Papa retribui a visita do Presidente da Itália, Sergio Mattarella

O Santo Padre deixou o Vaticano, na manhã deste sábado (10/6), e se dirigiu ao Quirinal de Roma, sede da Presidência da República Italiana, para retribuir a visita que o Presidente Sergio Mattarella lhe fez em 18 de abril de 2015, após a sua eleição como Presidente do país.

Às 11.00, chegou ao Pátio de Honra do Quirinal, onde recebeu as boas-vindas do Presidente da República Italiana e a saudação do Piquete de honra, com os hinos dos dois países.

A seguir, o Papa manteve um encontro privado com o Presidente Mattarella, com o intercâmbio de presentes.

Depois da apresentação de ambas as Delegações oficiais, Francisco se deteve em oração na Capela da Anunciação.

Após o discurso de saudação do Presidente italiano, o Papa tomou a palavra para expressar sua esperança na Itália diante dos sérios problemas e riscos do terrorismo internacional; do fenômeno migratório, por causa das guerras e desiquilíbrios econômicos; da falta de emprego para as novas gerações; das populações atingidas pelos terremotos.

Francisco não deixou de destacar a excelente relação e colaboração entre a Igreja Católica e o Estado italiano, sobretudo com a revisão da Concordata de 1984, entre a Santa Sé e a República Italiana, onde se reafirma o compromisso e a recíproca colaboração entre o Estado e a Igreja “para a promoção do homem e do bem do País”.

Ao término da sua visita ao Presidente da República Italiana, antes de voltar ao Vaticano, Francisco e Mattarella encontraram, nos Jardins do Quirinal, cerca de 200 crianças provenientes da região do centro da Itália, atingida pelo terremoto.

 

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Uma mensagem ao Encontro inter-religioso sobre a Custódia da Criação

O Papa Francisco enviou uma Mensagem, na última quinta-feira (08/6), através do Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, aos participantes de um Encontro de Diálogo Inter-religioso sobre a Custódia da Criação (“Earth Day Italia”), que ocorreu, nesta sexta-feira (09/6), em Bolonha.

Na sua Mensagem, endereçada ao Arcebispo de Bolonha, Dom Matteo Zuppi, no contexto do encontro do G7 sobre o Ambiente em Bolonha, o Santo Padre dirige aos organizadores, conferencistas e aos participantes as suas saudações e o seu apreço pelo significativo evento, cujo intuito é favorecer uma autêntica sensibilidade ecológica e maior responsabilidade com a Criação.

Francisco faz votos de que a iniciativa possa suscitar um renovado compromisso em reconhecer e preservar a beleza da Criação, dom incomparável de Deus, a fim de que seja um lugar cada vez mais habitável por todos. Ele acompanha seus auspícios com a oração e a sua Bênção Apostólica.

As Mensagens de Francisco e de Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, foram lidas aos participantes na inauguração dos trabalhos do Encontro inter-religioso de Bolonha para a Custódia da Criação.

Com efeito, os representantes das grandes religiões do mundo se encontraram, nesta sexta-feira (09/6), em Bolonha, para discutir sobre as mudanças climáticas e assinaram uma “Carta de Valores e Ações” que, neste domingo, 11 de junho, será entregue aos Ministros do Meio Ambiente do G7 (o Grupo dos Sete países mais industrializados do mundo) e lida pelo Arcebispo de Bolonha.

 

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Cardeal Scherer: o abandono do estado clerical

Celebramos no último dia 7 de maio o 54º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Na sua mensagem para a ocasião, com o tema “Impelidos pelo Espírito para a missão” o Papa Francisco chamou a atenção para a dimensão missionária da vocação cristã. Quem se deixou atrair pela voz de Deus e começou a seguir Jesus, rapidamente descobre dentro de si mesmo o desejo irreprimível de levar a Boa Nova aos irmãos, através da evangelização e do serviço na caridade. Todos os cristãos são constituídos missionários do Evangelho.

Com efeito, o discípulo não recebe o dom do amor de Deus para sua consolação privada; não é chamado a ocupar-se de si mesmo nem a cuidar dos interesses duma empresa; simplesmente é tocado e transformado pela alegria de se sentir amado por Deus e não pode guardar esta experiência apenas para si mesmo: «a alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 21).

Por isso, o compromisso missionário não é algo que vem acrescentar-se à vida cristã como se fosse um ornamento, mas, pelo contrário, situa-se no âmago da própria fé: a relação com o Senhor implica ser enviados ao mundo como profetas da sua palavra e testemunhas do seu amor.

Nos dias passados realizou-se no Vaticano a Plenária da Congregação para o Clero. Entre os muitos temas debatidos esteve também a diminuição do número de sacerdotes e o abandono do estado clerical por muitos deles. Sobre essa questão nós conversamos como Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer que participou dos trabalhos.

 

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Jéssica Rabello: Nossa Senhora Aparecida, símbolo de união

Voltamos ao nosso espaço de missão e a nossa convidada é a jovem historiadora do Rio de Janeiro Jéssica Rabello, devota apaixonada de Nossa Senhora, que escolheu o tema de Aparecida 300 anos para a sua pesquisa.

“A imagem de Nossa Senhora apareceu, em 1717, no Rio Paraíba, no interior de São Paulo, na cidade de Guaratinguetá. A imagem foi pescada por três pescadores nesse rio. A devoção a Nossa Senhora Aparecida aumenta muito no final do século XIX e início do século XX. O grande bispo que olhou com carinho para esse símbolo foi o Cardeal Arcoverde. Ele foi quem iniciou peregrinações para Aparecida. Ele foi quem colocou os Redentorisrtas como responsáveis do santuário e eles são responsáveis até hoje, e foi ele quem pediu a coração da imagem, pois a imagem até então nunca sido coroada. Tinha uma coroa mas não tinha sido coroada. Ele é o responsável pelo processo de coroação da imagem e isso acontece em 1904”, disse Jéssica.

 

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Papa inaugura sede vaticana de “Scholas Occurrentes”

Cidade do Vaticano (RV) – O perigo que se corre no mundo da escola é o da “elitização”. Foi o que denunciou o Papa Francisco, que no discurso em espanhol e sem texto, em resposta às perguntas dos jovens de nove países dos cinco continentes, por ocasião da inauguração oficial feita na tarde desta sexta-feira (09/06) da sede vaticana de “Scholas Occurrentes”, estigmatizou a atitude de quem pensa que “o pressuposto da educação” é “criar uma elite”.

“Educar garotos e garotas não é saber algo, é saber usar as três linguagens” da educação: a linguagem da mente, a linguagem do coração e a linguagem das mãos. Estamos num mundo em que domina a globalização, e a globalização é boa – explicou o Santo Padre –, porém o perigo é concebê-la como uma bola de bilhar, toda igual: uma esfera onde tudo é equidistante do centro, mas em que se anulam as características pessoais um jovem ou de uma jovem. Todos são iguais.”

“A autêntica globalização é um poliedro”, reiterou Francisco citando a imagem da Evangelii gaudium, “onde buscamos a unidade, mas cada um mantém a própria peculiaridade, a própria riqueza”.

A educação como “abertura, escuta, diálogo”, não se faz agredindo, advertiu o Papa, que logo em seguida exclamou: não prática do bullyng! “Encontrar-se, dialogar, inclusive sobre problemas graves”: este é “o trabalho para a formação”, disse o Papa citando os ministros e as autoridades presentes, que “estão aprendendo eles mesmos aquilo que vocês aprendem, e têm a coragem de ser criativos”

 

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