Evento na ONU celebra N. Sra. de Fátima

O embaixador de Portugal, Álvaro Mendonça e Moura, a chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, e o Observador permanente da Santa Sé na ONU, Arcebispo Bernardito Auza, participaram de evento na sede da ONU sexta-feira (11/05) em homenagem ao centenário das Aparições de Fátima.

O Núncio Auza, em seu pronunciamento, pediu também orações pelo fim do terrorismo, da perseguição religiosa, étnica e racial, das repressões totalitárias, dos carteis das drogas e do crime organizado; do tráfico de pessoas e de muitas outras formas de escravidão moderna e de insurreições que geram violência e ódio.

As mensagens de paz trazidas pelas aparições de Fátima há cem anos permanecem atuais, disse o embaixador de Portugal junto às Nações Unidas, Álvaro Mendonça e Moura.

“A mensagem de paz que Fátima trouxe há 100 anos é uma mensagem fundamental e que continua sendo de inteira atualidade e que é uma mensagem nuclear no trabalho das Nações Unidas. Todo o esforço das Nações Unidas de manutenção da paz, de procura da paz, é um esforço que está na linha daquilo que foi a mensagem que Nossa Senhora de Fátima trouxe há 100 anos aos pastorzinhos.”

Papa Francisco

Ao lado da representação da Santa Sé na ONU, a Missão de Portugal junto às Nações Unidas organizou um evento para celebrar o centenário das Aparições de Fátima. A primeira aparição teria ocorrido em 13 de maio de 1917.

Crianças

Marta Santos Pais, representante especial do secretário-geral sobre violência a crianças, teve uma audiência no mês passado com o o Pontífice, no Vaticano, e afirmou que ele apoia o trabalho da ONU de proteção aos menores.

“O Papa tem tido uma preocupação muito particular pela proteção da criança contra a violência, tem definido a violência como uma praga dos dias de hoje e tem sido um extraordinário aliado na causa que nós todos promovemos de criar um mundo onde a violência não tenha lugar.”

No evento, o Padre Roger Landry, da Missão da Santa Sé junto às Nações Unidas também falou sobre as Aparições de Fátima. Ele afirmou que “a mensagem principal é a mensagem de paz que a Nossa Senhora anunciou aos pastorzinhos há cem anos.”

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Papa no Regina Coeli: “Igreja cuide das crianças”

O Papa dedicou seu encontro com os fiéis na manhã deste domingo (14/05) à peregrinação realizada em Fátima (Portugal) nos últimos dias. Cedo pela manhã, o Pontífice manteve o seu hábito de ir à Basílica de Santa Maria Maior, onde permaneceu por cerca de 20 minutos diante do ícone de Maria Salus Popoli Romani, em ação de graças pelo êxito da peregrinação.

Na Praça São Pedro, antes de rezar a oração Mariana do Regina Coeli, Francisco fez um relato dos momentos mais salientes desta visita aos pés da Virgem Mãe, realizada ‘como peregrino de esperança e de paz’.

Iniciando, o Papa falou do momento de silêncio, em contemplação, que viveu na Capela das Aparições, sexta-feira (12/05), logo após a chegada:

“No centro de tudo esteve e está o Senhor Ressuscitado, presente em meio a seu Povo na Palavra e na Eucaristia. Presente em meio aos muitos doentes, protagonistas da vida litúrgica e pastoral de Fátima, como em todo Santuário mariano”.

Em seguida, o Papa lembrou que a Virgem, em Fátima, quis escolher o coração inocente e a simplicidade dos pequenos Francisco, Jacinta e Lucia para depositar sua mensagem:

“Estas crianças a acolheram dignamente, e foram reconhecidas como testemunhas críveis, ao ponto de ser modelos de vida cristã. Sua santidade não é consequência das aparições, mas da fidelidade e do ardor com que corresponderam ao privilégio recebido de ver Maria. Depois do encontro com a ‘bela Senhora’, rezavam frequentemente o terço, faziam penitência e ofereciam sacrifícios pelo fim da guerra e pelas almas mais necessitadas da divina misericórdia”.

“Com a canonização de Francisco e Jacinta, quis propor a toda a Igreja o seu exemplo de adesão a Cristo e de testemunho evangélico, e recomendar a toda a Igreja que cuide das crianças”.

Convidando os fiéis a se deixarem guiar pela luz que provém de Fátima, o Papa lembrou:

“Ainda em nossos dias, precisamos muito de orações e penitência para implorar a graça da conversão, assim como o fim das muitas guerras em tantos lugares do mundo, que se estendem sempre mais, assim como o fim dos absurdos conflitos, grandes e familiares, que desfiguram o rosto da humanidade”.

“Que o Coração Imaculado de Maria seja sempre o nosso refúgio, a nossa consolação e o caminho que nos conduz a Cristo”.

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A íntegra da homilia na canonização dos pequenos pastores

Confira abaixo a íntegra da homilia pronunciada pelo Papa na canonização dos pequenos Francisco e Jacinta Marto, na manhã de sábado, 13 de maio, em Fátima:

Apareceu no Céu (…) uma mulher revestida de sol: atesta o vidente de Patmos no Apocalipse (12, 1), anotando ainda que ela estava para ser mãe. Depois ouvimos, no Evangelho, Jesus dizer ao discípulo: Eis a tua Mãe (Jo 19, 26-27). Temos Mãe! Uma Senhora tão bonita: comentavam entre si os videntes de Fátima a caminho de casa, naquele abençoado dia treze de maio de há cem anos atrás. E, à noite, a Jacinta não se conteve e desvendou o segredo à mãe: Hoje vi Nossa Senhora. Tinham visto a Mãe do Céu. Pela esteira que seguiam os seus olhos, se alongou o olhar de muitos, mas… estes não A viram. A Virgem Mãe não veio aqui, para que A víssemos; para isso teremos a eternidade inteira, naturalmente se formos para o Céu.

Mas Ela, antevendo e advertindo-nos para o risco do Inferno onde leva a vida – tantas vezes proposta e imposta – sem-Deus e profanando Deus nas suas criaturas, veio lembrar-nos a Luz de Deus que nos habita e cobre, pois, como ouvíamos na Primeira Leitura, o filho foi levado para junto de Deus (Ap 12, 5). E, no dizer de Lúcia, os três privilegiados ficavam dentro da Luz de Deus que irradiava de Nossa Senhora. Envolvia-os no manto de Luz que Deus Lhe dera. No crer e sentir de muitos peregrinos, se não mesmo de todos, Fátima é sobretudo este manto de Luz que nos cobre, aqui como em qualquer outro lugar da Terra quando nos refugiamos sob a proteção da Virgem Mãe para Lhe pedir, como ensina a Salve Rainha, mostrai-nos Jesus.

Queridos peregrinos, temos Mãe. Agarrados a Ela como filhos, vivamos da esperança que assenta em Jesus, pois, como ouvíamos na Segunda Leitura, aqueles que recebem com abundância a graça e o dom da justiça reinarão na vida por meio de um só, Jesus Cristo (Rm 5, 17). Quando Jesus subiu ao Céu, levou para junto do Pai celeste a humanidade – a nossa humanidade – que tinha assumido no seio da Virgem Mãe, e nunca mais a largará. Como uma âncora, fundeemos a nossa esperança nessa humanidade colocada nos Céus à direita do Pai (cf. Ef 2, 6). Seja esta esperança a alavanca da vida de todos nós! Uma esperança que nos sustente sempre, até ao último respiro.

Com esta esperança, nos congregamos aqui para agradecer as bênçãos sem conta que o Céu concedeu nestes cem anos, passados sob o referido manto de Luz que Nossa Senhora, a partir deste esperançoso Portugal, estendeu sobre os quatro cantos da Terra. Como exemplo, temos diante dos olhos São Francisco Marto e Santa Jacinta, a quem a Virgem Maria introduziu no mar imenso da Luz de Deus e aí os levou a adorá-Lo. Daqui lhes vinha a força para superar contrariedades e sofrimentos. A presença divina tornou-se constante nas suas vidas, como se manifesta claramente na súplica instante pelos pecadores e no desejo permanente de estar junto a Jesus Escondido no Sacrário.

Nas suas Memórias (III, n. 6), a Irmã Lúcia dá a palavra à Jacinta que beneficiara duma visão: Não vês tanta estrada, tantos caminhos e campos cheios de gente, a chorar com fome, e não tem nada para comer? E o Santo Padre numa Igreja, diante do Imaculado Coração de Maria, a rezar? E tanta gente a rezar com ele? Irmãos e irmãs, obrigado por me acompanhardes! Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem Mãe e confiar-lhe os seus filhos e filhas. Sob o seu manto, não se perdem; dos seus braços, virá a esperança e a paz que necessitam e que suplico para todos os meus irmãos no Batismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados. Queridos irmãos, rezamos a Deus com a esperança de que nos escutem os homens; e dirigimo-nos aos homens com a certeza de que nos vale Deus.

Pois Ele criou-nos como uma esperança para os outros, uma esperança real e realizável segundo o estado de vida de cada um. Ao pedir e exigir o cumprimento dos nossos deveres de estado (carta da Irmã Lúcia, 28/II/1943), o Céu desencadeia aqui uma verdadeira mobilização geral contra esta indiferença que nos gela o coração e agrava a miopia do olhar. Não queiramos ser uma esperança abortada! A vida só pode sobreviver graças à generosidade de outra vida. Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto (Jo 12, 24): disse e fez o Senhor, que sempre nos precede. Quando passamos através dalguma cruz, Ele já passou antes. Assim, não subimos à cruz para encontrar Jesus; mas foi Ele que Se humilhou e desceu até à cruz para nos encontrar a nós e, em nós, vencer as trevas do mal e trazer-nos para a Luz.

Sob a proteção de Maria, sejamos, no mundo, sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilha na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor.

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A biografia dos dois pequenos santos

Durante a missa de canonização dos dois pequenos pastores, na manhã de sábado (13/05), o bispo de Fátima, Dom Antônio Marto, leu a biografia dos irmãos pastores Francisco e Jacinta Marto, pedindo “a Santa Mãe Igreja que o Papa inscrevesse os pequenos Beatos no Catálogo dos Santos para serem invocados por todos os cristãos”.

“Os irmãos Francisco Marto e Jacinta Marto são os mais novos dos sete filhos de Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus, naturais do lugar de Aljustrel, paróquia de Fátima, da diocese de Leiria-Fátima.

Francisco nasceu em 11 de junho de 1908 e foi batizado no dia 20 desse mês, na igreja paroquial de Fátima. Jacinta Marto nasceu em 5 de março de 1910, tendo sido batizada no dia 19 desse mês, também na igreja paroquial de Fátima.

Cresceram num ambiente familiar e social modesto, profundamente cristão.

A sua educação cristã simples, mas sólida, teve como principais agentes seus pais, que foram para eles um exemplo de fé comprometida, de respeito por todos, de caridade para com os pobres e os necessitados. Ainda muito novos, começaram a pastorear o rebanho da família: Francisco tinha 8 anos e Jacinta 6. Passavam grande parte dos dias na tarefa de acompanhar as ovelhas, juntamente com sua prima Lúcia.

Em 1916, na primavera, no verão e no outono, veem o Anjo da Paz. Entre maio e outubro de 1917, em cada dia 13 (em agosto, no dia 19) foram visitados pela Virgem Maria, a Senhora do Rosário. Na primeira aparição, em 13 de maio de 1917, a Santíssima Virgem fez-lhes um convite: «Quereis oferecer-vos a Deus?». Com sua prima, Lúcia, responderam: «Sim, queremos». A partir dessa data viveram as suas vidas entregues a Deus e aos Seus desígnios de misericórdia.

Do perfil de Francisco sobressai o seu jeito pacífico e sereno. A partir das aparições do Anjo e de Nossa Senhora desenvolverá um estilo de vida caracterizado pela adoração e pela contemplação. Sempre que podia, refugiava-se num lugar isolado para rezar. Frequentemente, passava longas horas no silêncio da igreja paroquial, junto ao sacrário, para fazer companhia a «Jesus escondido». Na sua intimidade com Deus, Francisco entrevê um Deus triste face aos sofrimentos do mundo; sofre com Ele e deseja consolá-lo.

Sendo o mais contemplativo dos três videntes, a sua vida de oração alimenta-se da escuta atenta do silêncio em que Deus fala. Deixa-se habitar pela presença indizível de Deus – «Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como era!» – e é a partir dessa presença que acolhe os outros na oração.

Em outubro de 1918 adoece, vítima da epidemia bronco-pneumônica. No dia 2 de abril de 1919 confessa-se e no dia 3 de abril recebe o viático. No dia seguinte, em 4 de abril, pelas 22.00 horas, morre serenamente em sua casa, rodeado pelos seus familiares.

Foi sepultado no cemitério de Fátima, em 5 de abril de 1919. Em 13 de março de 1952 os seus restos mortais foram trasladados para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.

Jacinta tinha um caráter carinhoso e expansivo. Tocada pelas aparições do Anjo e da Mãe de Deus deixa-se impressionar, sobretudo, pelo sofrimento dos «pobres pecadores» e pela missão e sofrimento do Santo Padre. De facto, após esses encontros com o Céu, vive completamente esquecida de si, oferecendo orações e sacrifícios para o bem de todos quantos sofrem. A sua espiritualidade é caracterizada pela entrega generosa de si, como um dom para os demais. Expressa frequentemente o desejo de partilhar com todos o amor ardente que sentia pelos corações de Jesus e de Maria. Todos os pequenos gestos do seu dia, inclusive as contrariedades na doença, eram motivo de oferta a Deus pela conversão dos pecadores e pelo Santo Padre. Partilhava a sua merenda com os pobres, oferecendo o jejum em sacrifício como sinal da sua disponibilidade para ser totalmente de Deus. Característica fundamental da sua espiritualidade era a compaixão, especialmente pelos que sofriam e pelos que viviam afastados de Deus.

No final do ano de 1918, Jacinta adoece com a epidemia bronco-pneumônica. Em janeiro de 1920 é levada para Lisboa, para ser tratada no Hospital D. Estefânia. Na noite do dia 20 de fevereiro, às 22h30 morre, sozinha. É sepultada em 24 de fevereiro, no cemitério de Ourém. Em 12 de setembro de 1935 os seus restos mortais são trasladados para o cemitério de Fátima e em 1 de maio de 1951 para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima. Os traços de espiritualidade dos dois irmãos assumem uma vocação inseparavelmente contemplativa e compassiva, que os leva a ser espelho da luz de Deus na prática das boas obras.

Francisco e Jacinta Marto foram beatificados por S. João Paulo II, em Fátima, em 13 de maio de 2000.

Recentemente, Vossa Santidade autorizou que a Congregação para as Causas dos Santos promulgasse o decreto do milagre atribuído à intercessão dos Beatos Francisco e Jacinta. Por fim, no consistório de 20 de abril deste ano, Vossa Santidade estabeleceu a data da Canonização destes mais jovens beatos da história da Igreja para este dia 13 de maio de 2017, durante a peregrinação ao Santuário de Fátima, na celebração do Centenário das Aparições da Santíssima Virgem, Senhora do Rosário”.

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O agradecimento do bispo de Fátima ao Papa

No final da missa de canonização dos pequenos pastores Francisco e Jacinta Marto, o bispo de Fátima, Dom Antônio Marto, fez uma saudação ao Papa Francisco:

“A minha alma proclama a grandeza do Senhor e o meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador”!

Caríssimo Papa Francisco: tomo as palavras do cântico da Virgem Maria para exprimir o sentimento de alegria que enche os nossos corações pelo dom da vossa presença no meio de nós e, sobretudo, para convosco cantar a misericórdia do Senhor que aqui ecoou há cem anos na mensagem da Senhora “mais brilhante que o sol”, dirigida a toda a humanidade. Convosco queremos exclamar: Bendito seja Deus, rico de misericórdia, pelo grande amor com que nos amou!

É uma alegria imensa dar-vos as boas vindas a este santuário onde pulsa o coração materno de Portugal: Salve, Santo Padre! Bem-vindo a Fátima! Estais em vossa casa!

Nesta minha breve saudação trago-vos o abraço e o afeto de todo o povo católico de Portugal e de tan­tos homens e mulheres de boa vontade que vos estimam. Todos têm os olhos fixos no Papa Francisco como uma voz profética claramente audível no panorama mundial, cheio de perigos e medos, e capaz de abater muros de separação, de lançar pontes de encontro entre os homens e os povos, de ser a voz dos sem voz (dos pobres, dos sofredores e descartados), de abrir caminhos de esperança e de paz, de levar a alegria e o amor de Deus, a alegria do evangelho, a todas as criaturas em quaisquer condições que se encontrem. Obrigado pelo vosso testemunho, Santo Padre, que nos toca tão profundamente!

Queremos agradecer-vos, de modo particular, terdes vindo até nós como peregrino, segundo o lema da vossa visita: “Com Maria, peregrino na esperança e na paz”! Aqui estais connosco, peregrino entre os peregrinos vindos de todo o mundo, nesta assembleia da Igreja peregrina, Igreja viva, santa e pecadora, para celebrar a ação de graças pelo centenário das aparições da Virgem Maria e pela sua mensagem de graça, de misericórdia e de paz que daqui partiu, há cem anos, para todo o mundo por intermédio de três crianças, os pastorinhos de Fátima. E também para agradecer ao Senhor as pequenas e grandes maravilhas de graça que Ele realizou em Maria e através da sua mensagem, ao longo destes cem anos, em tantas histórias dos peregrinos devotos, em frutos de conversão, de reconciliação, de santidade, de comunhão, de paz.

Como poderíamos nós celebrar este centenário sem a presença do Papa, se o afeto a ele e a oração por ele fazem parte da mensagem que garante o amparo da Mãe da Igreja à Igreja peregrina no meio das perseguições e ao seu Pastor universal?

Fátima, a Igreja e Portugal, todos os peregrinos do mundo inteiro agradecem-vos, Santo Padre, por terdes querido partilhar connosco este momento alto da celebração do centenário das aparições. Por isso queremos dizer-vos todos juntos em coro: Muito obrigado, Papa Francisco! Muito obrigado! Nunca vos esqueceremos!

Estaremos sempre unidos a vós como filhos reconhecidos a um pai que nos visita com a sua ternura e o seu sorriso e nos encoraja a viver mais intensamente e com mais entusiasmo como discípulos de Jesus ao jeito de Maria, Mãe de Jesus e Mãe nossa.

À intercessão materna de Nossa Senhora de Fátima e dos beatos Francisco e Jacinta Marto confiamos a vossa pessoa para que o Senhor vos dê fortaleza, coragem e fecundidade no vosso ministério apostólico ao serviço da Igreja em saída ao encontro das periferias humanas e da paz no mundo.

† António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

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