Santa Sé, Igrejas locais e o Dia Mundial das Comunicações Sociais

Cidade do Vaticano (RV) – Com a aproximação da Festa da Ascensão do Senhor e do 51ª Dia Mundial das Comunicações Socais, a serem celebrados em 28 de maio, a Direção Teológica-Pastoral da Secretaria para a Comunicação da Santa Sé, deseja promover e encorajar a partilha de recursos pastorais e produções de multimídia desenvolvidos pelos departamentos de comunicação social das Igrejas locais.

Neste sentido, o dicastério convida os agentes da Pastoral de Comunicação Social para enviarem ou indicarem os conteúdos elaborados a partir da Mensagem do Papa Francisco para o Dia, sobre o tema “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5). Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo”.

O material e os recursos multimídias poderão ser enviados para o endereço gmcs2017@spc.va.

Os trabalhos, por sua vez, serão publicados no site institucional da Secretaria para a Comunicação (www.comunicazione,va), na seção dedicada ao Dia. (AG/JE)

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Nigéria: capela para celebrar centenário das Aparições de Fátima

Abuja (RV) – A fundação ‘Ajuda à Igreja que Sofre’ (AIS) construiu uma capela na Diocese de Pankshin, na Nigéria, no âmbito do centenário das Aparições de Nossa Senhora, em Fátima.

Nessa diocese, sessenta e cinco religiosas pertencentes à Congregação de Nossa Senhora de Fátima cuidam da educação religiosa de centenas de crianças. A Diocese de Pankshin, situada no Estado de Plateau, foi criada pelo Papa Francisco, em 18 de março de 2014.

Para celebrar o centenário das Aparições de Fátima, a poucos dias da Peregrinação do Papa Francisco ao Santuário português, nos próximos dias 12 e 13, ‘Ajuda à Igreja que Sofre’ apresentou um projeto para a construção de uma capela no convento das irmãs nigerianas.

Além do centenário das Aparições, recordamos também “o 50° aniversário, em Fátima, da consagração de nossa fundação pontifícia ao Coração Imaculado de Maria”, comentou o Presidente internacional de ‘Ajuda à Igreja que Sofre’, Cardeal Mauro Piacenza.

“Em todos estes anos, a partir de 1947, quantas reconstruções, quantas ajudas materiais aos cristãos perseguidos, quantas ajudas para a boa formação dos sacerdotes, das consagradas e catequistas; quanta conscientização para não ignorar aqueles que vivem no sofrimento por fidelidade a Cristo!”

“A construção dessa capela numa nação em que os cristãos são perseguidos é um sinal concreto a fim de celebrar o centenário das Aparições e chamar a atenção das pessoas para essa área”, comentou o Diretor de AIS-Itália, Alessandro Monteduro.

“Nesses dias fala-se muito da Nigéria por causa da libertação de 82 estudantes sequestradas por Boko Haram. Porém, mas de cem delas ainda são prisioneiras. Devem ser libertadas e sem negociações. Portanto, esperamos um série de mobilização dos políticos do país”, concluiu Monteduro.

(MJ)

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Papa Francisco: caridade e bondade, estilo cristão

Cidade do Vaticano (RV) – Não resistir ao Espírito Santo, mas acolher a Palavra com docilidade: è a exortação do Papa Francisco na homilia pronunciada na manhã de terça-feira (09/05) na Casa Santa Marta. Bondade, paz e domínio de si são frutos daqueles que acolhem a Palavra, a conhecem e têm familiaridade com ela. Antes de iniciar, o Papa ofereceu a missa às irmãs da Casa Santa Marta, “que celebram o dia de sua fundadora, Santa Luisa de Marillac”.

Depois de refletir nos últimos dias sobre a resistência do Espírito Santo, as Leituras do dia falam de um comportamento contrário, característico dos cristãos, que é “a docilidade ao Espírito Santo”. E esta atitude foi o fulcro da homilia do Papa.

Depois do martírio de Estêvão, começou uma grande perseguição em Jerusalém. Somente os Apóstolos permaneceram, enquanto os ‘crentes’, os ‘leigos’, se dispersaram em Chipre, na Fenícia e em Antioquia, anunciando a Palavra apenas aos judeus. Mas em Antioquia, alguns começaram a anunciar Jesus Cristo também aos gregos, ‘pagãos’, porque sentiam que o Espírito Santo os impulsionava a fazer isto. “Foram dóceis”, explicou Francisco.

O Apóstolo Tiago, em sua carta, exorta a “acolher com docilidade a Palavra”. É preciso ser abertos e não “rígidos”. O primeiro passo no caminho da docilidade è, portanto, “acolher a Palavra”, ou seja, abrir o coração. O segundo é “conhecer a Palavra”, conhecer Jesus, que diz: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem”. Conhecem porque são dóceis ao Espírito.

E depois existe o terceiro passo: a “familiaridade com a Palavra”:

“Levar sempre conosco a Palavra; lê-la, abrir o coração à Palavra e ao Espírito, que è quem nos faz entender a Palavra. E o fruto de receber a Palavra, de conhecê-la, de levá-la conosco, desta familiaridade com a Palavra, è grande… o comportamento de uma pessoa que age assim é de bondade, benevolência, alegria, paz, domínio de si, mansidão”.

Este é o estilo que dá a docilidade ao Espírito, prossegue Francisco:

“Mas eu devo receber o Espírito que me traz a Palavra com docilidade, e essa docilidade, não resistir ao Espírito vai me levar a este modo de vida, a este modo de agir. Receber com docilidade a Palavra, conhecer a Palavra e pedir ao Espírito Santo a graça de torná-la conhecida e, em seguida, dar espaço, para que esta semente germine e cresça nas atitudes de bondade, benignidade, benevolência, paz, caridade, domínio de si: tudo isso faz parte do estilo cristão”.

Na Primeira Leitura se narra que, quando em Jerusalém chega a notícia de que pessoas provenientes de Chipre e Cirene proclamavam a Palavra aos gentios em Antioquia, se assustaram um pouco e enviaram para lá Barnabé, perguntando-se – observou o Papa – como era possível que se pregasse a Palavra aos não circuncisos e como era possível que quem pregava não eram os Apóstolos, mas “essas pessoas que nós não conhecemos”. E “é bonito”, disse o Papa que quando Barnabé chegou a Antioquia e viu “a graça de Deus”, se alegra e exorta-os a “permanecerem com o coração resoluto, fiel ao Senhor”, porque ele era um homem “cheio do Espírito Santo”:

“Há o Espírito que nos guia para não cometermos erros, a aceitar com docilidade o Espírito, conhecer o Espírito na Palavra e viver segundo o Espírito. E isso é o oposto às resistências que Estevão criticava aos líderes, aos doutores da Lei: ‘Vocês sempre resistiram ao Espírito Santo’. Resistimos ao Espírito, fazemos resistência a Ele? Ou o acolhemos? Com docilidade: essa é a palavra de Tiago. ‘Acolher com docilidade’. Resistência contra docilidade. Vamos pedir essa graça”.

E o Papa conclui observando, “um pouco fora da homilia”, que “foi precisamente na cidade de Antioquia, onde nos foi dado o sobrenome”. Em Antioquia, na verdade, pela primeira vez os discípulos foram chamados cristãos. (CM-SP)

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Cardeal Saraiva Martins: atualidade da mensagem de Fátima

Cidade do Vaticano (RV) – Acompanhará também o Papa na próxima peregrinação a Fátima, nos dias 12 e 13 de maio o Cardeal José Saraiva Martins, Prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos. O purpurado português representou o Papa no Congresso de mariologia realizado em setembro no Santuário português, por ocasião do Centenário das Aparições de Nossa Senhora, e acaba de publicar pela Livraria Editora Vaticana o livro “O evento Fátima”. O Cardeal Saraiva Martins conversou com a Rádio Vaticano e falou da atualidade da mensagem de Fátima:

R. – A mensagem de Fátima é uma mensagem muito atual para a sociedade contemporânea, porque Nossa Senhora disse aos pastorzinhos certas coisas absolutamente necessárias para o homem de hoje. Por exemplo, a mensagem de Fátima pode ser reduzida a três ou quatro capítulos fundamentais. O primeiro capítulo refere-se à fé. Nossa Senhora de Fátima fez um primeiro apelo aos pastorzinhos sobre o problema da fé: crer é necessário para os crentes. Assim, o primeiro capítulo da mensagem de Fátima é um convite a renovar a fé e é extremamente atual este convite de Nossa Senhora, porque um dos problemas da sociedade contemporânea diz respeito à fé.

P. – Qual é o papel dos três pastorzinhos nessas Aparições?

R. – O papel dos pastorzinhos é muito claro: transmitir fielmente a mensagem que Nossa Senhora lhes confiou. Precisamente desta mensagem o primeiro capítulo é o da fé. Depois, há um segundo aspecto: a conversão. Nossa Senhora convidou os pastorzinhos à conversão. Este é o segundo capítulo da Mensagem de Fátima. Converter-se a Deus e converter-se aos irmãos. São duas coisas inseparáveis. Se o homem de hoje, a sociedade de hoje precisa de algo é precisamente neste princípio, a proximidade aos irmãos, independentemente da religião, cultura, origem, do modo de vida: somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai. Se o homem precisa de algo é precisamente de considerar-se parte de uma grande família.

P. – Esta é uma mensagem que por sinal é muito próxima ao modelo de Igreja em saída do Papa Francisco…

R. – Certamente há uma atualidade extraordinária. É uma mensagem atual não só para 1917, quando Nossa Senhora apareceu, mas também atual para o homem de hoje. E isso é do que falaram os Papas.

P. – Qual é a relação entre o atual Papa e Nossa Senhora de Fátima?

R. – O Papa Francisco sempre foi um grande devoto. Na capital argentina, Buenos Aires, há um santuário dedicado a Nossa Senhora de Fátima, que ele visitava frequentemente. Depois, ele fez muitas declarações, enfatizando a importância de Nossa Senhora de Fátima, das Aparições, com palavras maravilhosas, magníficas… Ele ressaltou em particular a actualidade da mensagem de Fátima. (SP)

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Papa: pastorzinhos de Fátima nos ajudam a acreditar e a amar

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco encerrou sua série de audiências recebendo cerca de 50 membros do Pontifício Colégio Português de Roma.

Em seu discurso, o Pontífice mencionou sua iminente viagem a Fátima, nesta sexta-feira, para os 100 anos das aparições de Nossa Senhora e a canonização dos pastorzinhos.

“O encontro com Nossa Senhora foi para eles uma experiência de graça que fez com que se apaixonassem por Jesus. Como tenra e boa Mestra, Maria introduz os videntes no íntimo conhecimento do Amor trinitário e os leva a saborear Deus como a realidade mais bela da existência humana. É isso que desejo a vocês, queridos amigos”, disse Francisco à comunidade do Colégio português.

Concretamente, acrescentou o Papa, vocês são chamados a progredir, sem se cansar, em sua formação cristã e sacerdotal, pastoral e cultural. Qualquer que seja a formação acadêmica, a primeira preocupação deve ser sempre crescer no caminho da consagração sacerdotal, mediante a experiência amorosa de Deus.

Contemplando a humilde e ao mesmo tempo gloriosa vida dos Beatos Francisco e Jacinta e a Serva de Deus Lúcia, nós nos sentimos impulsionados a nos entregar aos cuidados da Mestra. “Deixem-se guiar por Ela”, exortou o Pontífice, pois a relação com Maria nos ajuda a ter um bom relacionamento com a Igreja. Afinal, “as duas são mães”. Aquilo que se pode dizer de Maria, se pode dizer da Igreja e também da nossa alma. Todas as três são femininas, todas as três são Mães e todas as três dão vida. “Um sacerdote que se esquece da Mãe é como se fosse órfão.”

Francisco encerrou seu discurso fazendo votos que a comunidade sacerdotal continue sendo um viveiro de apóstolos. “E rezo a Nossa Senhora de Fátima, para que lhes ensine a acreditar, adorar, esperar e amar como os Beatos Francisco e Jacinta e a Serva de Deus Lúcia.

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