Roma: Circo Maximo palco das comemorações dos 50 anos da RCC

Cidade do Vaticano (RV) – O ponto alto das celebrações do Jubileu de Ouro do Movimento Renovação Carismática Católica (RCC) ocorre na noite desta sexta-feira (02/6), no “Circo Máximo” de Roma.

Segundo a programação, o Cardeal Kevin Joseph Farell, Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, a Família e a Vida, presidirá a uma solene Santa Missa aos milhares de membros do Movimento, presentes em Roma.

E na parte da tarde deste sábado (03/6), no mesmo lugar, o Santo Padre vai presidir a uma Vigília de Oração, por ocasião da solenidade de Pentecostes.

O Jubileu de Ouro do Movimento Carismático é um momento oportuno para todos os seus membros, grupos de oração e novas comunidades, de se reunir para louvar a Deus por tantas maravilhas que Ele fez e faz na sua Igreja.

O Movimento e a Fraternidade Católica do Brasil se unem para a realização deste grande evento de 50 anos desta “Corrente de Graça”, como denominou o Papa Francisco.

Os milhares de membros do RRC estão reunidos na Cidade Eterna para cinco dias de louvor, ação de graças e testemunhos junto com aqueles que, desde o começo, levam adiante esta missão de experiência do Batismo no Espírito Santo.

Entre os cerca de quatro mil e quinhentos brasileiros, presentes em Roma para as celebrações jubilares do Movimento, encontra-se Patti Gallagher Mansfield, pioneira da RCC no mundo e Padre Eduardo Dougherty, pioneiro da RCC no Brasil, que organizou a primeira experiência de oração em nosso país em 1969.

Destacamos também a presença na capital italiana da presidente do Conselho Nacional da RCC/BRASIL, Katia Roldi Zavaris, com os membros do Conselho; Padre Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova; Aluísio Nóbrega, presidente da Fraternidade Católica no Brasil e alguns fundadores e moderadores de Novas Comunidades brasileiras.

Presente também a Comunidade Sementes do Verbo. Nós conversamos com um dos seus membros, Padred Thiago Barros sobre a RCC… (MT-SP/várias)

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Papa: Jesus escolhe o mais pecador dos apóstolos

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco celebrou nesta manhã de sexta-feira a Santa Missa na Capela da Casa Santa Marta. Em sua homilia, o Papa comentou o Evangelho do dia (Jo 21,15-19), em que Jesus ressuscitado conversa com Pedro à margem do lago, onde o apóstolo tinha sido chamado. É um diálogo tranquilo, sereno, entre amigos, enfatiza Francisco, na atmosfera da Ressurreição do Senhor. Jesus confia o seu rebanho a Pedro, fazendo-lhe três perguntas, perguntando se ele o ama:

“Jesus escolhe o mais pecador dos apóstolos, os outros fugiram, este renegou Ele: ‘Não o conheço’. E Jesus lhe pergunta: ‘Mas você me ama mais do que estes?’. Jesus escolhe o mais pecador”.

E foi escolhido, portanto, “o mais pecador” para “apascentar o povo de Deus. Isto nos faz pensar”, observa Francisco. Jesus pede a Pedro para apascentar o seu rebanho com amor:

“Não apascentar com a cabeça para cima, como o grande dominador, não: apascentar com humildade, com amor, como Jesus fez. Esta é a missão que Jesus dá a Pedro. Sim, com os pecados, com os erros. Tanto é assim que, logo após esse diálogo, Pedro faz um deslize, um erro, é tentado pela curiosidade e disse ao Senhor: “Mas este outro apóstolo para onde vai, o que fará?”. Mas com amor, no meio de seus erros, e seus pecados … com amor: ‘Porque essas ovelhas não são as suas ovelhas, são as minhas ovelhas’, diz o Senhor. “Ame-as. Se você é meu amigo, você tem que ser amigos delas’”.

O Papa recorda quando Pedro nega Jesus diante da serva do sumo sacerdote: está seguro em negar o Senhor como estava seguro quando tinha confessado: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Recorda o olhar de Jesus que cruza com o de Pedro, que acabara de lhe renegar. E o apóstolo, “corajoso ao renegar, é capaz de chorar amargamente”:

“E então, depois de toda uma vida servindo ao Senhor acabou como o Senhor: na cruz. Mas não se vangloria: ‘Termino como meu Senhor!’. Não, pede ele: ‘Por favor, me coloquem na cruz com a cabeça para baixo, para que pelo menos vejam que não sou o Senhor, sou o servo’. Isto é o que nós podemos tirar deste diálogo, deste diálogo tão bonito, tão sereno, tão amigável, tão pudico. Que o Senhor nos dê sempre a graça de caminhar pela vida com a cabeça para baixo: com a cabeça alta para a dignidade que Deus nos dá, mas com a cabeça para baixo, sabendo que somos pecadores e que o único Senhor é Jesus, nós somos servos”. (SP)

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Musical sobre Fátima “Entre o Céu e a Terra”

Lisboa (RV) – No âmbito das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima, os fiéis terão mais uma oportunidade de ver o Musical, que traz uma visão contemporânea sobre as Aparições e a Mensagem de Fátima.

Depois da estreia no último mês de outubro, o espetáculo deu-se no coliseu de Lisboa, sábado (27/5), e agora estará em cena também no coliseu do Porto, no próximo dia 3.

O espetáculo intitulado “Entre o Céu e a Terra – Musical sobre Fátima”, segundo o Santuário “busca ler os sinais do nosso tempo a partir das aparições de Fátima a Lúcia, Francisco e Jacinta Marto, abrangendo o presente e o passado, com uma visão moderna, e possibilitando uma maior identificação do público com os personagens”.

O Musical sobre Fátima conta com um elenco de 19 atores, cantores e bailarinos, acompanhados por uma orquestra ao vivo; a produção executiva é de Bruno Galvão e João Ribeiro, a direção musical de Artur Guimarães, o texto e letras de Liliana Moreira e encenação e coreografia de Joana Quelhas.

“Entre o Céu e a Terra – O Musical sobre Fátima” é um dos eventos oficiais das Celebrações centenárias das Aparições. (MT/Renascença)

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Bispos argentinos aderem à iniciativa “Um minuto pela paz”

A Conferência Episcopal Argentina expressou esta quarta-feira (31/05), por ocasião do terceiro aniversário do histórico encontro de 8 de junho de 2014 entre o Papa Francisco e os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Palestina, Abu Mazen – para rezar pela paz –, sua adesão à inciativa “Um minuto pela paz”, prevista para a próxima quinta-feira, 8 de junho.

Promovida pela Comissão Episcopal para a Justiça e a Paz e pela Ação Católica Argentina junto com o Departamento para o ecumenismo, judaísmo, islã e outros credos, a iniciativa coloca-se no signo da reflexão, oração e busca de compromissos individuais em prol da paz no mundo.

“Os compromissos individuais devem ser capazes de semear a vida comunitária com gestos de serviço, fraternidade, diálogo e misericórdia”, lê-se no comunicado do episcopado argentino. A iniciativa é mantida também em nível internacional, entre outros, pela União mundial de organizações femininas católicas (Umofc).

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Papa: família, fermento que ajuda a fazer crescer um mundo mais humano

O Papa Francisco encontrou-se, nesta quinta-feira (01/06), na Sala Clementina, no Vaticano, com os participantes do encontro promovido pela Federação Europeia das Associações Familiares Católicas, em seus 20 anos de fundação.

“Essa associação, jovem no espírito e em sua história, é chamada a contagiar outras no serviço às famílias, para que a Europa continue tendo a família como um tesouro precioso. A imagem do tesouro sempre esteve presente na conferência que reuniu, em Roma, famílias de vários países europeus. É uma imagem que reflete muito bem a estima que todos devem ter pela família”, disse o Pontífice.

“As famílias não são peças de museu, mas através delas se concretiza o dom no compromisso recíproco, na abertura generosa aos filhos e no serviço à sociedade. Deste modo as famílias são como um fermento que ajuda a fazer crescer um mundo mais humano, mais fraterno, onde ninguém se sinta rejeitado e abandonado.”

“A sua atividade se resume no serviço integral à família, célula fundamental da sociedade”, sublinhou o Papa em seu discurso, conforme recordado por ele às Autoridades da União Europeia no 60º aniversário dos Tratados de Roma.

O Papa recordou algumas passagens da Exortação Apostólica Amoris laetitia, sublinhando que a família torna “concreto o dom através da beleza e a alegria do amor recíproco”.

Para Francisco não “há melhor aliado para o progresso integral da sociedade do que o favorecer a presença das famílias no tecido social”. “A unidade de todos os membros da família e o compromisso solidário de toda a sociedade são aliados do bem comum e da paz, também na Europa.”

A família é “comunhão de pessoas” e para o Papa Francisco isso permite a experiência e a inserção na grande “família humana” em que é central o desafio de uma “cultura do encontro”. “O estilo familiar que vocês propõe difundir não está sujeito a nenhuma ideologia contingente, mas se baseia na dignidade inviolável da pessoa. É baseando-se nesta dignidade que a Europa poderá ser realmente uma família de povos”, disse ainda o Pontífice.

Segundo o Papa, o Velho Continente vive hoje quatro crises: demográfica, migratória, trabalhista e educacional. A resposta a estes desafios está na família, “modelo operacional, testemunha da unidade na diversidade e diálogo”. Para o Papa “não é preciso esconder a própria identidade cristã. É importante que as famílias saiam de si mesmas para encontrar os outros”.

Em seu discurso, o Papa recordou a ligação entre as gerações: memória, presente e futuro.

“O seu serviço à sacralidade da vida se concretiza na aliança entre as gerações, no serviço a todos, especialmente aos mais necessitados, às pessoas com necessidades especiais e aos órfãos. Concretiza-se na solidariedade aos migrantes, na arte paciente de educar que olha para cada jovem como sujeito digno do amor familiar. Concretiza-se no direito à vida do nascituro que ainda não tem voz e nas condições de vida digna dos idosos.”

O Papa encorajou as famílias a “desenvolver com criatividade novos métodos e recursos” para ser nos âmbitos eclesial e civil “apoio às novas gerações”, acompanhamento e guia “no caminho de cada dia”.

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