Os melhores materiais/subsídios para a Campanha da Fraternidade 2018

Subsídios para a Campanha da Fraternidade 2018

Baixe os melhores materiais/subsídios para a Campanha da Fraternidade 2018:

– Agir na CF 2018 (Antônio Evangelista)
– Julgar na CF 2018 (Antônio Evangelista)
– Ver na CF 2018 (Antônio Evangelista)
– O MPBA, a fraternidade e a superação da violência (Celso Fernandes)
– Ver Sergipe (Paulo E. Santos – Procurador Aracaju)
– Ver Bahia (Reno Viana – Juiz penal Conquista)
– Resumo pelo Padre Vanzella em PDF
– Vida Pastoral novembro – dezembro
– Vida Pastoral janeiro – fevereiro

 

– Resumo pelo Padre Vanzella em PowerPoint

 

– Guia litúrgico pra 2018

 

– Estudo sobre a violência 01

– Estudo sobre a violência 02

 

Baixe todas as músicas da Campanha da Fraternidade 2018 + extras + playback do hino e midi + músicas litúrgicas

Músicas dos livrinhos/materiais/subsídios

Músicas para: CF 2018 – Celebração Ecumênica, CF 2018 – Encontros catequéticos para crianças e adolescentes, CF 2018 – Via-Sacra , CF 2018 – Vigília Eucarística e Celebração da Misericórdia, CF 2018 – Círculos Bíblicos, CF 2018 – Jovens na CF, CF 2018 – Famílias na CF e Via-Sacra, CF 2018 – Ensino Fundamental I – 1º ao 5º ano, CF 2018 – Ensino Fundamental II – 6º ao 9º ano, CF 2018 – Ensino Médio 1° ao 3° Ano – CF 2018 – Fraternidade Viva

O que você precisa saber sobre as Campanhas da Fraternidade?

Com o início da Quaresma, entramos também na Campanha da Fraternidade (CF), uma ação organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Muitos não sabem que a CNBB é uma organização oficial da Igreja Católica.

Selecionamos algumas informações importantes sobre o histórico das campanhas da Fraternidade, os objetivos, ações concretas, que nos faz perceber como os temas estão sempre ligados ao que o povo de Deus vive no Brasil.

A inspiração dos temas da Campanha da Fraternidade está sempre ligada a problemas concretos pelos quais a sociedade passa

A ideia começou no início da década de 1960, quando padres da Cáritas Brasileira idealizaram um fundo para realizar, como Igreja, atividades assistenciais. O embrião da Campanha que temos hoje ocorreu, pela primeira vez, na Quaresma de 1962 em Natal (RN). Cresceu aos poucos e ganhou o apoio de organismos nacionais e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Foi sob a atmosfera do Concílio Vaticano II que a ideia da Campanha da Fraternidade amadureceu e ganhou forma

“Ainda que, na Igreja, nem todos sigam pelo mesmo caminho, todos são, contudo, chamados à santidade” (Lumen Gentium, n. 32). A grande novidade do Concílio (convocado em 1961 e finalizado em 1965) foi fundamental para que a CF tivesse seu formato definido e amparado teologicamente. Havia ali, naquela época, uma urgência de unidade e missionariedade na vida da Igreja.  A Campanha da Fraternidade, no modelo que conhecemos hoje, aconteceu pela primeira vez em 1964 e teve o tema: “Campanha da Fraternidade” e o lema: “Lembre-se: você também é Igreja”. A ideia central era colocar os fiéis em uma posição protagonista diante das obras sociais mantidas pela Igreja.

Ao longo dos mais de 50 anos de história, percebe-se uma intensa ligação entre os temas da CF e a realidade contemporânea

Ao observarmos as fases, fica evidente essa comunhão: nos primeiros anos (1964 a 1972), um caminho de renovação interna, das estruturas e também da mentalidade do povo de Deus. Com início em um ano marcado por revoluções políticas e sociais, os temas seguiram um ritmo de “responsabilidade com o outro”, “reconciliação” e “ser Igreja”. Já na segunda fase, até 1984, a direção vivida foi de denúncia de injustiças como o trabalho escravo, assistência à saúde e o chamado à liberdade do amor. De 1985 até hoje, os temas têm se voltado às realidades existenciais do Brasil: fome, desemprego, a importância da família, drogas, aborto e os males da falta de cuidado com o meio ambiente.

O gesto concreto da Campanha é realizado na coleta da solidariedade

Esta coleta acontece no Domingo de Ramos. Todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas do Brasil se unem neste esforço e arrecadam para o Fundo Nacional de Solidariedade e os Fundos Diocesanos de Solidariedade. 60% dos recursos são destinados ao apoio de projetos sociais da própria comunidade e 40% dos recursos são revertidos para o fortalecimento da solidariedade entre as diferentes regiões do país.

 

Portal Kairós / CNBB

Literatura para trabalhar a Campanha da Fraternidade 2018

A Campanha da Fraternidade 2018 reúne um material focado na literatura como forma de superar a violência. É uma oportunidade para educadores desenvolverem a consciência de mundo e das relações sociais dos alunos. Comece a usar o materiais agora! Faça o download abaixo.

Texto do catálogo da Editora do Brasil para a Campanha da Fraternidade 2018 – Fraternidade e superação da violência.
O valentão da rua está disposto a arranjar mais uma briga. O preguiçoso, por sua vez, não quer ter muito trabalho com nada. Valter Valente e Pedro Preguiça se encontram e a confusão está pronta pra começar. Com um texto divertido e inteligente, Tânia Alexandre Martinelli conta a história desses dois meninos e de como pessoas aparentemente tão diferentes podem, no fim das contas, ter muita coisa em comum.
Para crianças de 8, 9 anos.

Baixe mais sugestões de livros sobre a temática da CF 2018
Link de download:

SM fornece material para professores trabalharem a Campanha da Fraternidade 2018 em sala de aula

Material pretende fazer com que educadores e educandos trilhem caminhos para uma cultura da paz com a superação da violência

Começa em março a Campanha da Fraternidade 2018 com o tema “fraternidade e superação da violência”, definido pela Conferência Nacional dos Bispos (CNBB). E a SM preparou um material especial para os professores trabalharem nas escolas durante o ano letivo.

Disponibilizado para download, o material traz planos de aula baseados no tema da Campanha da Fraternidade que auxiliarão o professor a trabalhar o assunto em sala de aula. Trata-se de um caderno de atividades com sequência didática para os alunos do Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio.

O material é dividido em três partes. Na primeira, são discutidas as diversas formas de violência, considerando suas causas e consequências para a sociedade brasileira. Na segunda, o tema da violência é trabalhado por meio da literatura, buscando na fruição artística uma possibilidade de fortalecimento da personalidade e de conscientização dos alunos. Assim, ampliam-se as oportunidades de participação social, anunciando a bondade e denunciando toda forma de violência.

Já na última etapa, os alunos são convidados a refletir sobre o pensar, o sentir e o agir cotidianos, optando por uma cultura de paz que supere todas as formas de violência.

Atividades didáticas para refletir a problemática da violência

A Campanha da Fraternidade 2018 reúne um material focado na literatura como forma de superar a violência. É uma oportunidade para educadores desenvolverem a consciência de mundo e das relações sociais dos alunos.

Cada etapa apresenta cinco proposições de atividades que o professor poderá adaptar para as turmas em que leciona. Para favorecer os diferentes tempos e ritmos de aprendizagem, conforme as fases da educação escolar, essa organização permite realizar uma ou várias atividades por etapa, não comprometendo a coesão entre elas.

Além disso, os materiais da campanha buscam relação com obras da literatura brasileira. As janelas literárias são propostas em cada uma das atividades. Assim, todas podem ser vistas, iniciadas ou concluídas com uma obra literária. Para conferir as obras que abordam o tema da CF2018 é só clicar no link de download acima. Que também tem sugestões de outras editoras.

Sobre a editora: Fundada em 1937, a SM não se intitula uma empresa mas, sim, um projeto cultural e educativo com duas áreas de atuação plenamente integradas: em primeiro lugar, na elaboração e oferta de conteúdos e serviços educativos de prima excelência, sobretudo didáticos e de literatura infanto-juvenil, e, em segundo, no trabalho social realizado pela Fundação SM, que destina todos os recursos provenientes da atividade comercial da SM para melhorar a qualidade da educação e levar a docência e cultura aos setores menos favorecidos da sociedade. Focada no âmbito ibero-americano, a SM está presente em 10 países e são mais de 2.300 profissionais e voluntários se dedicando a este projeto. No Brasil, atua desde 2004.

 

Portal Kairós

Campanha da Fraternidade: Superação da violência

Para 2018 o tema da Campanha da Fraternidade (CF) 2018 é “Fraternidade e superação da violência” e o lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). O seu objetivo é “Construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência” (CF 2018 Texto-Base).

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove todos os anos a CF que tem início no período quaresmal – tempo em que o cristão é convocado à conversão, à mudança de vida. A Campanha da Fraternidade é um “caminho pessoal, comunitário e social que visibilize a salvação paterna de Deus”, explicou Dom Leonardo Ulrich Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília e Secretário-Geral da CNBB, no subsídio CF 2018 Texto-Base.

Igreja X Violência

A humanidade tem vivido oprimida diante das inúmeras formas de violência que perturbam sua paz: agressividade nos gestos e palavras, mortes, corrupção, drogas. Uma realidade que demonstra que o ser humano tem perdido a capacidade de viver como irmãos – o que precisa ser resgatado.

Tudo sobre a CF 2018

À luz da palavra de Deus, a Igreja quer unir forças com os cristãos buscando meios de libertar-se da violência. A própria Sagrada Escritura está repleta de episódios de violência, sobretudo no Antigo Testamento desde o livro do Gênesis, quando “o pecado passa a fazer parte da história humana sussurrando o mal em seu ouvido” (CF 2018 Texto-Base n. 153), passando pelos Salmos e pelo livro das Lamentações. Contudo, em todos esses episódios, aponta o documento da CNBB, “a oração e a confiança em Deus são as únicas armas utilizadas pelos não violentos” (CF 2018 Texto-Base n. 163) para combater o mal.

Já no Novo Testamento, Cristo emerge do caos oferecendo e pregando o amor. Para combater a violência Ele pediu: “Convertei-vos e crede no Evangelho”! (MC 1,12-15). Jesus chama a atenção dos seus discípulos alertando-os que a violência brota do interior da pessoa: “é de dentro, do coração humano, que saem as más intenções: imoralidade sexual, roubos, homicídios, adultérios, ambições desmedidas, perversidades; fraude, devassidão, inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todas essas coisas saem de dentro, e são elas que tornam alguém impuro” (Mc 7, 21-23).

É, portanto, o coração humano que precisa ser pacificado. “A superação da violência passa necessariamente pela conversão dos atos do homem que pressupõe uma conversão de seu coração” (CF 2018 Texto-Base n. 172). A Igreja aponta a espiritualidade como o “instrumento necessário” para extirpar o mal: “brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,16).

Ao longo desse ano litúrgico CF 2018 quer recordar que “a promoção da paz se torna um ministério de todo cristão” (CF 2018 Texto-Base n. 169). Por isso nos convida a promover a paz por meio da reconciliação e da misericórdia. Se a violência se caracteriza pela ausência do amor e da fraternidade, cabe a cada cristão amar e semear o amor, pois somos filhos amados de Deus.

 

CNBB

O Advento e a Campanha da Fraternidade 2018

Iniciamos essa semana, com o primeiro domingo do Advento um novo ano litúrgico. Tempo bonito, tempo de luz e de esperança, uma esperança difícil de ser mantida em um mundo em que a mídia faz com que atos violentos e terroristas sejam conhecidos em tempo real. Abundam também as estáticas e sabemos o ranking das cidades mais violentas, do número de jovens assassinados, das vítimas do trânsito. É uma realidade assustadora que se assemelha a uma guerra civil. A Igreja católica sentiu a necessidade de enfrentar este problema internamente e num diálogo sério com a sociedade não só para evidenciar o problema mas para buscar juntos formas de superá-lo. E o caminho já tradicional é dedicar ao tema uma Campanha da Fraternidade, que embora se realize na quaresma marca todo o tempo litúrgico devido a pertinência dos assuntos escolhidos.

A Campanha do ano que vem não é simplesmente sobre violência, mas sim sobre a sua superação. Ela quer lembrar que existe uma violência difusa, cultural que se manifesta até na linguagem e na forma como nos referimos a determinadas pessoas. Esta violência é mais difícil de ser detectada, mas é igualmente mortífera e destruidora. Mas o mais importante é descobrir caminhos de superação, que passam necessariamente pela conversão do coração, mas também por mudanças na legislação e na implementação de um sistema de restauração da justiça que supere a lógica da vingança. Isto tudo começa pela própria imagem que nós temos de Deus. É ele o Pai misericordioso ou é o Juiz implacável que pune os que o ofendem? Se for levada a sério será uma campanha exigente. Mas ela também nos fará conhecer experiências que tiveram resultado. Nos lembrará o óbvio.

A Campanha da Fraternidade do ano que vem não é simplesmente sobre violência, mas sim sobre a sua superação

É na família que tudo começa, pois ali a criança já antes do seu nascimento encontra acolhimento e carinho. Felizes os seres humanos que vem ao mundo num lar onde se é simplesmente normal. Infelizmente sabemos que as piores violências são as praticadas dentro das casas, porque vem de quem confiamos e mantém-se em segredo mais facilmente podendo perdurar mais tempo. Criar condições dignas de moradia, ter trabalho para todos, assegurar educação de qualidade, providenciar áreas de lazer, são políticas públicas que reduziriam bastante os índices de violência.

Temos razões para ter esperança, quando vemos pessoas que assumem suas responsabilidades sociais e exercem suas funções públicas em favor daqueles que não tem poder. Quando vemos jovens procuradores de justiça assumindo com empenho suas obrigações para reparar injustiças, sobretudo as provocadas pela corrupção que é uma forma perversa de violência além de ser covarde, voltamos a acreditar na possibilidade de um mundo sem agressões. René Girard, diz que a origem da violência está no desejo mimético. Eu quero aquilo que você tem e por isso eu o destruo. Assim foi o assassinato de Abel por Caim. O irmão que tira a vida do irmão por inveja e despeito. E este assassinato está na origem da história humana. Jesus inverteu esta lógica ao morrer para os irmãos. A não violência é o caminho de salvação e é preciso eliminá-la de dentro de nós.

 

Dom Sérgio Castriani