Papa em Fátima, “com Maria, peregrino na esperança e na paz”

A viagem do Papa a Fátima nos dias 12 e 13 de maio será uma “peregrinação”. Os detalhes desta que será a 19ª viagem internacional de seu Pontificado foram apresentados na manhã desta sexta-feira na Sala de Imprensa da Santa Sé, pelo seu Diretor, Greg Burke.

“Com Maria, peregrino na esperança e na paz”. Este é o lema da Viagem Apostólica do Santo Padre, que pela primeira vez estará em no Santuário da Fátima em Portugal, precisamente cem anos após as aparições de Nossa Senhora aos três pastorzinhos na Cova da Iria.

Francisco visitará o Santuário português 50 anos após a viagem do Paulo VI – o primeiro Pontífice a peregrinar àquele Santuário mariano e no sulco das três viagens de São João Paulo II – 1982, 1991 e 2000 – e mais recentemente de Bento XVI, em 2010.

A peregrinação do Papa Francisco atende ao convite do Presidente da República e dos bispos portugueses, em pleno mês mariano. Na ocasião o Papa canonizará Francisco e Jacinta Marto, que junto com Lúcia dos Santos, presenciaram as aparições de Nossa Senhora entre maio e outubro de 2017.

Francisco chegará no Santuário mariano de helicóptero, na tarde de 12 de maio, saído diretamente da Base Militar de Monte Real, distante 40 km de Fátima, onde aterrissará o avião proveniente de Roma e onde terá um encontro privado com o Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.

Assim que chegar em Fátima, o Papa irá à Capela das Aparições onde, após um momento de oração privada, pronunciará o primeiro dos quatro discursos previstos em terras lusitanas, todos em português.

Após o jantar, o Papa retornará à Capela para a cerimônia da Bênção das Velas e a recitação do Terço. O dia se concluirá com a celebração, às 22 horas, na Basílica de Fátima, de uma Vigília de Oração presidida pelo Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin.

Na manhã do dia 13 de maio, o Papa Francisco – após um encontro com o Primeiro Ministro português – presidirá às 10 horas a Santa Missa com a canonização de Francisco e Jacinta Marto, na área diante do Santuário que tem a capacidade para acolher 600 mil fiéis. Após a celebração, o Santo Padre abençoará um grupo de enfermos.

Após o almoço com os bispos portugueses e o séquito, terá lugar a cerimônia de despedida, na presença do Presidente português, na Base Aérea de Monte Real, de onde o avião com o Papa retornará a Roma.

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Rio de Janeiro: celebrações do Centenário das Aparições em Fátima

Portugal receberá a visita do Papa Francisco nos dias 12 e 13 próximos, por ocasião do Centenário das Aparições em Fátima.

Francisco é o quarto pontífice a visitar Fátima, depois de Paulo VI, em 1967, São João Paulo II, em 1982, 1991 e 2000, e pelo Papa emérito Bento XVI, em 2010.

O Santuário de Nossa Senhora de Fátima nasceu a partir da devoção à Virgem de Fátima. No local onde Nossa Senhora apareceu aos três pastorzinhos foi construída uma capela, hoje conhecida como Capelinha das Aparições, coração do Santuário de Fátima, que será visitada pelo Papa Francisco na tarde do dia 12.

Das seis aparições da Virgem Maria, cinco se realizaram neste local de maio a outubro de 1917, onde, por indicação da Senhora, haveria de ser construída uma capela em sua honra.

No Brasil, são vários os devotos de Nossa Senhora de Fátima. A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima Rainha de Todos os Santos no Rio de Janeiro está promovendo algumas iniciativas para recordar o Centenário das Aparições na Cova da Iria.

Maria de Lourdes Belarmino conversou com o pároco Pe. Antônio José Afonso da Costa sobre a devoção a Nossa Senhora de Fátima no Rio de Janeiro.

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Não aos rígidos de vida dupla, na Igreja é necessária a mansidão

Também hoje, na Igreja, existem pessoas que usam a rigidez para encobrir os próprios pecados. Esta foi a advertência que o Papa Francisco fez na homilia da missa celebrada esta sexta-feira (05/05) na capela da Casa Santa Marta.

Comentando a Primeira Leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, o Pontífice falou sobre a figura de São Paulo que, de rígido perseguidor, se tornou manso e paciente anunciador do Evangelho.

“A primeira vez que aparece o nome de Saulo – observou Francisco – é na lapidação de Estevão”. Saulo era um “jovem, rígido, idealista” e estava “convencido” da rigidez da Lei.

Não aos rígidos de vida dupla

Era rígido, comentou o Papa, mas “era honesto”. Ao invés, Jesus “teve que condenar os rígidos que não eram honestos”:

“São os rígidos de vida dupla: se mostram belos, honestos, mas quando ninguém os vê, fazem coisas feias. Ao invés, este jovem era honesto: acreditava nisso. Quando falo disso, penso em muitos jovens que caíram na tentação da rigidez, hoje, na Igreja. Alguns são honestos, são bons, devemos rezar para que o Senhor os ajude a crescer no caminho da mansidão”.

Francisco prosseguiu dizendo que outras pessoas “usa a rigidez para encobrir as fraquezas, pecados, doenças de personalidade e usam a rigidez” para se afirmar sobre os outros. O Papa observou que Saulo, crescido nesta rigidez, não pode tolerar aquela que para ele é uma heresia e, assim, começa a perseguir os cristãos. “Pelo menos – comenta o Pontífice com amargura – deixava as crianças vivas: hoje, nem isso”.

Saulo então vai a Damasco para capturar os cristãos e conduzi-los prisioneiros a Jerusalém. E no caminho há o encontro “com outro homem que fala com uma linguagem de mansidão: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’”.

De perseguidor, São Paulo se torna evangelizador

A criança, disse, “o rapaz rígido, que se fez homem rígido – mas honesto! – se fez criança e se deixou conduzir para onde o Senhor o chamou. A força da mansidão do Senhor”. Saulo se torna então Paulo, anuncia o Senhor até o fim e sofre por Ele:

“E assim, este homem da própria experiência prega aos outros, de uma parte a outra: perseguido, com muitos problemas, inclusive na Igreja, também teve que sofrer com o fato que os próprios cristãos brigassem entre si. Mas ele, que tinha perseguido o Senhor com o zelo da Lei, dirá aos cristãos: ‘Com o mesmo que se afastaram do Senhor, pecaram, com a mente, com o corpo, com tudo, com os mesmos membros agora sejam perfeitos, deem glória a Deus’”.

Que os rígidos sigam o caminho da mansidão de Jesus

“Existe o diálogo entre a suficiência, a rigidez e a mansidão”, disse o Papa. “O diálogo entre um homem honesto e Jesus que lhe fala com doçura”. E assim, destacou, “começa a história deste homem que conhecemos ainda jovem, na lapidação de Estevão, e que acabará traído por um cristão”. Para alguns, a vida de São Paulo “é uma falência”, assim como aquela de Jesus:

“Este é o caminho do cristão: ir avante pelos vestígios que Jesus deixou, vestígios da pregação, do sofrimento, da Cruz, da ressurreição. Peçamos a Saulo, hoje, de modo especial pelos rígidos que existem na Igreja; pelos rígidos-honestos como ele, que têm zelo, mas erram. E pelos rígidos hipócritas, os de vida dupla, aqueles aos quais Jesus dizia: ‘Façam o que dizem, mas não o que fazem’. Hoje, rezemos pelos rígidos”.

 

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Nasce a Sociedade Ratzinger do Brasil

Aparecida (RV) – Criada durante a 55ª. Assembleia Geral da CNBB, a Sociedade Ratzinger do Brasil (SRB) tem como finalidade traduzir a “Joseph Ratzinger Opera Omnia” e divulga-la; promover atividades de estudo e pesquisa sobre a obra de Joseph Ratzinger – Papa Bento XVI, obras a respeito do seu pensamento e sobre temas por ele tratados; Realizar congressos, seminários, e cursos de atualização teológica; organizar encontros periódicos de caráter regional, nacional e internacional; realizar trabalhos interdisciplinares com outras sociedade e instituições teológicas congêneres; publicar obras científicas e de divulgação sobre a teologia de Joseph Ratzinger – Papa Bento XVI, se seu Magistério Pontifício.

Os membros fundadores podem admitir a entrada de novos sócios mediante as condições do Estatuto Social da Sociedade. O interesse no estudo do pensamento de Joseph Ratzinger, naturalmente, é uma das condições básicas. A sede da Sociedade se localiza no Setor de Grandes Áreas Nortes, Quadra 601, Módulos E/F, em Brasília (DF).

O Conselho Diretor da Sociedade ficou constituído com os seguintes membros: Cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo (SP); dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS); Cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida (SP); Cardeal Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ); dom Murilo Sebastião Krieger, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador (BA) e dom Pedro Carlos Cipollini, bispo de Santo André (SP).

Para a presidência do Comitê Científico da Sociedade foi eleito o cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) e presidente da CNBB. Para esse mesmo comitê foi eleito na função de secretário Monsenhor Luiz Catelan Ferreira, subsecretário de Pastoral da CNBB e assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé.

Fundação vaticana

No Vaticano, há uma instituição semelhante, a Fundação Joseph Ratzinger – Papa Bento XVI. Presidida pelo Pe. Federico Lombardi, ex porta-voz do Papa Francisco, e tem como conselheiros o responsável pela Prefeitura Apostólica do Vaticano e secretário particular do Papa Emérito, o arcebispo Georg Gänswein; o padre salvatoriano Stephan Otto Horn, ex aluno e assistente universitário de Joseph Ratzinger na Alemanha e responsável pela sua obra; e o padre salesiano, diretor da Libreria Editrice Vaticana, Giuseppe Costa. (SP-CNBB)

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Aparecida: aprovado documento final. Igreja, casa da iniciação cristã

Penúltimo dia da 55ª Assembleia Geral da CNBB, no Santuário Nacional de Aparecida (SP). O dia começou com a Santa Missa no Santuário, presidida por Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre.

Tivemos ontem a votação e aprovação do texto do documento final do tema central da Assembleia sobre a iniciação à vida cristã. O texto, cuja elaboração ficou a cargo de uma comissão montada especialmente para sua elaboração recebeu acréscimos durante os trabalhos da Assembleia Geral. Agora com a aprovação pelos bispos, o texto será assumido como um documento oficial da CNBB.

O texto do tema central de profunda qualidade, busca corresponder aos desafios pastorais identificados pela missão da Igreja e acima de tudo procura por em pratica as diretrizes gerais da Ação evangelizadora que convoca a ser Igreja: casa da iniciação cristã.

Igreja, casa da iniciação cristã

Em conversas com os jornalistas em Aparecida o Bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), Dom Leomar Brustolin destacou a preocupação do episcopado com o tema da iniciação à vida cristã. Ele falou de algumas preocupações, por exemplo, como a questão da transmissão da fé às novas gerações e a grande preocupação da Igreja em formar não só adeptos, mas discípulos. “É preciso avaliar e dizer quais caminhos retomar”, disse.

Por isso, a missão dos bispos é traduzir toda a linguagem que for técnica de forma acessível e concreta para a pastoral, por isso o texto constatou que muitas paróquias do Brasil já conhecem a iniciação da vida cristã, mas também o fato de que muitas ainda não chegaram neste ponto, e por isso, o mesmo visa uma retomada dessa caminhada.

É um conciso dirigido a um público que seria os catequistas em primeiro lugar, com linguagem acessível, direta e com mudança de prática. Uma renovação paroquial, não é uma reforma de catequese, mas uma conversão pastoral de toda comunidade para acolher, inserir, e comprometer os novos cristãos.

Sobre o documento nós conversamos com Dom Vital Corbellini, Bispo de Marabá, PA….

Conversanos ainda com Dom Jacinto Inacio Flach, Bispo de Criciuma, SC,

Já o Arcebispo de Olinda e Recife (PE), Dom Antônio Fernando Saburido, recebeu com alegria a notícia de que Recife sediará o XVIII Congresso Eucarístico Nacional (CEN), de 12 a 15 de novembro de 2018. “Vamos trabalhar para fazer um belo Congresso e ajudar aquela comunidade a cada vez mais se comprometer com o Cristo Eucarístico”, prometeu.

Dom Saburido contou que a realização do Congresso será algo muito bom para a arquidiocese de Olinda e Recife e para todo o regional Nordeste 2 da CNBB: “os bispos todos estão assumindo conosco este desafio”.

Está é a segunda vez que Recife irá sediar um CEN. A primeira foi em 1939, quando foi promovido o sétimo Congresso.

Outra informação da Assembleia Geral: as Comunidades Eclesiais de Base (Cebs) de todo o Brasil se reúnem em Londrina (PR), de 23 a 28 de janeiro do próximo ano, para o 14º Intereclesial das Cebs. Com o tema “Cebs e os Desafios do Mundo Urbano” e o lema “Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-los”, a iniciativa ganhou destaque durante o encontro em Aparecida.

Segundo o Arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, em 2018, o Brasil voltará seus olhos para a cidade de Londrina (PR) como sede do Intereclesial. Para ele, as Comunidades Eclesiais de Base ajudarão a todos a crescerem no profetismo e na dimensão social do Evangelho e da fé: “Para nós sediar este tão grande evento é uma dádiva (…). Certamente o 14º Intereclesial muito contribuirá para que a nova evangelização aconteça e cresça cada vez mais nas estruturas do mundo urbano”.

Silvonei José

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