e isso acontece em 1904”, disse Jéssica.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Papa inaugura sede vaticana de “Scholas Occurrentes”

Cidade do Vaticano (RV) – O perigo que se corre no mundo da escola é o da “elitização”. Foi o que denunciou o Papa Francisco, que no discurso em espanhol e sem texto, em resposta às perguntas dos jovens de nove países dos cinco continentes, por ocasião da inauguração oficial feita na tarde desta sexta-feira (09/06) da sede vaticana de “Scholas Occurrentes”, estigmatizou a atitude de quem pensa que “o pressuposto da educação” é “criar uma elite”.

“Educar garotos e garotas não é saber algo, é saber usar as três linguagens” da educação: a linguagem da mente, a linguagem do coração e a linguagem das mãos. Estamos num mundo em que domina a globalização, e a globalização é boa – explicou o Santo Padre –, porém o perigo é concebê-la como uma bola de bilhar, toda igual: uma esfera onde tudo é equidistante do centro, mas em que se anulam as características pessoais um jovem ou de uma jovem. Todos são iguais.”

“A autêntica globalização é um poliedro”, reiterou Francisco citando a imagem da Evangelii gaudium, “onde buscamos a unidade, mas cada um mantém a própria peculiaridade, a própria riqueza”.

A educação como “abertura, escuta, diálogo”, não se faz agredindo, advertiu o Papa, que logo em seguida exclamou: não prática do bullyng! “Encontrar-se, dialogar, inclusive sobre problemas graves”: este é “o trabalho para a formação”, disse o Papa citando os ministros e as autoridades presentes, que “estão aprendendo eles mesmos aquilo que vocês aprendem, e têm a coragem de ser criativos”

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Bispos do Panamá encontram o Papa: JMJ tema do encontro


Está se realizando nestes dias a visita “ad Limina Apostolorum” ao Vaticano dos Bispos da Conferência Episcopal do Panamá. Nesta quinta-feira pela manhã tiveram um encontro de duas horas com o Papa Francisco. Na terça-feira passaram a manhã no Pontifício Conselho para os Leigos. O Presidente da Conferência Episcopal, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, Arcebispo da Cidade do Panamá, disse à Rádio Vaticano que esta “visita “tem algo especial porque está voltada para a Jornada Mundial da Juventude de 2019”:

“O nosso encontro com o Santo Padre foi fraterno. Ele voltou a reiterar uma grande realidade, de não nos preocuparmos, porque Pedro estará presente na Jornada Mundial da Juventude. Ele nos encorajou a continuarmos neste grande desafio, que o Panamá se converta no centro da juventude mundial. Ele nos encorajou, e nós lhe apresentamos todos os projetos que temos. Queremos que seja uma Jornada completamente latino-americana e centro-americana, e por isso, ele nos convidou a aproveitar a preparação para o Sínodo que se realizará em 2018 para que a JMJ seja um incentivo aos jovens para transformar a sociedade. Francisco insistiu muito sobre este tema. A mudança na Igreja e na sociedade ocorre graças à juventude. Muitos países da América Latina e América Central estão abertos a novas ideias e concordam com a ideia de que a pré-jornada se possa realizar em algum desses países e, posteriormente, fazer o grande evento na Cidade do Panamá”.

Uma mensagem aos fiéis e jovens que estão se preparando para a JMJ:

“O Papa insistiu muito em duas realidades, em crer nos leigos e deixar que tenham o seu espaço, especialmente na transformação da sociedade e também nos disse que podemos acreditar e dar oportunidade aos jovens. Também nos falou de outra grande realidade que nos preocupa como bispos: que devemos ser irmãos e pais de nossos sacerdotes, e nos pediu como ele sempre faz, para rezar por ele”.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo