Festas Marianas ao longo do ano

Lista de Festas Marianas

Janeiro

01 – Santa Maria, Mãe de Deus
21 – Nuestra Señora de la Altagracia (Republica Dominicana)

Fevereiro

02 – Nossa Senhora da Candelária
02 – Nossa Senhora de Copacabana
02 – Nossa Senhora da Luz
02 – Nossa Senhora da Purificação
02 – Nossa Senhora das Candeias
02 – Nossa Senhora dos Navegantes
11 – Nossa Senhora de Lourdes
23 – Nossa Senhora do Divino Pranto
24 – Nossa Senhora da Confiança

Março

25 – Anunciação

Abril

02 – Nossa Senhora do Desterro
08 – Nossa Senhora da Penha de França
26 – Nossa Senhora do Bom Conselho

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Comentários para o Segundo Domingo do Advento 2023

Para o Domingo: 10/12/2023

Segundo Domingo do Advento 2023

Segundo Domingo do Advento 2023

CONSOLAI, CONSOLAI O MEU POVO

As leituras de hoje têm duas tônicas complementares: conversão e consolação. Deus está empenhado em nos conduzir para um mundo novo, ou realidade nova. Isso nos consola e nos enche de esperança, porque significa que não ficaremos para sempre sofrendo as consequências do egoísmo, e que há solução para o problema do mal, o qual, um dia, terá seu fim. No entanto, o mundo novo que nos é oferecido por Deus somente poderá acontecer quando o ser humano fizer uma reforma íntima. Isso exige que estejamos sempre dentro de uma dinâmica de conversão, de transformação do homem velho em nova criatura, que nos empenhemos em pôr em prática a vontade de Deus e caminhemos na fidelidade ao legado de Jesus.

COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

01 – Evangelho (Mc 1,1-8): Preparai o caminho do Senhor

A liturgia de hoje nos oferece um texto que enfatiza a identidade de João Batista como mensageiro de Deus e iniciador do caminho de Jesus. Portanto, quem quiser celebrar bem o nascimento de Jesus deve passar por João Batista, entendendo o objetivo de sua vinda antes do Cristo.

A figura de João no deserto insere-se no advento do Evangelho e do cristianismo, à semelhança da passagem do povo pelo deserto durante quarenta anos, a qual antecipou o nascimento de Israel como um povo consagrado a Deus. O deserto é um lugar de provação intensa ou tentação, mas também evoca o caminho do retorno, conforme as palavras de Is 40,3. Por isso, o Evangelho de hoje apresenta João não apenas batizando, mas proclamando um batismo de arrependimento e conversão. O verbo proclamar indica que o batismo realizado por João não é mero ritual, mas evento de salvação que ele veio para proclamar. Por isso, também, João não batiza em qualquer lugar, mas no rio Jordão, entrada para Israel, à semelhança dos hebreus, quando foram libertados da escravidão do Egito e, atravessando o deserto, entraram na Terra Prometida através do mesmo rio.

Marcos relata que o batismo de João era com água e tinha como objetivo a conversão. Com a chegada do mais forte, ou seja, mais apto, o batismo será com o Espírito Santo e com o fogo. Este que virá, ou seja, o Cristo, é quem realizará a obra de Deus para a qual João está preparando as pessoas.

João está convicto de que a vinda do Cristo trará consigo o fim dos tempos. Por isso, o profeta estabelece um movimento final de conversão, antes do fim iminente. Ele expõe a seus ouvintes aquilo que considera ser a última oportunidade de conversão, porque, em seu modo de pensar, não haverá mais nenhuma outra oportunidade.

Dessa forma, João fica na fronteira entre o deserto e a Terra Prometida, abordando todos os habitantes de Jerusalém e da Judeia, como um personagem do fim dos tempos, e oferecendo uma oportunidade de conversão, antes da chegada do Cristo, a cada um daqueles que vêm ali e confessam seus pecados. João nos convida a acolher o Cristo libertador, que nos dá o Espírito Santo para gerar vida nova, ao nos introduzir na dinâmica do mundo novo que está por vir, a dinâmica do amor.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 2° Domingo do Advento 2023 do Ano B

Para o Domingo: 10/12/2023

Missa do 2° Domingo do Advento 2023 do Ano B

Is 40,1-5.9-11; Sl 84; 2Pd 3,8-14; Mc 1,1-8

2° Domingo do Advento 2023

Neste 2° Domingo do Advento, há um veemente chamado para o encontro da pessoa com Deus, o chamado à conversão. Era o anúncio firme e decidido de João Batista. Acolhendo o pedido divino, pôs-se imediatamente a anunciar um batismo de conversão e do perdão dos pecados. O Deus de Jesus não deixa de nos dar, por amor, novas oportunidades, novas chances de reconstrução da vida. Assim é possível surgir um mundo novo de liberdade, de paz, de diálogo. Mas se não aceitarmos os valores que a Palavra nos propõe, os valores do Reino, e continuarmos na mediocridade, então não podemos esperar nada de novo. Deus age se houver abertura de coração, de acolhimento de sua verdade. Em Deus só há possibilidade de união, de comunhão. Haverá mudanças se houver abertura para acolher os valores de Deus.

A Palavra nos recorda a necessidade de nos DESVESTIR para nos REVESTIR com o novo divino. O profeta garante a fidelidade divina ao povo e sua presença amorosa junto dele. Deus está ali, conduzindo seu povo, partilhando com Ele. Mas isso se realizará se o povo também abraçar, revestir-se do novo divino, como já lembramos, pois se não nos desvestirmos do comodismo, da ganância, da autossuficiência, do egoísmo, é impossível a mudança. Deus age se nos abrirmos aos valores divinos.

Se escolhemos permanecer no mesmo lugar, com má vontade de mudança, então não haverá a conversão que o Evangelho vem insistir conosco.

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Reflexão e sugestão para a Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora 2023 do Ano B

Para a Sexta: 08/12/2023

Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora 2023 do Ano B

Gn 3,9-15.20; Sl 97; Ef1,3-6.11-12; Lc1,26-38

Imaculada Conceição de Nossa Senhora 2023

Os cristãos têm o privilégio de celebrar uma das mais belas solenidades da Igreja: a Imaculada Conceição de Maria. Aquela que foi escolhida por Deus, Maria, para ser digna Mãe do Redentor, precisava ser toda santa, livre de qualquer imperfeição. Isso se realizou desde o início de sua vida, pela vontade do Pai e pelos méritos de Cristo, nosso Salvador.

A grandeza dessa solenidade está na escolha que o Pai faz de Maria, para ser a Mãe de Jesus. Mas, também, porque em Maria brotam os “primeiros raios” da nova e eterna Aliança do Pai com a humanidade. Maria é o princípio do cumprimento de todas as promessas divinas. Se Deus volve seu olhar desse modo para nossa humanidade, será que há algo mais belo do que isso neste mundo? O Pai dá-nos a salvação não de qualquer modo, nem por qualquer coisa, mas por intermédio de seu Filho Jesus.

E como é suave pronunciar o nome: Maria! Ela é santa e pura, preservada de todo o pecado em toda a sua vida. Isso não é obra humana, mas divina, a graça de Deus invadiu o coração e a existência inteira de Maria. Em seu coração, morava o amor pleno, e não havia lugar para outra coisa, muito menos para o pecado. O Pai a abençoou com toda a bênção de seu Espírito, lembra-nos o apóstolo Paulo.

Maria é o grande sinal de esperança e de consolação, imagem viva da Igreja, a criatura sem ruga e sem mancha, ensina-nos o Concílio Vaticano II.

O Evangelho nos relata o mais célebre e digno texto, o da Anunciação, quando Maria acolhe humildemente o chamado do Pai. Se lá no Jardim do Éden Eva fingiu acolher o pedido de Deus, aqui Maria é humilde e sincera, e acolhendo a vontade do Senhor, mudou todo o seu plano, que era se casar com José, ter uma família bela, numerosa, digna, como era o desejo da mulher hebreia. Mas isso passou para trás, pois agora tudo importava no cumprimento da vontade divina. Assim Maria é a nova Eva. Se a primeira Eva arruinou a humanidade dizendo não, quando deveria dizer sim; dizendo sim, quando deveria dizer não, a segunda Eva, Maria, é o início da redenção, pois é a Mãe de nosso Senhor, Mãe da vida, por isso é mais do que justo chamá-la de “Mãe de todos os viventes”.

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Comentários para a Imaculada Conceição de Nossa Senhora 2023

Para a Sexta: 08/12/2023

Imaculada Conceição de Nossa Senhora

O SENHOR ESTÁ CONTIGO!

O pecado e a encarnação aparecem na Bíblia como dois movimentos que têm por objetivo a eliminação do abismo entre o Criador e a criatura. O pecado significa que o ser humano quis superar a distância existente entre ele e seu Criador, pretendendo fazer-se igual a Deus. A encarnação é o movimento inverso. Deus, de fato, superou a distância entre nós e ele, quando o Verbo eterno se fez homem.

COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

01 – Evangelho (Lc 1,26-38): Faça-se em mim conforme a tua palavra

O Evangelho de hoje nos apresenta um modelo de colaboração no propósito de Deus para a salvação humana. O texto enfatiza dois aspectos principais: a presença eficaz de Deus, que realiza o seu propósito, e a colaboração humana, que diz “sim”. Em Maria, vemos esses dois aspectos se realizarem. A atitude dela se torna, para nós, um paradigma a ser seguido.

O texto é bem estruturado e nos apresenta a realização das promessas feitas ao povo de Israel no passado. Todo o discurso está permeado de alusões às profecias messiânicas do Antigo Testamento (cf. Is 7,14; 49,6; 2Sm 7,12-14). Com isso se quer conectar o cumprimento das promessas salvíficas ao menino cujo nascimento constitui o início de sua efetivação.

Alguns termos são de extrema importância e nos ajudam a compreender melhor o sentido profundo desse texto.
A saudação contém duas expressões importantes: “cheia de graça”, uma alusão à alegria messiânica que ora se inicia, e “o Senhor está contigo”. Esta última expressão não é dita a pessoas em circunstâncias normais, ainda que possa haver exceções (cf. Rt 2,4), mas se refere ao povo de Deus em sua totalidade ou a alguma pessoa que Deus tenha convocado para realizar um trabalho árduo. A presença eficaz de Deus dirige a pessoa à finalidade proposta por ele.

A expressão “cobrir com sua sombra” faz alusão à nuvem que cobria o tabernáculo no deserto, representando a glória de Deus que ali habitava (cf. Ex 40,34). A mesma expressão é utilizada no texto da transfiguração (cf. Lc 9,34), porque era símbolo da presença de Deus. O tabernáculo no deserto era chamado de Tenda do Encontro (cf. Ex 27,21), pois ali Deus se encontrava com o ser humano por meio da representação da nuvem. Dessa forma, quando o texto, ao se referir a Maria, utiliza a expressão “cobrir com sua sombra”, identifica-a com a Tenda do Encontro, significando que, no útero dela, Deus e o ser humano se encontram no Menino que vai nascer.

Ante a vontade de Deus, Maria deu a resposta: aceitou. Ela proclama-se “serva do Senhor”, frase usual no ambiente oriental quando um subalterno se dirige ao seu superior com o propósito de aceitar seus desígnios. Essa disposição para a obediência é uma manifestação de confiança (fé) na Palavra de Deus.

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