Papa aos militares: “Deus responde sempre à invocação de paz”

Cidade do Vaticano (RV) – Capelães militares católicos de todo o mundo vão fazer de 19 a 21 de maio a Peregrinação “Dai-nos a Paz” ao Santuário de Lurdes, na França. Serão 12 mil, de 40 países.

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes, assinada pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado, agradecendo-lhes por “restabelecer ou manter a paz no mundo”.

“Nestes tempos tão conturbados – diz o documento – é essencial recordar que a paz é um dom que os homens nunca devem deixar de pedir ao Pai”, porque “Deus responde sempre a esta invocação de seus filhos; e responde concretamente, suscitando artesãos de paz, de fraternidade e de solidariedade”.

A exortação final do Pontífice aos militares é para que olhem a Cristo para vencer o mal e o ódio e serem verdadeiras testemunhas da verdade. Enfim, o Papa expressa sua proximidade e apoio a todos os que estão engajados em ações armadas, “especialmente em condições de perigo” e confia todos à proteção de Nossa Senhora de Lurdes.

História

Estas peregrinações começaram em 1958, quando um padre francês e um alemão decidiram, em Lourdes, tentar a “reconciliação entre os dois povos”, no espírito de que “é com a colaboração de todos que passa a construção de um mundo novo”.

Inicialmente, a Peregrinação Internacional a Lourdes reunia apenas militares dos países europeus. Hoje, em sua 59ª edição, o Santuário mariano recebe participantes de países como Canadá, Costa do Marfim, EUA e outros.

A programação inclui eventos oficiais, reunindo todos os países, e nacionais, quando cada país realiza o seu, como celebrações penitenciais ou vias-sacras.

Aparições de Nossa Senhora

Numa pequena gruta junto ao rio Gave de Pau, a Virgem Maria apareceu algumas vezes diante de uma menina de nome Bernadette Soubirous (1858). O Papa Pio IX autorizou o bispo local a permitir a veneração da Virgem Maria em Lourdes em 1862.

Atualmente, o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes é um dos maiores centros de peregrinação do mundo católico.

(CM)

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Vaticano acolhe encontro mundial sobre o Mal de Huntington

Cidade do Vaticano (RV) – O Vaticano vai hospedar o maior encontro mundial dedicado ao Mal de Huntington e debater o tema do estigma e da vergonha que circundam a doença. E o Papa vai prestigiar o evento, em solidariedade com os doentes, familiares e médicos que se ocupam da doença.

O evento nasce da condição vivida por famílias provenientes da América do Sul, onde a enfermidade tem uma incidência de 500 a 1000 vezes maior em relação a outras regiões do mundo.

Participarão do encontro com Francisco, na Sala Paulo VI, no dia 18 de maio, cerca de 7 mil pessoas de vários lugares do mundo: doentes, familiares, médicos, organizações humanitárias e interessados na questão.

Huntington é uma doença hereditária causada por uma mutação genética que afeta de maneira progressiva as células nervosas do cérebro. Há cerca de um milhão de pessoas afetadas em todo o mundo. Os sintomas incluem movimentos involuntários e alterações cognitivas e psiquiátricas. Muitos enfermos têm vergonha da opinião pública e escondem a doença com medo da discriminação.

O objetivo do encontro é dar maior visibilidade sobre a doença e incentivar pesquisas para tratamento e cura. No Brasil, aproximadamente 20 mil famílias são cadastradas com o Mal de Huntington.

(CM)

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ONU: Dia Internacional das Famílias, educação e bem-estar

Nova Iorque (RV) – A ONU celebra, nesta segunda-feira (15/05), o 23º Dia Internacional das Famílias. Este ano, a celebração se concentra no papel das famílias na educação e bem-estar de seus membros.

A data busca especialmente chamar a atenção para a função das famílias na promoção da educação durante a chamada primeira infância e em oportunidades de aprendizado para crianças e jovens.

Bons exemplos

Entre outros tópicos, o dia internacional destaca a importância de todos os cuidadores, sejam eles pais, avós ou irmãos.

A data vai se concentrar em bons exemplos de equilíbrio entre trabalho e vida familiar para ajudar os pais em suas funções como educadores e cuidadores.
Também serão ressaltados exemplos do setor privado no apoio a pais que trabalham assim como a jovens e idosos no local de trabalho.

Desenvolvimento Sustentável

O Dia Internacional das Famílias também busca discutir a importância de “conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável, como afirma a meta 7 do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 4.

Na quinta-feira (18/05), será realizado em evento na sede da ONU, em Nova Iorque, para celebrar a data com o tema “famílias, educação e bem-estar”.

(MJ/Rádio ONU)

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Igreja no Canadá celebra Semana nacional pela vida e a família

Ottawa (RV) – “O amor cresce doando”: esse é o tema da Semana nacional pela vida e a família, promovida pela Conferência Episcopal Canadense entre os dias 14 a 21 de maio. Trata-se de uma iniciativa que se realiza todos os anos com a finalidade de “refletir sobre a importância da família e renovar o compromisso dos cristãos a defender a dignidade da vida humana em todas as fases de seu desenvolvimento, desde a concepção até a morte natural”, explica o presidente dos bispos canadenses, Dom Douglas Corby, numa carta aos fiéis.

Toda forma de pobreza nasce de uma privação familiar

“Nenhum de nós pode desconhecer ou estar imune à dor provocada pelos grandes desafios que as famílias atuais devem enfrentar”, porque “toda forma de pobreza, seja ela material, emotiva, moral ou espiritual, tem origem em alguma privação no seio da família”, continua a missiva.

Aliás, reitera Dom Corby: aquilo que falta hoje é “o amor, o amor de Cristo que dá sem pensar no próprio interesse”, “um amor transformador” unido à justiça e à misericórdia.

Tutelar a vida em todo contexto

Daí, o chamado a tutelar a vida em todo e qualquer contexto, “especialmente na família”, olhando também para o exemplo de Maria, chamada a “conter a plenitude do amor de Deus”. (RL)

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Frade porta-voz dos exorcistas: o diabo existe, mas não se conhece

Roma (RV) – “Não se conhece o diabo. Somos vítima de uma cultura impregnada da maior mentira que satanás conseguiu urdir: a negação da sua existência.” É o que afirma o teólogo moral e porta-voz da Associação internacional de exorcistas, Frei Pe. Paolo Carlin, em entrevista à Agência Sir na conclusão do curso sobre “Exorcismo e oração de libertação” realizado no Ateneu Pontifício Regina Apostolorum de Roma.

Para o religioso franciscano, que é exorcista nas dioceses italianas de Ravenna e Faenza, “o imaginário coletivo é orientado pela cinematografia, mas aqueles rituais são inventados pelos diretores dos filmes. O problema é quando também sacerdotes os seguem”.

Ausência de formação específica nos seminários

O frade capuchinho recorda também que não existe nos seminários “uma formação específica” e os “cursos sobre os anjos e os demônios desapareceram após o Concílio Vaticano II.

“Há uma escassez geral de conhecimento acerca dos seres pessoais e espirituais, quando um sacerdote se depara diante de uma manifestação diabólica corre o risco de encontrar-se numa situação de embaraço total”, afirma.

O exorcista não é um super sacerdote

Quanto à figura do exorcista, o franciscano explica: “O exorcista não é um super sacerdote. É um homem comum. Por vezes, quando me pedem bênçãos ‘especiais’, fico desconcertado. Não somos extraterrestres. Levamos a vida de sacerdotes, feita de oração pessoal e comunitária, colocando a Confissão e a Eucaristia no centro de nossas vidas, porque o maligno usa nossos pecados contra nós”.

Por fim, o porta-voz dos da Associação internacional de exorcistas evoca a importância da confissão para todos, porque – explica o religioso – ela “tem mais poder do que um exorcismo: quanto mais me confesso, mais o diabo está longe”. (RL / Sir)

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