Colômbia: Gendarmaria vaticana trata da segurança da visita do Papa ao país

Bogotá (RV) – Mais de mil policiais à paisana dos órgaõs “ Dijín” e “Sijí” – especialistas em inteligência – irão vigiar as ruas por onde passará o Papa Francisco quando de sua visita à Colômbia, em setembro próximo. Um dos pedidos de Bergoglio foi o de não ver armas de fogo em seu trajeto.

Depois do primeiro encontro realizado na última sexta-feira entre membros da segurança do Vaticano e da Polícia da Colômbia, as autoridades compreenderam a modalidade de segurança adequada às exigências do Papa Francisco, que não quer impedimentos na sua proximidade com os fiéis colombianos, durante seus deslocamentos pelas quatro cidades do país que irá visitar.

O encontro, que durou duas horas, foi realizado no Clube dos Oficiais e contou com a presença do Inspetor Geral da Gendarmaria da Cidade do Vaticano e membro da escolta do Papa Francisco, Dr. Domenico Giani, e do General Jorge Hernando Nieto, Diretor Nacional da Polícia.

“Francisco não quer ver armas perto dele” disse o Dr. Domenico Giani às autoridades colombianas, segundo informou a “Caracol Radio”.

O Papa não gosta de armas e mesmo que tenha dificuldade em aceitar esquemas de segurança, os prefere retirados e discretos. O Papa, como se sabe, costuma romper protocolos para aproximar-se das pessoas, o que é sempre um desafio para os serviços de segurança.

Francisco será protegido por um esquema de segurança que envolverá, além dos serviços de inteligência, também efetivos do Exército, da Polícia Nacional, da Guarda Presidencial e agentes civis com elementos de última tecnologia.

Nos deslocamentos pelo país, Francisco usará cinco papamóveis, todos montados na Colômbia. A Coordenação da visita e o Protocolo do Papa serão realizados entre o Vaticano e a “Casa de Nariño”.

O Dr. Domenico Giani percorreu todas as ruas e estradas por onde o Pontífice passará, em Villavicencio, Medellín, Cartagena e Bogotá.

Antes da Colômbia, o chefe da Segurança do Papa Francisco esteve no Panamá, avaliando os locais que deverão reunir milhares de jovens na JMJ 2019. (JE)

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Santa Sé na ONU: superar divisões políticas para proteger os migrantes

Genebra (RV) – O Observador Permanente da Santa Sé na ONU, em Genebra, Dom Ivan Jurkovič, fez um apelo urgente pela proteção da dignidade dos migrantes, especialmente os mais vulneráveis como as crianças, durante uma reunião na capital helvécia, nesta terça-feira (09/05).

Trata-se do terceiro encontro do Pacto Global sobre o tema da migração e formas de discriminação, incluindo racismo, xenofobia e intolerância.

A Santa Sé pede a proteção da dignidade dos migrantes e o respeito pelos princípios humanitários, sobretudo dos vulneráveis. Dom Jurkovič evidenciou que em toda decisão relativa à migração a pessoa deve ser colocada no centro, e exortou a comunidade internacional a dar exemplo de “solidariedade” superando “as divisões políticas e as barreiras geográficas” a fim de apoiar os migrantes.

O arcebispo reiterou, com as palavras do Papa Francisco, que “todo migrante é uma pessoa” que possui “direitos humanos fundamentais e inalienáveis” que devem ser sempre respeitados.

Dom Jurkovič lembrou que, muitas vezes, as viagens que os migrantes realizam são traumáticas e podem ser “superadas somente com a fé e a esperança”. Frequentemente, constatou o prelado com amargura, os migrantes “sofrem exploração, abusos e violência. Por isso, eles devem ser protegidos, mas não basta. Enquanto permanecerem situações de pobreza, conflitos e perseguições, os interesses dos traficantes continuarão prosperando”, disse ainda o representante da Santa Sé.

O arcebispo chamou a atenção para as “crianças migrantes”. “A sua condição preocupa a Santa Sé”, disse Dom Jurkovič referindo-se em particular às crianças que são separadas de seus pais e muitas vezes vítimas de abusos e exploração de todo tipo.

O prelado concluiu, afirmando que é importante garantir aos pais migrantes o direito de crescer e educar seus filhos.

(MJ)

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Roma: Curso “Exorcismo e oração de libertação” chega a XII edição

Roma (RV) – Realiza-se desde a segunda-feira (08/05) no Ateneu Pontifício Regina Apostolorum, em Roma, a XII edição do curso “Exorcismo e oração de libertação”.

O objetivo do ciclo de palestras e mesas-redondas – que se concluirá no próximo sábado – é o de oferecer aos sacerdotes e leigos “instrumentos idôneos de formação sobre um tema às vezes omitido e controverso, ou seja, a prática do exorcismo e da oração de libertação”.

Entre os importantes conferencistas de renome internacional, a presença do Bispo de Frascati, Dom Raffaello Martinelli. A Rádio Vaticano conversou com ele:

“Penso que seja um tipo de serviço que é oferecido para refletirmos juntos, para individuar também maneiras melhores para intervir neste campo”.

RV: Este curso aborda temáticas como o demônio, a oração de libertação, temas ligados ao exorcismo. Por que, na sua opinião, estes assuntos encontram pouco espaço nas pregações?

“Efetivamente, se considera que são temas um pouco caídos em desuso, mesmo em nossa pregação e na nossa catequese, porém, o que também é belo e interessante, é que o Catecismo, quando fala destes temas, como o demônio, o diabo, satanás, sobre os Novíssimos e assim por diante, o faz sempre evidenciando e destacando a obra de Cristo, e portanto, indiretamente, o Catecismo ressalta o quanto é preciosa, bonita, o quanto é poderosa, eficaz, a ação de Cristo em nossas lutas, quando nos preserva ou nos liberta deste poder do diabo, que – sabemos bem – não é que esteja de braços cruzados, mas trabalha. Mas ao mesmo tempo, é Cristo que o vence, Aquele que nos preserva na luta contra este poder que, precisamente, é o diabo. Portanto, é importante sermos também nós capazes, na nossa pregação, em nossas catequeses, de falar sobre isto, mesmo porque diversas pessoas se dirigem a nós, sacerdotes, a nós bispos, pedindo uma ajuda; podemos portanto ressaltar sempre mais e sempre melhor a ação de Deus que, por meio de seu Filho morto e ressuscitado e no poder do Espírito Santo, nos dá realmente uma mão poderosa e nos preserva e nos liberta, justamente, destes poderes”.

RV: É necessário recordar – e isto é feito neste curso – que antes de se chegar ao exorcismo e à oração de libertação – que são meios extraordinários – é necessário utilizar os meios que a Igreja sempre coloca à disposição…

“Por exemplo, a escuta da Palavra de Deus, a oração, a participação a uma vida sacramental mais intensa, mais participada por meio do Sacramento da Confissão, o Sacramento da Eucaristia… Depois, certo, temos também estas orações especiais, tipo o exorcismo, e sem sombra de dúvida que também estas são importantes! Porém, muitas vezes, acontece que pessoas que pedem, quem sabe, uma intervenção especial, esquecem e não praticam os meios ordinários que a nossa fé cristã nos coloca à disposição e que por outro lado, também o Catecismo nos recomenda continuamente”. (FP/JE)

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CCEE: não obstante crise na Europa se entreveem sinais de esperança

Bruxelas (RV) – “Na Europa, não obstante viva uma crise, existem muitos sinais de renascimento, uma renovação do compromisso a fim de construir com seriedade novas relações entre os povos do continente. Está nascendo novamente o desejo de criar um continente em que os países não sejam inimigos entre si, mas colaboradores e solidários uns com os outros. Tudo isso faz entrever uma esperança. Diz que o projeto europeu não é um sonho, mas tem a necessidade de ser sempre refundado.”

Foi o que disse à Agência Sir, nesta terça-feira (09/05), o Secretário-Geral do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), Dom Duarte da Cunha, dia em que o continente europeu celebra a Festa da Europa, no aniversário da declaração histórica de Schuman.

“A história que deixamos para trás nos faz entender que para criar a Europa, a economia e os interesses financeiros não bastam. Se não se cultiva a dignidade da pessoa, se não se valoriza a solidariedade entre os povos, se não se promove a integração e não se respeitam as diversidades culturais, o projeto europeu se torna algo construído nos planos elevados e imposto. Isso não funciona. E não só. Corre-se o risco de aumentar o desconforto, provocar insatisfações e sufocar a esperança. A crise que estamos atravessando pode servir para tomar consciência de que a Europa, para não morrer, precisa de valores mais elevados”, sublinhou ainda Dom Cunha.

Segundo o Secretário-Geral do CCEE, no continente europeu “as Igrejas estão conscientes da necessidade de que a Europa precisa de uma alma. Por isso, trabalham juntas para testemunhar uma dimensão religiosa e ética sem a qual a Europa não pode progredir”.

“É uma responsabilidade comum que está fortemente se desenvolvendo no âmbito ecumênico. Por outro lado, as Igrejas vivem a crise de uma sociedade que se secularizou e se distanciou de Deus. Mas por outro lado, constatam que no âmbito institucional e público aumenta a relevância da religião, o respeito pelos valores religiosos, a consciência de não relegar as religiões ao âmbito privado, mas para envolvê-las na ação e na esfera pública”, frisou.
“É uma responsabilidade para as Igrejas e para a própria Europa.” “Porque”, explicou Dom Cunha, “se a Europa não faz referência a um horizonte elevado, se não abre espaço para Deus, a dignidade da pessoa termina e o outro se torna um concorrente, um inimigo, um perigo potencial.”

“Neste dia do aniversário em que recordamos a fundação europeia, gostaria de dizer às pessoas que vivem na Europa para abrirem o coração ao Senhor. Vocês encontrarão a plenitude da alegria sobre a qual construir um mundo novo”, concluiu.

(MJ)

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Santa Sé, Igrejas locais e o Dia Mundial das Comunicações Sociais

Cidade do Vaticano (RV) – Com a aproximação da Festa da Ascensão do Senhor e do 51ª Dia Mundial das Comunicações Socais, a serem celebrados em 28 de maio, a Direção Teológica-Pastoral da Secretaria para a Comunicação da Santa Sé, deseja promover e encorajar a partilha de recursos pastorais e produções de multimídia desenvolvidos pelos departamentos de comunicação social das Igrejas locais.

Neste sentido, o dicastério convida os agentes da Pastoral de Comunicação Social para enviarem ou indicarem os conteúdos elaborados a partir da Mensagem do Papa Francisco para o Dia, sobre o tema “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5). Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo”.

O material e os recursos multimídias poderão ser enviados para o endereço gmcs2017@spc.va.

Os trabalhos, por sua vez, serão publicados no site institucional da Secretaria para a Comunicação (www.comunicazione,va), na seção dedicada ao Dia. (AG/JE)

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